domingo, 31 de março de 2013

Melhora estado de saúde de Nelson Mandela


Retrato de Nelson Mandela em Soweto
 Milhares de pessoas rezam pela saúde de Mandela em diversas cerimônias de Páscoa na África do Sul
 
 
Os médicos que tratam do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela verificaram uma melhora em seu estado de saúde, disse neste domingo o governo da África do Sul.
 
Segundo o governo sul-africano, Mandela passou o dia repousando.
 
Mandela, de 94 anos, passa sua quinta noite consecutiva no hospital, onde se recupera de uma infecção pulmonar.
 
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, agradeceu às milhares de pessoas que rezaram pela saúde de Mandela em diversas cerimônias religiosas de Páscoa neste fim de semana.
 
Neste domingo, centenas de pessoas se reuniram na igreja Regina Mundi, em Soweto, que foi um
ponto central na luta contra o apartheid.
 

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 28 de março de 2013

Últimos dias para as inscrições no "A Cor da Cultura"

Estão abertas, até 31 de março, as inscrições para o 2ª edital convocatório de Instituições Formadoras para o A Cor da Cultura III, projeto desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho, com o apoio da Petrobras, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial – SEPPIR, do Ministério da Educação – MEC, do Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro – CIDAN, da Fundação Cultural Palmares e da TV Globo.
 
O A Cor da Cultura é um projeto social de valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro e de reconhecimento da história e da contribuição da população negra à sociedade brasileira e que tem como objetivo o apoio à implementação da Lei 10.639/03, realizando formação de educadores e professores de redes públicas de educação para uso do kit pedagógico A Cor da Cultura.

Confira o edital do projeto no link http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/edital%20-%20cor%20da%20culturaIII.pdf

Mais Informações no site www.acordacultura.org.br

quarta-feira, 27 de março de 2013

Chamado de 'racista', Feliciano manda prender manifestantes e provoca confusão com a polícia

Colegas abraçam acusado de xingamento, tentam impedir prisão, e duas pessoas acabam detidas


Por: Marina Marquez


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O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), enfrentou novas manifestações contra sua presença à frente do órgão nesta quarta-feira (27). Durante a sessão, houve muita confusão, empurra-empurra e duas pessoas acabaram presas.
Depois de uma discussão com um dos manifestantes, Feliciano pediu a prisão de um homem e gerou confusão entre a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados e ativistas contrários a ele e que pedem sua renúncia.
 
A confusão começou quando um dos manifestantes contra ele gritou que ele era racista. Feliciano retrucou e pediu a prisão dele.
 
— Ele me chamou de racista. É um crime. Eu quero que ele saia daqui preso.
 
Mais tarde, durante a confusão, mais um manifestante que tentou proteger o primeiro homem detido e se envolveram na discussão com a polícia da Câmara também fora detidos. Acompanhados de um advogado do PSOL, os dois prestam depoimento à Polícia Legislativa e deverão ser liberados.
Quando os policiais foram até o manifestante para tirá-lo da sala, os outros o abraçaram, fizeram um cordão e tentaram impedir a saída. Depois de discussão e empurra-empurra o homem foi retirado da sala, mas os manifestantes que continuaram na sala continuam gritando e impedindo o transcorrer da audiência.

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Diante da confusão, Feliciano suspendeu a sessão por 5 minutos e trocou o local da reunião. O presidente da Comissão de Direitos Humanos avisou ainda que não permitiria a entrada de manifestantes nesse novo plenário.
 
Após a troca do local do encontro, alguns deputados contrários à presidência da Comissão, como Jean Wyllys (PSOL-RJ), pediram a palavra, mas a sessão prosseguiu normalmente.
 
Depois de uma reunião de praxe do PSC na última terça-feira (26), Feliciano ganhou o apoio do partido para permanecer no comando da Comissão. Líderes de partidos, porém, comandados pelo presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), se reuniram ontem para discutir a polêmica e tentar encontrar uma solução.
 
Senhas
Para evitar confusões como a de hoje e a da semana passada, quando Feliciano se irritou com os gritos que pediam sua renúncia e decidiu abandonar a sessão, a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados liberou apenas 40 senhas para os manifestantes nesta quarta-feira (27). Eram 20 favoráveis à continuidade de Feliciano na presidência da Comissão e 20 contrários à proposta.


Fonte: R7

terça-feira, 26 de março de 2013

Seppir - 10 anos

No dia 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. ocorreu a cerimônia de comemoração pelos 10 anos da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) no Teatro Nacional em Brasília-DF.

O evento contou com as presenças de representantes do Governo Federal e da ONU, parlamentares, embaixadores dos países africanos, artistas, representantes das comunidades quilombola, cigana, de religião de matriz africana e do presidente da Fundação Palmares, Hilton Cobra.
 
Teve o lançamento do selo Luta Contra a Discriminação Racial, da Série América, emissão especial da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O lançamento do selo ocorre no âmbito do acordo de cooperação técnica firmado entre Correios e Seppir para a implementação da campanha Igualdade é Pra Valer.
 
A ministra da Seppir, Luiza Bairros, destacou que o movimento negro brasileiro teve um papel relevante no processo de luta contra o “aparthaid” e o dia 21 de março sempre foi o símbolo de luta contra o racismo. “À Seppir cabe fortalecer a disposição do governo em combater o racismo, uma vez que foram décadas de tentativas para negá-lo no Brasil. Nesse processo, muitas pessoas se perderam na invisibilidade”. Para Bairros, existe hoje no país uma tentativa de diminuir as desigualdades sociais, mas ainda há muito o que se fazer. “A existência da Seppir e os avanços que dela emergiram colocam para o Estado um compromisso ainda maior para atender as demandas da população negra”, enfatiza.
 
Esperamos que a Seppir tenha mais êxito em seu trabalho e estimule o fortalecimento de políticas públicas na defesa da igualdade racial; que os conselhos estaduais e municipais tenham mais poder para defender os interesses e garantir avanços nas periferias, comunidades quilombolas, nações indígenas e realmente transformem realidades. Axé!
 
Foto: Divulgação

SOCIEDADE CIVIL
Na cerimônia em homenagem a Seppir, o ativista alagoano Helcias Pereira (foto – 1º da esquerda para a direita), foi escolhido para representar a sociedade civil que integra o Conselho Nacional de Políticas para Igualdade Racial (CNPIR). Atualmente, Helcias é o Coordenador Nacional de Formação dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs) e Presidente do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, em seu discurso destacou: “São dez anos de aprendizados, organicidades, desafios e conquistas; dez anos de fomento e construção de novas etapas, de novas histórias, novos valores. A SEPPIR, bem como o CNPIR advêm dos sonhos, das esperanças, dos compromissos da caminhada, e principalmente das lutas daqueles que sempre acreditaram nesse instrumento de transformação”.
 
