A maioria das mulheres que buscaram a Central de Atendimento à Mulher (Disque 180) entre 2007 e 2009 é negra (43,3%), tem entre 20 e 40 anos (56%), está casada ou em união estável (52%) e possui nível médio (25%).
Os dados da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres indicam que 93% do total de denúncias foram feitas pelas próprias vítimas.
A maioria dos casos (78%) é de crimes de lesão corporal leve e ameaça. A metade dos agressores são cônjuges das vítimas.
Do total das mulheres que recorreram ao serviço, 69% relataram sofrer agressões diariamente e que 34% delas se sentem em risco de morte.
Sobre os agressores, 39% deles não usam substâncias entorpecentes ou de álcool e 33% vivem com a vítima há mais de dez anos.
Dos 86.844 relatos registrados entre 2007 e 2009, 53.120 foram de agressão física. Houve 23.878 de violência psicológica, 6.525 casos envolvendo a moral, 1.645 de assédio sexual, 1.226 dano ao patrimônio, 389 de cárcere privado e 61 de tráfico de mulheres.
Apenas entre janeiro e outubro de 2009, a Central de Atendimento à Mulher registrou 269.258 denúncias – um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2008, quando houve 216.035. Do total de atendimentos, 47% foram buscas por informações sobre a Lei Maria da Penha, com 127.461 atendimentos.
Fonte: Agência Brasil
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