domingo, 31 de maio de 2015

APNs realiza encontro regional em Maceió


Mãe Neide recebe título da Câmara de Maceió e apoio de entidades

Vereadora Tereza Nelma entregou título de Cidadã Honorária de Maceió à mãe de santo

Mãe Neide recebe título da Câmara de Maceió e apoio de entidades

Maria Neide Martins, a Mãe Neide Oyá D’Oxum, recebeu nesta sexta-feira (29) o título de Cidadão Honorário da Câmara Municipal de Maceió. A proposição, de autoria da vereadora Tereza Nelma (PSDB), é uma homenagem ao trabalho desenvolvido pela mãe de santo, cujo nome está ligado, há mais de uma década, a projetos de inclusão social na periferia da capital. 
“Reconhecida em todo país, Mãe Neide é natural de Arapiraca e hoje passa a ser também cidadã de Maceió. Ela tem em sua essência o amor ao próximo. Ela representa esse humanismo que inspira e que transforma. Entregar esse título a Mãe Neide é reafirmar a força e o poder da raça negra. É Patrimônio Vivo de Alagoas”, afirmou Tereza Nelma, no discurso que lembrava a trajetória da homenageada.
Ana Pereira, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, falou das lutas e das vitórias enfrentadas. Para ela, o título é um ganho para os munícipes, principalmente pelo trabalho desenvolvido na capital. “Utilizando a metodologia do amor, Mãe Neide já acolheu centenas de jovens”, disse.
Emocionada, Mãe Neide agradeceu e lembrou a importância do título. “Esse é um momento grandioso, onde uma mãe de terreiro é homenageada. Nesse momento, sinto um misto de dor, alegria, renovação e incentivo para continuar lutando. Durante todo dia, eu me senti acolhida, pois diante de todas as dificuldades que estou passando descobri que esse título chega como um presente que recebo, que o povo do axé está recebendo”, discursou.
Representantes de instituições culturais, afro, universidade, filhos e filhas de santo que lotavam o auditório, aproveitaram o momento, para apoiar mãe Neide, pela agressão e intolerância de que foi vitima nas redes sociais.
“O Brasil é um país laico, o primeiro artigo da nossa Constituição afirma que ninguém pode ser discriminado, nem por raça, nem por cor, nem por religião. Mãe Neide é uma defensora da religião, um ser guiado pelo amor. Nesse momento, não podemos cruzar os braços diante do preconceito e daintolerância religiosa da qual ela está sendo vítima”, afirmou a professora Aparecida Oliveira, da Universidade Federal de Alagoas.
Representante do Coletivo Afrocaeté, Targino Pereira, fez referência a amorosidade da mãe de santo. Segundo ele, o trabalho da mãe Neide em um bairro onde falta tudo, inclusive infraestrutura, é grandioso ver o vigor dessa mulher, que segura na mãe e acolhe aqueles que mais precisam. Mae Neide não é só cidadã maceioense, mas é uma cidadã brasileira. Essa intolerância não é nova, não foi a primeira nem será a última, a diferença é que agora estamos unidos”, observou.
Também presentes à cerimônia estavam Aline Crislane (Instituto Coca-Cola), Valdice Gomes (Sindjornal), Elvira Barreto (Núcleo Temático da Mulher-Ufal), Ana Pereira (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher), Keyla de Brito Oliveira (Grupo União Espirita Santa Bárbara)e Paulo Silva (Federação de Zeladores de Culto Afro).

Fonte: Ascom/CMM

quarta-feira, 27 de maio de 2015

CUT-AL realiza Congresso sobre "Educação, Trabalho e Democracia"




A Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL) promoverá nessa quinta-feira(28), no auditório do Sindicato dos Bancários em Alagoas, a abertura do 11º Congresso Estadual com o tema “Educação, Trabalho e Democracia”. Estão convidados(as) lideranças de movimentos sociais e partidos políticos de esquerda para avaliar e debater sobre a Conjuntura Internacional, Nacional e Estadual. 

