Texto: Helciane Angélica
Fotos: Emanuelle Vanderlei
(Integrantes da Cojira-AL)
A mistura rítmica do violão, atabaque, pandeiro e o berimbau ecoou na Catedral Metropolitana de Maceió, durante a missa da paz da última quinta-feira (27), que teve o tema “Juntos pela paz e pela vida! Pelo respeito às diferenças”.
O salão ficou lotado, com a presença de diversos segmentos da sociedade civil: professores, sindicalistas e trabalhadores rurais (MST). Dentre os políticos que acompanharam a celebração, estavam: Heloísa Helena, Judson Cabral, Fátima Santiago, Castelo, Alberto Sextafeira. E as entidades do movimento negro: Grupo de Capoeira Muzenza; Fórum de Entidades Negras de Alagoas (Fenal); União de Negros pela Igualdade (Unegro); Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Ufal; Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô e outros.
“Esse foi um momento importante e histórico, que congregou a diversidade. Essa idéia surgiu em maio, quando o Arcebispo Dom Antonio Muniz sugeriu a proposta, principalmente para o mês de novembro. (...) Já estamos organizando outras ações, e ainda este ano teremos um presépio inter-racial”, declarou Arísia Barros, gerente étnico-racial da SEE e integrante da comissão organizadora.
Vários cânticos conhecidos pelos ativistas em celebrações afros foram entoados, a exemplo de: Negra Mariama; O Canto das três raças; Negro Nagô; Convido os pobres; dentre outros. Um momento de grande destaque, foi a interpretação da "Oração de São Francisco" realizada pelo cantor Eliezer Setton.
Na ocasião, também teve a exposição fotográfica "Comunidades Negras Quilombolas em Alagoas", de Christiano Barros e Sandreana Melo. No encerramento, teve capoeira e dança-afro em frente à Catedral.
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