Praga, em 4 e 5 de abril, será a terceira etapa da viagem e onde assistirá à terceira cúpula com a UE.
terça-feira, 31 de março de 2009
Obama vira medalha comemorativa na República Tcheca
Praga, em 4 e 5 de abril, será a terceira etapa da viagem e onde assistirá à terceira cúpula com a UE.
Jornalistas do Brasil mobilizados na defesa do diploma
Segunda-feira (Dia 30/03)
- Participação no ato em defesa do emprego e do salário, realizado pela CUT e demais entidades, a partir das 14 horas, no calçadão do comércio.
Terça-feira (Dia 31/03)
- Ato dos jornalistas, estudantes, professores e lideranças sindicais em frente ao prédio da Justiça Federal (Serraria), com faixas, panfletagem, barraca, etc (a partir das 14 horas).
- Pela manhã haverá pronunciamentos durante o lançamento do Prêmio Octávio Brandão de Jornalismo Ambiental (cinturão verde da Braskem, a partir das 8 horas).
Quarta-feira (Dia 1º/04)
- Vigília em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL), com telão e carro de som, a partir das 14 horas, para acompanhar a votação do STF.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Seminário: Mulher na Capoeira “Tem Dendê na Roda”
PROGRAMAÇÃO:
SEMINÁRIO
Dia: 27/04
Horário: 19h
Local: CDCN - Rua do Paço, 42 - Santo Antonio - Salvador (BA)
RODA DE CAPOEIRA
Dia: 28/04
Horário: 16h
Local: Memorial das Baianas de Acarajé - Cruz Caída - Praça da Sé - Salvador (BA)
Contatos: (71) 99188961 - Lígia Vilas Bôas
Fonte: Divulgação
Comissão discute realização de projetos de infraestrutura para comunidades quilombolas
Fonte: Assessoria
quinta-feira, 26 de março de 2009
Fenal intensifica campanha de filiação
Organização
CEASB visita a Terra de Zumbi
Para essa atividade, o Centro de Cultura e Estudos Étnicos (Anajô) foi convidado para ministrar a aula de campo - representado pelo Coordenador de Cultura Helcias Pereira, militante há mais de 20 anos e instrutor do curso de serigrafia do CEASB e organizador da viagem.
Segundo Helcias Pereira, o objetivo é promover uma troca de experiências entre comunidades. “Nossa meta é levar a discussão étnico-racial e a luta das comunidades quilombolas e suas conquistas a esses jovens e promover uma série de debates na Ong sobre o tema. Na programação os jovens percorrerão todo o Parque aprendendo mais sobre a história de Zumbi e as raízes africanas”, explica.
O CEASB
Sob a coordenação de Ana Ferraz Menezes atualmente a Ong desenvolve os seguintes projetos: Projeto de Criação e Fortalecimento de Núcleos Produtivos dos Catadores e Catadoras da Vila Emater II, em parceria com a Chesf, Implantação da Fábrica de Vassouras, Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila) e o Núcleo de corte e costura.
O Ceasb trabalha ainda junto às atividades da creche local, onde as mães deixam as crianças para seguirem suas jornadas de trabalho. A Ong oferece ainda oficinas de corte-costura, serigrafia e informática para a comunidade da Vila Emater e do Bairro Sítio São Jorge. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (82) 3355-5196/ 8803 3030, ou pelo e-mail ceasb.al@ceasb.org.br.