Também terá o Ato político contra a terceirização, as MPs 664-665 e em defesa dos direitos e da democracia rumo à greve geral no dia 29/05. A concentração será a partir das 7h – concentração no cruzamento da Av. João Davino com a Av. Gustavo Paiva -  e integra a articulação nacional da Jornada de Lutas da central sindical.

Nos dias 29 e 30, a programação continua no Centro Social da FETAG/AL, com a discussão sobre: Mudanças no mundo do trabalho e os impactos da terceirização para a classe trabalhadora; Políticas permanentes da CUT: Gênero (Paridade), Raça, Orientação Sexual (Homofobia), Juventude (Maior Idade Penal) e Comunicação; Eleição da Direção Executiva, Direção Estadual e Conselho Fiscal - Gestão 2015 – 2019. 

terça-feira, 26 de maio de 2015

Mãe Neide será homenageada na Câmara Municipal de Maceió


Afoxé Odô Iyá – 15 anos exaltando a cultura afro



O Afoxé Odô Iyá possui quinze anos de atuação e é uma das referências da cultura afroalagoana! Acompanhe as atividades no facebook: https://www.facebook.com/afoxe.odoiya
 (Crédito da foto: Divulgação)



O Quilombo dos Orixás/Casa de Iemanjá – localizado no bairro da Ponta da Terra em Maceió – busca resgatar a cultura afro em todas as suas dimensões, contribuindo para a valorização e a autoestima; conscientização e formação; além da promoção de oficinas de dança, percussão, confecção de instrumentos; realização do “Cine Axé” e a produção do Jornal Odô Iyá. 

O Afoxé Odô Iyá é uma das principais ações desenvolvidas pelo Ponto de Cultura e nesse ano celebra os seus quinze anos de fundação e divulgação da cultura afrobrasileira. Para comemorar em grande estilo, o primeiro afoxé de Alagoas, investiu na realização de um vídeo documentário, com registros únicos e emocionados dos integrantes do grupo e idealizadores. Dirigido pelo jornalista e produtor cultural Keyler Simões, será lançado no mês de junho, e exibido em rodas de diálogo com outros grupos culturais alagoanos e Pontos de Cultura. 

Também foi produzido o espetáculo IGBAXÉ - O SEGREDO DA NOSSA FORÇA que foi contemplado com o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras, na categoria dança, em 2014. O Prêmio está em sua terceira edição e é promovido pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves (CADON), com patrocínio da Petrobras em parceria com a Fundação Palmares. Ao todo, foram 405 projetos inscritos que concorreram nas categorias Música, Teatro, Dança e Artes Visuais. 

O espetáculo busca desnudar as matrizes africanas a partir de um olhar poético sobre as suas fontes de força. Céu e terra se encontram nos elementos fogo, terra, água e ar, todos homenageados e cantados em canções autorais e reconfigurações de cantos típicos yorubás. Tem a participação do Pai Célio; o cantor Igbonan Rocha; e o nigeriano radicado em Porto Alegre, Ìdòwú Akínrúlí, o Akin, vencedor do Prêmio na categoria música. 

A estreia será hoje (26.05) às 19h, no Teatro Deodoro em Maceió, e é aberta para todos que admiram o trabalho desenvolvido em prol da cultura afroalagoana. A apresentação também conta com o apoio do Sesc Alagoas, da Fundação Municipal de Ação Cultura (FMAC) e da Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal). 

Vida longa ao grupo e mais sucesso! 



Fonte: Coluna Axé – 344ª edição – Jornal Tribuna Independente (26/05 a 01/06/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

