segunda-feira, 24 de julho de 2017

Sintufal realiza evento sobre saúde da mulher negra


Quintas no Poço homenageia baianidade de Daniela Mercury

Toda última quinta-feira do mês há espaço para mais uma opção de entretenimento, ao som de repertórios que são referência para a música brasileira. O Quintas no Poço traz artistas alagoanos para homenagens a ritmos e grandes nomes da música, com entrada franca.

No mês de julho, o projeto será realizado no dia 27/07, às 19h30, na Unidade Sesc Poço, e apresentará um pouco da baianidade da cantora Daniela Mercury, na voz de Naná Martins. A intérprete traz ao palco a ginga e canções do repertório de uma das mais consagradas artistas brasileiras.

Naná Martins apresenta um pouco do universo musical contagiante através de composições da aclamada cantora e compositora baiana Daniela Mercury. Suas músicas embalam gerações, como “O Canto da Cidade”, percursor do movimento samba-reggae, logo chamado de "axé music", ganhou força em todas as regiões do país e permitindo que outros artistas do gênero tivessem destaque no cenário musical brasileiro. O repertório do "furacão da Bahia" e "rainha do axé", que conquistou públicos de todo o mundo, poderá ser conferido pelo público nesta homenagem.

Sobre Naná Martins
Natural de Alagoas e com fortes raízes africanas, aprendeu desde criança a trazer cultura afro em sua performance. Em seis anos de carreira vem ampliando experiências de palco no cenário Alagoano, a exemplo da abertura de shows de cantores como o baiano Saulo Fernandes (2013), Martinho da Vila (2013), Fundo de Quintal (2014), Mart'nália (2015) e Daniela Mercury (2016). O batuque forte dos tambores na sua música é fruto da atuação nos grupos de percussão afro: Coletivo AfroCaeté desde 2011 e Grupo de Formação e Inclusão Social Inaê desde a sua fundação em 2003. Apresenta ainda influência de um dos fortes ritmos brasileiros, o Axé.

SERVIÇO
Projeto Quintas no Poço
Naná Martins homenageia Daniela Mercury
Local: Unidade Sesc Poço
Data: 27/07/2017
Horário: 19h30
Entrada franca
 
 
Fonte: Ascom/Sesc-AL

terça-feira, 18 de julho de 2017

Editora procura escritoras negras com livro inédito


Primeiro selo da editora Linha a Linha busca escritoras negras e homenageia a autora Carolina Maria de Jesus (1914-1977) – Foto: Divulgação



Por Miguel Arcanjo Prado

A editora Linha a Linha anunciou que está em busca de escritoras negras, “cis & trans”, de todas as idades, que não tenham lançado ainda nenhum livro, possuam uma obra inédita e morem no Estado de São Paulo.

As obras selecionadas vão compor o selo CAROLiNA, que vai inaugurar as publicações do Editorial Linha a Linha, “a primeira editora feminista do Brasil”.

Segundo a editora, o nome é em “homenagem a uma das maiores escritoras brasileiras do século 20, Carolina Maria de Jesus (1914-1977)”, autora do já clássico “Quarto de Despejo”.

Segundo o anúncio da Linha a Linha, a autora negra precisa ter um livro “pronto ou quase pronto de prosa literária” e lembra que “vale romance, conto, ficção, não-ficção e tudo que há no meio disso e não pode ser facilmente classificado”.

A editora ainda ressalta que a “obra não precisa tratar explicitamente ou exclusivamente de feminismo, ou de questões raciais” e reforça querer saber o que as escritoras escrevem “sobre o mundo para além desses temas”, mas também se colocando disposta a “receber com alegria originais que se dediquem a essa abordagem de maneira mais direta”.

A Linha a Linha explica que as escritoras selecionadas não pagarão pela publicação, que será totalmente custeada pela editora. A autora ainda receberá 10% da tiragem e poderá comprar exemplares com 30% sobre o preço de capa para revender e ter algum retorno financeiro, para além dos direitos autorais.