Embaixador de Cabo Verde vem a Maceió participar de encontro no dia 27 de março
Globo terá a primeira "Helena" negra
quarta-feira, 25 de março de 2009
Projeto Mirante Cultural retoma suas atividades
Convocatória: Conferência Metropolitana de Promoção da Igualdade Racial
FEDERAÇÃO ZELADORA DOS CULTOS EM GERAL-AL
PONTO DE CULTURA QUILOMBO DOS ORIXÁS
ASSOCIAÇÃO DOS QUILOMBOLAS DA SANTO LUZIA DO NORTE
ORGANIZAÇÃO NÃO-GOVERNAMENTAL MARIA MARIÁ
FORUM DE ENTIDADES NEGRAS DE ALAGOAS (FENAL)
COMISSÃO DE JORNALISTAS PELA IGUALDADE RACIAL DE ALAGOAS (COJIRA/AL)
CENTRO DE CULTURA E ESTUDOS ÉTNICOS ANAJÔ
UNIÃO DE NEGROS PELA IGUALDADE DE ALAGOAS (UNEGRO/AL)
PASTORAL DA NEGRITUDE DA IGREJA BATISTA DO PINHEIRO
CENTRO DE FORMAÇÃO E INCLUSÃO INAÊ
Atensiosamente,
Maria Salete de Albuquerque Beltrão
segunda-feira, 23 de março de 2009
Convocatória: Reunião do Fenal (24/03/09)
Ana Paula Silva (Paulinha)
Fórum de Entidades Negras de Alagoas e Centro de Cultura e Cidadania Malungos do Ilê.
Grupos culturais celebram luta contra racismo
A manifestação foi organizada pela Articulação pela Valorização da Cultura Popular e Afro Alagoana, o Núcleo Cultural da Zona Sul, a Associação Cultural dos Folguedos da Zona Sul, o Núcleo de Cultura Afro Brasileira Iyá Ogun-té e o Coletivo Afro-Caeté.
Participaram da ação, os grupos:
Orquestra de Tambores de Alagoas;
Banda Filarmônica do Vergel;
Grupo Teatral Sol Nascente (Quintal Cultural);
Maculelê (Besourartes);
Abadá Capoeira;
Capoeira Quilombo;
Dança dos Quilombos (Axé Zumbi);
Núcleo Folclórico Boi Alagoano;
Arca da Cultura Alagoana;
Quilombo Jacintinho (Boi Excalibur);
Dança Afro (Resistência Popular / Movimento Negro da Zona Sul)
Afoxé Odô Iyá.
Malungos do Ilê desenvolve ações na Sururu de Capote
II Tambor Falante destaca as questões raciais e de gênero
21 de março, a luta continua!
Seriam dois bons motivos para o Movimento Negro e a sociedade como um todo festejar, exceto a triste desinformação do nosso povo a cerca desta importante data, haja vista, que as conquistas acima mencionadas, só aconteceram exatamente devido aos fatos passados da história. Portanto, a grande interrogação é: O que foi que aconteceu mesmo que tornou de fato o 21 de março – DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DO RACISMO? Pois bem, vamos lá! Em 1960 na África Sul, o regime do Aparthaid de população minoritariamente branca, comandava o poder na região e obrigava o povo negro africano a usar uma espécie de documento que permitia, ou não, seu deslocamento para outras partes da cidade. Cansados da humilhação, o povo resolveu fazer um protesto contra o “tal passe” em Shaperville, cuja resposta do Governo foi o uso da força, entre artilharia de terra e até aviões para dispensar a multidão, eram homens, mulheres e crianças que foram barbaramente metralhados pelo regime racista do Aparthaid, deixando um saldo de 69 mortos e dezenas de feridos.
É fato que a ONU tornou a dada uma alavanca de luta contra a Discriminação Racial chamando a responsabilidade do Mundo quanto a eliminação dessa prática. Foi feito um documento internacional cujas nações deveriam se comprometer. Sabe-se que o Brasil assinou a carta em 27 de março de 1963. Veja, o massacre aconteceu em 21 de março de 1960. E porque só nas últimas duas décadas o Estado brasileiro tem dado sinais para reverter tantas atrocidades históricas do colonialismo, reforçadas posteriormente com fatores segregacionistas a exemplo da “ideologia do branqueamento” e a falsa “Democracia Racial?”