1º Simpósio: Liberdade SIM... Libertação NÃO


domingo, 24 de maio de 2015

Artigo: MAIORIDADE PENAL





Aldemir Reis 
Professor e Historiador








Depois de se arrastar por mais de duas Décadas, o Congresso Nacional reiniciou os trabalhos no sentido de aprovar a Proposta de Emenda Constitucional – PEC 171/93, que reduzir de 18 para 16 anos, a maioridade penal, ou seja, jovens nessa faixa etária, que cometerem crime, serão julgados e se condenados não mais sofrerão medidas sócio educativa, e sendo reincidente, não mais serão levados ao Centro de Ressocialização de Menores- CRM, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA. Passarão a cumprir pena em um presídio, juntamente com os demais presidiários adultos. 
Para a proposta ser transformada em lei, serão necessários inicialmente 308 dos 513 Deputados Federais. No entanto a maioria dos parlamentares ou não têm conhecimento a respeito do percentual dos envolvidos em algum delito, ou se tem, continua agindo de forma irresponsável. Uns dão conta que entre 10 a 20% e há outros que digam: 30% dos rapazes e moças são infratores. Mas Segundo o Ministério da Justiça, em 2014, menos de 3% dos adolescentes estavam diretamente evolvidos em homicídios, latrocínio e outros crimes. Logo, chegamos à seguinte conclusão: Apesar de que a participação desses garotos, no mundo da criminalidade, é uma crescente, todavia é mínima sua influência na escala crescente da violência urbana e rural. 

Deputados integrantes da Comissão de Constituição e Justiça e favoráveis à aprovação argumentam que é necessária à mudança na Legislação, porque os garotos estão cometendo diversos crimes e não lhes acontece nada. “já está na hora de se fazer Justiça”. Outro parlamentar exemplifica: “o adulto comete o crime e coloca a arma ou a droga nas mãos do menor, para que ele responda. Nesse caso esse menor também tem que se responsabilizar. Sem falar que ele é tão responsável quanto o adulto”.
Parte da sociedade, também está clamando por soluções imediatas, para um problema antigo e complexo. Segundo uma pesquisa, 80% das pessoas entrevistadas, tem repulsa e temor por esses “trombadinhas”, independente da gravidade do ato infracional que eles vieram a cometer, São favoráveis, porque os meninos e meninas estão matando, roubando, traficando e estuprando de maneira tão banal, e a sensação que passa é a de que nada de concreto está sendo feito, no sentido de resolver essa barbárie. Até porque os “delinquentes” têm conhecimento que por causa de sua pouca idade, suas penas são brandas, demora-se muito para julgá-los e em muito breve estarão soltos nas ruas. “se eles podem votar, eleger até presidente do país está na hora de assumir responsabilidades e pagar pelos ‘crimes’ que cometeram”. Desejo este também dito por alguns políticos.

É público que a sociedade não pode virar refém de quem quer que seja independente de sua faixa etária. Mas o que vimos é a total falta de uma Política Pública de Inclusão Social voltada aos desamparados, aos carentes e aos menos assistidos socialmente. Em se tratando de jovens, o ECA, não é levado a sério tanto pelos congressistas com suas ideologias e interesses, quanto por parte da sociedade que desconhece o estatuto. Por fim, é evidente que o Brasil não tem o costume de resolver seus problemas, saindo sempre pela tangente. E em se tratando da redução da maioridade penal, o que mostra é a incapacidade, a “preguiça” mental e a dissonância de atuação muito aquém de alguns políticos, frente à realidade dos fatos em nossa sociedade.
O Parlamento brasileiro, também tem conhecimento que vários países reduziram a maioridade e tempos depois, tiveram que voltar atrás no encarceramento aos menores, pois perceberam que tempos depois da aprovação da Lei, os índices criminais não baixaram. Sabem também que está indo na contramão da tendência internacional, segundo a Organização das Nações Unidas - ONU há sim uma discussão, mas no sentido contrário, ou seja, a ampliação da maioridade, como acontece atualmente no Japão, que aumentou para os 21 anos. Para tanto, é mais cômodo colocar a responsabilidade de reduzir os índices de violência, numa nova Legislação, do que se debruçar sobre as diversas causas dessa violência, em todo o seu contexto.