Os originais podem ser enviados até 15 de agosto de 2017. Veja as regras divulgadas pela Linha a Linha:
a) escreva um e-mail para contato@editoralinha.com.br com o assunto “Chamada de originais CAROLiNA”.
b) Anexe em formato .doc ou .docx o original
c) No corpo do e-mail se apresente e apresente brevemente a obra em um parágrafo curto. Queremos saber quem é você e como pensa a sua obra! Se quiser pode incluir links para suas redes sociais, mas não é obrigatório. 😉
d) Inclua, em seguida, a cidade onde mora; conte-nos também quais as suas principais influências literárias (livros e autoras/es), e quais os últimos três livros que leu.


Fonte: Blog do Arcanjo

segunda-feira, 17 de julho de 2017

“Julho das Pretas” continua debatendo racismo e opressão de gênero



A programação “Julho das Pretas”, idealizada e organizada por um grupo de entidades que atuam no combate ao racismo e à opressão de gênero em Alagoas para marcar o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e o Dia de Tereza de Benguela, celebrados em 25 de julho, continua esta semana, com a realização do Cine-Fórum em escolas públicas, e debates no MISA e na Ufal.

Nesta segunda-feira, dia 17, às 19h o Cine-Fórum exibe o Curta “O Xadrez das Cores”, na Escola Estadual Maria Ivone, situada no Conjunto Eustáquio Gomes, no Tabuleiro do Martins, seguido de debate. O objetivo é levar os estudantes a pensar, refletir e entender as raízes do preconceito. A atividade será coordenada pelo Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô – entidade vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs).   
  
Na terça-feira, dia 18, às 14hs, a programação volta a acontecer no auditório do MISA, com o debate “Mulheres Negras na mira do tráfico para fins de exploração sexual”. Já no dia 19, o Campus A C Simões da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) também será palco do empoderamento feminino, quando o Núcleo Temático Mulher&Cidadania discutirá sobre “Ativismo de Lélia Gonzalez: percurso do feminismo da mulher negra”.

As atividades do Cine-Fórum continuam no dia 27 de julho, às 19hs na Escola Estadual Rosalva Pereira Viana, localizada na Santa Lúcia, e no dia 28, na Escola Estadual Benedita de Castro, no Clima Bom, às 14hs.

O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi instituído em 1992, na República Dominicana, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento à presença e à luta das mulheres negras nesse continente. Tereza de Benguela é considerada uma grande guerreira quilombola mato-grossense e símbolo da resistência negra no Brasil colonial.

O Julho das Pretas tem à frente várias entidades da sociedade civil que lutam contra o racismo e a opressão de gênero, em conjunto com a Rede de Mulheres Negras do Nordeste e em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim), Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir), Fapeal e a Ufal.


Fonte: Valdice Gomes (jornalista, MTE 288\AL) \ (82)99999-1301

domingo, 16 de julho de 2017

Centro de Belas Artes oferece oficinas de produção de xequerê e atabaque

Serão disponibilizadas 60 vagas, sendo 40 para xequerê e 20 para atabaqueSerão disponibilizadas 60 vagas, sendo 40 para xequerê e 20 para atabaque(Foto: Ascom/Secult)
 
 
 
Texto de Júlya Rocha
O Centro de Belas Artes, equipamento cultural da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), abre inscrições para as oficinas de produção de xequerê e atabaque. O curso é uma realização da  Orquestra de Tambores, do Ponto de Cultura para Tambores de Alagoas Ilú Orun, e será ministrado pelo professor Wilson Santos.

Serão disponibilizadas 60 vagas, sendo 40 para xequerê e 20 para atabaque. As aulas de xequerê acontecerão às quartas e sextas-feiras, de 14h às 17h, e as de atabaque aos sábados, no mesmo horário.

A partir desta quarta-feira (12), os interessados devem comparecer à sede do Cenarte portando documentos de identidade, CPF, comprovante de residência e uma foto 3x4 atual. Os alunos devem ser maiores de 15 anos. As matrículas seguem até o dia 21 de julho.

O Cenarte está localizado na Rua Pedro Monteiro, 108, Centro. Mais informações através do telefone: 3315-7871.

Fonte: Secult

terça-feira, 11 de julho de 2017

Julho das pretas - 2017


No dia 25 de Julho é celebrado o Dia da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha. Trata-se de um marco internacional, instituído em 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento a presença e a luta das mulheres negras nesse continente.

