terça-feira, 29 de março de 2016

A violência perpetua...

No dia 22 de março, foi apresentado no Rio de Janeiro o Atlas da Violência 2016, uma iniciativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Os dados foram analisados e explicados por Daniel Cerqueira, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto, onde concluíram que, além de uma tragédia social, os dados são uma tragédia econômica, em razão dos impactos causados no setor público, nas empresas e nas famílias.

De acordo com o site oficial do IPEA, o estudo analisou o perfil das vítimas de violência no Brasil com informações específicas por região, UFs, microrregiões, gênero e idade; além da evolução dos homicídios em decorrência de armas de fogo, por violência policial. 

O Brasil apresenta uma das 12 maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes, em comparação com uma lista de 154 países; sendo o Nordeste e Sul, as regiões que enfrentam maior crescimento na taxa de homicídios. Em 2014, foi atingido o recorde com 59.627 mortes e a quantidade de homicídios registrados no Brasil, que coloca o país no topo do ranking em números absolutos de mortes dessa natureza. Outro aspecto abordado na Nota Técnica foi a violência contra a mulher: entre 2004 e 2014, a taxa de homicídios desse tipo registrou aumento de 11,6% e em 2014, o número absoluto chegou a quase 5 mil mortes. 

Ao analisar a população afrodescendente, o estudo mostra que aos 21 anos de idade, quando há o pico das chances de uma pessoa sofrer homicídio no Brasil, pretos e pardos possuem 147% a mais de chances de serem vitimados por homicídios, em relação a indivíduos brancos, orientais e indígenas (não negros). Entre 2004 e 2014, a taxa de homicídio de afrodescendentes subiu 18,2%, enquanto a de não-negros caiu 14,6%. E o Estado de Alagoas teve a maior taxa de homicídios de homens jovens em 2014 (270,3); para cada não negro que sofreu homicídio em Alagoas, em média 10,6 negros eram assassinados.

No entanto, esses dados não causam surpresa... não basta ter o registro das estatísticas, é preciso maior engajamento para elucidar os crimes e maior investimento de políticas públicas que possam prevenir a adesão de crianças e adolescentes na criminalidade. Infelizmente, estamos caminhando para uma geração destruída e um futuro perdido! (Com informações do portal: http://www.ipea.gov.br)


Fonte: Coluna Axé – 384ª edição – Jornal Tribuna Independente (29/03 a 04/04/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

domingo, 27 de março de 2016

Neab oferece curso de formação sobre cultura afro-brasileira

Inscrições vão até 4 de abril; capacitação é uma ação do Programa de Ações Afirmativas da Ufal 

 

Clara Suassuna é professora do curso de História e diretora do Neab

 
Por: Simoneide Araujo - jornalista colaboradora


O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) da Universidade Federal de Alagoas está com inscrições abertas para o curso de extensão A Lei 10.639/03 e a questão do ensino básico: projeto de formação do PAAF - Programa de Ações Afirmativas, voltado a cotistas e demais alunos das licenciaturas e da área de humanas. São 30 vagas disponíveis e os interessados podem se inscrever, pelo telefone 3214-1542, até 4 de abril, data em que começam as aulas.

A Lei 10.639/03 estabelece a inclusão no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Desde 2013, essa obrigatoriedade também chegou ao ensino superior. "Há cerca de quatro anos entramos com essa capacitação nas licenciaturas e, nos cursos de humanas, já temos isso diluído de uma forma mais geral, incluindo a área de exatas, só que no formato a distância", destacou Clara Suassuna, diretora do Neab.

De acordo com Clara Suassuna, as aulas vão acontecer na própria sede do Núcleo, que funciona no Espaço Cultural da Ufal, na Praça Sinimbu, às segundas-feiras pela manhã. A duração do curso vai até julho e os participantes receberão certificado pela Pró-reitoria de Extensão, com carga horárias 90 horas/aula. Serão quatro blocos que vão abordar História da Lei e da África; Práticas pedagógicas para o ensino de História e Práticas afetivas: sociabilização e quebra de resistência do racismo na sala de aula.

Os professores envolvidos no curso de extensão são a própria Clara Suassuna, Roberto Santos Lima, Antônio Bezerra, Josélia Santos e Zezito Araújo, pela Secretaria de Estado da Educação (SEE). "Zezito já dirigiu o Neab e continua nosso grande parceiro", ressaltou Clara.