Caso essa Imputabilidade Penal se torne lei, vejamos algumas consequências: O sistema carcerário brasileiro é um dos piores do mundo, servem apenas como depósito de pessoas, que vivem à margem da sociedade, já está superlotado, não recupera ninguém e não tem a menor capacidade para receber uma demanda enorme de adolescente. E em se tratando de questão econômica, social e racial, a maioria dos menores infratores é: negros e negras, pobres, analfabetos, moradores de bairros periféricos, filhos de pais alcoólatras ou dependente de outra droga, e separados, onde a mãe é a chefe da casa, e geralmente está desempregada ou assalariada e não é alfabetizada.
Um filósofo dizia: “Eduque as crianças e não punirás os adultos”; Um ex-jogador conhecido, ao completar o milésimo gol falou: “vamos cuidar das criancinhas”; um jurista em uma entrevista sobre as questões relacionada à infância e a adolescência, afirmou: “quando uma criança comete erros de ‘gente grande’ e porque lhe foi tirada as coisas boas”; Um líder negro, guerreiro contra a causa racista, afirmava: “a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”. É notório que há também muitas celebridades e intelectuais contra esse projeto, pois entre outras ideias esta é o fato de que tanto os presídios como os CRM não recuperam ninguém; os jovens não têm nenhum tipo de políticas públicas direcionadas, espaço físico para a prática de esporte, educação, arte, dança, vivem na ociosidade, há uma carência de perspectiva.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Igreja Batista do Pinheiro sedia o Xirê de Malung@s


MovA promove atividade gratuita para celebrar o Dia Mundial da Diversidade Cultural

Com leitura de poemas, contação de histórias, dança e apresentações musicais, programação será realizada no Quintal Cultural, no bairro do Bom Parto


Na próxima quinta-feira, 21 de maio, será celebrado o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, data instituída pela Unesco com a intenção de promover a defesa dos direitos coletivos e individuais e o respeito às especificidades de cada grupo cultural.

Em Alagoas, estado cujas manifestações populares são símbolo da abrangência de nossa cultura, o dia será comemorado com programação realizada pelo Movimento Cultural Alagoano – MovA. O “palco” escolhido é representativo para a ocasião, por sua expressiva atuação junto à comunidade em que está inserido.

Localizado no bairro do Bom Parto, desde 2007 o Quintal Cultural desenvolve ações inclusivas para jovens da região. “A integração com a comunidade gera humanização. Em um ambiente marcado pela violência, o grupo desenvolve sensibilidade artística”, define o educador Rogério Dyas no blog do grupo.

No Dia Mundial da Diversidade Cultural, o espaço vai sediar uma série de atividades que inclui contação de histórias, leitura de poemas, dança e apresentações musicais de diversos gêneros e regiões do estado.

A programação, totalmente gratuita, terá início às 16h e se estenderá até às 21h.


SOBRE O MOVA

Criado a partir do diálogo entre mais de 100 grupos culturais de todo o estado de Alagoas, o MovA atua na defesa das políticas públicas de cultura, realizando debates permanentes sobre temas da área, sintonizando-se com os princípios da participação social e transparência, com vistas à diversidade cultural, aos interesses da coletividade, à promoção da igualdade racial e de gênero e ao incentivo à participação popular no processo de criação cultural.



PROGRAMAÇÃO:
  • Contação de histórias, com Simone Cavalcante
  • Leitura de poesia, com Jorge Calheiros e Nilton Resende
  • Apresentação de dança Urucungu, com Denis Angola
  • Exposição Fotográfica Irineia um Sútil Olhar, com Coletivo a Fábrica, de União Dos Palmares
  • Apresentações musicais:
  • Rogério Dyas e a Trincheira,
  • Boby Ch
  • Paulo Franco (Gato Negro), de Arapiraca
  • Myrna
  • Igor Machado
  • Nação Palmares
  • Luzardo Neto, de Rio Largo
  • Diego Verdino
  • Coletivo AfroCaeté
  • Magojow Schneider
  • Negra Pyill



SERVIÇO:

O quê: Dia Mundial da Diversidade Cultural

Onde e quando: No Quintal Cultural (Rua Sol Nascente, 184, Bom Parto), quinta-feira (21), a partir das 16h

Aberto ao público

Mais informações: 82-9903-6528 e movacultura.blogspot.com


Fonte: Divulgação

terça-feira, 19 de maio de 2015

Quilombolas alagoan@s

Os quilombolas são descendentes de africanos escravizados que mantêm tradições culturais, de subsistência e religiosas ao longo dos séculos. Essa é a definição apresentada no site Fundação Cultural Palmares – órgão vinculado ao Ministério da Cultura – que tem entre as suas funções: formalizar a existência destas comunidades, assessorá-las juridicamente e desenvolver projetos, programas e políticas públicas de acesso à cidadania.