 
Fonte: Coluna Axé - nº243 - Jornal Tribuna Independente. (26.03.13)
Edição: Jornalista Helciane Angélica (MTE/AL - 1102)

segunda-feira, 25 de março de 2013

Sindjornal lança Comissão da Verdade dos Jornalistas Alagoanos

Na mesma solenidade, o jornalista Audálio Dantas lança o livro "As duas Guerras de Vlado Herzog"
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjornal) promove na próxima quarta-feira (27/03), às 20hs, no Museu da Imagem e do Som (Misa), a instalação da Comissão da Verdade dos Jornalistas Alagoanos. Na oportunidade, o jornalista Audálio Dantas, alagoano radicado em São Paulo e presidente da Comissão da Verdade da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) estará lançando o livro “As duas guerras de Vlado Herzog”, seguido de sessão de autógrafos e coquetel. O evento tem apoio da Secretaria de Estado da Comunicação.
A comissão será responsável por elaborar um relatório sobre os crimes de violação aos direitos humanos praticados contra jornalistas durante a ditadura militar, por suas ideias e atuação profissional, em um período de exceção no país. A Comissão da Verdade do Sindjornal é formada pelos jornalistas Anivaldo Miranda, Edberto Ticianelli, Adelmo dos Santos, Graça Carvalho, Olga Miranda (filha de Jaime Miranda, jornalista alagoano sequestrado em 1975 e desaparecido até hoje) e Valdice Gomes.
Caberá ao grupo convocar jornalistas e outras pessoas interessadas na temática, além dos familiares das vítimas, para ouvir depoimentos e sugestões de nomes que possam contribuir com informações sobre os acontecimentos da época. Além de recuperar histórias de jornalistas vítimas da ditadura militar, a comissão também vai levantar informações não só dos profissionais, mas, também, as violações contra a liberdade de imprensa, como censura oficial a jornais que tenham representado o cerceamento ao direito à informação.
Para a presidenta do Sindjornal, Valdice Gomes, todos que foram vítimas da ditadura porque lutavam por liberdade tem direito à memória, à verdade e também à justiça. “A Comissão tem a importante missão de resgatar a memória e a verdade a respeito dos crimes contra integrantes da categoria, mas não podemos perder de vista a busca por justiça”, destacou.
Livro
No livro “As duas guerras de Vlado Herzog”, que será lançado na mesma solenidade de instalação da Comissão da Verdade, Audálio Dantas escreve sobre as duas batalhas que o jornalista Vladimir Herzog enfrentou: a primeira, ainda na infância, quando fugiu dos nazistas que haviam invadido a Iugoslávia; e a segunda, já adulto, durante a ditadura militar brasileira, que o mataria em 1975. Segundo Audálio Dantas, o livro é uma tentativa de reconstituir a lembrança um tempo ruim.
Audálio Dantas é alagoano de Tanque D Árca. Em 1975 assumiu a presidência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo. No dia 29 de outubro daquele ano, a entidade denunciou as omissões do caso da morte do jornalista Vladimir Herzog, sem temer pelas repercussões. Esse ato foi um marco importante no processo de redemocratização do País. Audálio Dantas também foi o primeiro presidente eleito da Fenaj - Federação Nacional dos Jornalistas. É diretor-executivo da revista Negócios da Comunicação (SP), da Editora Segmento MC, desde junho de 2008. Integra, desde novembro de 2012, o Conselho Consultivo do Ranking J&Cia – Os Mais Premiados Jornalistas Brasileiros.
Fonte: Sindjornal

Abertas as inscrições para o 10º Parlamento Jovem Brasileiro

A 10º Edição do Parlamento Jovem Brasileiro está com inscrições abertas até o dia 14 de junho, sendo exclusiva para alunos entre 16 e 22 anos, com matrícula e frequência comprovadas na 2º e 3º série do Ensino Médio de escolas públicas ou privadas.
 
O programa oferece aos jovens a chance de vivenciarem os trâmites democráticos numa jornada parlamentar de uma semana pela Câmara dos Deputados. O primeiro passo é elaborar um projeto de lei em alguma das áreas especificadas: Educação e Cultura, Esporte e Turismo, Agricultura e Meio Ambiente, Economia, Emprego e Defesa do Consumidor, e Saúde e Segurança Pública.
Posteriormente, o candidato deve preencher uma ficha de inscrição online, que pode ser acessada pelo site da Câmara. É necessário, também, anexar a cópia do seu projeto de lei, além de CPF, RG e declaração de matricula escolar. Para completar, encaminhe o material a sua escola, que deve enviá-lo em seguida para a Diretoria de Ensino. É importante ressaltar que o projeto é individual, ou seja, não serão aceitos projetos de lei escritos a quatro ou mais mãos.
Esta 10º edição reunirá 78 estudantes de todos os estados, entre 23 e 27 de setembro. Está a cargo da Secretaria de Educação selecionar 44 projetos e remetê-los para Brasília, onde passarão por uma segunda seleção, que destacará os 11 melhores. Os vencedores passarão uma semana na capital federal acompanhando seu projeto percorrer os trâmites legais.
Os interessados podem obter mais informações através do link http://www2.camara.leg.br/responsabilidade-social/parlamentojovem/2013/ficha-de-inscricao-pjb-2013 ,e estão convidados a assistir à videoconferência com o coordenador do Parlamento Jovem Brasileiro, Sérgio Luiz Damiati, que responderá dúvidas para professores e coordenadores. Ela está marcada para a próxima segunda-feira (25), por meio do site da Rede do Saber.


Fonte: Secretaria de Educação do Estado de São Paulo

domingo, 24 de março de 2013

Questão étnico-racial orienta políticas educacionais do MEC

Nos últimos dez anos, o Ministério da Educação tem adotado importantes eixos na consolidação de políticas educacionais para avançar na questão étnico-racial. A temática vem sendo amplamente debatida em programas da educação básica à educação superior.

Na educação básica, os avanços foram estruturantes. Há 10 anos, a lei nº 10.639 introduziu o ensino de história e cultura afro-brasileiras nos currículos escolares. O MEC também homologou as diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola. ”Até então, essa temática, apesar de ser pautada pelo movimento social, do ponto de vista do marco jurídico, não estava assumida pelo Estado brasileiro”, salientou Macaé Evaristo dos Santos, titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi).

A questão também tem sido bastante explorada na formação continuada e inicial de professores da educação básica. Em 2013, mais de 11 mil professores vão passar por formação de educação para as relações étnico-raciais, história, cultura afro-brasileira. “Essa temática inexistia na formação dos professores e hoje está presente”, pontuou a secretária da Secadi.

Segundo Macaé, é importante lembrar que há uma agenda global de eliminação da discriminação racial. “É uma questão que afeta negros e brancos, indígenas, povos de diferentes etnias no mundo todo. É uma luta pelos direitos humanos, para que a gente possa ter uma sociedade mais democrática, com uma convivência fraterna entre os povos”, ressaltou, na data em que se comemora o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. No mesmo dia, há 10 anos, foi criada a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

“Não adianta você só garantir as condições do ponto de vista material e não construir condições de gestão para que essas políticas se efetivem. A Seppir nasce dentro deste movimento de democratização da sociedade brasileira, criando um espaço que se dedique especificamente ao controle, monitoramento, gestão de políticas públicas para este segmento da população”, comemorou Macaé.

Ensino superior – Para a secretária, uma importante vitória foi a sanção da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, que institui reserva de 50% das vagas das universidades federais para estudantes oriundos do ensino médio público, com recorte racial e de renda. A instituição de políticas afirmativas é essencial para promover a democratização à educação superior, lembrou.