Ação do PAAF
Segundo Clara, a realização desse curso na Ufal faz parte das políticas do Programa de Ações Afirmativas (PAAF) e a média de alunos participantes chega a 25 por ano. "Essa ação é um viés para atender às exigências do programa e foi uma maneira que a gente encontrou de não ficar preso só no curso de História. A Universidade já tem ações gerais nos cursos de Geografia, Ciências Sociais, Educação e da Saúde, com aulas presenciais", disse.

Esse trabalho com as licenciaturas é destacado por Clara como de fundamental importância porque está capacitando os futuros professores da rede de ensino médio e fundamental. "Ainda encontramos muita resistência dentro da própria Universidade, mas acredito que, com o tempo, nós conseguiremos uma mudança de postura da nossa comunidade acadêmica", ressaltou.

Nos municípios
Há sete anos, a Ufal iniciou a capacitação de professores da rede básica de ensino, em parceria com a SEE. Até agora, foram mais de 20 municípios atendidos pelo Neab e uma média de 70 pessoas capacitadas por localidade.

"Nosso trabalho também consiste em oferecer o projeto às secretarias de Educação ou atender a demandas que nos chegam. Nós apresentamos a Lei 10.639 e a obrigatoriedade do ensino da História da Cultura Afro-Brasileira e Africana. Vamos até os municípios porque facilita a participação dos professores e as aulas são ministradas nas cidades", explicou Clara Suassuna. 


Fonte: Ascom/Ufal

terça-feira, 22 de março de 2016

IBP – 46 anos de história!

A Igreja Batista do Pinheiro (IBP) completou ontem(21.03), 46 anos de fundação e organização em Maceió. Tem como missão "Formar discípulos de Jesus Cristo, exercitar a comunhão e a justiça social”; e a visão institucional “Ser uma igreja missionária, distribuída em pequenos grupos, trabalhando de acordo com os seus dons, ajudando-os mutuamente e a comunidade em que está inserida, através da ação social”.

Para celebrar a data, terá uma ampla programação até o dia 27 de março com: cultos, meditações sobre a Páscoa e a Paixão de Cristo; no sábado às 8h30, terá o Café Teológico com David Mesquiati – Pastor pentecostal (Assembleia de Deus), Doutor em Teologia (PUC-RJ) e Presidente da Fraternidade Teológica Latino Americana (FTL Brasil).

A IBP ao longo da sua trajetória tornou-se uma referência no Estado de Alagoas devido ao diálogo interreligioso com outras instituições de fé, discussão sobre gênero e etnia na Bíblia, interlocução com os movimentos sociais e a luta contra as diversas formas de desigualdades.

Porém, o momento também é de reflexão e combate aos preconceitos, após um importante ato revolucionário ocorrido no dia 28 de fevereiro. Após uma década de debates internos, os membros associados às IBP participaram de uma Assembleia para encaminhar sobre a participação dos membros homossexuais nas ações da igreja, e ocorreu a aprovação da realização do batismo dessas pessoas. A partir daí, a igreja recebeu uma enxurrada de ataques preconceituosos e homofóbicos nas redes sociais, inclusive com tom de ameaças, que foram direcionados aos pastores Wellington Santos e Odja Barros e suas filhas.

O caso teve repercussão nacional e várias instituições encaminharam notas e moções de solidariedade à IBP, destacam-se: Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Partido Comunista Brasileiro (PCB/AL) e o Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs); além da Koinonia Presença Ecumênica e Serviço do Rio de Janeiro, grupo Vozes Maria de Pernambuco e a Aliança de Batistas do Brasil.

Desejamos vida longa e muita força a essa comunidade de fé, que prega na prática o respeito e o amor ao próximo. Graça e paz!


Coluna Axé – 383ª edição – Jornal Tribuna Independente (22 a 28/03/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

IV MOSTRA ALAGOANA DE TEATRO DO OPRIMIDO

Nos dias 22 e 23 de março de 2016 acontecerá no Espaço Cultural Universitário Salomão de Barros, na Praça Sinimbú, em Maceió, a IV Mostra Alagoana de Teatro do Oprimido. Durante o evento, militantes sociais, educadores/as e artistas compartilharão as práticas com a metodologia de Augusto Boal, presente no estado desde 2008. O evento contará com a presença de Bárbara Santos, com o lançamento de seu livro “Raízes e Asas do Teatro do Oprimido”. A autora atuou como coordenadora do Centro de Teatro do Oprimido por duas décadas, trabalhando ao lado de Augusto Boal, o criador do Teatro do Oprimido, neste período e contribuindo para o  desenvolvimento das técnicas mais recentes do Teatro do Oprimido: Teatro Legislativo e Estética do Oprimido. Brasileira radicada atualmente na Alemanha, Bárbara acumula vasta experiência internacional com o método.