Atualmente, existem 2.474 comunidades no Brasil certificadas pela Palmares, sendo 1543 da Região Nordeste. No Estado de Alagoas, já foram reconhecidas 67 comunidades com 4.366 famílias distribuídas em 34 municípios. Com o intuito de representar a população quilombola alagoana na luta pela efetivação das políticas públicas, existe a Coordenação das Comunidades Quilombolas do Estado de Alagoas – Ganga Zumba.

No último dia 13 de maio – Dia Nacional de Combate ao Racismo – foi realizada na Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), em Arapiraca, a eleição para definir a nova Direção Geral da instituição que é vinculada à Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ) e integra o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir-AL).

De acordo com a comissão eleitoral foram duas chapas interessadas, mas, uma delas foi impugnada porque não levou a documentação no tempo estabelecido. E conforme a última assembleia ordinária, que redefiniu o estatuto, o prazo da gestão passou de dois para quatro anos de atuação.

O líder quilombola Manoel Oliveira dos Santos (Bié), 43, nascido em Traipu(AL) foi reconduzido ao cargo de Coordenador Geral, onde comandará a gestão “Somos Quilombolas, somos resistência”. A diretoria é composta por José Elenildo de Almeida Santos (Vice Coordenador Geral); Joelma Bezerra de França (Coordenador de Articulação); Cristiana Viera de Souza (Coordenador Finanças); Josefa Santana da Silva (Vice coordenador de Finanças); Quitéria Vieira dos Santos (Secretária); Antonio do Espírito Santos (Coordenador de Projetos); Delsa Maria Cavalcante dos Santos (Coordenador de Promoção da Igualdade de Gênero); Maria Sandra da Paz (Coordenador de Juventude); Amaro Felix Filho  (Coordenador da melhor Idade - Idosos).

O Conselho Diretor é formado por três titulares (Cícera Vital da Silva, Girlene dos Santos e José Cícero Silvestre da Silva) e três suplentes (Valdirene Maria da Silva, José Gilson dos Santos, Nikacia Tavares Gomes). Também possui Coordenadores Regionais: Região do Alto Sertão, Região da Bacia Leiteira, Região do Agreste, Região do Baixo São Francisco, Região Zumbi, Região Norte, Região Central; além dos coordenadores por departamentos: Saúde; Educação; Emprego e Renda; Cultura; Meio Ambiente; Agricultura; Esporte e Lazer; e Mulheres.

Esperamos que a instituição continue defendendo a igualdade racial; cobrando das autoridades competentes a certificação e titulação das terras quilombolas; além da garantia dos direitos básicos para qualidade de vida, uma vez que muitas famílias estão esquecidas pelo Poder Público, cuja dignidade e autoestima são violadas diariamente. Enfim, desejamos força nos trabalhos e conquistas!


Fonte: Coluna Axé – 343ª edição – Jornal Tribuna Independente (18 a 25/05/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Secretaria-Geral da Presidência da República realiza Fórum Dialoga Brasil



Nos meses de maio e junho, serão realizados os Fóruns Regionais do Dialoga Brasil, com o objetivo de aprofundar os desafios e propostas de cada região do país para o PPA 2016-2019 e ampliar a participação social nas políticas públicas e ações do Governo Federal.

O Governo Federal estará representado pelos Ministros Miguel Rossetto, da Secretaria Geral da Presidência, e Nelson Barbosa, do Planejamento. Outros Ministros e Ministras poderão participar.

A atividade é destinada aos representantes da sociedade civil - conselhos estaduais e municipais, movimentos sociais entidades sindicais e empresariais dos estados de cada região, sendo prevista a participação de cerca de 500 pessoas em cada Fórum.

