sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Posse do CONEPIR-AL acontece nessa sexta-feira


O Conselho Estadual de Igualdade Racial de Alagoas (Conepir) tem como objetivo propor e deliberar sobre as políticas de ações afirmativas. Busca-se a ampliação do processo de controle social, objetivando melhorias no aspecto econômico e financeiro, educacional, histórico-cultural, social e político, metas imperativas da política estadual de promoção da igualdade racial. É paritário e deliberativo, tem 26 membros no total, sendo composto por membros do Poder Público e da sociedade civil: QUILOMBOLAS, POVOS INDÍGENAS, COMUNIDADES TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA, REPRESENTANTES DA POPULAÇÃO NEGRA, ENTIDADES SINDICAIS E SÓCIO-CULTURAIS, CIGANOS e CAPOEIRA.



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Estudantes do CEPA prestigiam espetáculo sobre a vida de catadoras


Cerca de 600 alunos assistiram ao espetáculo


O Espetáculo Teatral Histórias Recicladas ficou em cartaz nos dias 19, 20, 24, 25 e 26 de fevereiro, no Teatro Linda Mascarenhas em Maceió. A iniciativa foi uma realização da Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila) através do projeto "Coopvila - Reciclar e Educar" patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania.

As apresentações tiveram o apoio do Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb), Teatro Munganga, Instituto Zumbi dos Palmares (IZP-AL), além da 15ª Coordenadoria Regional de Ensino (CRE) e a Secretaria Estadual de Educação e Esporte (SEE) que ajudaram na articulação com as escolas públicas localizadas no Centro Educacional de Pesquisas Aplicada(CEPA).

Estiveram presentes cerca de 600 alunos e alunas, além de professores e coordenadores das escolas: Princesa Isabel; José Vitorino da Rocha; Moreira e Silva; Maria José Loureiro; Silveira Camerino; Professor Afrânio Lages; Laura Dantas e Teotônio Vilela. Também estiveram presentes produtores culturais, acadêmicos e representantes da sociedade civil.

O espetáculo dirigido por Carlos Lagoeiro é protagonizado por catadoras de materiais recicláveis que encenam momentos marcantes vivenciados quando trabalhavam no lixão de Maceió, desativado em abril de 2010. Promove a reflexão socioeconômica, cultural e ambiental sobre a importância da coleta seletiva e a organização dos catadores.

A jovem Mariana Clemente, 19, representante de turma do 2º ano da Escola Estadual Princesa Isabel ficou surpresa com as histórias. "Eu achei fantástica, achava que era apenas uma peça, mas, só depois vimos que era a história de vida delas e isso comoveu bastante. A gente acha que o nosso mundo é triste e difícil, mas pelo que a gente vê delas, elas também passam alegria e isso é muito prazeroso", destacou.

Aluno do Princesa Isabel ao lado das catadoras-atrizes


Na opinião da Coordenadora Pedagógica da 15ª CRE, Genilda Nascimento (foto), o relato mais forte na peça é sobre a violência contra a mulher, porque nunca sairá da mente da vítima. Mas, a superação das dores é um ponto que emociona e ensina. Também destacou a mensagem deixada para combater o desperdício de comida, além de estimular a participação da sociedade com a separação do material reciclável. 

Já a técnica da 15ª CRE, Silvia Fernanda, parabenizou a iniciativa que visa a conscientização ambiental. "Todos estão fazendo belíssimos comentários sobre a peça e impressionados como era dentro do lixão. Acredito que tenha tocado profundamente alguns corações e despertado a preocupação com a sustentabilidade do planeta, que é um grande desafio nessa nova era e depende de pequenas atitudes", exaltou.

Todos os dias, o espaço ficou lotado e o momento de grande importância foi o debate realizado após a apresentação. O público era convocado para tirar suas dúvidas sobre o espetáculo, fazer perguntas sobre o cotidiano da profissão de catador e os materiais que podem ser reciclados, além da realidade da comunidade Vila Emater II e o trabalho da Coopvila. Também foi distribuído para todos os presentes, o boletim informativo da cooperativa com mais informações e contatos.



Fonte: Ascom - Coopvila

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

É carnaval!

Já foi o tempo que a cidade de Maceió era vista como local de tranquilidade durante o carnaval. Esse ano, a programação será diversificada e descentralizada, contemplando os mais diversos estilos e públicos.

A Prefeitura de Maceió através da Fundação Municipal de Ação Cultural está organizando uma grande festa, valorizando atrações locais que serão distribuídas em dez polos, são eles: Pajuçara (Praça Multieventos), Clima Bom (Praça Osman Loureiro), Jacintinho (Praça do Mirante), Ponta Grossa (Praça Moleque Namorador), Pontal da Barra (Praça Caio Porto), Benedito Bentes 1, Benedito Bentes 2 (Avenida Guaxuma), Ipioca (Alto de Ipioca), Fernão Velho (Praça São Pedro) e o Polo Alternativo (Posto 7, Jatiúca).