“Raízes & Asas…” propõe uma discussão –  consistente e acessível – sobre os conceitos teóricos que fundamentam o método em articulação com os avanços e desafios de sua práxis. O livro sublinha a importância da teoria para o desenvolvimento eficiente da práxis e ratifica que a experiência prática deve ter também a função de questionar e atualizar o arcabouço teórico. Uma obra assim não poderia ter um lançamento tradicional, assim, seguindo a metodologia do Teatro do Oprimido, a autora propõe uma apresentação em que o público experimente o conteúdo, envolvendo o corpo e toda a sua sensorialidade através do Dialogo Demonstrativo.

Haverá ainda apresentações de peças de Teatro-Fórum, forma teatral da metodologia TO, baseada na dramatização de fatos reais, em que o público é convidado a se colocar no lugar da personagem protagonista da peça para improvisar teatralmente, junto com os atores em cena, as alternativas possíveis para superar a opressão dramatizada.

Serão realizados, ainda, diálogos com o público e a exibição de um documentários, além de um café regional com noite de autógrafos. Os participantes receberão certificado com carga horária de 10 horas, emitido pela PROEX.

Sobre o Teatro do Oprimido

O TO é uma metodologia criada pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, que, por meio de jogos, exercícios e técnicas, lúdicos e acessíveis à atores e não-atores, visa a expansão das capacidades intelectuais e corporais de seus participantes e sua ativação social, sendo praticada atualmente em mais de 70 países nos 05 continentes.

Através de meios estéticos com ênfase no Teatro, o TO se propõe a fomentar o diálogo plural e democrático, sobre situações de conflito, desigualdade e injustiça verdadeiramente vivenciadas pelos participantes, em busca de superá-las coletivamente.

Desde 2009, com a perspectiva de desenvolver o TO no Alagoas, o LATO realiza cursos de curta, média e longa duração, para comunidades periféricas, estudantes de escolas públicas, universitários, servidores do SUS, movimentos sociais como o MST, LGBT, estudantil, feminista e sindical.

PROGRAMAÇÃO IV MOSTRA ALAGOANA DE TEATRO DO OPRIMIDO

TERÇA, 22/03/2016

13h - Credenciamento
13:30h - Apresentação do Teatro-Fórum "Dandara Guerreira e a Praça do Skate", Grupo teatral Os loucos também amam, Palmeira dos Índios, AL.
14h - Mesa de abertura
15h - Diálogo sobre A trajetória do Teatro do Oprimido na UFAL, com Udson Pinheiro (LATO)
15h45 - Intervalo
16h - Lançamento do livro “Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da práxis”, com Barbara Santos.
Diálogo Demonstrativo Teatro do Oprimido, Raízes e Asas: uma teoria da praxis
Para o lançamento do livro, a autora propõe um diálogo-demonstrativo com o público para análise do conceito de OPRESSÃO, um dos fundamentos essenciais do método do Teatro do Oprimido. A conversa teórico-prática vai incluir discussão do conteúdo do livro através de palavra, imagem e som. Uma forma de intercambiar ideias e perspectivas com as diversas possibilidades de expressão.
18h - Café regional e noite de autógrafos

QUARTA, 23/03/2016

14h - "Vamos Fugir!", peça de Teatro-Fórum, do Grupo de Teatro da Escola Municipal Manoel Martins dos Anjos, Povoado Ipueiras, Estrela de Alagoas.
15h - Exibição do documentário "O Teatro do Oprimido de Augusto Boal", de Zelito Viana.
16h - Apresentação do Teatro-Fórum "Entre Pratos e Panelas, com o Laboratório Alagoano de Teatro do Oprimido (LATO), Maceió, AL.
17h - Café regional
17h40 - Roda de conversa sobre o TO em Alagoas coordenada por Barbara Santos: 1. Diálogo sobre as peças apresentadas; 2. Avaliação da Mostra; 3 Próximos passos.
18h30 - Encerramento com apresentação musical.

ENTRADA FRANCA | Mais informações: 9.9682.9110 | udson.pinheiro@gmail.com
Evento no facebook:https://www.facebook.com/events/465375716984597/




Fonte: Ascom/LATO

segunda-feira, 21 de março de 2016

INEG/AL ofertará curso sobre relações raciais em Alagoas

“Cabeça Preta: Relações Raciais em Alagoas” pretende constituir-se num exercício de problematização da sociedade alagoana em sua relação com a população negra local. Partindo da análise critica da escrita tradicional alagoana e seus atuais perpetuadores e, finalizando, com as performances das manifestações políticos-culturais negro-alagoanas, o Curso tem por objetivo principal possibilitar uma mínima compreensão do processo de construção do negro local, bem como também de sua resposta a tal construção.

