A secretária de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Solange Jurema, assinou convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), nesta terça-feira (17), na área de educação alimentar e nutricional, e geração de trabalho e renda, que vai beneficiar 1024 famílias de quilombolas e indígenas residentes em 24municípios de Alagoas.
O contrato, que irá vigorar até o dia 30 de novembro de 2009, terá recursos orçados em pouco mais de R$ 340 mil. A verba será destinada pelo orçamento vigente do governo federal, sendo que o governo de Alagoas ficará com uma contrapartida de cerca de 10%. O principal objetivo é melhorar as condições de vida das comunidades quilombolas e indígenas do Estado.
Serão ministrados 64 cursos de capacitação, que serão coordenados por servidores da Diretoria de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades).
Solange Jurema avalia a assinatura do convênio como indispensável para a melhoria da qualidade de vida dos beneficiados. “Estamos oferecendo uma oportunidade de inserção produtiva a essas famílias que vivem à margem da sociedade. Elas poderão aproveitar da melhor forma, através das capacitações que irão receber, os recursos de que dispõem, inclusive, com a oportunidade de diversificar melhor a alimentação”, observa.
O diretor regional do Senai, Marben Montenegro, afirmou dispor de um grupo de técnicos capacitados para desenvolver o programa dos cursos e avaliou como oportunidade única de reciclagem para os capacitadores. “Eles vão ensinar e reverter isso como conhecimento para si mesmos; estamos felizes em poder cooperar com esse projeto, que é voltado para a melhoria da qualidade de vida da população de baixo poder aquisitivo”, considera.
As cidades serão contempladas com ações de educação alimentar e nutricionais, promoção de segurança alimentar, capacitação das famílias com cursos profissionalizantes, tendo a alimentação como eixo condutor das atividades, promoção de desenvolvimento sustentável das comunidades remanescentes dos quilombos e indígenas, além de outras prioridades.
Serão oferecidos 64 cursos, divididos em: 16 voltados para a alimentação alternativa, 14 para a fabricação de produtos lácteos, 14 para processamento de frutas, 8 para processamento de carnes, 8 para processamento de pescados e 4 para beneficiamento de inhame, macaxeira e batata doce. Esses cursos serão oferecidos de acordo com a vocação econômica de cada município.
Os recursos serão disponibilizados em quatro parcelas, sendo que a primeira, no valor de R$ 106,6 mil, será repassada no início das atividades, e as três restantes, no valor de R$ 66 mil, a cada 30 dias. As ações serão iniciadas daqui a 20 dias, depois que a Seades passar a relação dos participantes.
Fonte: Agência Alagoas
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