domingo, 30 de dezembro de 2012

Coluna Axé tem nova editora geral


Publicada semanalmente no jornal Tribuna Independente, é uma das ações da Cojira-Alagoas


Cojiranas: Valdice Gomes e Helciane Angélica 
(Foto: Emanuelle Vanderlei)

A Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL) vinculada ao Sindicato de Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal) informa que a jornalista Helciane Angélica, editora geral da Coluna Axé publicada no jornal Tribuna Independente, entrará em férias nos meses de janeiro e fevereiro de 2013.

No dia 08 de janeiro, assume o comando a jornalista Valdice Gomes – Presidenta do Sindjornal pelo segundo mandato consecutivo, e coordenadora da Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira) que é um órgão consultor da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj).

Após quatro anos com a árdua e prazerosa missão de produzir semanalmente a coluna axé, ficarei esse período afastada para resolver assuntos particulares e descansar um pouco. Mas, tenho certeza que essa ferramenta de comunicação que é uma das mais importantes da Cojira estará em boas mãos, com um público fiel e participativo. Aproveito para desejar um ano novo repleto de saúde, realizações e muito axé para todos os parceiros”, ressaltou Helciane Angélica.

A editora interina contará com a contribuição de outros cojiranos na execução do trabalho, e principalmente, com a parceria dos ativistas dos movimentos sociais e das entidades dos segmentos afros, que podem encaminhar suas informações para o email cojira.al@gmail.com, referente aos projetos e eventos sobre às questões étnicorraciais em Alagoas.


Histórico

Pela primeira vez no Estado de Alagoas, uma entidade conquistou um espaço periódico para abordar a temática afro. A Coluna Axé foi implantada em 13 de maio de 2008, é publicada todas as terças-feiras, ocupa meia página no formato stand e é preenchida com: editorial, notas informativas, curtas e fotos. 

São divulgadas informações da agenda cultural, valorização de profissionais afro-descendentes, combate a intolerância religiosa, denúncias de casos de racismo e destaque para datas expressivas da comunidade negra. Tem cooperado com o fortalecimento da mídia étnica, estimulando a reflexão sobre o racismo midiático e a visibilidade das ações políticas-culturais dos segmentos afro durante todo o ano; além de destacar os avanços das ações afirmativas em Alagoas e no mundo.


Fonte: Cojira-AL

sábado, 29 de dezembro de 2012

Carnaval da periferia será discutido no Programa de Quintal do domingo





Foto: Assessoria
Carnaval na periferia de Maceió
Carnaval na periferia de Maceió
O próximo domingo (30), penúltimo dia do ano, antecipa uma celebração cultural brasileira cheia de vibrações, toques de alfaia e gritos de alegria. Trata-se do “Programa de Quintal”, um programa de auditório, que tem como objetivo ser um dos porta-vozes da cultura popular e periférica maceioense. Nessa primeira edição a temática será o carnaval de Maceió.
A gravação será realizada no Quintal Cultural, localizado no bairro do Bom Parto, nas proximidades do supermercado Unicompra Cambona. O resultado do trabalho ficará disponível por meio da internet enquanto registro histórico sobre o patrimônio da cultura alagoana.
A intenção é chamar a comunidade e todos interessados para festejar o carnaval antecipado, bem como discutir a sua valorização e a história frente à realidade social da capital, tudo isso mesclado ao toque do bumba-meu-boi, das escolas de samba de Maceió e dos grupos de maracatu locais.
A entrada é franca e o público poderá participar das discussões, basta comparecer ao local, a partir das 14 horas do dia 30. O programa terá apresentação do poeta Rogério Dias, direção do músico e jornalista Daniel Maia e a produção do comunicador Everton Batista. O convite está aberto, vale a pena conferir essa primeira etapa cheia de surpresas.  
Fonte: Tribuna Hoje

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Funcionária xingada de "macaca" recebe R$ 100 mil de indenização


Xingada de "macaca" na frente de outros empregados e humilhada por conta da cor da pele e da condição de mulher, Sylvia Barcellos ainda tenta superar o trauma da discriminação racial e do assédio moral que diz ter sido vítima durante 14 anos, quando era funcionária de um supermercado na Asa Norte. Devido ao excesso de trabalho e ao tratamento grosseiro, Sylvia adquiriu a chamada síndrome de esgotamento profissional e ficou incapacitada durante três anos. A doença foi comprovada por laudo psiquiátrico. Em março deste ano, a 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a empresa Carrefour Comércio e Indústria Ltda. a pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais. Ainda cabe recurso.
Os advogados da rede recorreram da decisão no Tribunal no Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO) e conseguiram baixar o valor para R$ 12 mil. O magistrado entendeu que a indenização visa uma compensação pelos danos sofridos e não o enriquecimento da vítima. O valor inicial, entretanto, acabou restabelecido no último dia 6. O ministro Aloysio Corrêa da Veiga, considerou que "a decisão regional não respeitou o princípio da proporcionalidade, o caráter pedagógico da medida, nem tem razoabilidade diante dos fatos denunciados". Na visão do ministro, o aumento da indenização visa coibir abusos por parte das empresas "que adotam comportamento indigno com os seus empregados".