Muitas vezes reduzido a um mero portador de peculiaridades culturais, o negro alagoano sempre figurou no tradicional enquadramento de “tipos alagoanos”, por parte de nossa intelectualidade local, o que por sua vez demarcaria, sobremaneira, a condição de objeto distante, a ser pesquisado por nossa classe letrada. Apesar de tal enquadramento se inserir num conjunto de fontes que nos possibilitam ter uma compreensão mínima da realidade vivida pelo negro em Alagoas, não podemos deixar de fazer a devida critica e revisão nos moldes interpretativos até então vigentes.

Discutir a situação da população afro-alagoana implica em nos debruçarmos sobre a base de nossa formação socioeconômica. De tal forma que a superação do caráter desigual desta formação perpassa obrigatoriamente pelo empoderamento e promoção socioeconômica daquela população.

Para se inscrever, o(a) interessado(a) deve enviar um e-mail para inegalagoas@hotmail.com, relatando porque gostaria de realizar o Curso. Na sequência, respondemos o e-mail com a ficha de inscrição e os dados bancários para o devido depósito. O Curso deverá ter duração de quatro meses, com encontros aos sábados. O valor total a ser investido pelo participante é de R$ 200,00 (duzentos reais), podendo o mesmo ser parcelado.

Bom Curso a todxs!!








Fonte: INEG

quinta-feira, 17 de março de 2016

Roda de conversas discute a realidade da mulher no jornalismo alagoano



Para marcar a passagem do Dia Internacional da Mulher – 08 de Março, a Comissão de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) realizará no próximo sábado, dia 19, no Parque Municipal de Maceió, a partir das 9hs, uma roda de conversas sobre “A mulher no Jornalismo em Alagoas”. A iniciativa tem como objetivo promover a integração entre as jornalistas, e debater sobre a realidade e as dificuldades que a mulher enfrenta no exercício da profissão em Alagoas.

A atividade terá a participação da professora Elvira Barreto, Doutora em Jornalismo e Ciência da Comunicação, que dedicou sua pesquisa à questão de gênero. Além dela, outras facilitadoras serão as jornalistas alagoanas Carla Serqueira e Fátima Almeida. Carla Serqueira atuou durante anos em redação, e hoje trabalha em assessoria de imprensa. Fátima Almeida, além da experiência em redação e assessoria, foi presidenta do Sindjornal em duas gestões e dirigente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

A parceria com o parque municipal tem como objetivo fazer da atividade um momento descontraído, de conversa informal entre mulheres, para que as profissionais sintam-se à vontade para uma troca de experiências e reflexão sobre a forma como as mulheres são tratadas no ambiente do jornalismo atualmente. A roda de conversas tem como público alvo as jornalistas profissionais, mas também será aberta à participação das estudantes de jornalismo.

Coincidentemente, no dia da atividade, o Parque Municipal estará realizando uma aula gratuita de ioga, que será incluída na programação da roda de conversas. A comissão de mulheres do Sindjornal promete iniciar a discussão logo depois da aula. Vai ser um dia diferente na rotina!


Fonte: Sindjornal

Anajô e Pastoral da Negritude realizam debate sobre pertencimento étnico


quarta-feira, 16 de março de 2016

Alagoas: Roda de conversa sobre Doença Falciforme e Racismo


Comenda Selma Bandeira será entregue na próxima sexta-feira

Honraria reconhece o trabalho de pessoas que se destacaram na defesa dos direitos humanos e na luta contra a violência



Para homenagear personalidades que se destacam na defesa dos direitos humanos e em ações que visam o fim da violência, a Câmara Municipal de Maceió vai entregar, nesta sexta-feira (18), a Comenda Deputada Selma Bandeira, instituída pelo Decreto Legislativo nº 183, do dia 02 de abril de 1997.

Mais de dez personalidades serão agraciadas em plenário, cujas indicações foram apresentadas pelos vereadores em sessão ordinária (conforme lista abaixo), apreciadas em plenário, e aprovadas por unanimidade, tendo em vista a relevância dos serviços prestados na capital alagoana.

A comenda a ser entregue, a partir das 9h da próxima sexta-feira, traz o nome da Deputada Estadual Selma Bandeira, falecida em um acidente automobilístico durante a campanha para deputada federal, no dia 7 de setembro de 1986. Selma nasceu em Delmiro Gouveia, no dia 1º de janeiro de 1944.

