Atabaque Nzinga é um documentário instrumental que evidencia a cultura afro em 80 minutos de duração, tem a direção de Octávio Bezerra e roteiro de Rose Lacreta. A estrutura narrativa se traduz por um jogo de búzios, onde a protagonista Ana (Nzinga) é atraída pelo “chamado do tambor” e pela busca do autoconhecimento.
Ao percorrer a estrada da percussão nas locações de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, conhece os diferentes ritmos, grupos musicais e coreográficos, e neles encontra sua verdadeira essência e a integração na sociedade brasileira. Rainha Nzinga foi uma guerreira famosa, líder feminina homenageada em Angola e no Brasil – controversa, foi um misto de libertadora e uma grande negociadora de escravos; inteligente e cruel ao mesmo tempo.
Essa é uma bela sugestão para quem curte um bom filme e, também, para discussões futuras... não só no mês da consciência negra.
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