O Desfile das Escolas de Samba acontecerá no dia 1º de março (sábado) das 20h às 2h, na Praça Multieventos. Também nesse local, terá no domingo (02.03), das 18h às 20h, o Concurso da Rainha Gay do Carnaval 2014 e o show com a travesti transformista Michelly Summer.

Outro momento de destaque será no dia 03 de março, a partir das 17h, com o desfile de Blocos Afros e a apresentação de grupos afroculturais: Afoxé Ofaomim, Arê Yorubá, Maracatu Raízes da Tradição, Inaê (Guesb), Afro Gurungumba(Viçosa/AL), Orquestra de Tambores, Luana Costa, Coletivo AfroCaeté, Banda Afro Mandela, Afoxé Odó Iyá e a atração nacional Banda Didá.

E no dia 04, terá o desfile de Bonecos Gigantes e de grupos de Bumba Meu Boi (concentração em frente à Sorveteria Bali e apresentação na Praça Multieventos).

Divirta-se na paz e com muita alegria! Axé!


Fonte: Coluna Axé – 287ª edição – 25/02 a 03/03/2014 – Jornal Tribuna Independente
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

Lideranças solicitam apoio do MPE na efetivação de conselhos estaduais



Aconteceu nessa segunda-feira(24.02) uma audiência com Promotor de Justiça Flavio Gomes, na sala da Promotoria de Direitos Humanos localizado no Barro Duro em Maceió. 

Lideranças de movimentos sociais solicitaram o apoio do Ministério Público Estadual para reivindicar a posse imediata do Conselho Estadual de Políticas de Igualdade Racial (Conepir) e o Conselho Estadual de Políticas LGBT, cuja tramitação vem se prolongando por vários meses e compromete a legitimidade do processo.

Veja abaixo como ficou a carta reivindicatória dos segmentos afros sobre o Conepir.




CARTA REIVINDICATÓRIA



Maceió-Alagoas, 21 de fevereiro de 2014.


O Conselho Estadual de Igualdade Racial de Alagoas (Conepir) tem como objetivo propor e deliberar sobre as políticas de ações afirmativas. Trata-se de um fato histórico, que visa atender os legítimos anseios da população negra, comunidades quilombolas, povos indígenas e outros segmentos étnicos vítimas de discriminação, acrescentando no âmbito estadual políticas de promoção da igualdade racial, com o objetivo de combater o racismo e o preconceito.

Busca-se a ampliação do processo de controle social, objetivando melhorias no aspecto econômico e financeiro, educacional, histórico-cultural, social e político, metas imperativas da política estadual de promoção da igualdade racial.

Atualmente, existem conselhos nessa área localizados nos estados de Pernambuco, Pará, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, São Paulo e Santa Catarina, e suas existências estimulam a organização dos segmentos e são capazes de promover o debate, além de propor a execução de políticas públicas. 

Porém, o Conepir-Alagoas ainda não foi oficialmente implantado. Diante da importância sociopolítica, o movimento social negro e demais segmentos étnicorraciais vem apresentar o presente documento:

1. Considerando que a articulação para o Conselho Estadual de Igualdade Racial de Alagoas (Conepir) iniciou a partir da visita da Ministra da Seppir, Luiza Bairros, em 24 de março de 2012, quando ocorreu o Ato de Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e o Governo do Estado de Alagoas, para atender as comunidades quilombolas mais carentes.

2. Considerando que no dia 30 de setembro de 2012, os segmentos do Movimento Negro de Alagoas entregaram para a Ministra Luiza Bairros um MANIFESTO sobre o Plano Juventude Viva, apresentando várias propostas que se configuravam como políticas de estado no combate à segregação sócio-étnica, inclusive, destacando a importância da criação do CONEPIR.

3. Considerando que o Movimento Negro acompanhou o processo de construção do projeto de lei e a tramitação na Assembleia Legislativa de Alagoas(ALE) por várias sessões ordinárias, onde precisou ter a sensibilização junto aos deputados estaduais para que entrasse na pauta da Ordem do Dia.

4. Considerando que a Lei Estadual nº7448 que dispõe sobre a criação, composição e competências do CONEPIR foi aprovada na ALE em 29 de novembro de 2012. Também ficou definido que seria composto por 26 membros titulares com seus respectivos suplentes, sendo 13 membros do Poder Público e 13 da sociedade civil.

5. Considerando que para participar do CONEPIR, as entidades da sociedade civil precisavam seguir os seguintes critérios: ter 2 (dois) anos de registro e atuação comprovada na promoção da igualdade racial em âmbito estadual ou regional; apresentar cópia da documentação registrada em cartório: Ata de fundação; Estatuto da entidade; Ata de eleição da atual diretoria; inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica); ofício indicando os nomes dos representantes da entidade (um titular e um suplente), e, cópias da documentação pessoal (RG e CPF).