O mês de julho é um mês de mobilização, também conhecido como o Julho das Pretas, porque no dia 25 de julho, também celebra-se o Dia Nacional da Mulher Negra e da quilombola Tereza de Benguela (Projeto de Lei do Senado nº 23, de 2009, de autoria da Senadora Serys Slhessarenko). Em todo o Brasil, entidades do Movimento de Mulheres e segmentos afros realizam debates, seminários, lançamento de livros, desfiles afros e homenagens.

Em Alagoas, o Conselho Estadual da Defesa dos Direitos da Mulher (Cedim) e o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir-AL) em conjunto com a Rede de Mulheres Negras do Nordeste e várias instituições alagoanas realizarão uma ampla programação em alusão à data. Nos dias 12 a 19 no Museu da Imagem e do Som (MISA), no histórico bairro do Jaraguá, terão vários debates.

Nessa quarta-feira (12) a partir das 14h terá a oficina Fala Preta: discursos e estética enquanto práticas de poder, que será ministrada por Ana Pereira, Presidenta do Cedim e Regina Lopes, integrante do Instituto Feminista Jarede Viana. E a cerimônia de abertura oficial será às 18h30 com o debate sobre “Escritas Negras em Alagoas: poderes e resistência!”, seguida da apresentação artística da sambista Mel Nascimento. No dia 13 às 14h, será a vez de discutir sobre a “Saúde da Mulher Negra: uma dívida histórica”; no dia 14 – Mulheres Pretas: intolerância religiosa e resistências com a presença do Coletivo AfroCaeté e o Centro de Formação e Inclusão Social Inaê; e no dia 18 – “Mulheres Negras na mira do tráfico para fins de exploração sexual”.

O Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô – entidade vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) – realizarão no dia 17, o Cine-Fórum em escolas públicas sobre gênero e racismo. A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) UFAL – Campus A C Simões em Maceió também será palco do empoderamento feminino, o Núcleo Temático Mulher&Cidadania discutirá no dia 19 de julho, sobre “Ativismo de Lélia Gonzalez: percurso do feminismo da mulher negra”. Todas essas ações buscam mobilizar e refletir sobre a luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero e racismo. Entrada franca. Prestigie!


Mulher negra

A brasileira Taís Araújo (foto), 38 anos, foi nomeada no último dia 3 de julho ao posto de “Defensora dos Direitos das Mulheres Negras” pela ONU Mulheres Brasil. Antes dela, já recebeu esse título a atriz e escritora carioca Kenia Maria. Taís é atriz, apresentadora, mãe de dois e diva; e é conhecida por levantar a bandeira de luta contra o racismo. Agora, terá a missão de apoiar iniciativas da organização no combate à desigualdade de gênero e ao preconceito racial, apoiando na visibilidade das mulheres negras como um dos grupos prioritários do Plano de Trabalho da ONU Brasil para a Década Internacional de Afrodescendentes. (Crédito da foto: Divulgação/TV Globo)


Fonte: Coluna Axé – 449ª edição – Jornal Tribuna Independente (11 a 17/07/17) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Edital Sinapir 2017 está com inscrições abertas


 
Órgãos da administração pública direta (Estados, Municípios e Distrito Federal) e consórcios públicos têm até o dia 18 de agosto de 2017 para apresentarem propostas referentes ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial – Sinapir. Ao todo, são mais de R$ 2 milhões para projetos em três áreas de financiamento: fortalecimento dos órgãos de promoção da igualdade racial; apoio a políticas públicas de ação afirmativa e a políticas para comunidades tradicionais.

Os proponentes podem apresentar projetos diferentes em programas distintos, de acordo com a linha de cada um, não existindo limite de propostas. Os órgãos participantes do Sinapir (com extrato de adesão publicado no Diário Oficial da União até a data constante do item 61 do edital), vão receber pontuação adicional.

Para participar, o interessado deve incluir sua proposta no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv), disponibilizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) no sítio eletrônico https://www.convenios.gov.br/portal/ . A publicação do resultado provisório de classificação das propostas está prevista para o dia 28 de agosto e o resultado final no dia 31 de agosto de 2017.

Áreas temáticas do edital
Na primeira área, “fortalecimento institucional de órgãos, conselhos e consórcios públicos voltados para a promoção da igualdade racial”, podem ser inscritos projetos voltados para a estruturação e/ou fortalecimento de órgãos e conselhos através da aquisição de bens duráveis.