Macaé observou que o MEC tem trabalhado de maneira articulada com os núcleos de estudos afro-brasileiros (Neab), presentes nas universidades federais, desenvolvendo uma agenda interna de acolhida aos ingressantes pelas cotas. O MEC já instituiu uma bolsa-permanência, que ainda está aguardando aprovação no Congresso Nacional.

“Se as ações afirmativas em 2003 não eram uma certeza da população brasileira, nós chegamos a 2013 com o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecendo ações afirmativas, bem como o Congresso Nacional aprovando por unanimidade uma lei que institui cotas em todas as federais do país”, ressaltou Macaé. “Nós avançamos muito, mas claro, ainda temos muito que avançar. A própria lei de cotas coloca uma tarefa grande para os próximos anos”, completou.

Lei nº 10.639, De 9 de Janeiro de 2003

Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012

Fonte: Assessoria de Comunicação Social - MEC

sábado, 23 de março de 2013

Cerimônia comemora 10 anos da atuação governamental pela igualdade racial no Brasil

Assista ao vídeo da solenidade referente ao aniversário da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), que ocorreu no dia 21 de março em Brasília.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial



21 de Março – Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial

Mulheres afrodescendentes: uma batalha em duas frentes

Hoje, 21 de março, celebra-se uma data especial para o Brasil: o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. O país tem a segunda maior população de afrodescendentes do mundo, com 95 milhões de pessoas.

Durante uma reunião de alto nível na 66ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em setembro de 2011, os líderes mundiais adotaram uma declaração para reafirmar o seu apoio político para a plena implementação da Declaração de Durban e seu Programa de Ação - um quadro de medidas para combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância.

A Declaração da Conferência Mundial contra o Racismo de Durban, na África do Sul, em 2001, confirmava que as pessoas de ascendência africana são especificamente vítimas de racismo e continuam a sofrer discriminação racial como parte do legado de comércio transatlântico de escravos. Nas Américas, há aproximadamente 200 milhões de pessoas de ascendência africana. Milhões vivem em outras partes do mundo, fora do continente Africano.

O dia 21 de março nos oferece uma oportunidade para renovar nosso compromisso na luta contra o racismo e a discriminação racial. Juntamente com o racismo, vem o sexismo: as mulheres afrodescendentes ainda enfrentam fortes obstáculos em todos os âmbitos para uma vida de plenos direitos.

As barreiras impostas pela discriminação racial estão presentes em todos os lados, seja no acesso à Saúde, Educação, Habitação, e no acesso ao mercado de trabalho. No Brasil, estima-se que a presença de mulheres negras em cargos de gestão em empresas é quase inexistente: apenas 0,5% das mulheres negras estão em cargos executivos, 2% na direção de instituições e 5% em funções de supervisão, de acordo com um estudo de 2010 do Instituto Ethos.

Apesar de alguns progressos, como a legislação que o transformou em crime hediondo, o racismo continua a ser uma ameaça presente na sociedade brasileira e uma grave violação aos direitos humanos.

Ao longo dos anos, a ONU Mulheres Brasil tem apoiado organizações políticas na promoção dos direitos das mulheres negras, comprometendo-se com o rompimento das desigualdades étnico-raciais e de gênero, com a desconstrução de papéis e estereótipos racistas e sexistas. O Futuro que as mulheres querem é um mundo de justiça, igualdade e livre de discriminação. Neste 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, agradecemos a todas e todos que também abraçam este desafio.



Assessoria de Comunicação
Gisele Netto
+55 61 8175-6315

quarta-feira, 20 de março de 2013

SEPPIR comemora 10 anos de combate à discriminação racial nesta quinta-feira


 Data será celebrada com o lançamento de um selo da luta contra a discriminação racial e de um vídeo com registros de conquistas.

O 21 de Março de 2013 é uma data importante para a sociedade brasileira porque marca os dez anos de criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).

A data será celebrada com um evento na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional de Brasília (DF), às 10h da manhã, com participação da cantora Margareth Menezes e representantes do governo federal, organismos estaduais e municipais de promoção da igualdade racial, movimentos sociais e sociedade civil organizada.

A programação inclui o lançamento do selo Luta Contra a Discriminação Racial, da Série América, emissão especial da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em parceria com a SEPPIR. O selo homenageia a luta contra o racismo num dia importante: o aniversário da SEPPIR instituída, não por acaso, no Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.

A data, 21 de março, remete ao trágico assassinato de 69 pessoas negras durante uma manifestação pacífica em Sharpeville, na África do Sul, em 1960, pela polícia do antigo regime segregacionista do apartheid. O lançamento do selo ocorre no âmbito do acordo de cooperação técnica firmado entre Correios e SEPPIR para implementação da campanha Igualdade é Pra Valer.

Vídeo

Para fazer um apanhado da luta dos movimentos negros e também das realizações do governo federal através da SEPPIR até então, será exibido em primeira mão o vídeo Uma Década de Igualdade Racial, com registros de conquistas que vêm sendo obtidas nos últimos anos, imagens das marchas de 1988, 1995, da cerimônia de criação da SEPPIR e da aprovação da constitucionalidade do princípio das ações afirmativas pelo Supremo Tribunal Federal, entre outros momentos históricos.

Serão feitas homenagens às autoridades pela efetivação, nesta década, de importantes marcos legais na promoção da igualdade racial, entre eles a Lei 10.639/2003, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira nos sistemas de ensino, uma das primeiras leis baseadas em ações afirmativas; a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (2006); o próprio Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010) e a sanção da Lei nº 12.711/2012, a “Lei das Cotas”, pela presidenta Dilma Roussef, que afirmou em sua mensagem ao Congresso Nacional: “As cotas são fundamentais para que alcancemos o objetivo de ser um país que assegure oportunidades para todos. O Brasil só será efetivamente uma democracia racial quando enfrentarmos com coragem e decisão o racismo, chaga histórica que ainda marca profundamente a sociedade brasileira”.

Seminário

À tarde, acontece uma conferência internacional que abrirá uma série de seis seminários que vão introduzir os temas a serem discutidos durante a III Conapir – Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, prevista para acontecer de 5 a 7 de novembro. “Incompatibilidade entre Racismo e Democracia: a construção do espaço político com a participação das negras e dos negros” será o tema da palestra ministrada pelo Ph.D. Adolph L. Reed, do Departamento de Políticas Sociais da Universidade da Pensilvânia, às 14 horas. O acesso será mediante inscrição.

Até maio, serão realizados seis seminários com os seguintes temas: (i) Representação Política e Enfrentamento ao Racismo; (ii) Trabalho e Desenvolvimento: Capacitação Técnica, Emprego e População Negra; (iii) Desenvolvimento e Mulher Negra; (iv) Territórios tradicinais negros: Desenvolvimento e enfrentamento ao racismo ; (v) Oportunidades para a Juventude Negra; e (vi) Desenvolvimento, Democracia e Racismo.

Os seminários visam à maior reflexão e ao diálogo entre governo e sociedade civil sobre desenvolvimento, inclusão, participação política e enfrentamento ao racismo na consolidação desta pauta na agenda política do país e acontecerão em parceria com os governos da Bahia, Pernambuco, São Paulo, Pará, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal.