6. Considerando que no dia 09 de agosto de 2013, no Palácio República dos Palmares, foi realizada a Assembleia de Convocação e Eleição das entidades de sociedade civil, sendo eleitas: QUILOMBOLAS: Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Estado de Alagoas – Ganga Zumba; POVOS INDÍGENAS: Comunidade Wassu Cocal (Joaquim Gomes); COMUNIDADES TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA: Omi Omo Posu Betá; Núcleo de Cultura Afro Brasileira (Casa de Iemanjá); REPRESENTANTES DA POPULAÇÃO NEGRA, ENTIDADES SINDICAIS E SÓCIO-CULTURAIS: Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô/APNs; Centro de Formação e Inclusão Social Inaê/GUESB; Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-AL)/Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal); Coordenação de Direitos Humanos, Gênero, Raça e Etnia/Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal); Secretaria de Combate ao Racismo/Central Única dos Trabalhadores (CUT-AL); CIGANOS: Lechie (titular) e a Comunidade Tradicional de Ciganos do Município de Carneiros (suplente); CAPOEIRA: Federação Alagoana de Capoeira-Falc (titular) e Grupo Muzenza de Capoeira (suplente).

7. Considerando que o Sistema Nacional de Políticas pela Igualdade Racial (SINAPIR) instituído pelo Estatuto da Igualdade Racial através da Lei 12.288/2010, é uma forma de organização, articulação e execução de políticas e serviços para a superação das desigualdades étnicas no país. E que os entes federativos (estados e municípios) que aderirem ao Sinapir assumem compromissos no âmbito da política de igualdade racial e recebem incentivos como recursos públicos já a partir de 2014, sendo necessária a existência dos conselhos municipais e estaduais.

8. Considerando que a Presidenta Dilma Rouseff assinou na abertura da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CONAPIR) o Decreto 8136/2013, que aprovou o regulamento da SINAPIR, demonstrando que tal publicação fomenta a viabilização da operacionalização do sistema e a adesão dos municípios e estados para a implementação dessa política, potencializando os resultados e garantindo o acesso prioritário.

9. Considerando que ocorreu um descaso por parte dos órgãos públicos, pois a divulgação dos seus representantes (titulares e suplentes) se estendeu por vários meses. E que o Governo de Alagoas apresentou inúmeras datas para a solenidade de posse do CONEPIR, porém, foram canceladas sem qualquer justificativa comprometendo a legitimidade do processo.

10. Considerando que o Estado de Alagoas, terra de Zumbi dos Palmares, carrega em sua trajetória o modelo de luta e resistência do Quilombo dos Palmares, não podemos nos omitir diante desse momento histórico que é resultado das bandeiras de lutas do Movimento Negro nesse país.

Solicitamos que o Ministério Público Estadual, através da Promotoria de Direitos Humanos, possa nos representar e tomar as devidas providências visando a imediata posse dos conselheiros e conselheiras, titulares e suplentes, do Poder Público e da sociedade civil.

Assinam esse documento, as instituições:

*ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE CAPOEIRA LIBERDADE
*ASSOCIAÇÃO POSU BETÁ
*BANDA AFRO MANDELA
*CENTRO DE CAPOEIRA LUA DE SÃO JORGE
*CENTRO DE CULTURA E CIDADANIA MALUNGOS DO ILÊ (CCCMI)
*CENTRO DE CULTURA E ESTUDOS ÉTNICOS ANAJÔ/APNs
*CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS AFRO ALAGOANO QUILOMBO (CEPA-QUILOMBO)
*COLETIVO AFRO CAETÉ
*COMISSÃO DE JORNALISTAS PELA IGUALDADE RACIAL EM ALAGOAS/SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DE ALAGOAS (COJIRA-AL/SINDJORNAL)
*COMPANHIA DE TEATRO E DANÇA AIÊ ORUM
*COORDENAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS, GÊNERO, RAÇA E ETNIA/SINDICATO DOS TRABALHADORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (SINTUFAL)
*COORDENAÇÃO ESTADUAL DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO ESTADO DE ALAGOAS – GANGA ZUMBA
*FEDERAÇÃO ALAGOANA DE CAPOEIRA (FALC)
*FEDERAÇÃO DE CAPOEIRA DO ESTADO DE ALAGOAS (FECEAL)
*GRUPO UNIÃO ESPÍRITA SANTA BÁRBARA – GUESB/INAÊ
*INSTITUTO RAÍZES DE ÁFRICA
*NÚCLEO DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DA CAPOEIRA (NADEC-ALAGOAS)
*NÚCLEO DE CULTURA AFRO BRASILEIRA IYA OGUNTE
*ORQUESTRA DE TAMBORES
*PASTORAL DA NEGRITUDE DA IGREJA BATISTA DO PINHEIRO
*SECRETARIA DE COMBATE AO RACISMO/CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES (CUT-AL)

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Capoeira e folia

Os capoeiristas de Alagoas andam empolgados, pela primeira vez, sairão nas prévias carnavalescas. No dia 21 de fevereiro, terá o Bloco da Capoeira no Jaraguá Folia, com concentração às 19h na Praça Marcílio Dias em Maceió. Você não pode ficar de fora, capoeira no coração e frevo no pé! A camisa custa R$15, saiba mais: 8844-4838.