Dentro da segunda área temática, “apoio às políticas públicas de ação afirmativa”, os projetos devem abordar a formação para gestores públicos com conteúdo e ênfase na abordagem e enfrentamento ao racismo institucional; valorização da vida, proteção, empoderamento e atendimento social de adolescentes e jovens negros em situação de vulnerabilidade social e violência, com ênfase em projetos de economia solidária, empreendedorismo e geração de renda; ações que visem a construção de instrumentos pedagógicos para implementação da lei nº 10.639/2003, entre outras legislações de promoção da igualdade racial; visibilidade da população negra LGBT com enfoque no acesso ao mercado de trabalho e empreendedorismo, no combate à violência, racismo e lgbtfobia; e projetos que estimulem e fortaleçam as ações afirmativas voltadas para mulheres negras, com ênfase em: cultura, geração de renda, violência doméstica e saúde.

Já o terceiro eixo do edital, “apoio às políticas públicas para comunidades tradicionais”, contemplará projetos de gestão territorial e ambiental, baseados no uso sustentável dos recursos naturais, que promovam a capacitação para gestão ambiental em territórios e comunidades quilombolas e terreiros de matriz africana, com ênfase na utilização das seguintes tecnologias: a) energias renováveis; b) tratamento de resíduos; c) reaproveitamento de águas da chuva; d) cultivo agroflorestal e agricultura urbana.

Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial – Sinapir
Foi instituído pelo Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010) e regulamentado em 2013, como forma de organização e de articulação do conjunto de políticas e serviços destinadas a superar as desigualdades raciais no Brasil. Esse Sistema estabelece como requisito para a adesão, por parte dos entes federados, a existência de órgãos e conselhos voltados para a promoção da igualdade racial em âmbito local. O Sinapir estabelece, ainda, modalidades de gestão (básica, intermediária e plena) cuja diferenciação está na capacidade de gestão do órgão de Promoção da Igualdade Racial (PIR) local.

Para realizar a adesão voluntária ao Sinapir, Estados, Distrito Federal e Municípios podem encaminhar a solicitação, a qualquer tempo, à Assessoria de Assuntos Federativos da Seppir – Asasf/Seppir, do Ministério dos Direitos Humanos (MDH), que é responsável pela validação dos pré-requisitos. O telefone de contato é (61) 2027-3994.

Informações sobre o Sinapir: http://seppir.gov.br/articulacao/sinapir
Informações sobre o Edital verificar os telefones de contato de acordo com a área temática na Tabela 4.


Fonte: http://www.seppir.gov.br

quinta-feira, 6 de julho de 2017

ARRASTAXÉ em Maceió



A cantora e compositora, Naná Martins, promete fazer a ressaca de São João mais animada de Alagoas. 

O ARRASTAXÉ terá um repertório composto por uma mistura ousada e divertida combinação com músicas do axé e forró. Será no dia 15 de julho, a partir das 22hs, no Orákulo Chopperia no histórico bairro do Jaraguá em Maceió. 

Os ingressos do primeiro lote custam R$20, e podem ser adquiridos pelo número (82) 99966-3777 ou pelo link https://www.sympla.com.br/arrastaxe-da-nana__158882, e ainda, no dia do evento na bilheteria da casa de shows.

A realidade dos povos tradicionais será tema de roda de conversa


Para promover reflexões sobre o preconceito e a vulnerabilidade social em Alagoas, o Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô realizará mais uma edição do Projeto TAMBOR FALANTE sobre o tema: Os desafios na atual conjuntura dos povos tradicionais.

O encontro acontecerá nesse sábado (08/07), às 15h, no auditório do Estádio Rei Pelé, no Trapiche da Barra e contará com as intervenções dos facilitadores Zezito Araújo (Mestre em História do Brasil e Professor de História da Secretaria de Educação de Alagoas) e Ednilsa Lima (Gerente de Articulação Social do Gabinete Civil e Coordenadora do Comitê Institucional de Políticas para as Comunidades Tradicionais de Alagoas).

Aberto ao público, o evento agrega ativistas dos segmentos afros, lideranças de movimentos sociais, além de pesquisadores e estudantes. No encerramento, terá a apresentação artística da banda Afro Afoxé.