A luta continua!
sexta-feira, 20 de março de 2009
Geneticista do HU realiza o primeiro atendimento a quilombolas albinos
Três membros de uma mesma família da comunidade quilombola Filus, de Santana do Mundaú, foram atendidos nesta quinta-feira, 19, por uma equipe de geneticistas do Hospital Universitário (HU), em Maceió. A consulta foi a primeira de um tratamento que começou no dia 2 deste mês, quando oito dos nove albinos de Filus estiveram no HU.
As irmãs Cleonice Izabel da Silva, 35 anos, que é albina, e Tereza Izabel da Silva, 53 anos, que não é albina, além do filho de Cleonice, de apenas 4 anos de idade e que também não é albino, foram atendidos na tarde de hoje no HU. Eles deverão passar por exames para identificar o marcador genético da família e descobrir a causa do albinismo. Uma delas pode ser o casamento entre primos, que ocorre na comunidade Filus há várias gerações.
Os outros quilombolas albinos, bem como suas famílias, inclusive os membros que não são albinos, também deverão ser atendidos no HU, em breve, para realização de exames e diagnostico de alguma doença. A mais comum entre os albinos, principalmente entre os mais velhos, é o câncer de pele. Esse foi o motivo da morte de dona Luzinete Izabel da Conceição, portadora do albinismo, no ano passado. Ela era irmã de Cleonice e de Tereza Izabel da Silva.
O único serviço de genética clínica de Alagoas que realiza atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é o do HU e, de acordo com a ouvidora do hospital, Dra.Márcia Rebelo, a unidade tem condições de atender a todos os albinos de Filus. “Eles e seus familiares serão atendidos por etapas, por meio do Complexo Regulador Assistencial [CORA]”, explicou a médica.
Apoio
De acordo com Berenita Melo, gerente do Núcleo de Quilombolas do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), o instituto vai continuar acompanhando e dando apoio aos moradores da comunidade Filus, que já foi reconhecida oficialmente como remanescente de quilombos em 2006. Outra entidade que está acompanhando e dando apoio aos moradores de Filus é o Instituto Irmãos Quilombolas, de Santana do Mundaú, que este mês recebeu da Câmara de Vereadores do município o título de utilidade pública.
Fonte: Ascom-Iteral
quarta-feira, 18 de março de 2009
Tribo de Jah faz show em União dos Palmares
A história da banda Tribo de Jah começou na Escola de Cegos do Maranhão. Lá onde viviam em regime de internato, quatro músicos cegos e um quinto músico com visão parcial se conheceram e começaram a desenvolver o gosto pela música improvisando instrumentos e descobrindo timbres e acordes. Posteriormente passaram a realizar shows nos bailes populares da capital São Luiz e em outras cidades do interior do Estado fazendo covers de seresta, reggae e lambada. Hoje já são 21 anos de estrada.
A banda está em seu 14° disco intitulado “Refazendo”. Mesclando temas queridos pelos integrantes, sucessos sugeridos pelos fãs e cinco canções inéditas. “Fazer um CD só com músicas conhecidas tornaria o resultado não muito atrativo. E a gente tem tantas músicas novas esperando para serem gravadas!”, diz Fauzi Beydoun, vocalista e principal compositor da Tribo, nascida na Escola de Cegos do Maranhão.
Hoje, a formação conta com Fauzi, Aquiles Rabelo, Frazão, João Rodrigues, Zé Orlando e Marlon Siqueira. Da formação original, só o Neto, guitarrista, deixou o grupo, entrando o Marlon em seu lugar. Dentro de um mercado atualmente positivo para o reggae no Brasil, a Tribo de Jah conseguiu conquistar um público fiel em todos os rincões do país e se tornar uma referência obrigatória. A banda já fez apresentações em vários países, a exemplo da Argentina, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Japão, Cabo Verde, entre outros.
Programa Expedições percorre os caminhos de Alagoas
domingo, 15 de março de 2009
Diagnóstico das comunidades quilombolas alagoanas será apresentado na AMA
A Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, em parceria com o deputado federal Joaquim Beltrão, e a Secretaria Especial de Políticas da Igualdade Racial (SEPPIR) vão apresentar nesta segunda-feira (16), às 9h, na sede da Associação dos Municípios de Alagoas (AMA), o Diagnóstico das Comunidades Remanescentes de Quilombos de Alagoas reconhecidos.