Coopvila reapresenta espetáculo teatral Histórias Recicladas


É estrelado por mulheres que moram na Vila Emater II e que são catadoras de materiais recicláveis
  

O espetáculo teatral Histórias Recicladas, protagonizado por catadoras de materiais recicláveis, retorna ao cenário cultural de Alagoas. É uma realização da Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila) através do projeto "Coopvila - Reciclar e Educar", com o apoio do Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb), Teatro Munganga e Instituto Zumbi dos Palmares (IZP-AL).

Dirigido por Carlos Lagoeiro e co-direção de Claudia Maria de Oliveira, a peça foi montada em 2012 durante residência artística dos integrantes do Teatro Munganga de Amsterdam (Holanda), nas dependências do Ceasb em Maceió, e criou o grupo Guerreiras da Esperança.

O cenário remete à intimidade de uma sala de estar, onde as atrizes contam suas histórias de vida. São várias performances, envolvendo dez ex-catadoras do antigo lixão de Maceió e a participação de três jovens da comunidade Vila Emater II, que de forma simples e envolvente, estimulam a reflexão sobre a questão social e ambiental da reciclagem dos resíduos que a sociedade produz.

A estreia da primeira etapa ocorreu em agosto de 2012 no Teatro Linda Mascarenhas em Maceió, obtendo grande sucesso. Também aconteceu uma apresentação especial no Festival Nacional Lixo e Cidadania, nos dias 23 e 24 de outubro, na cidade de Belo Horizonte (MG).

A agenda da segunda etapa já foi definida. Nos dias 19, 20, 24, 25 e 26 de fevereiro às 15h no Teatro Linda Mascarenhas localizado no bairro do Farol, e no dia 27 de fevereiro às 19h para convidados, no Centro Cultural Arte Pajuçara no bairro da Pajuçara. Tem como público alvo: estudantes, educadores, catadores e lideranças dos movimentos sociais. É a retomada dessa importante ação cultural, que visa à conscientização ambiental, reconhecimento do trabalho do catador e a valorização da coleta seletiva.

Coopvila
A Coopvila foi fundada em  8 de dezembro de 2008. É composta por 30 catadores de materiais recicláveis, na maioria mulheres, que antes atuavam nas ruas ou no antigo lixão de Maceió, desativado em abril de 2010. Tem como princípio a busca incessante por justiça social e a preservação ambiental; , a promoção da geração de renda ; além de lutar pelo reconhecimento da profissão e trabaho decente para os catadores. 

A COOPVILA faz parte do Movimento Nacional dos Catadores e do Conselho Municipal de Economia Solidária. Ao longo da sua trajetória, conquistou parceiros importantes como: a Fundação Banco do Brasil, Petrobras, Ceasb, o SGAP, Chesf, COEP, Funasa, além de 80 instituições públicas e privadas que entregam semanalmente materiais recicláveis e estão fortalecendo o Programa de Coleta Seletiva Solidária.

O projeto “Coopvila – Reciclar e Educar” tem o patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania. Tem como objetivos: Fortalecer a gestão coletiva; a organização do trabalho e a ampliação da comercialização da Coopvila; expandir a coleta seletiva com promoção da cultura de participação; promover o intercâmbio de experiências entre os catadores; e contribuir na elaboração da proposta para o Plano Municipal de Coleta Seletiva de Maceió.


Fonte: Ascom - Coopvila

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Reunião sobre importância do Conepir

Ontem (17.02), no auditório da Superintendência Estadual de Direitos Humanos em Maceió, ocorreu uma reunião articulada por lideranças negras, que discutiu a importância do Conselho Estadual de Igualdade Racial (Conepir) em Alagoas. Teve como objetivo definir as estratégias de atuação e reivindicar a implantação do conselho deliberativo sobre políticas públicas voltadas para a população afroalagoana e povos tradicionais. Estiveram presentes: representantes da capoeira (Falc e Feceal), Anajô, Cepa Quilombo, Cojira/Sindjornal, Famecal, Unegro, Instituto Raízes de África, Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Estado de Alagoas-Ganga Zumba representantes da religião de matriz africana e LGBT.


A festa do povo

Os preparativos para a festa carnavalesca se intensificam a cada dia em Alagoas, com os ensaios das orquestras de frevo, sambistas e grupos percussivos, além da realização de bailes privados e a apresentação do boi de carnaval. Outras programações que merecem destaque são as atividades reflexivas sobre o carnaval de rua e a diversidade cultural.

Pensando nisso, o Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore realiza todos os anos, o tradicional projeto “Munguzá Cultural”, e, amanhã (19.02) às 19h, terá um bate-papo com temas ligados à cultura popular, com a presença do antropólogo e pesquisador Daniel Reis, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), além da palestra “O Reinado de Mamãe” sobre a relação do bloco carnavalesco com o Museu Théo Brandão. Também terá aulas gratuitas de frevo ministradas pelo professor Edson Santos nos dias 18 e 21 deste mês, das 15h às 17h, com vagas limitadas.