Médica, Selma Bandeira construiu uma trajetória política que até os dias atuais serve de inspiração. Atuante nos espaços públicos, em linhas gerais, a deputada lutou em defesa dos diretos da mulher e pelo fim das desigualdades econômicas e sociais no país. Em Alagoas, meses antes de falecer, participou da criação do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher.

Confira abaixo a lista dos agraciados e os respectivos vereadores proponentes:

Sylvana Medeiros Torres
Militante da Saúde
Proponente: Heloísa Helena

Maria Lúcia Santos Moreira
Militante na Assistência Social
Proponente: Heloísa Helena

Meire Deise Dias Nascimento
Professora de teatro, atriz, contadora de história, criadora do projeto Leitura em Movimento
Proponente: Silvânio Barbosa

Carmen Lúcia Dantas
Museóloga e escritora
Proponente: Fátima Santiago

Sandra da Silva Lima
Diretora da Escola Municipal Gilvânia Ataíde
Proponente: Silvânio Barbosa

Enaura Quixabeira Rosa e Silva
Professora universitária e escritora
Proponente: Fátima Santiago

Robson Feitosa de Lima
Coordenador da campanha Escolha a Calma
Proponente: Cleber Costa

Clarisse Viviane da Silva Mendonça
Professora da Rede Municipal
Proponente: Guilherme Soares

Sayonara Peixoto dos Santos
Professora da Rede Municipal
Proponente: Guilherme Soares

Adriana Vilela Toledo
Gestora pública
Proponente: Tereza Nelma

Renilda de Albuquerque Nunes
Professora e militante da Educação
Proponente: Guilherme Soares

Vanda Maria Menezes Barbosa
Militante dos Direitos Humanos
Proponente: Tereza Nelma

Alcira Bezerra da Silva Cavalcante
Servidora da Educação
Proponente: Guilherme Soares


Fonte: CÂMARA MUNICIPAL DE MACEIÓ / DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO

terça-feira, 15 de março de 2016

Retrocesso?!

No próximo mês (24 a 29 de abril), a Secretaria de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos realizará no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, as etapas das Conferências Conjuntas de Direitos Humanos, seguindo os princípios da transversalidade, interdependência e indivisibilidade dos direitos humanos. Esse será o momento de rever as políticas públicas e mapear as propostas da sociedade civil. E um fato que terá repercussão nos debates, é o raio X da situação da população afro brasileira apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no Conselho de Direitos Humanos.

A relatora sobre Direito de Minorias da ONU, Rita Izak, participou de uma missão no Brasil em setembro do ano passado e suas análises apontam a perpetuação da democracia racial que contribuem para o fortalecimento do racismo. "Esse mito contribuiu para o falso argumento de que a marginalização dos afro brasileiros se dá por conta de classe social e da riqueza, e não por fatores raciais e discriminação institucional", constatou a relatora. 

A ONU afirma que apesar dos 20 anos de iniciativas para reduzir a disparidade vivida pelos negros na sociedade brasileira observa-se que houve "um fracasso em lidar com a discriminação enraizada, exclusão e pobreza enfrentadas por essas comunidades" e denuncia a "criminalização" da população negra no Brasil."

O documento destaca que "lamentavelmente, a pobreza no Brasil continua tendo uma cor." Das 16,2 milhões de pessoas vivendo em extrema pobreza no País, 70,8% deles são afro-brasileiros. Os salários médios dos negros no Brasil são 2,4 vezes mais baixos que o dos brancos e 80% dos analfabetos brasileiros são negros. Estima-se que 75% da população carcerária no Brasil seja de afro brasileiros. No Judiciário, apenas 15,7% dos juízes são negros e não existe nenhum atualmente no Supremo Tribunal Federal (STF). Em relação aos níveis estarrecedores da violência, dos 56 mil homicídios no Brasil por ano, 30 mil envolveram pessoas de 15 a 29 anos, onde 77% eram garotos negros; e em 2013, 66% a mais de mulheres afro-brasileiras foram mortas, na comparação às mulheres brancas.

Infelizmente, os dados não surpreendem mais os pretos e pardos, que corresponde a 50,7% da população brasileira, de acordo com o Censo do IBGE de 2010. Porém, é preciso que as ações afirmativas sejam uma Política de Estado efetiva em todo território nacional para que tenhamos mudanças eficazes, afinal, estamos na Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024) com o tema “Povos Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento.” O objetivo é reforçar a cooperação nacional, regional e internacional em relação ao pleno aproveitamento dos direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos de pessoas de afrodescendentes, bem como sua participação plena e igualitária em todos os aspectos da sociedade. Acesse o site http://decada-afro-onu.org para mais informações.