O diagnóstico foi feito pela Gerência Afro-Quilombola da Secretaria a partir de reuniões com representantes do governo do Estado e dos quilombolas, através de oficinas propositivas das demandas estruturais de cada comunidade. O trabalho foi baseado em uma análise crítica das reais necessidades das comunidades. Ao mesmo tempo que foram elaboradas propostas de projetos nas áreas de infraestrutura, saúde, educação, saneamento básico e habitação.
As propostas serão apresentadas aos representantes das secretarias de Estado de Assistência Social, Educação e Esporte, Cultura, Saúde, Agricultura, além das autarquias governamentais como Casal, Iteral; e aos 16 prefeitos que têm em seus municípios comunidades quilombolas. As secretarias terão o papel de orientar os mecanismos financeiros necessários para que estes gestores encaminhem os projetos estruturantes de cada segmento.
Segundo a gerente do Núcleo Afro-quilombola, Elis Lopes, essa atividade é muito importante para orientação e proposição de projetos estruturais das comunidades reconhecidas. Ela reforça que o grande diferencial é que esse diagnóstico foi construído a partir das carências e das necessidades de cada comunidade.
Alagoas possui hoje 23 comunidades reconhecidas, distribuídas em 16 municípios, dentro as quais três estão em situação de emergência. “As comunidades Filus (Santana do Mundaú), Jacumoco (Poço das Trincheiras) e Tabacaria (Palmeira dos Índios) se encontram atualmente em pior situação socioeconômica, precisando de atenção emergencial”, declarou.
Confirmaram presença na apresentação, a sub-secretária de Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Ivonete Carvalho; o coordenador estadual de Quilombos de Alagoas, José Petrúcio dos Santos; e os representantes das comunidades quilombolas.
O governo do Estado através da Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos não está medindo esforços para elucidar todas as problemáticas levantadas. “Estamos trazendo todas as secretarias de Estado e representantes da SEPPIR, no sentindo de viabilizar e implementar a agenda social quilombola, englobando todas as ações no sentindo de estruturar essas comunidades nas áreas socioeconômica”, afirmou Wedna Miranda, secretária da Mulher.
Orquestra de tambores participa do Femusesc 2009
A canção afro Pássaro Negro, uma composição de Benedito Pontes, é uma homenagem a Zumbi dos Palmares. Compositor e cantor há apenas dois anos, Benedito Pontes já lançou os CDs Mãe Terra e Quem For Podre Que Se Quebre. Participando pela primeira vez da Femusesc, a canção Pássaro Negro vai ser interpretada pela Orquestra de Tambores de Alagoas. Através de uma pesquisa das raízes rítmicas afro-brasileiras e das manifestações folclóricas, o grupo apresenta um resgate da cultura do nordeste do Brasil, integrado a fragmentos da música contemporânea e efeitos sonoros experimentais.
sábado, 14 de março de 2009
Lula se encontra pela primeira vez com Obama neste sábado
Na última sexta, Lula lembrou que a crise financeira começou nos Estados Unidos e mexeu com grande parte dos países do mundo e que, "se esses países de economia rica não estiverem bem, o resto do mundo também não estará bem". "Precisamos torcer muito para que os Estados Unidos voltem ao normal", completou.
O presidente brasileiro também se disse preocupado com a falta global de crédito. “Eu tenho uma preocupação que é o restabelecimento do crédito no mundo. Hoje, o maior problema é a ausência de crédito no mundo. Ou seja, o dinheiro desapareceu. O que eu quero conversar com o presidente Obama de forma muito franca é como fazer para restabelecer o crédito internacional”, salientou, pouco antes de viajar, na sexta-feira (13).