E para fortalecer a organização e participação de blocos carnavalescos, nesse ano, a Prefeitura de Maceió promoveu um importante edital para garantir a ajuda de custo nos eventos da Prévia e do Carnaval em Maceió. A Comissão de Seleção foi composta por Bruno César Cavalcanti, Professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal); Ivan Barsand, Radialista apresentador do Programa Balançando o Ganzá; e Karina Padilha, Ex Secretária de Cultura de Viçosa-AL.

Foram 85 blocos contemplados, divididos em três modalidades – Comunitário, Tradicional e Especial – destacamos: “Bloco da Liberdade” (Grupo Folclórico Ganga Zumba), “Bloco Kizumba” (Associação Cultural Tambores de Alagoas), “Bumbá na Folia” (Associação Dos Moradores do Bairro do Poço), “Bloco do Bobo” (Rogério Dias), “Maracatu Baque Alagoano” (Grupo Percussivo Baque Alagoano),“Afoxé Odô Iyá”(Núcleo de Cultura Afro Brasileira Iyá Ogun-Té), “Bloco Tia Marcelina” (Associação Cultural Afro Caeté), “Filhinhos da Mamãe” (Associação Teatral das Alagoas) e o “Bloco Pinto da Madrugada” (Instituto Bloco Carnavalesco Pinto da Madrugada).

Esse ano o carnaval promete, que a alegria e a paz prevaleçam! Axé!


Fonte: Coluna Axé - 286ª edição – 18 a 24/02/2014 – Jornal Tribuna Independente. 
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Exposição Alagoas de Tradições e Ritmos destaca antigos e atuais carnavais

A iniciativa conta com duas montagens, sendo uma no Linda Mascarenhas, em cartaz até 14 de março; e no Maceió Shopping até 6 de março.


Por: Iranei Barreto

A exposição Alagoas de Tradições e Ritmos, que está em sua 2ª edição, convida o público a fazer uma viagem pela história dos antigos e atuais carnavais alagoanos. A iniciativa conta com duas montagens, sendo uma no Espaço Cultural Linda Mascarenhas, em cartaz de 12 de fevereiro a 14 de março; e no Maceió Shopping, de 11 de fevereiro a 06 de março.

Em meio a confetes e serpentinas, Colombinas e Pierrôs dividem o espaço com belas máscaras e suntuosas fantasias carnavalescas cedidas pelos foliões Gil Lopes, Eraldo Ferraz, Carmen Lúcia Dantas, David Hernandes, Denis Matos, Ronaldo Araújo e do acervo do Museu Théo Brandão. Fotografias lembram os tempos áureos dos antigos e tradicionais carnavais da capital e interior.

No Linda Mascarenhas, a exposição homenageia ainda 14 ícones do nosso carnaval, dentre eles os foliões Moleque Namorador, Rás Gonguila, Pedro Tarzan, Miss Paripueira e Setton Neto; os compositores Jararaca, Jucá Santos, Edécio Lopes e o maestro Manezinho; os incentivadores culturais Marcial Lima e Major Bonifácio; o artista plástico Achiles Escobar; e as figuras míticas e emblemáticas Mamãe, dos Filhinhos da Mamãe, e a Mulher da Capa Preta. 

A exposição também reúne telas sobre carnaval de 20 talentosos artistas plásticos alagoanos. A curadoria é de Persivaldo Figueirôa, que também conta com trabalhos expostos. A coletiva traz ainda trabalhos de Acioli, Achiles Escobar, Adriana Jardim, Beta Bastos, Chico Simas, Denis Matos, Diniz, Edmilson Salles, Fátima Leão, Gil Lopes, Goretti Brandão, Gustavo Lima, Graça Dias, Lula Nogueira, Maria Lúcia, Rodrigo Câmara, Tânia Pedrosa, e com obras dos artistas falecidos Rosival Lemos e Edgar Bastos.

Letras de frevos-canções de compositores alagoanos, documentários e reportagens especiais também estão na amostra. Imagens fotográficas dos atuais carnavais lembram que a paixão pela folia de Momo permanece entre os maceioenses, exemplo disso são as mais diversificadas manifestações expressas através dos blocos de ruas, Bois e bailes de carnaval, grupos de afoxé e maracatu. A mostra expõe ainda fotografias do centenário maracatu Nega da Costa, de Quebrangulo, e do Ninho do Pinto, de Marechal Deodoro.

Espaços especiais foram reservados para o Pinto da Madrugada, que comemora 15 anos este ano, e para o projeto IZP na Folia, que já está em sua 4ª edição, e é uma realização do Instituto Zumbi dos Palmares.  Os visitantes também poderão fazer parte da exposição levando sua fotografia curtindo o carnaval alagoano.