Fonte: Coluna Axé – 382ª edição – Jornal Tribuna Independente (15 a 21/03/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

segunda-feira, 14 de março de 2016

Conepir-AL realiza debate sobre o mês da Consciência Negra



CONSELHO ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL – CONEPIR
(Lei nº 7.448, de 20/2/2013, alterada pelo Decreto Nº 26.909, de 3/7/2013).
CONVITE

Debate sobre o Mês da Consciência Negra em Alagoas

         O Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial – Conepir convida representantes das entidades étnico-raciais dos seguintes segmentos: quilombola, indígena, religião de matriz africana, grupos afro-culturais, capoeira e Ongs que atuam nas questões raciais, para participarem de uma reunião ampliada com o objetivo de refletir, debater e encaminhar propostas sobre o Mês da Consciência Negra, especialmente, o 20 de novembro.
Sua presença será importante nesta construção!

Data: 15 de março 2016
Hora: 08h30min as 13h00min
Local: Auditório da Secretaria de Defesa Social
Rua Zadir Índio, 213 – Centro - ao lado do Quartel Geral da Policia Militar de Alagoas.


Maceió, 09 de março de 2016

Valdice Gomes
Presidenta do Conepir
                                              (82) 98878-7484

terça-feira, 8 de março de 2016

Mulher e luta

No dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional de Luta das Mulheres. Porém, o Movimento Nacional de Mulheres realiza durante todo o mês, em diversos locais, uma ampla programação sociopolítica: palestras, ciclo de debates, exibição de filmes e manifestações. 

Em Alagoas, a representação da Marcha Mundial das Mulheres convoca toda sociedade para participar hoje de um ato público “Mulheres em luta contra a violência, pela igualdade, liberdade e autonomia”, cuja concentração será às 8h na Praça Centenário em Maceió. No local, terá café da manhã para as mulheres, atividades culturais e caminhada até o Palácio do Governo República dos Palmares.

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio da Gerência de Qualidade de Vida no Trabalho (GQVT), da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (Progep), também realiza hoje no auditório Nabuco Lopes (prédio da Reitoria em Maceió) o seminário com o tema central “Mulheres, Universidade e Diversidade: Violência Contra as Mulheres em Alagoas”. Serão discutidos os temas: “Mulheres e Cultura: Violência em Foco” sobre mulheres quilombolas, negras, a interculturalidade e a violência da mulher indígena; e “A Diversidade Nossa de Cada Dia” sobre mulher e saúde, maternidade em situação prisional, mulheres transexuais e deficientes. Amanhã (9), das 9h e às 14h, terá roda de conversa sobre Violência Obstétrica no Hospital Universitário (HU - 6º andar). E no dia 10, performance especial sobre Violência contra a Mulher no Restaurante Universitário (RU) no Campus A.C. Simões. 

Também no dia 09 de março, às 8h30, no Museu da Imagem e do Som de Alagoas (MISA), terá o seminário sobre “Empoderamento feminino através da cultura como geração de renda”, que é uma organização do Governo de Alagoas por meio da Secretaria de Estado de Cultura. 

Já o Sesc Alagoas promoverá várias ações em parceria com a Secretaria Estadual da Mulher e Direitos Humanos e as Secretárias Municipais de Saúde dos municípios de Maceió e Arapiraca. Serão ofertados testes de glicemia, aferição de peso, altura e pressão, serviços de beleza nas Unidades Sesc; orientações coletivas no Shopping Pátio Maceió; palestra sobre Saúde da Mulher com Idosas do TSI; Sessão Pipoca - Exibição de vídeos sobre temas relacionados à Mulher e atividades educativas para as funcionárias do Sesc; e no dia 28, seminário sobre Saúde, violência e protagonismo da mulher. 

Atividades alusivas à data não faltam, porém, não se trata de festa e sim momento de reflexão sobre as conquistas e desigualdades enfrentadas pelas mulheres independente de classe social, raça, crença e local onde mora. Não queremos só flores e bombons... e sim, respeito todo dia!