Durante o evento, os participantes serão lembrados da Consulta Pública do Sinapir. Um dos principais pontos previstos no Estatuto da Igualdade Racial – a realização da Consulta Pública para elaborar a versão final da regulamentação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) – está em pleno curso. O documento base do sistema já começou a ser acessado e tem recebido colaborações da sociedade civil. Até 9 de abril, ele estará aberto para Consulta Pública no site do Governo Eletrônico e pode ser acessado pela página da SEPPIR (www.seppir.gov.br).

Fonte: Ascom Seppir

Sindjornal realiza roda de conversas no mês da mulher



Nesta quinta-feira (21 de março), a Comissão de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjornal) promove uma Roda de Conversas sobre “Gênero, Raça, Etnia e o compromisso social do\a Jornalista”, ainda como parte das atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher - 8 de Março. A Roda de Conversas também marca o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial - 21 de Março. O evento acontece às 9h, no auditório do Sindicato dos Corretores de Seguros (Sincor), situado à Rua Goiás, 12 – Farol (entrando ao lado do Magazine Louise).

Serão abordados temas como Assédio Moral contra as mulheres, Jornalismo Inclusivo e Discriminação racial contra a mulher negra, tendo como palestrantes, respectivamente, Viviane Galvão, Andrea Moreira e Ângela Brito, professoras da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
A Roda de Conversas é dirigida não só às jornalistas, mas, também, a todas as mulheres que se interessam pela discussão. Para a presidenta do Sindjornal, Valdice Gomes, “será uma oportunidade de conhecer a realidade das mulheres e debater formas de promoção de uma mídia plural, inclusiva e isenta de discriminações e estereótipos de Gênero, raça e etnia”.

Em 1976, a ONU escolheu o dia 21 de março como o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, para lembrar os 60 negros mortos e as centenas de feridos na cidade de Shapeville, África do Sul, em 1960. Estas pessoas foram vítimas da intransigência e do preconceito racial quando pacificamente realizavam uma manifestação de protesto contra o uso de “passes” para os negros poderem circular nas chamadas áreas “brancas” da cidade.

A Comissão de Mulheres do Sindjornal foi instalada em 2011, com objetivo de incluir as questões de gênero nas lutas sindicais dos jornalistas alagoanos, lutar pela melhoria da qualidade do jornalismo na abordagem da temática feminista e fortalecer o movimento de mulheres da sociedade em geral.

Fonte: Sindjornal

terça-feira, 19 de março de 2013

21 de março

O mês de março além de ser importante para o Movimento de Mulheres, é expressivo para as entidades do Movimento Negro, além de ativistas de várias etnias e condições sociais que defendem a igualdade racial. No dia 21 de março, celebra-se o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.
 
A data foi definida em 1976 pela Organização das Nações Unidas (ONU), para lembrar o Massacre de Shaperville que ocorreu no dia 21 de março de 1960, em Joanesburgo, capital da África do Sul. Cerca de 20 mil negros protestavam contra a “lei do passe”, que os obrigava a portar cartões de identificação e que especificava os locais por onde eles podiam circular, ou seja, nas áreas “brancas” da cidade se fossem pegos eram punidos. Mesmo realizando uma manifestação pacífica, as pessoas foram vítimas da arbitrariedade e racismo; a polícia do regime de apartheid abriu fogo sobre a multidão desarmada resultando em 69 mortos e 186 feridos.
 
Essa é mais uma data reflexiva e que representa a força da resistência negra na luta contra a opressão e o preconceito. Porém, a cada dia, o racismo ganha novos formatos e intensidades em todo o planeta, mas, temos que continuar combatendo e denunciando. No Brasil, de 2011 a 2012, o número de queixas de discriminação racial feitas à Ouvidoria da Secretaria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial (Seppir) praticamente dobrou, de 219 em 2011 a 413 no ano passado, um aumento de 88%; e neste ano, já foram 78 denúncias registradas. Porém, não existe um controle sobre o número de queixas que chegam às delegacias de polícia do país.
 
Na internet, as reclamações contra sites com cunho discriminatório também é expressiva, pessoas utilizam perfils falsos para pregar o genocídio, neonazismo, disseminar o ódio racial e intolerância religiosa. Em 2012, a ONG Safernet, que recebe denúncias de violações dos direitos humanos na web, identificou 5.021 comunidades no Facebook que abrigavam conteúdo racista.
 
Para centralizar as informações, a Seppir estuda lançar neste ano o Disque-Racismo: “Será um número gratuito (de telefone) que funcionará não só para crimes na internet, mas, também, para racismo institucional, policial, atos de violência contra juventude negra, quilombolas”, disse o ouvidor da Seppir, Carlos Alberto Junior. Na capital federal, um canal de comunicação desse tipo já está pronto e deve ser lançado ainda nesse mês; no Estado de Alagoas, na extinta Secretaria de Defesa e Proteção das Minorias (Sedem) houve uma ação desse porte que durou três anos, e ainda oferecia atendimento psicológico e jurídico para as vítimas.
 
Esperamos que as ações sejam fortalecidas no combate aos diversos tipos de preconceito, e principalmente, contra a impunidade dos casos. Chega de humilhações e processos arquivados! Queremos justiça e respeito! Axé!!!
 

Seppir
Nos dias 19 e 20 março, membros do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) participam da 39ª Reunião Ordinária; e nessa quinta-feira (21.03), eles prestigiarão a cerimônia de comemoração pelos 10 anos da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) no Teatro Nacional em Brasília-DF. Terá o lançamento do selo Luta Contra a Discriminação Racial, da Série América, emissão especial da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em parceria com a SEPPIR; e também, acontecerá a conferência internacional que abrirá uma série de seis seminários introdutórios sobre as temáticas a serem discutidas durante a III Conapir – Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial. Saiba mais: www.seppir.gov.br.
 
 
 
Fonte: Coluna Axé - nº242 - Jornal Tribuna Independente (19.03.13)
Editora: Helciane Angélica

segunda-feira, 18 de março de 2013

Projeto ‘Xangô Rezado Alto’ celebra diversidade religiosa em Maceió

 
Cortejo relembra episódio histórico que vitimou comunidades tradicionais há 101 anos e
prega o fim da intolerância


Lideranças de pelo menos 40 comunidades tradicionais de matriz africana já confirmaram
presença no cortejo cultural marcado para o próximo dia 21. O anúncio foi feito durante
reunião dos representantes religiosos com a coordenação do projeto ‘Xangô Rezado Alto’,
nesta quinta-feira (14), no auditório da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC).
 
 
O encontro serviu para definir detalhes acerca da programação do evento. Segundo o diretor
geral do projeto, Julien Costa, um cortejo cultural com membros das comunidades de terreiro
sairá da Praça Dom Pedro II, às 14h. O grupo seguirá pela Praça Zumbi dos Palmares e seguirá
até a Praça Sinimbu, onde um palco estará armado para apresentações artísticas.
Na Praça Sinimbu será a vez das apresentações dos grupos de Afoxé Ofá Omim e Odô Iyá;
do Projeto Inaê; Gifá Lomim; Coletivo AfroCaeté; Corte de Airá; Grupo de Coco Bongar; e do
cantor pernambucano Jorge Riba, que encerra as atividades do dia.
 