Projeto - De grande relevância social O projeto "TAMBOR FALANTE: Refletindo, Debatendo e Transformando Realidades" foi um dos selecionados no Prêmio Eris Maximiniano 2015, uma realização da Prefeitura de Maceió, por intermédio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC). Ao todo, serão cinco edições com temas diversos e busca contribuir para a troca de conhecimentos e a formação sociopolítica, que resultará na produção de um livro e DVD sobre os temas discutidos.

O Anajô é uma organização não-governamental fundada em dezembro de 2005, vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), instituição nacional do Movimento Negro que encontra-se presente em 14 estados brasileiros. Promove atividades de formação sobre a história do Quilombo dos Palmares; pertencimento étnico; conjuntura sociopolítica da população afro-brasileira; ações de combate ao racismo e preconceitos correlatos.



SERVIÇO:

Tambor Falante - Refletindo, debatendo e transformando realidades

Tema: Os desafios na atual conjuntura dos povos tradicionais.

Dia: 08/07/2017 (sábado)

Hora: 15h

Local: Auditório do Estádio Rei Pelé - Trapiche da Barra

Contatos: (82) 98894-5962 / 99905-3515 / 99999-1301 / 99616-1053 / onganajo@hotmail.com

 
ENTRADA FRANCA!



Fonte: https://anajoalagoas.com/

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Conselho de Promoção da Igualdade Racial define nova mesa diretora

Gestão 2017/2019 terá missão de realizar conferências e ampliar as atividades de formação e criação de novos conselhos


 
Texto e fotos: Helciane Angélica / Ascom-Iteral
 

O Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) sediou nessa terça-feira (4) a primeira reunião ordinária da gestão 2017/2019 do Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial (Conepir-AL). O conselho é deliberativo e foi criado por meio da Lei nº 7.448, de 20/2/2013, alterada pelo Decreto Nº 26.909, de 3/7/2013.

O destaque da programação foi a eleição da nova mesa diretora do conselho. Na coordenação das atividades esteve a jornalista Valdice Gomes, presidente durante o período de 2014 a 2017, que destacou que o colegiado nasceu a partir da luta e organização da sociedade civil para fortalecer as políticas afirmativas no Estado de Alagoas, atendendo os anseios da população negra, comunidades quilombolas, povos indígenas e ciganos.

O direito à igualdade é de todos, independente da questão racial. E, no âmbito dos conselhos, o Conepir é um dos mais combativos e importantes no Estado de Alagoas equiparando-se ao Conselho de Defesa dos Direitos Humanos. São vários segmentos, com suas especificidades e que, quando se juntam, representam a própria sociedade”, exaltou Edenilsa Lima, Gerente de Articulação Social do Gabinete Civil e Coordenadora do Comitê Institucional de Políticas para as Comunidades Tradicionais de Alagoas.

Foram eleitos por aclamação e empossados o novo presidente do Conepir Helcias Pereira, assessor técnico para Políticas de Promoção da Igualdade Racial na Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh); na vice-presidência, Queila Brito, da casa de axé Grupo União Espírita Santa Bárbara (Guesb); e na condição de secretária-geral ficou Leone Manoel da Silva, que atua como assessora técnica dos Núcleos Quilombolas e Indígenas no Iteral.

 
De acordo com o presidente eleito, Helcias Pereira, a nova diretoria atuará como uma coordenação executiva que terá como prioridades a reformulação do regimento interno, investimento na formação sociopolítica e pertencimento étnico, a criação de conselhos municipais e a inserção de órgãos públicos de igualdade racial em todo o Estado.

O nosso público alvo encontra-se nas bases, nos terreiros, comunidades de povos tradicionais, periferias e nos locais mais longínquos. Então, para atuar nesse conselho, além do compromisso, é preciso ter comprometimento, identificação com a causa, agir com coração e razão para defender os interesses socioculturais”, lembrou Leone Silva, socióloga e representante titular do Iteral no Conepir.

Atuação

A primeira tarefa da nova gestão do Conepir será a articulação e mobilização para a IV Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (IV Conapir), que discutirá em 2018 o tema “O Brasil na Década dos Afrodescendentes: reconhecimento, justiça, desenvolvimento e igualdade de direitos”.