Passo espetacular
De acordo com o o secretário para América Latina do departamento de Estado dos EUA, Tom Shannon, o encontro é um "passo importante e espetacular" nas relações entre os dois países. Segundo ele, a reunião entre os presidentes "é um reconheciento da ascendência do Brasil no mundo".
Após a reunião na Casa Branca, Lula e Obama farão uma declaração à imprensa e, na sequência, o presidente brasileiro segue para almoçar na residência do embaixador brasileiro na capital americana. No final da tarde, Lula vai embarcar para Nova York, onde permanece no domingo sem agenda oficial.
Agenda presidencial
Na segunda-feira, ainda em Nova York, o presidente vai se encontrar com investidores e empresários estrangeiros em um seminário econômico sobre o Brasil promovido pelos jornais "Valor" e "Wall Street Journal".
Lula e Obama devem voltar a se encontrar no mínimo duas vezes nas próximas semanas: em Londres, por ocasião da reunião de cúpula do G20, o grupo que reúne os países ricos e emergentes para avançar com as propostas de de reforma financeira; e na Cúpula da Américas, em meados de abril, em Trinidad.
Concorrência comercial
Segundo analistas, apesar da troca de palavras de boa vontade entre os dois dois países, Brasil e EUA também são concorrentes comerciais, e as tentações protecionistas são fortes em tempos de crise, como assinala Paulo Sotero, do Instituto Brasil do Centro de Estudos Woodrow Wilson.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Lançada a 2ª Conferência de Igualdade Racial
Antes da etapa nacional serão realizadas conferências estaduais e distritais e também plenárias com comunidades tradicionais de indígenas, ciganos, quilombolas e comunidades de terreiro.
Esses encontros vão discutir os temas que serão levados para a etapa nacional, quando os participantes avaliarão os avanços alcançados desde a primeira conferência, realizada em 2005.
Durante a cerimônia de lançamento, o ministro da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos, disse que a conferência nacional vai provocar discussões “profundas” e mesmo “duras” em alguns momentos que resultarão em avaliação das políticas públicas de promoção da igualdade racial e na identificação de desafios.
O presidente da Fundação Palmares, Zulu Araújo, avalia que desde a primeira conferência houve avanços significativos para o movimento negro. “Temos dados muito concretos e positivos na área de ações afirmativas, na área educacional temos hoje mais de 270 mil jovens afro-descendentes no ensino superior.”
Segundo ele, ainda é preciso consolidar as conquistas alcançadas e discutir formas de tornar mais velozes questões como a regularização fundiária dos quilombolas e na área de saúde para a população negra.
A cigana Miriam Stanescon comemora o espaço conquistado pelo movimento cigano na discussão de políticas de igualdade e diz que o acesso do povo cigano a educação ainda é precário e precisa ser trabalhado no encontro nacional, em junho.
Ela conta que essa dificuldade é provocada pelo preconceito contra as crianças ciganas e pela característica do povo de se mudar com freqüência. “Meu povo saiu da invisibilidade que há tempos somos submetidos, meu povo não tem direito à educação”.
O subsecretário de comunidades tradicionais da Secretaria da Igualdade Racial, Alexandro Reis, afirma que um dos desafios a ser levado para a etapa nacional é a discussão sobre como garantir que as ações de igualdade racial sejam incorporadas pelos estados e municípios.
“Um desafio é transformar as ações que são de governo em ações de Estado. É preciso ter políticas que estejam garantidas em orçamentos não só da União, mas de estados e municípios”.
Ao discursar durante o evento de lançamento da conferência, o ministro do Esporte, Orlando Silva, disse que um país com uma população negra tão numerosa quanto o Brasil deveria ter mais ministros negros. Atualmente são dois os ministros negros, o próprio Silva e o ministro da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos.
Fonte: Agência Brasil
segunda-feira, 9 de março de 2009
Entidades da sociedade civil formam Comitê Pró-Conferência de Comunicação
O objetivo do comitê estadual é fortalecer a unidade das organizações sociais, mobilizar para ampliar a presença de movimentos populares e construir propostas que expressem com qualidade que comunicação a sociedade quer para o País. Todas as lideranças presentes concordaram com a importância do tema.