A 2ª edição da exposição Alagoas de Tradições e Ritmos ganhará uma versão virtual com vídeo, catálogo e álbum fotográfico no blog do projeto. E quem quiser conferir a 1ª edição da exposição, ela já está disponível online no endereço eletrônicowww.izpnafolia.com.br. A iniciativa é uma realização do Instituto Zumbi dos Palmares, por meio do projeto IZP na Folia, e conta com apoio da Secretaria de Estado da Comunicação, Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) e Maceió Shopping. 

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Fonte: ASCOM - IZP
3315-4739 / 8833-2903

Hoje tem reunião sobre a importância do CONEPIR-AL


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Estupro coletivo na novela Em Família e o desempoderamento das vítimas - Por :Jarid Arraes

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No última segunda-feira (10), uma cena de estupro coletivo foi exibida na novela "Em Família", gerando uma onda de comentários aturdidos diante do terror que, para muitos, chegou sem aviso. Manoel Carlos, autor da nova novela, parece ter uma predileção por abordar a violência contra a mulher em seus enredos. No entanto, apesar de suas alegadas boas intenções, a mais recente personagem a experimentar a realidade da misoginia não causa otimismo a quem já debate questões como estupro e aborto.

A desconfiança que parte das ativistas feministas e de outros aliados na luta contra o machismo acontece porque, ao contrário do que Manoel Carlos defende, o caso de estupro não terá um desfecho socialmente responsável. Acontece que a mulher estuprada, Neidinha, engravidará do estupro, manterá o feto e, anos depois, precisará lidar com sua filha em busca do "pai". Embora seja garantia da lei brasileira, mulheres que engravidaram devido a estupro encontram uma dificuldade enorme na hora de conseguir efetivar o aborto com segurança e auxílio do SUS. Há incontáveis casos em que mulheres negras e pobres são obrigadas a dar continuidade à gestação, sendo intimidadas e pressionadas por equipes de saúde e religiosos de sua comunidade.

Neidinha também é mulher negra, mais uma que é retratada de forma negativa, dentro de um contexto revoltante – e o seu estupro tem alguns pontos pelos quais devemos, no mínimo, refletir com seriedade. Um deles é a classificação indicativa da novela, pois "Em Família" foi categorizada como não recomendada para menores de 12 anos, limite que indica insinuações de sexo e alguns tipos de violência. No entanto, quando o assunto é estupro, a classificação sobe para 16 anos.

O estupro não é qualquer violência. Não é a toa que tantos filmes são amplamente reconhecidos como "muito pesados" por mostrarem cenas detalhadas de estupro. O que Neidinha sofreu na Globo foi verdadeiramente perturbador – os gritos podiam ser ouvidos de longe e suas expressões faciais causaram extremo mal estar em milhares de pessoas ao redor do país. Ainda mais triste são os diversos relatos de mulheres vítimas de estupro, que foram pegas de surpresa pelo capítulo e tiveram que lidar com uma carga pesada de estresse pós-traumático, lembranças terríveis e sofrimento emocional.

Se Manoel Carlos é contrário ao aborto em casos de estupro, deveria, no mínimo, pensar no público que assiste às suas novelas. O desserviço que ele está fazendo é gritante. A realidade em nada se parece com a fantasia romantizada que pretende exibir, pois o desfecho feliz da criança gerada por um estupro, que cresce fazendo aulas de violino em um lar equilibrado, simplesmente não é fato social com estatísticas palpáveis. Mas talvez o autor se lembre de outra personagem sua, vítima de violência doméstica, interpretada por Helena Ranaldi: Raquel, da antiga novela "Mulheres Apaixonadas", apanhou durante meses até que tomasse coragem de fazer a denúncia. Na mesma semana, as delegacias registraram um aumento de 25% no número de mulheres que procuraram as autoridades para denunciar seus agressores. Lamentavelmente, Neidinha não servirá de exemplo para que vítimas de estupro se sintam empoderadas e tenham coragem para denunciar, pelo contrário, até mesmo o direito conquistado de interromper a gravidez é negligenciado. É uma grande irrresponsabilidade social não informar às mulheres a respeito de seus direitos de forma honesta.

O fato é que não podemos ignorar o poder que as novelas possuem sobre a audiência; o povo assiste, comenta, copia gírias e roupas e se inspira nessas tramas para enfrentar também os seus próprios desafios diários. Além de fazer com que uma quantidade enorme de mulheres assistam cenas inadequadas, extremamente violentas, ainda precisamosnos atentar para a perpetuação da misoginia, pois o caso de Neidinha gera também um teor agressivo de culpabilização da vítima. Pouquíssimas mulheres conseguem reunir a coragem para denunciar o estupro sofrido e solicitar o aborto – legal e gratuito – para não ter um filho indesejado. É inaceitável que tantas mulheres continuem a reviver seus traumas sem que sequer recebam algum auxílio. A naturalização da violência sexual é um problema severo que a novela "Em Família" continua a perpetuar.