Confira a programação:

22 de maio - Salvador - Região Nordeste 2 (Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco) - horário: das 08h às 13h.
Endereço:Hotel Sol Bahia.R. Manoel Antônio Galvão, 1075. Bairro: Patamares, Salvador 

28 de maio - Porto Alegre - Região Sul  - horário: das 13h às 18h.
Endereço: Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Praça Marechal Deodoro, 101 - Porto Alegre

29 de maio - Belo Horizonte - Região Sudeste - horário: das 08h às 13h.
Endereço:Centro de Cultura Nansen Araújo (SESI) - R.ç Álvares Maciel, 59, Santa Efigênia, Belo Horizonte/MG 

02 de junho - Goiânia - Região Centro-Oeste - horário: das 13h às 18h.
Endereço: a definir

10 de junho - Belém - Região Norte - horário: das 13h às 18h.
HANGAR Convenções e Feiras da Amazônia. Av. Doutor Freitas s/n. Bairro: Marco - Belem/PA 

11 de junho - Fortaleza - Região Nordeste 1 (Estados do Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba) - horário: das 13h às 18h.
Endereço: Centro de Eventos do Estado do Ceará. Av. Washington Soares, 999. Bairro: Edson Queiroz - Fortaleza/CE



Maceió: CPI da Violência contra Jovens Pobres e Negros

Acontece hoje (18.05) às 15h, uma audiência pública sobre a CPI da Violência contra Jovens Pobres e Negros, na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) localizada no bairro do Centro de Maceió.

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) foi proposta na Câmara dos Deputados pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que obteve 188 assinaturas de apoio, número superior aos 171 necessários.

O objetivo é investigar as causas e os custos sociais e econômicos da violência contra jovens negros e pobres no Brasil. A proposta é que em todo país, sejam realizadas reuniões públicas sobre a iniciativa e apurar casos emblemáticos.

Dados do Mapa da Violência (2014) e do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci) revelam que 90% dos homicídios concentram-se em 142 municípios brasileiros; dos 60 mil assassinatos registrados, 92% das vitimas são do sexo masculino e, destes, 80% são negros e pobres.



sábado, 16 de maio de 2015

Hoje tem Tambor Falante em Maceió



O Tambor Falante é uma importante iniciativa do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô – entidade vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) – em parceria com a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL) e a Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro.

Tem como objetivo promover a formação e integração sociopolítica e cultural; e o local escolhido é sempre um ambiente agradável e de descontração. A proposta é que todos os/as participantes possam se expressar, elucidar dúvidas e contribuir com propostas de ações e mudanças. 

Os temas já discutidos foram: “A importância da Lei 10.639/03”; “Questões raciais e de gênero”; “Intolerância religiosa; Censo 2010 – Assuma a sua negritude!”; “Censo 2010 – Negritude e Periferia”; “Racismo e Homofobia na atual conjuntura”; e “As raízes africanas na História de Alagoas”; e “Empoderamento da Mulher Negra”. A nona edição abordará o tema: "Racismo institucional e violência contra a população negra".

A atividade é destinada às lideranças dos segmentos afros, ativistas e estudantes. Participe!

terça-feira, 12 de maio de 2015

Coluna Axé - 8 anos

O dia 13 de maio, é lembrado nos livros de História do Brasil como o dia a Abolição da Escravatura. Porém, para o Movimento Social Negro, trata-se do Dia Nacional de Combate ao Racismo. 

Um momento que não deve ser associado à festa, e sim, de reflexão e saudação aos nossos ancestrais, que lutaram bravamente por igualdade e justiça social. Em todo o Brasil, organizações sociopolíticas e culturais voltadas para as questões étnicorraciais realizam palestras, debates, atos públicos e manifestações para discutir a realidade da população negra. 

Para a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL), vinculada ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal), a data também serve para celebrar a criação da COLUNA AXÉ. Desde o dia 13 de maio de 2008, é publicada semanalmente no Jornal Tribuna Independente/Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos do Estado de Alagoas (Jorgraf) com editorial, notas informativas, curtas e fotos. 

