Jornalista, Presidente do Anajô e integrante da Cojira-AL
Fotos: Kelly Baeta (Jornalista)


Foi com um cortejo afro conduzido pelo grupo percussivo Baque Alagoano, onde pessoas das mais variadas idades demonstraram alegria e conscientização política, por meio da dança e da música durante todo o percurso. Representou um momento de intensa união em busca de um mesmo ideal: o respeito às diferenças, além de denunciar as desigualdades político-sociais sofridas diariamente pelos afro-descendentes, e ainda, para conscientizar a população de que o racismo e a intolerância religiosa são crimes.

“Estamos fazendo esse ato para que as outras religiões respeitem a nossa, porque o nosso Deus é um só. A maneira de chegar até ele pode se modificar, pode ser diferente, mas somos todos irmãos e queremos o respeito da nossa religião”, afirmou a ialorixá Neide de Oxum. O ato contou com o apoio da Secretaria Estadual da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos; Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal); Voyager Turismo; Mainá Água Minieral; e da Associação dos Moradores do Graciliano Ramos (AMGR).

Estiveram presentes as entidades: Associação Capoeira Angola Palmares; Associação Cultural Capoeira Tradição; Baque Alagoano (grupo percussivo); Casa de Axé Abassá de Angola Oyabalé; Central Única dos Trabalhadores (CUT-AL); Centro de Cultura e Cidadania Malungos do Ilê; Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô; Coletivo de Mulheres Negras do Rio de Janeiro; Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de Alagoas (COJIRA-AL) / Sindjornal; Conselho Estadual de Mestres de Capoeira; Federação Alagoana de Capoeira; Grupo Capoeira Muzenza; Grupo União Espírita Santa Bárbara; Intermídia – Ufal; Movimento Juventude Revolução; Orquestra de Tambores; Pastoral da Negritude Igreja Batista do Pinheiro; Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde; Secretaria Estadual da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos; Sindicato dos Trabalhadores de Escolas de Alagoas (SINTEAL).
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