Por: Helciane Angélica
Jornalista / Integrante da Cojira-AL
Veja na íntegra o discurso transmitido na última quinta-feira:
“Boa noite!
Hoje é o dia da consciência negra, uma data para reflexão de todos nós brasileiros. Durante o período da escravidão, os negros resistiram de diversas formas nas muitas revoltas, fugas e com a formação de quilombos em várias partes do país. Assim surgiu o Quilombo das Palmares e o seu sonho de liberdade, que teve como principal líder Zumbi.
O exemplo de Zumbi morto em 20 de novembro de 1695, despertou a consciência de que era preciso lutar contra a escravidão. Veio a abolição, o Brasil mudou, mas os negros continuaram em situação de desigualdade. Donos de sua liberdade, mas privados do acesso a terra, a educação e não atingiram a plena cidadania. Mesmo assim, continuaram ajudando a construir o Brasil com o seu trabalho e uma rica contribuição à nossa cultura.
Atualmente, o Governo Federal investe em políticas públicas para promover a igualdade racial. A educação é o melhor instrumento para transformar a realidade da juventude negra nas favelas e nas periferias das grandes cidades. A falta de oportunidade leva muitos jovens a uma vida violenta e curta.
É muito raro, por exemplo, encontrarmos médicos negros ou negros em posição de chefia nas empresas. No entanto, a polícia de cotas e o PROUNI tornam possível o acesso de milhares de jovens negros e carentes à Universidade.
Em breve, essa nova geração terá a oportunidade de alcançar posições de destaque no mercado de trabalho. A gradual implantação do ensino de História da África e a revisão da História Brasileira inserindo o papel do negro na formação do nosso país será outro grande avanço. Dessa forma combatemos o racismo, fazemos com que haja o respeito à diversidade e tornamos a escola mais identificada pelos alunos negros.
Avançamos também na proteção contra a intolerância que atingem as religiões de matrizes africanas, como a Umbanda e o candomblé. E através da Agenda Social Quilombola, quase 2.000 comunidades remanescentes de quilombo são atendidas com serviços essenciais como saneamento e energia elétrica. O Governo Federal promove também ações para desenvolver economicamente as comunidades, de forma sustentável e adequada as suas tradições.
Todas essas medidas estão sendo aplicadas a partir do diálogo entre o Poder Público, a sociedade civil organizada e a iniciativa privada. Com cada um fazendo a sua parte, já é possível enxergar em dias futuros, um país livre do racismo e da discriminação racial em que a qualidade de vida e as oportunidades sejam iguais para qualquer brasileiro.
Afinal, um país sem desigualdade é um país melhor para todos!
Boa noite!”
Jornalista / Integrante da Cojira-AL
Edson Santos, Ministro-Chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), diante da importância do dia 20 de novembro ressaltou os avanços para a população afro-descendente em rede nacional.
Foram 3 minutos e 25 segundos com palavras otimistas em pleno horário nobre, bem diferente do ano passado onde não se ouviu nem um “Feliz Dia da Consciência Negra!” de qualquer autoridade do Governo Federal.
A data não referencia só os negros, como muitos ainda insistem em falar “Festa dos Negros”. Trata-se de um momento para a reflexão e celebrações, onde todos os brasileiros deveriam participar independente, de cor, credo, gênero e condições sociais. Também serve para recordar as histórias de lutas e principalmente avaliar as ações desenvolvidas.
O ministro está de parabéns pela iniciativa e esperamos que novos avanços sejam adquiridos, para que no próximo ano tenhamos mais orgulho desta data.
Foram 3 minutos e 25 segundos com palavras otimistas em pleno horário nobre, bem diferente do ano passado onde não se ouviu nem um “Feliz Dia da Consciência Negra!” de qualquer autoridade do Governo Federal.
A data não referencia só os negros, como muitos ainda insistem em falar “Festa dos Negros”. Trata-se de um momento para a reflexão e celebrações, onde todos os brasileiros deveriam participar independente, de cor, credo, gênero e condições sociais. Também serve para recordar as histórias de lutas e principalmente avaliar as ações desenvolvidas.
O ministro está de parabéns pela iniciativa e esperamos que novos avanços sejam adquiridos, para que no próximo ano tenhamos mais orgulho desta data.
Veja na íntegra o discurso transmitido na última quinta-feira:
“Boa noite!
Hoje é o dia da consciência negra, uma data para reflexão de todos nós brasileiros. Durante o período da escravidão, os negros resistiram de diversas formas nas muitas revoltas, fugas e com a formação de quilombos em várias partes do país. Assim surgiu o Quilombo das Palmares e o seu sonho de liberdade, que teve como principal líder Zumbi.
O exemplo de Zumbi morto em 20 de novembro de 1695, despertou a consciência de que era preciso lutar contra a escravidão. Veio a abolição, o Brasil mudou, mas os negros continuaram em situação de desigualdade. Donos de sua liberdade, mas privados do acesso a terra, a educação e não atingiram a plena cidadania. Mesmo assim, continuaram ajudando a construir o Brasil com o seu trabalho e uma rica contribuição à nossa cultura.
Atualmente, o Governo Federal investe em políticas públicas para promover a igualdade racial. A educação é o melhor instrumento para transformar a realidade da juventude negra nas favelas e nas periferias das grandes cidades. A falta de oportunidade leva muitos jovens a uma vida violenta e curta.
É muito raro, por exemplo, encontrarmos médicos negros ou negros em posição de chefia nas empresas. No entanto, a polícia de cotas e o PROUNI tornam possível o acesso de milhares de jovens negros e carentes à Universidade.
Em breve, essa nova geração terá a oportunidade de alcançar posições de destaque no mercado de trabalho. A gradual implantação do ensino de História da África e a revisão da História Brasileira inserindo o papel do negro na formação do nosso país será outro grande avanço. Dessa forma combatemos o racismo, fazemos com que haja o respeito à diversidade e tornamos a escola mais identificada pelos alunos negros.
Avançamos também na proteção contra a intolerância que atingem as religiões de matrizes africanas, como a Umbanda e o candomblé. E através da Agenda Social Quilombola, quase 2.000 comunidades remanescentes de quilombo são atendidas com serviços essenciais como saneamento e energia elétrica. O Governo Federal promove também ações para desenvolver economicamente as comunidades, de forma sustentável e adequada as suas tradições.
Todas essas medidas estão sendo aplicadas a partir do diálogo entre o Poder Público, a sociedade civil organizada e a iniciativa privada. Com cada um fazendo a sua parte, já é possível enxergar em dias futuros, um país livre do racismo e da discriminação racial em que a qualidade de vida e as oportunidades sejam iguais para qualquer brasileiro.
Afinal, um país sem desigualdade é um país melhor para todos!
Boa noite!”
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