As conferências vêm sendo um importante instrumento para garantir a participação da população organizada na discussão e definição de políticas públicas de setores importantes como Saúde, Educação, Segurança, Igualdade Racial, entre outros. “Com a comunicação não pode ser diferente”, observou a presidente do Sindjornal, Valdice Gomes, lembrando a importância estratégica do setor como ferramenta para os avanços sociais.
Durante a reunião, os representantes do Conselho Regional de Psicologia (CRP-15) apresentaram um documento onde afirmam que a Psicologia busca atuar na sociedade de diversas formas, lutando por políticas públicas nos vários contextos que norteiam o respeito e defesa dos direitos humanos, principalmente naqueles que defendem com veemência os direitos das crianças e adolescentes.
Desde junho de 2006, o tema virou uma bandeira com a criação da Comissão Nacional Pró-Conferência Nacional de Comunicação (CPC), rede que agrega até agora 36 entidades nacionais das mais variadas áreas, desde trabalhadores do campo, movimento negro e de direitos humanos, até estudantes e trabalhadores da comunicação, entre muitos outros.
O movimento em Alagoas nasce forte, já com a adesão de 13 entidades. Além do Sindjornal, participaram da reunião o Conselho Regional de Psicologia (CRP-15), Sindicato dos Bancários, Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço-AL); Grupo Gay de Alagoas (GGAL); Centro Acadêmico de Comunicação Social do Cesmac; Intervozes, Conselho Estadual de Comunicação, TV Comunitária (TV COM); Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Privado (Sintep); Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, Enecos/AL, Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sinteal). Outras entidades como a CUT-AL, Sindprev/AL, Conselho Estadual de Saúde e Sindicato dos Radialistas justificaram ausência e confirmaram o interesse em participar das próximas reuniões.
Entre os encaminhamentos aprovados na reunião estão a realização de um Seminário de instalação do Comitê Estadual, com indicativo para o dia 28 de março com a presença de membros do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Uma comissão foi criada para ampliar a convocação de mais entidades para a próxima reunião que está marcada para o dia 10 de março, terça-feira próxima, às 9hs, no Sindicato dos Bancários.
I Festival da Cultura e Cidadania vai levar os serviços do Estado aos quilombolas
Numa iniciativa do Instituto Irmãos Quilombolas e do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), o evento vai levar os serviços do Estado aos remanescentes de quilombos e promover o resgate do legado dos povos quilombolas. Os três dias de festival também servirão para valorizar a cultura afro-descendente.
Para Cícera Vital, presidente do Instituto Irmãos Quilombolas, é preciso levar à população em geral o conhecimento de que existem povos quilombolas na região. “Muita gente não sabe o que significa, ou não sabe que existem remanescentes de quilombos em Santana do Mundaú”, comenta Cícera Vital.
Um dos direitos conseguidos a partir da certificação é o acesso a políticas públicas diferenciadas, e esse será o tema de uma palestra do presidente do Iteral, Geraldo de Majella, na terça-feira (10), às 10h.
Esse reconhecimento oficial é emitido pela Fundação Cultural Palmares, ligada ao Ministério da Cultura. Em Alagoas já existem 23 comunidades certificadas pela Fundação Cultural Palmares, e cerca de 30 ainda aguardam esse reconhecimento. Em Santana do Mundaú, apenas a comunidade Filus já foi certificada, em 2006.