 
O projeto
O projeto ‘Xangô Rezado Alto’ é uma realização da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL),
em parceria com a FMAC, e integra as ações do Programa Juventude Viva em Alagoas. A
iniciativa celebra a memória do episódio histórico que ficou conhecido como ‘Quebra de
Xangô’ – quando, em 1912, as casas de cultos afrorreligiosos de Maceió foram destruídas.
Segundo o reitor da UNEAL, Jairo Campos da Costa, o projeto integra a missão institucional
da Universidade de proporcionar a discussão acerca da luta das minorias e promover sua
inclusão não apenas no debate acadêmico, mas no cotidiano da sociedade.
 
 
Fonte: Ascom - FMAC

domingo, 17 de março de 2013

Novo edital do IPHAN apoiará projetos voltados à cultura afrodescendente

Savaguarda do patrimonio relacionada a musica, canto e danca de comunidades afrodescendentes - Crédito: Nubia Selen
O Projeto de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial deverá ser relacionado à música, canto e dança de comunidades afrodescendentes localizadas no Brasil
 
 
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) lançará, entre o mês de março e abril de 2013, edital para seleção de projetos com a finalidade de apoiar manifestações e práticas culturais relativas ao patrimônio imaterial de populações afrodescendentes. As atividades dos projetos deverão envolver ações de mapeamento, pesquisa, produção bibliográfica e audiovisual; ações educativas, formação, capacitação e transmissão de saberes; apoio à organização e à mobilização comunitária, à promoção da utilização sustentável dos recursos naturais, entre outras que se relacionem ao universo da música, canto e dança e contribuam para a continuidade da existência de bens culturais imateriais e/ou para a gestão participativa e autônoma da preservação de práticas tradicionais referenciais de comunidades afrodescendentes no território brasileiro.


A realização do Projeto de Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial relacionado à música, canto e dança de comunidades afrodescendentes localizadas no território brasileiro integra a participação do Estado brasileiro no âmbito do projeto Salvaguarda do patrimônio cultural imaterial relacionado à música, canto e dança de comunidades afrodescendentes na América Latina, proposto pelo Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da América Latina (CRESPIAL), Centro de referência 2 da UNESCO, do qual participam 13 países da América Latina e Caribe, comprometidos com a execução de experiências‐piloto de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial afrodescendente em suas abrangências nacionais.


O tema selecionado - Música, canto e dança de comunidades afrodescendentes - delimita o universo de bens culturais que poderão ser objeto do projeto, mas não estabelece a quantidade máxima de bens e nem a obrigatoriedade de atendimento das três expressões citadas. No entanto, é necessário que o projeto envolva ações que articulem elementos da música, do canto e da dança ou de um desses aspectos de forma específica. Outra recomendação para esse edital é que projeto se desenvolva em comunidades de pequeno ou médio porte, localizadas em território específico, para garantir que a execução, acompanhamento e monitoramento do projeto sejam compatíveis com a sua natureza. Para outros esclarecimentos, os interessados podem procurar o Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI/IPHAN) enviando e-mail para Desirée Tozi (desiree.tozi@iphan.gov.br) ou para Paulo Peters (paulo.peters@iphan.gov.br).


Anexos:
Folder do Edital
Edital - Práticas culturais relativas ao patrimônio imaterial de populações afrodescendentes
Anexo 1 - Plano de trabalho
Anexo 2 - Planilha Propostas Convênio
Anexo 3 - Termo de consentimento prévio
Anexo 4 - Manual do INRC
Anexo 5 - Sobre o INRC
Anexo 6 - DECRETO 3.551
Anexo 7 - Tipologia de ações de apoio e fomento
Anexo 8 – Formulário de Recurso Administrativo
Anexo 9 - Parâmetros para coleta, tratamento e organização de registros audiovisuais
Anexo 10 - Ofício de encaminhamento de projetos
Anexo 11 - Declaração de comprometimento do dirigente da instituição pública
Anexo 12 - Declaração de comprometimento do dirigente da Instituição privada
Anexo 13 - Declaração de Adimplência e Contrapartida - instituições públicas
Anexo 14 - Declaração de Adimplência e Contrapartida - Instituições privadas
Anexo 15 - Declaração indicando Coordenador Técnico
Anexo 16 - Declaração Coordenador projeto
Anexo 17 - Declaração de cessão de direitos patrimoniais


Mais informações para imprensa:
Assessoria de Comunicação IPHAN
comunicacao@iphan.gov.br
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
Mécia Menescal – mecia.menescal@iphan.gov.br
(61) 2024-5526 / 2024-5527
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Hilton Cobra: desafios e objetivos à frente da FCP

Por uma política cultural honesta, inclusiva e verdadeiramente democrática

………………………………………………………………………………………………………Foto: Guilherme Duarte
Foto: Guilherme Duarte

Em sua primeira semana à frente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Hilton Cobra fala da importância e responsabilidade em assumir a presidência da instituição pública vinculada ao Ministério da Cultura. “Estou entrando na Palmares à convite da ministra Marta Suplicy, no tempo certo para realizar o que penso que deve ser realizado: revitalizar e profissionalizar a FCP para que ela atenda aos anseios da gente negra brasileira”.
 
 
O presidente pretende colocar a FCP no rumo de uma instituição de proposição e articulação, junto a outros órgãos do MinC (Fundação Nacional de Artes, Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Casa de Rui Barbosa, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Instituto Brasileiro de Museus e Agência Nacional do Cinema) e empresas pública e privada, para implementar políticas públicas que ampliem o acesso de produtores, artistas, escritores, intelectuais, pesquisadores e as comunidades quilombolas e religiosas negras aos meios econômicos e financeiros do país.
 
 
De acordo com Cobra, nos últimos anos, a Fundação tem sido conhecida como uma produtora de grandes eventos. “Sou absolutamente contra a participação da Palmares na produção/execução de eventos dessa natureza. A Palmares deve ser uma instituição fomentadora de discussões acerca do fazer artístico, criando fóruns para o aprimoramento estético artístico, a profissionalização dos meios de produção, o enriquecimento intelectual e a produção do conhecimento”, explica. “Em lugar de produzir/executar grandes eventos como, por exemplo, shows musicais em praça pública, buscaremos dar condições para que os produtores produzam e realizem”, acrescenta.
 
 
Amparado a esse compromisso é também sua meta estruturar e modernizar as áreas finalísticas da instituição. O propósito é potencializar de fato o Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), um setor que para ele é a alma da FCP, cujo principal objetivo é “apoiar a produção e disseminação de informações e conteúdos sobre a cultura afro-brasileira”, ou seja, incentivar e produzir conhecimento.
 
Além de estreitar a parceria com a Biblioteca Nacional, Associações de Pesquisadores(as) Negros(as), Editoras e outros segmentos afins, como também, incentivar a realização de Encontros de Escritores(as) e Poetas Negros(as) e de Feiras Literárias, o presidente entende que cabe ao CNIRC registrar, sistematizar e difundir os saberes negros produzidos em espaços diversos, a exemplo das rodas de capoeira, carnaval, templos religiosos, comunidades rurais e nas movimentações político-culturais.
 
No Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro, setor que trata do reconhecimento de terras ocupadas pelas comunidades remanescentes dos quilombos e das religiões de matriz africana, entre outras ações voltadas ao nosso vasto patrimônio cultural, é onde está sua maior preocupação. “No que diz respeito às terras quilombolas, reconhecendo alguns avanços, principalmente, por conta da atenção dada na gestão do professor Ubiratan Castro, ou se cria uma frente para uma solução colegiada, afim de fortalecer a legislação em prol das comunidades, ou continuaremos tratando de uma das demandas mais urgentes e sensíveis a passos de tartaruga”, destaca Cobra.
 
“É urgente o empenho de todas e de todos, inclusive das organizações civis no sentido de encontrar uma solução definitiva para que essas comunidades tenham o que lhes é de fato e de direito: a titulação definitiva de suas terras e suas necessidades sociais e culturais atendidas”, defende.
 
No Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira, área na qual atua mais diretamente, Hilton Cobra afirma que buscará criar “meios capazes de atender às demandas dos artistas e produtores negros brasileiros, propondo um maior entendimento, junto a outros órgãos do MinC, principalmente, Funarte, Ancine , Sav e empresas pública e privada, para uma solução equilibrada e definitiva para o que hoje é o nosso grande problema: Captação”.
 
“Já foram pensados e propostos inúmeros mecanismos, os quais mostraram-se insuficientes, porque o racismo institucional é evidente. Se não chegarmos a um acordo, nossa proposta é que o MinC institua uma política de cotas para a arte e cultura negras”, destaca.
 
De acordo com o presidente, uma das prioridades da gestão será a criação e construção do Museu Nacional Afro-brasileiro de Cultura e Memória, espaço que será gerenciado pela Fundação Cultural Palmares. Os princípios fundamentais do museu serão a valorização da dignidade humana, a promoção da cidadania, a universalidade do acesso ao rico universo cultural africano e afro-brasileiro, o intercâmbio institucional, expressos de forma dinâmica e tendo como referência as experiências negras na África e na diáspora.
 
 
“Este museu será também um importante laboratório para a Lei 10.639/2003, dando suporte aos diversos profissionais do campo da educação e da pesquisa em diferentes áreas do saber e disponibilização de materiais didáticos em distintas linguagens”, ressalta.
 
 
Entre outros objetivos está a implantação de um plano de ações para a Década dos Povos Afrodescendentes, decênio proposto pela ONU, após debates em torno do racismo e das situações social, econômica e política da população negra mundial. No bojo da programação, que a FCP pretende desenvolver, está a proposta de reexaminar ações desenvolvidas pela instituição no universo internacional, a exemplo do Encontro Afro-latino, da Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora, do Quilombos das Américas, Rota do Escravo, Conexão Brasil-África e outros.
 
 
“É preciso prospectar o que resultou desses eventos e com isenção e maturidade avaliar seus efeitos e o potencial que os mesmos têm no fortalecimento da FCP em âmbito internacional. Com essa consciência, a reedição desses eventos será repensada”, disse. “O desenvolvimento de ações que dêem visibilidade a população negra em âmbitos nacional e internacional e a implementação de políticas de cultura de Estado contribuirão para a democratização da cultura”, acredita.
 
 
Para o presidente, nada em sua proposta de gestão é sonho ou entusiasmo demasiado. “É compromisso, é necessário e absolutamente possível de se realizar, porque o que de fato faltava enquanto responsabilidade nossa era uma equipe afinada, com autoestima elevada e força de trabalho e isso já estou percebendo que nos sobrará. Faltava também vontade política e isso já estou percebendo que sobra na ministra Marta Suplicy. Estamos aqui para fazer a diferença”, conclui.
 
 
Reconhecimento
“Não posso deixar de parabenizar a equipe da FCP pela dedicação, que mesmo trabalhando em condições adversas, certamente foi decisiva para a sobrevida da instituição. Lembro também as importantes contribuições dos meus antecessores Carlos Moura, Adão Ventura, Joel Rufino, Dulce Maria Pereira, Ubiratan Castro, Zulu Araújo e Eloi Ferreira. À todos e todas afirmo que chego para somar e fazer trepidar os alicerces para atingirmos os objetivos pelos quais essa Fundação foi criada. Agradeço a todos que torcem pelo sucesso dessa minha nova empreitada, à equipe do MinC e da FCP que me acolheram e à ministra Marta Suplicy pela confiança”.
 
 
Fonte: Ascom - FCP (13.03.13)

sábado, 16 de março de 2013

Ministra Eleonora participa, na 2ª feira, do simpósio global “Mulheres que mudam o Brasil”

Organizado pela Barnard College, ligada à Universidade de Columbia de Nova Iorque, encontro tratará da liderança das mulheres e transformações na sociedade
 
 
As conquistas, os direitos e os desafios das brasileiras estarão em evidência no 5º Simpósio Global da Barnard College, vinculada à Universidade de Columbia de Nova Iorque. Com o tema “Mulheres que mudam o Brasil”, o encontro acontecerá na segunda-feira (18/03), em São Paulo, reunindo lideranças que transformam o país nas ciências, economia, política, mídia, artes, entre outras áreas.
 
 
Como conferencista, a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), contará o trabalho do governo federal para a igualdade de gênero. Dentre as iniciativas, destaca-se o programa “Mulher, Viver Sem Violência” que estabelece a integração dos serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para trabalho, emprego e renda.
 
A ministra das Mulheres abordará os desafios para a autonomia econômica das mulheres, equidade salarial em relação aos homens e compartilhamento das tarefas de cuidados. “As brasileiras são mais escolarizadas que os homens, mas ainda é preciso derrubar barreiras sobre a ocupação de postos de trabalho estratégicos e de decisão nas pequenas, médias e grandes empresas”, aponta a ministra Eleonora Menucucci.
 
Em sua apresentação, a ministra fará referência a ações do programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, que tem por objetivo a promover a igualdade de oportunidades e de tratamento entre homens e mulheres nas organizações públicas e privadas e instituições por meio do desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional. Contando quatro edições, o programa já atingiu cerca de 800 mil trabalhadoras e trabalhadores.
 
O 5º Simpósio Global “Mulheres que mudam o Brasil” terá a presença de: Panmela Castro (Rede Nami, organização que usa a arte de rua para promover os direitos das mulheres), Petra Costa (cineasta e atriz), Nilcéa Freire (Ford Foundation no Rio de Janeiro), Maria Cristina Frias (membro do Conselho e colunista da Folha de S.Paulo), Michelle Gadsden-Williams (Diversidade e Inclusão do Credit Suisse AG, com sede em Zurique, na Suíça), Kátia Lund (diretora de cinema e roteirista brasileira), Adriana Machado (a primeira mulher a atuar como presidente e CEO da GE Brasil), Duilia de Mello (professora associada de Física e coordenadora do programa Ciência sem Fronteiras na Catholic University of America), Mayra Avellar Neves (Força Favela), Mônica Waldvogel (jornalista e produtora do "Entre Aspas"), Mayana Zatz (professora titular de Genética Humana e Médica e diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano e do Instituto Nacional de Células-Tronco em doenças genéticas da Universidade de São Paulo), Debora L. Spar (reitora do Barnard College) e Kathryn Kolbert (diretora Constance Hess Williams ‘66 do Athena Center for Leadership Studies e professora titular de estudos de liderança do Barnard College).
 