Lideranças negras discutem importância do CONEPIR-AL

O Conselho Estadual de Igualdade Racial de Alagoas (Conepir) tem como objetivo propor e deliberar sobre as políticas públicas voltadas para a população afroameríndia e povos tradicionais. 

Busca-se a ampliação do processo de controle social, objetivando melhorias no aspecto econômico e financeiro, educacional, histórico-cultural, social e político, metas imperativas da política estadual de promoção da igualdade racial.

Diante do descaso para a realização da posse de todas as instituições participantes, que tem se arrastado há vários meses e com solenidades canceladas, devido aos problemas de agenda do Governo do Estado. 

Nessa segunda-feira (17.02), das 14h às 17h, no auditório da Superintendência de Direitos Humanos terá uma reunião para discutir a importância do Conepir e as estratégias de atuação. Será no prédio pertencente à Secretaria Estadual da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos localizado na Rua do Sol, Centro, Maceió (antigo Hotel Beiriz). 

A atividade é uma iniciativa das próprias lideranças do Movimento Negro, que destacam a participação de tod@s na busca por união, respeito e mudança.


Retrospectiva

A Lei Estadual nº7448 de fevereiro de 2013, que dispõe sobre a criação, composição e competências do Conepir foi aprovada na Assembleia Legislativa de Alagoas(ALE) em 29 de novembro de 2012. Também ficou definido que seria composto por 26 membros titulares com seus respectivos suplentes, sendo 13 membros do Poder Público e 13 da sociedade civil. 

Para participar do Conepir, as entidades da sociedade civil precisavam ter 2 (dois) anos de registro e atuação comprovada na promoção da igualdade racial em âmbito estadual ou regional. E também, levar cópia da documentação registrada em cartório: Ata de fundação; Estatuto da entidade; Ata de eleição da atual diretoria; inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica); ofício indicando os nomes dos representantes da entidade (um titular e um suplente), e, cópias da documentação pessoal (RG e CPF).

No dia 09 de agosto de 2013, ocorreu a Assembleia de Convocação e eleição dos membros da sociedade civil. Foram eleitos: QUILOMBOLAS: Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Estado de Alagoas – Ganga Zumba; POVOS INDÍGENAS: Comunidade Wassu Cocal (Joaquim Gomes); COMUNIDADES TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA: Omi Omo Posu Betá; Núcleo de Cultura Afro Brasileira (Casa de Iemanjá); REPRESENTANTES DA POPULAÇÃO NEGRA, ENTIDADES SINDICAIS E SÓCIO-CULTURAIS: Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô/APNs; Centro de Formação e Inclusão Social Inaê/GUESB; Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-AL)/Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal); Coordenação de Direitos Humanos, Gênero, Raça e Etnia/Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal); Secretaria de Combate ao Racismo/Central Única dos Trabalhadores (CUT-AL); CIGANOS: Lechie (titular) e a Comunidade Tradicional de Ciganos do Município de Carneiros (suplente); CAPOEIRA: Federação Alagoana de Capoeira-Falc (titular) e Grupo Muzenza de Capoeira (suplente).


Fonte: Cojira-AL

domingo, 9 de fevereiro de 2014

III Parada Cultural Guto Bandeira

Prestigie!


Coletivo AfroCaeté comemora seus cinco de atuação

O Coletivo AfroCaeté comemorará o seu aniversário de cinco anos em grande estilo e ao lado de amigos importantes. A celebração conta com o apoio da Fundação Municipal de Ação Cultural e acontecerá nesse domingo (09.02), na praça Marcílio Dias no bairro histórico do Jaraguá em Maceió. Aberto ao público! Saiba mais sobre o grupo: http://coletivoafrocaete.blogspot.com.br/ 



sábado, 8 de fevereiro de 2014

Nota Oficial - Em defesa do Jornalismo ético e responsável

Nota Oficial 07/02/2014 | 13:41

 
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), diante de inúmeras solicitações de manifestação recebidas, vem a público defender o Jornalismo como atividade essencial à democracia e, ao mesmo tempo, repudiar a utilização indevida dos meios de comunicação e, principalmente, dos programas jornalísticos para a difusão de opiniões pessoais racistas, homofóbicas, de apologia à violência ou incitação ao crime, assim como as opiniões carregadas de preconceito de classe e de gênero.

O Jornalismo é uma forma de conhecimento imediato da realidade, a serviço da sociedade. O jornalista tem como obrigação apresentar os fatos ocorridos com a precisão da busca da verdade, assim como deve procurar ouvir as mais diversas fontes de informação em casos controversos. Tudo isso para que o cidadão (ã) possa formar seu próprio juízo e agir individual e coletivamente no ambiente democrático.

O fato recente envolvendo a apresentadora do Jornal do SBT, Rachel Sheherazade, é na verdade um exemplo do que não é Jornalismo: utilização de um espaço privilegiado – a bancada de apresentação de um telejornal nacional – para a divulgação de opinião pessoal, com o agravante de que a opinião expressada agredia a dignidade humana.