Busca promover a consciência étnica nos mais diversos setores, como: educação, cultura, religião, saúde, política, esporte, entretenimento, mercado de trabalho, estética, etc. O veículo representa um grande avanço na mídia alagoana, assim como, proporciona a divulgação das atividades dos segmentos afros, políticas públicas nas questões étnicorraciais, além de denunciar casos de racismo e intolerância religiosa. 

Também contribui diretamente para a autoestima da população afroalagoana e visa desconstruir os estereótipos destinados às pessoas de pele negra, assim como, sensibilizar os profissionais da comunicação sobre a não-utilização de termos racistas na mídia, a exemplo de: “lista negra”, “línguas negras”, “fase negra”, “magia negra”, “mercado negro”, “a coisa tá preta”, “buraco negro” (sem conotação científica), “samba do crioulo doido”, dentre outros. O trabalho da mídia étnica é árduo, tem contribuído para a democratização da comunicação e a valorização das heranças africanas. 

A saga por igualdade racial continua, em busca de respeito e dignidade para todos, independente, de classe social, cor, crença e gênero. Axé!


Fonte: Coluna Axé – 342ª edição – Jornal Tribuna Independente (12 a 18/05/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

quarta-feira, 6 de maio de 2015

15ª Tributo a Bob Marley em Maceió



A 15ª edição do Tributo a Bob Marley será nesse sábado (09.05) a partir das 22h, no Clube Fênix em Maceió. 

A homenagem refere-se aos 70 anos de nascimento de Robert Nesta Marley – cantor, guitarrista, compositor jamaicano – que se tornou um grande ícone do reggae. A música de Marley levou ao mundo a mensagem de paz, amor universal, preservação ambiental, libertação, resistência, liberdade; além das reflexões sobre questões sociais e políticas. 

No show, as atrações serão: DJs e as bandas Vibrações (AL), Ato Libertário (SE), Donabagga (PE). 

Os ingressos estão sendo comercializados nas lojas Point Radical, Tchuk Jhonnes e Jameika. Contatos: (82) 3221-3448 / 8856-7348.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Caravana da Igualdade Racial

A  pedagoga Nilma Lino Gomes – foi a primeira mulher negra do Brasil a ser reitora de uma universidade federal, em 2013, na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB); além de ser ex-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) – encontra-se no comando da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). 

O início da sua gestão no Ministério tem sido marcada pelo diálogo com os diversos segmentos afros e gestores públicos, para a troca de experiências e análise das políticas públicas. 

Atualmente, tem investido na Caravana Pátria Educadora pela Promoção da Igualdade Racial e Superação do Racismo, com o objetivo de aproximar os Ministérios dos entes federados, discutir e construir a adesão dos Estados e municípios ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) que está em implantação pelo Ministério; além de estimular a criação e o desenvolvimento dos organismos de promoção da igualdade racial em âmbito municipal e estadual. 

Também dará visibilidade às cotas étnicas e sociais nas universidades; sobre a importância da implementação da Lei 10.639/2003, que insere no currículo escolar o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana; e as Diretrizes Curriculares Nacionais para as Comunidades Quilombolas. 

O projeto será realizado ao longo de 2015 e percorrerá todas as regiões do Brasil, prevê uma série de debates e encontros com autoridades locais, representantes de universidades e da sociedade civil para ampliar as parcerias na promoção da igualdade racial no país. Os primeiros locais visitados foram: a cidade de Belém (PA) nos dias 27 e 28 de abril; e São Luis (MA), nos dias 4 e 5 de maio. 

As próximas agendas não foram divulgadas, no entanto, esperamos que essas andanças contribuam para o fortalecimento das parcerias e a concretização do Estatuto da Igualdade Racial (Lei Nº 12.288, de 20 de Julho de 2010 – destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica)! 

Saiba mais sobre o SINAPIR, no site: http://www.seppir.gov.br/sinapir. Queremos mais avanços; dignidade e respeito à luta e resistência dos povos historicamente marginalizados.


Fonte: Coluna Axé - 341ª edição – Jornal Tribuna Independente (05 a 11/05/15)  – Editora: Helciane Angélica – cojira.al@gmail.com