5º Simpósio Global da Barnard College
Data: 18 de março de 2013 (segunda-feira)
Horário: das 11h às 15h
Local: Grand Hyatt Hotel (Av. das Nações Unidas, 13301)- São Paulo/SP

Assessoria de Comunicação Social

Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM

Presidência da República – PR

sexta-feira, 15 de março de 2013

Alagoas: Sandra de Sá faz show em homenagem às mulheres


Nessa sexta-feira (15.03), a partir das 18h na praça Multieventos localizada na Praia da Pajuçara em Maceió, terá um ato show comemorativo ao Mês da Mulher e da Cidadania com apresentações artísticas de cantoras alagoanas e da cantora Sandra de Sá.
 
A carioca Sandra Cristina Frederico de Sá é a famosa artista Sandra de Sá, também, conhecida como a “Tim Maia de saias” por se identificar com o cantor no balanço e no timbre grave da voz, além de ter feito vários shows juntos. Toca violão, canta e é compositora.
 
Destaca-se pelas interpretações de conscientização social nos mais diversos ritmos: MPB, pop e black music mundial (samba rock, soul, samba, pop, jazz, sambalanço e funk).
 
Tem 26 álbuns na sua discrografia e já ganhou vários prêmios em festivais musicais, assim como, Troféu Imprensa (melhor música – Solidão – 1987) e o 16º Prêmio da Música Brasileira (categoria melhor cantora de Pop/Rock em 2005).
 
O evento gratuito e é uma realização da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos/Superintendência da Mulher; Secretaria de Estado da Cultura; PROCON/AL; Conselho Estadual da Mulher (CEDIM); Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC)/Prefeitura de Maceió.
 
Vale a pena conferir!

quinta-feira, 14 de março de 2013

EDITAL: Rede de Articulaçã​o Nacional Juventude Viva


Termina hoej, 14 de março, as inscrições para o edital de Articuladores para a Rede de Articulação Nacional da Juventude, os documentos referenciados no edital devem ser enviados para o email ajv@fiocruz.br.

A Assessoria de Cooperação Social (ACS) da ENSP irá colaborar com a implantação do Plano de Enfrentamento à Violência contra a Juventude Negra por meio do projeto Articulação Nacional Juventude Viva. O objetivo do projeto é a formação de uma rede de articuladores com o intuito de mobilizar a sociedade civil e instituições públicas para apresentar e implementar o plano nos estados e municípios prioritários.

Para colaborar no aprimoramento dessa política pública, a ACS/ENSP utilizará tecnologias sociais que estão sendo desenvolvidas em sua atuação na gestão participativa de políticas públicas. Para tanto, foi lançado o primeiro edital para contratação dos articuladores que vão atuar no projeto.

Com essa parceria a ACS/ENSP aprofunda sua missão de estabelecer e aprimorar a interlocução da Escola com movimentos sociais e atores sociais (governamentais ou não) de territórios vulnerabilizados, visando ao enfrentamento das desigualdades e redução de iniquidades presentes nos Determinantes Sociais da Saúde, a partir do desenvolvimento de tecnologias sociais, formação de redes e da gestão social participativa e territorializada de políticas públicas.

Veja o edital completo no blog www.ensp.fiocruz.br/participacaocidada
 
Fonte: Divulgação

quarta-feira, 13 de março de 2013

Reunião definirá ações do projeto ‘Xangô Rezado Alto’



Representantes das comunidades tradicionais de matriz africana se reúnem nesta quinta-feira, 15, com a coordenação do projeto ‘Xangô Rezado Alto’ a fim de detalhar a programação do cortejo marcado para o próximo dia 21. A reunião acontece no auditório da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), no bairro de Jaraguá, às 9 horas.
 
Além do diretor geral do projeto, Julien Costa, e das lideranças religiosas, o encontro desta quinta-feira contará com a presença do reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Ueal), Jairo José Campos da Costa; do presidente da FMAC, Vinícius Palmeira; além de representantes de instituições apoiadoras.
 
O objetivo do encontro é alinhar as ações para o evento do dia 21. Entre as definições estão o percurso que deverá ser feito pelas comunidades para o Cortejo cultural religioso, bem como o ordenamento das apresentações culturais previstas para a data.
 
O Cortejo faz parte da programação do projeto ‘Xangô Rezado Alto’, desenvolvido pela Uneal, em parceria com a FMAC, e integra as ações do Programa Juventude Viva em Alagoas contando com recursos do Fundo Nacional de Cultura.
 
O ‘Xangô Rezado Alto’ teve sua primeira edição no ano passado quando relembrou o episódio histórico que ficou conhecido como ‘Quebra de Xangô’ – quando, em 1912, as casas de cultos afrorreligiosos de Maceió foram destruídas. Este ano, o projeto volta a celebrar a memória do ‘Quebra’, 101 anos após o fato histórico, aliando às homenagens ao sentimento de luta representado pelo 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.


Fonte: Clarissa Veiga / Ascom FMAC

terça-feira, 12 de março de 2013

Basta!

O mês de março, é emblemático para o Movimento de Mulheres em todo o mundo, porque serve para refletirmos sobre a realidade das mulheres nos mais diversos setores; analisar impactos sociais; celebrar conquistas femininas e garantir a renovação dos ideais.
 
Atualmente, o grande índice de violência (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial) e mortes de mulheres (femicídio) são dramas internacionais. No Brasil, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) tem feito um levantamento sobre riscos de morte, espancamentos e estupro. E ainda neste ano, terá a ampliação para mais dez países na América do Sul, América Central e Europa. De 2006 a 2012, alcançou 3.058.392 atendimentos à população.

No ano passado, foram 732.468 registros – 1.577% em relação aos 46.423, em 2006. Os relatos de violência cresceram 700%: 88.685, em 2012, e 12.664, em 2006. No ranking estadual, Alagoas encontra-se em quarto lugar, com a taxa de 871,86 registros para cada 100.000 mulheres.
 
A Comissão de Direitos Humanos, da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas (OAB-AL) também apresentou um relatório alarmante sobre a violência contra as mulheres no Estado referente ao ano de 2012 e os dois primeiros meses de 2013. Dos 164 crimes, 110 foram praticados com arma de fogo, seguido de 21 de arma branca e instrumentos contundentes, 12 crimes por espancamento, seis através de pauladas, pedradas, socos e pontapés, além de quatro por esganadura e estrangulamento.
 
E os locais onde existem mais chances de uma mulher ser assassinada em Maceió são: Bebedouro, Jacintinho, Chã de Bebedouro, Cidade Universitária e Tabuleiro do Martins. E em relação aos outros municípios alagoanos, foram registrados 13 assassinatos em Rio Largo, 11 em Arapiraca e seis em Santana do Ipanema.
 
Apesar de tanto trabalho de prevenção e conscientização sobre o combate da violência e a importância da Lei Maria da Penha (11.340/06), as medidas protetivas são deficientes, deveriam ser mais rápidas e existir uma rede interligada de acolhimento, acompanhamento psicológico e jurídico. Temos que continuar lutando contra a opressão, enfrentar o medo que é constante e denunciar o agressor.
 
Basta de violência e impunidade! Axé!!!