A apresentadora do SBT tentou justificar o injustificável, mostrando a face ainda escravocrata de parte da sociedade brasileira, que admite um jovem negro, pobre e marginal ser acorrentado nu a poste, como castigo por um suposto crime que cometera. A violência concreta e a violência simbólica deste ato de gravíssimo desrespeito aos direitos humanos precisam de um basta, para que a sociedade brasileira não chegue à barbárie.

Ela ainda tentou se justificar dizendo que não fez apologia à violência, mas não se redimiu. O caso é grave e passível de análise pela Comissão de Ética do Sindicato de Jornalistas da base onde a profissional atua, mas ela já foi severamente criticada por grande parte dos brasileiros que defendem a liberdade, a igualdade e a justiça.

A FENAJ, diante da evidência dos fatos, sente-se no direito e na obrigação de repudiar o comportamento da apresentadora e de recomendar-lhe a observância dos princípios do Jornalismo e do Código de Ética do Jornalista Brasileiro.

Brasília, 7 de fevereiro de 2014.

Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Beijo gay

O assunto mais comentado no momento, seja nas rodas de conversa, escolas, igrejas,  praças e principalmente nas redes sociais, foi o primeiro beijo entre homens homossexuais em uma novela da Rede Globo. 

Porém, existem outros casos registrados como: os atores Daniel Barcelos e Rai Alves, protagonizaram um beijo gay na série “Mãe de Santo” (Tv Manchete) em 1990; em 1985, na novela “Um Sonho a Mais” (Rede Globo), os atores Ney Latorraca e Carlos Kroeber trocam um "selinho", no entanto, o personagem de Ney Latorraca estava travestido de mulher, assumindo a identidade da secretária Anabela; também teve o primeiro beijo lésbico na novela “Amor e Revolução” (SBT) em 2011, com as atrizes Giselle Tigre e Luciana Vendramini. 

O beijo entre os atores Matheus Solano e Thiago Fragoso  é mais um fato histórico na teledramaturgia gerando polêmicas e divulgação internacional. O diretor da novela Amor à Vida, Walcyr Carrasco, ficou satisfeito com a repercussão do beijo: “Um marco em termo de quebra de paradigmas, de abertura para a sociedade e uma demonstração da convivência de diferentes. O mundo é para todos. E acho que a novela conseguiu dizer isso”. 

O que para muita gente parecia final de copa do mundo, para outros, foi o fim dos tempos, uma verdadeira afronta a moral cristã e essência das famílias. Enfim, o mais importante é a constante luta por respeito pelas diversas formas de amor e o combate da homofobia.


Fonte: Coluna Axé - 285ª edição – Jornal Tribuna Independente (04 a 10/02/2014) 
Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Sons de percussão ditam o ritmo deste sábado no Maceió Verão


Maceió Verão. Foto: Marco Antônio/ Secom Maceió
Foto: Marco Antônio/ Secom Maceió
No final de tarde deste sábado, 01, a orla de Ponta Verde, em frente ao antigo Alagoinhas volta a ser palco do Maceió Verão. Na quinta apresentação do festival, o som da Orquestra de Tambores, do cantor Basílio Sé e do Monobloco vão colocar jovens, turistas, idosos e muitas famílias para dançar. A Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) é quem organiza o festival, que segue até 15 de fevereiro, sempre aos sábados, a partir das 17 horas.
Segundo estatísticas da Polícia Militar (PM), o festival tem atraído cerca de 30 mil pessoas por noite, sem registro de incidentes. Para garantir a segurança no trânsito durante o Festival, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió (SMTT) fez a interdição de quatro pontos na orla. Iniciada às 15h30 ela será mantida até o final do evento. Uma das orientações da SMTT é que as pessoas evitem usar os veículos próprios e utilizem os ônibus coletivos ou táxis.
Os bloqueios, realizado pela Diretoria de Operações de Trânsito do órgão, aconteceram na Av. Sílvio Carlos Viana com a Rua Hígia Vasconcelos (cruzamento da Imobiliária Márcio Raposo); Rua Francisco Laranjeira com a Rua Desportista Humberto Guimarães; Av. Álvaro Otacílio com a Rua Engenheiro Mário de Gusmão e na Av. Álvaro Otacílio com a Rua Durval Guimarães. A estrutura para o show será a mesma utilizada na festa de Ano Novo da capital.
Pensando em oferecer melhores condições para os frequentadores que prestigiaram as atrações musicais do Verão Maceió, a Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) deslocou um efetivo com dez agentes para garantir a manutenção da limpeza durante e após os shows realizados no palco montado na praia de Ponta Verde.

Outras atrações

O Festival Verão Maceió segue no próximo sábado, 08, com Wado, Júnior Almeida e Arnaldo Antunes. No dia 15, Dr. Charada, Mácleim e Lenine fecham a programação do festival. “Todos poderão curtir grandes shows com o nosso fantástico pôr do sol e com nossa praia maravilhosa”, convida o prefeito de Maceió, Rui Palmeira.

Fonte: Secom Maceió