 

Para aprofundar os debates e a elaboração de propostas, serão realizadas nove edições das Conferências Intermunicipais nas datas previstas: 28 de julho; 4, 11, 18 e 25 de agosto; 01, 15, 22 e 29 de setembro. Já a etapa estadual, será realizada nos dias 24 e 25 de novembro.

Também foi debatida a realização da IV Conferência Estadual de Promoção de Igualdade Racial (Coepir) e do 3º Encontro de Comunidades Quilombolas e Povos Tradicionais de Terreiro de Alagoas (Enconquite), previsto para acontecer nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, em Arapiraca, além da elaboração do Seminário sobre a Serra da Barriga.

Estiveram presentes no encontro, representantes de oito instituições do Poder Público Estadual: Iteral, Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Gabinete Civil; além das secretarias estaduais Segurança Pública, Cultura, Educação, Desenvolvimento Social e Mulher & Direitos Humanos. E da sociedade civil, membros titulares ou suplentes do Guesb, Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira), Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, Federação Zeladora das Religiões Tradicionais Afro-Brasileiras em Alagoas (Fretab), Ile Nifé Omí Omo Posu Beta, Comitê Intertribal de Mulheres Indígenas (COIMI), Federação de Capoeira do Estado de Alagoas (Feceal) e Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal).


Fonte: Agência Alagoas

terça-feira, 4 de julho de 2017

Retorno do Tambor Falante

O Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô – instituição vinculada aos Agentes de Pastoral Negro do Brasil (APNs) – desenvolve desde a sua fundação em dezembro de 2005, atividades de formação e que promovam a reflexão sobre racismo, várias formas de preconceito e intolerância; pertencimento étnico; além da vulnerabilidade social em Alagoas.

Nesse segundo semestre, a instituição retomará o projeto "TAMBOR FALANTE: Refletindo, Debatendo e Transformando Realidades" que foi um dos selecionados no Prêmio Eris Maximiniano 2015, desenvolvido pela Prefeitura de Maceió, por intermédio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC).

A próxima etapa acontecerá no sábado (08/07), a partir das 15h, no auditório do Estádio Rei Pelé localizado no bairro Trapiche da Barra em Maceió, com o tema: “Os desafios na atual conjuntura dos povos tradicionais”. O encontro contará com as intervenções dos facilitadores Zezito Araújo (Mestre em História do Brasil e Professor de História da Secretaria de Educação de Alagoas) e Edenilsa Lima (Gerente de Articulação Social do Gabinete Civil e Coordenadora do Comitê Institucional de Políticas para as Comunidades Tradicionais de Alagoas).

Segundo o Decreto Nº 6.040, de 7 e Fevereiro de 2007  que criou a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, define os povos tradicionais como: “são grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”.

São exemplos de povos ou comunidades tradicionais: Povos Indígenas, Quilombolas, Seringueiros, Castanheiros, Quebradeiras de coco-de-babaçu, Comunidades de Fundo de Pasto, Catadoras de mangaba, Faxinalenses, Pescadores Artesanais, Marisqueiras, Ribeirinhos, Varjeiros, Caiçaras, Povos de terreiro, Praieiros, Sertanejos, Jangadeiros, Ciganos, Pomeranos, Açorianos, Campeiros, Varzanteiros, Pantaneiros, Geraizeiros, Veredeiros, Caatingueiros, Retireiros do Araguaia, dentre outros.

No Estado de Alagoas, foi instituído no ano de 2016 um comitê para tratar de políticas de desenvolvimento para povos tradicionais, os quilombolas, ciganos e índios; além de ficar responsável por articular e integrar as políticas públicas intersetoriais, elaborar e desenvolver projetos para o fortalecimento de suas culturas, além de implementar e monitorar o Plano Estadual de Desenvolvimento dos Povos Tradicionais e de Matriz Africana. O Tambor Falante é aberto ao público, sendo destinado aos ativistas dos segmentos afros, lideranças de movimentos sociais, além de pesquisadores e estudantes; e no encerramento terá a apresentação artística da banda Afro Afoxé.

Essa é a oportunidade de aprofundar e compartilhar conhecimentos sobre as ações desenvolvidas em Alagoas. Participe!


Fonte: Coluna Axé – 448ª edição – Jornal Tribuna Independente (04 a 10/07/17) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com