Mulher e publicidade
Em recente pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), intitulada “O Perfil de Consumo das Mulheres Brasileiras”, foi verificada que 64,8% das brasileiras entrevistadas admitem que já mudaram seus hábitos de compra por causa das redes sociais, ao acompanhar posts, dicas e comentários. Para 58,5% das entrevistadas, as propagandas não refletem suas atitudes e quem elas são; e as principais justificativas são: que elas são muito diferentes fisicamente das mulheres reais (59,6%); que elas se sentem incomodadas pela propaganda que as apresenta como objetos sexuais (32,1%); e que as mulheres são sempre mostradas como sendo felizes em famílias perfeitas, e isto não reflete a vida real (29,5%). E como gostariam de ser retratadas: mulheres guerreiras (49,2%); reais e sem o padrão de beleza inatingível dos filmes e da TV (46,6%); dinâmicas (33,0%); e independentes (32,7%). A amostra abrange 810 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.


Coluna Axé – 381ª edição – Jornal Tribuna Independente (08 a 14/03/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

quarta-feira, 2 de março de 2016

FUNAI recebe inscrições de Processo Seletivo para contratar e credenciar Estagiários

FUNAI recebe inscrições de Processo Seletivo para contratar e credenciar Estagiários
Por: Ynaiê Botelho (Jornalista)

 
A FUNAI - Fundação Nacional do Índio, divulgou nesta quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016, a realização de um novo Processo Seletivo.

Esta oportunidade objetiva o preenchimento de vagas, assim como a formação de cadastro reserva de Estagiários para as unidades do órgão.

Para participar é preciso estar matriculado e frequentando curso de nível Médio ou Superior, em instituições de ensino oficialmente reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC).

Há oportunidades para os cursos de Ensino Médio Regular; Administração; Agronomia; Análise de Sistemas; Antropologia; Arquitetura e Urbanismo; Arquivologia; Básico Interdisciplinar; Biblioteconomia; Ciência da Computação; Ciências Ambientais; Ciências Contábeis; Ciências Econômicas; Ciências Políticas; Ciências Sociais; Comunicação Social; Direito; Economia; Enfermagem; Engenharia Ambiental; Engenharia Civil; Engenharia de Agrimensura; Engenharia Florestal; Etnodesenvolvimento; Geodésia/ cartografia; Geografia; Gestão Ambiental; Gestão Pública; História; Jornalismo; Letras; Museologia; Nutrição; Pedagogia; Psicologia; Recursos Humanos; Secretariado Executivo; Serviço Social; Sistemas de Informação; Técnico em Administração; Técnico em Agricultura; Técnico em Agroecologia; Técnico em Agropecuária; Técnico em Arquivologia; Técnico em Contabilidade; Técnico em Desenho de Construção Civil; Técnico em Eletrotécnica; Técnico em Enfermagem; Técnico em Informática; Técnico em Meio Ambiente Integrado; Técnico em Recursos Humanos; Técnico em Secretariado; e Técnico em Segurança no Trabalho.

As vagas estão distribuídas entre os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e também no Distrito Federal, nas coordenações regionais de Alto Purus - Rio Branco, Juruá - Cruzeiro do Sul, Frente de Proteção Etnoambiental Envira - Rio Branco, Coordenação regional Nordeste I - Maceió, Amapá e Norte do Pará - Macapá, Coordenação Técnica Local de Oiapoque, Coordenação Regional de Alto Solimões - Tabatinga, Rio Negro - São Gabriel da Cachoeira, Madeira - Humaitá, Manaus, Vale do Javari - Atalaia do Norte, Coordenação Técnica de Manacapuru, Coordenação Técnica de Maués, Frente de Proteção Etnoambiental Vale do Javari - Atalaia do Norte, Coordenação Regional Baixo São Francisco - Paulo Afonso, Sul da Bahia - Porto Seguro, Nordeste II - Fortaleza, Funai Sede - Brasília, Centro de Formação em Política Indígena - Sobradinho, Centro Audiovisual de Goiânia/ MI, Coordenação Técnica Local de Minaçu, Coordenação Regional de Cuiabá, Noroeste do Mato Grosso - Juína, Norte do Mato Grosso - Colíder, Ribeirão de Cascalheira, Xavante - Barra do Garças, Xingu- Canarana, Coordenação Técnica Local de Campinápolis, Comodoro, Confresa, General Carneiro, Rondonópolis, Santa Terezinha, Tangará da Serra, Coordenação Regional de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Coordenação Técnica Local de Bonito, Coordenação Regional de Minas Gerais e Espírito Santo - Governador Valadares, Coordenação Técnica de Teófilo Otoni, Coordenação Regional Centro Leste do Pará - Altamira, Baixo Tocantins - Marabá, Tapajós - Itaituba, Coordenação Técnica Local de Redenção, João Pessoa, Guaíra, Nova Laranjeiras, São Jerônimo da Serra, Museu do Índio - Rio de Janeiro, Coordenação Regional de Passo Fundo, Coordenação Técnica Local de Nonoai, Tapejara, Coordenação Regional de Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Boa Vista, Coordenação Regional Interior Sul - Chapecó, Coordenação Regional do Litoral Sul - São José, Litoral Sudeste - Itanhaém, Araguaia Tocantins - Palmas, Coordenação Técnica Local de Itacajá e Tocantinópolis.