Serviços para os quilombolas
Também são parceiros na realização do festival a Secretaria de Estado da Cultura, o Instituto do Meio Ambiente, a 7ª Coordenadoria Regional de Educação, a Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social, o vereador por Santana do Mundaú Ivan Ferreira, e representantes das comunidades quilombolas Muquém, de União dos Palmares, Carrasco, de Arapiraca, e Quilombo, de Santa Luzia do Norte.
domingo, 8 de março de 2009
Jornalista "cojirana" recebe homenagem por serviços prestados
Caminhada na orla de Maceió marca comemorações do Dia Internacional da Mulher
Nigéria quer adotar programas sociais do Brasil
Moreira fez um relato histórico sobre as ações desenvolvidas a partir de 2003 - início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - relembrando o foco no combate à fome no Brasil. O dirigente também falou sobre programas do MDS executados por três secretarias: a coordenada por ele, SESAN, e as secretarias de Assistência Social (SNAS) e de Renda de Cidadania (SENARC). “Com os programas dessas secretarias, conseguimos alcançar a meta de reduzir a pobreza e pobreza extrema no País”, destacou o secretário.
Os nigerianos ficaram interessados em conhecer mais detalhes sobre os programas Bolsa Família e de Restaurantes Populares. Quando os integrantes da delegação voltarem à Nigéria se reunirão com membros de todo os ministérios de seu país para apresentar as ações sociais do Governo Federal que conheceram. “Estamos monitorando o Brasil, que conseguiu mais avanços sociais que nós. Por isso, queremos levar para a Nigéria as melhores experiências daqui”, destacou o subchefe da Casa Civil do governo nigeriano, Ibrahim Mohe.
A missão está no Brasil desde quinta-feira (05) e foram feita visitas a outros ministérios. Além da Casa Civil, fazem parte da delegação nigeriana representantes do Ministério da Educação e Planejamento. Crispim Moreira encerrou a visita se colocando à disposição para a troca de experiências. “Já temos acordos de cooperação com diversos países, tanto da América Latina, quanto Ásia e África. Estamos abertos também para fazê-lo com a Nigéria.”
Fonte: ASCOM/MDS
Mulher tira a blusa para entrar em agência bancária em Jundiaí
Funcionários parados
Morre o trompetista Barrosinho, fundador da Banda Black Rio
Barrosinho nasceu em Campos e, aos 6 anos, já estudava música por incentivo do pai, o saxofonista Benedito Gomes Barroso. Aos 8 descobriu o trompete. Veio para o Rio de Janeiro no fervilhante início dos anos 60 e tocou nas orquestras de baile e gafieira com Severino Araújo, Maestro Cipó e Paulo Moura. Em seguida, direcionou a boca do seu instrumento para bandas menores e foi ao lado de nomes como Raul de Souza, Sivuca, Robertinho Silva, Oberdan Magalhães e Hermeto Pascoal que ele abriu espaço para o improviso e desenvolveu as artimanhas de solista.
Parcerias
Barrosinho tocou e gravou com Maysa, Tim Maia, Gilberto Gil, Raul Seixas, Sandra de Sá, João Bosco e muitos outros. Em 1988, lançou seu primeiro álbum solo – 'Maracatamba' - no Festival de Montreaux, na Suiça, só com maracatambas. Nesta década, lançou três discos pela Kalimba, do empresário e amigo Roberto Moura: 'O sopro do espírito' (2001), 'Barrosinho live em Montreaux – 1988 ' (2002) e 'Praça dos Músicos' (2008).
sábado, 7 de março de 2009
Nadec realiza 1º Seminário Alagoano de Capoeira
Programação
Dentre os temas centrais de discussão estão “A importância do planejamento para uma aula com bons resultados”, “O planejamento e a prática nas aulas de capoeira”, “Jogos recreativos como instrumento de alongamento e aquecimento para aula de capoeira”, respectivamente ministrados por: Maria Betânia de Oliveira (Pedagoga), Claudio Severo - Claudio dos Palmares (Mestre de capoeira e professor de Educação Física) e Kátia Maria do Nascimento Barros (professor de Educação Física).
SERVIÇO
1º Seminário Alagoano de Capoeira
Realização: Nadec/AL
As inscrições custam R$15, com direito a almoço e certificado.
Contatos: (82) 8844-4838 / 8824-6859 / 9381-7765.