Fonte: Coluna Axé - nº241 - Jornal Tribuna Independente (12.03.13)
Edição: Helciane Angélica

segunda-feira, 11 de março de 2013

XV Ígbà Mulheres Negras na Diáspora lança programação

Acontece em Maceió, Alagoas nos dias 14 e 15 de março o ABO- XV Ígbà- Seminário Afro Alagoano- Mulheres Negras na Diáspora: “REVOLUÇÕES, PROTAGONISMO E PRÁXIS”, realização do Instituto Raízes de Áfricas, representação do movimento negro alagoano.

O Seminário Afro-Alagoano terá certificação de 20 horas e para inscrever-se basta solicitar inscrição on-line ou presencial.

O XV Ígbà Mulheres Negras na Diáspora conta com uma vasta programação com palestrantes locais e nacionais.



Dia 14/03/2013 – Quinta-feira

16h a 18h00 – Credenciamento e entrega do material

18h30 - Oríkì – Saudação a Abdias Nascimento na data de seu ao aniversário por Mãe – Mirian- Casa de Axé é o Ile Nifé Omí Omo Posu Beta, acompanhada dos atabaques.

19h00- Exibição do vídeo do Baile das Debutantes Negras Perolas Negras e lançamento do Baile 2013.

19h50- Composição de mesa e Conferência Magna ABO:

“Discursos e Contradiscursos: O Olhar do Estado e as Politicas Públicas para Mulheres Negras”

Leonor Araújo- Secretaria Estadual dos Movimentos Sociais-Casa Civil do Governador-Vitória/Espirito Santo.

Kátia Born- Secretaria da Mulher da Cidadania e dos Direitos Humanos do Estado de Alagoas



Dia15/03/2013 – Sexta-feira


8h – Credenciamento e entrega de material.

8h30 – Mesa I:

“Mães de santo e mães de tantos” e/ou Papel Cultural das Mães de Santo na Sociedade Brasileira.

Palestrantes: Mãe Mirian- Casa de Axé é o Ile Nifé Omí Omo Posu Beta (15 m)

9h00-Mesa II:

A Ancestralidade Africana da Escrava Anastácia e a Suposta Beatificação da Princesa Isabel- Traçando paralelos entre o Profano e o Sagrado.

Palestrante: - Maria Aparecida Batista de Oliveira. Doutora, professora e pesquisadora Universidade Federal de Alagoas.(15 min)

Luís Sávio de Almeida- Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Direito, Sociedade e Violência- Centro Universitário- CESMAC.

10h00- Debate (30 min)

10h30-Mesa III- “Os Desafios e a Contribuição das Mulheres num País Africano de Desenvolvimento Médio: Cabo Verde”

Palestrante: Simone Caputo Gomes - Pós-Doutorados nas Universidades de Aveiro, Lisboa e Coimbra, Professora Doutora de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo- 30 min.

11h30- Debate (30 min)

12h00- Pausa para almoço.

14h30 – Mesa IV: “Campanha dos 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres e a Marcha das Vadias”

Palestrantes: Leonor Araújo- Secretaria Estadual dos Movimentos Sociais-Casa Civil do Governador-Vitória/Espirito Santo – 15 min.

15h00- Debate ( 30 min)

15h30- Mesa IV-

As Metáforas Pedagógicas , Meninas Negras e o Racismo em Sala de Aula- Reinterpretando a Lei nº 10.6739/03.

Palestrante: Silvana Santos Bispo –Mestra Programa Interdisciplinar sobre Mulheres, Gênero e Feminismo/UNEB/CADARA/SECADI/MEC – 15 min.

Zezito Araújo- historiador e professor mestre -Secretaria de Estado da Educação- AL-(15 min)

Arísia Barros- Ativista do movimento negro, professora, publicitária, Consultora em políticas de implementação da Lei nº 10.639/03, produtora cultural, Coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas,AL (15 min)

16h15- Debate (30 min)

16 h40- Mesa V-

Mulheres da Periferia: Feminismo , Arte e Transgressão e/ou os Traços da Diversidade Cultural na Periferia

Palestrantes: Quintal Cultural-Aline Sakura 15 min.

Mirante Cultural- Sirlene Gomes- 15 min.

Coletivo Seu Biu- Benedito Bentes- 15 min

17h25-Debate

17h50- Encerramento:

Execução do Hino à Negritude- Prof. Eduardo Oliveira

Homenagem Afro-musical- cantora alagoana Madalena Oliveira



Serviço:

ABO- XV Ígbà- Seminário Afro Alagoano Mulheres Negras na Diáspora: REVOLUÇÕES, PROTAGONISMO E PRÁXIS.

Local: Museu da Imagem e do Som de Alagoas – MISA está localizado na Rua Sá e Albuquerque, n° 275, em frente à Praça Dois Leões, no bairro de Jaraguá.

Inscrição on-line : raizesdeafricas@gmail.com, isadoraaguiar13@hotmail.com

Informações: (82)8827-3656/3231-4201

Inscrição presencial:

CENTRO UNIVERSITÁRIO- CESMAC:

Arleide Lima- Curso de Pedagogia- 6º período- (82)8815-9637

Isadora Aguiar- Curso de História- 3º período (82)8726-1559

FACULDADE INTEGRADA TIRADENTES-FITS:

Bianca Gomes- Curso de Serviço Social- 7º período (82)8109-6183

Marcílio Cassiano- Curso de Serviço Social – 7º período- (82)9974-1854

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS-UFAL:

Laura Antunes- Curso de Pedagogia- 7º Período- (82) 8828-1736

Entrada gratuita.

Certificação 20 horas c/taxa simbólica de R$10.00 ( dez reais)

Realização- Instituto Raízes de Áfricas

Apoio: Federação das Indústrias do Estado de Alagoas, Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, Secretaria de Estado da Cultura, IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.



Fonte: Divulgação

quinta-feira, 7 de março de 2013

Imprensa desvincula violência de racismo

revista-racaSalvador (Brasil) – Uma pesquisa realizada recentemente pela organização não governamental ANDI concluiu que a imprensa brasileira separa violência do racismo. O resultado da pesquisa Imprensa e Racismo: uma análise das tendências de cobertura jornalística, está na Revista Raça edicão 175 -2013, que analisou matérias publicadas por cinco jornais diários de circulação nacional e 40 de abrangência regional ou local, entre 2007 e 2010.

Realizado com apoio das fundações Ford e W. K. Kellogg, o trabalho mostra que durante o período analisado os jornais impressos discutiram racismo, impulsionados, entre outras coisas, pela ação do movimento social brasileiro e, particularmente, do Movimento Negro, com um debate tecnicamente qualificado, embora nem sempre favorável às políticas públicas de combate ao racismo implementadas pelo Estado brasileiro.

O jornal A Tarde, da Bahia, de circulação regional, lidera, em termos quantitativos, o debate sobre racismo, seguido pelo O Estado de São Paulo. Contudo, apesar da cobertura realizada pelos jornais sobre esse debate atual, a pesquisa demonstrou, dentre outras conclusNoes, que há uma clara desvinculação entre as violências físicas praticadas contra a população negra e o debate sobre o racismo.

A matéria da Revista Raça é de autoria do jornalista Flávio Carrança. Por alaionline | Fonte: Raça e ANDI