As atividades dos novos Estagiários serão desempenhadas em jornadas semanais de 20h ou 30 horas, conforme o que for determinado para cada uma das vagas, e a bolsa varia de R$ 203,00 a R$ 520,00.
Os pedidos de participação devem ser efetuados gratuitamente pelo site www.superestagios.com.br a partir das 10h do dia 11 de fevereiro de 2016 até às 16h do dia 8 de março de 2016, considerando o horário oficial de Brasília - DF.

Os candidatos serão avaliados por meio de Prova on-line, e cada estudante terá 60 minutos para realizá-la. Após esse período, a prova será automaticamente finalizada e não serão computadas as questões não respondidas. A avaliação deve ser efetuada dentro do período de inscrições, já mencionado acima.
Esta seletiva tem validade de um ano, contado a partir da homologação do resultado, podendo ser prorrogado a critério da Funai. Veja mais informações no edital de abertura disponibilizado em nosso site.


Fonte: PCI Concursos

terça-feira, 1 de março de 2016

Quizumba

O Coletivo Quizumba fundado em 2008, é um grupo teatral oriundo do Estado de São Paulo, que encontra-se em turnê com o espetáculo Quizumba. Estreado em maio de 2011 no Quilombo Cafundó, em Salto de Pirapora (SP), passou por diversas cidades do interior de São Paulo e Goiana (GO); e ainda, participou do Festival Internacional de Teatro “A cena tá preta” no Teatro Vila Velha em Salvador (BA).

Em 2014, o grupo foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz e recebe o apoio do Ministério da Cultura. A segunda temporada iniciou em fevereiro, passou pelas cidades pernambucanas do Recife e Palmares, e agora, chega ao Estado de Alagoas. Com direção de Camila Andrade e dramaturgia de Tadeu Renato, conta com a produção Nordeste da Decanter Articulações Culturais, em parceria com as produtoras Diana Ramos, Iara Campos e Daniela Beny.

A história é inspirada no andamento de uma roda de capoeira, o espetáculo é um misto de jogo, canto, dança e teatro. No centro da roda dois meninos que estão (re)descobrindo o mundo. Mestre Benedito é quem rege esta brincadeira, utilizando-se de elementos plásticos e musicais. Dando cor e vida aos personagens, o mestre viaja no tempo narrando a história do menino Francisco, o Zumbi dos Palmares, para ensinar seu discípulo Pastinha como equilibrar covardia e valentia e enfrentar os desafios da vida.

O projeto Quizumba na Raiz contemplará os municípios alagoanos de União dos Palmares e Maceió, com a circulação do espetáculo, a realização de oficinas de compartilhamento do processo de criação e rodas de conversas com a equipe de criação. Nessa sexta-feira (04) às 16h, terá a apresentação na comunidade remanescente de quilombo Muquém - Zona Rural de União dos Palmares; no dia seguinte, das 9h30 às 11h30, terá a oficina no mesmo local. No dia 06 de março, às 16h, espetáculo no Centro Cultural Patacuri - Terreiro Aldeia dos Orixás (situado em frente à Praça Guedes de Miranda, Ponta Grossa). E no dia 07 de março, no Espaço Cultural da UFAL (Praça Sinimbu, Centro) terá a oficina das 9h30 às 11h30 e o espetáculo às 18h.

As atividades são gratuitas! Para participar da oficina é preciso se inscrever pelo email quizumbadialogospublicos@gmail.com; e para assistir ao espetáculo, deve-se chegar uma hora antes e retirar o ingresso no local. Acompanhe o grupo na rede social facebook.com/ColetivoQuizumba e pelo blog coletivoquizumba.blogspot.com.

Essa é uma ótima oportunidade de entretenimento, que valoriza o pertencimento étnico racial e promove a partilha de conhecimentos artísticos. Esperamos que outros espetáculos afros sejam produzidos e recebam o apoio necessário para divulgarem a cultura e história afrobrasileira! Axé!


Fonte: Coluna Axé – 380ª edição – Jornal Tribuna Independente (01 a 07/03/16) / COJIRAL-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com