Tributo a Wilson Simonal em Alagoas

O cantor Igbonan Rocha informa:



Amados e amadas, para encerrar o ano de forma bem festiva, dentro do PROJETO TRIBUTOS, o Restaurante VILA CHAMUSCA estará realizando no dia 28 de dezembro, uma homenagem a WILSON SIMONAL no show ALEGRIA, ALEGRIA com Igbonan Rocha.
IGBONAN ROCHA acompanhado do violonista ALTAIR ROQUE e o percussionista CHINA CUNHA serão os responsáveis pelas interpretações dos clássicos imortalizados pelo homenageado. A apresentação terá início às 21h.

SERVIÇO:

QUEM? Igbonan Rocha, Altair Roque e China Cunha
O QUE? Tributo a WILSON SIMONAL – Alegria, alegria!!!!
QUANDO? 28 de dezembro (sexta) a partir das 21h
ONDE? VILA CHAMUSCA Arte & Gastronomia – Rua do Cruzeiro, 130 – Alto de Ipioca (rua à esquerda da igreja)
QUANTO? Mesa p/ quatro: R$ 40,00 – Mesa p/dois: R$ 25,00
INFORMAÇÕES E RESERVAS? (82) 9613-2595 / 9106-2665 / 3355-1639 (Silvana)

Contamos com sua presença e divulgação!!!!!!


Curta minha página: https://www.facebook.com/pages/Igbonan-Rocha/117026425044217

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Conselho da Igualdade Racial é aprovado em Alagoas


Foto: www.encareosfatos.com.br

O projeto de lei do Executivo foi lido e aprovado, em caráter de urgência, na Assembleia Legislativa e representa avanço para os segmentos afros



Por: Helciane Angélica - Jornalista



Na sessão extraordinária da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) realizada nessa quarta-feira (26.12), foi posto em pauta em caráter de urgência, o projeto de Lei 381/2012 encaminhado pelo Governo de Alagoas referente à criação, composição e competências do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir).

O Conepir será um órgão colegiado paritário, com representantes da sociedade civil e de órgãos governamentais, de caráter deliberativo, que integrará a estrutura básica da Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos. Composto por 22 membros titulares e respectivos suplentes, que terão a missão de propor, em âmbito estadual, políticas de promoção da igualdade racial com ênfase na população negra, comunidades quilombolas, indígenas, das religiões de matriz africana e outros segmentos étnicos da população alagoana.

Estiveram presentes 20 parlamentares na sessão, que também foi acompanhada por ativistas. O Deputado Judson Cabral (PT), foi o parlamentar que defendeu por meio de requerimento a urgência da aprovação do projeto e destacou a importância do PL. “Trata-se de um conselho de Direito que destacará a atuação do movimento social negro, e foi graças ao empenho dessas lideranças e o acolhimento da Casa de Tavares Bastos que estar sendo posto em votação. É importante que esse Conselho venha trazer ações que visam combater a discriminação racial e motivar a cidadania através de diretrizes, além de atuar em consonância com o Governo Federal”, destacou. 

O deputado João Henrique Caldas (PTN), pediu a palavra ao Presidente da Casa, Fernando Toledo (PSDB), para congratular a iniciativa e sugerir que a ALE tenha uma vaga garantida no conselho estadual. Já o deputado Jeferson Morais (DEM) foi o relator especial que emitiu o parecer favorável. 


Conselhos
Atualmente, existe conselho da igualdade racial no Distrito Federal e em 13 estados brasileiros. E na região Nordeste apenas os estados de Sergipe, Rio Grande do Norte e Ceará ainda encontram-se em processo de articulação. Todos atuam de forma independente, mas, podem encaminhar suas demandas para o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) que existe desde a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), implantada no Governo Lula em 2003. 

Para o ativista alagoano Helcias Pereira, que é conselheiro titular no CNPIR e representante dos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs). “O Conepir será um instrumento de fomento e valorização do Estatuto da Igualdade Racial, e, é uma forma dos grupos étnicos interagirem e se fortalecerem institucionalmente. Também será um link direto com a Seppir, através do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), que prioriza os estados que tem conselho para garantir maior investimento e efetivação de políticas públicas. E agora, podemos realmente dizer que a ‘igualdade racial é pra valer’ em Alagoas”, afirmou.


Expectativas
A criação do Conepir representa um grande avanço no Estado de Alagoas, para garantir a igualdade racial nos aspectos econômico e financeiro, educacional, histórico-cultural, social e político. E os ativistas esperam que os clamores da população afro-ameríndia sejam realmente ouvidos. 

Para Mônica Carvalho, yawó da Comunidade Legioniré Nitó Xoroquê, casa de axé localizada no Benedito Bentes II em Maceió, aponta o conselho como um agente contribuidor na mobilização e dará mais objetividade nas ações, além de ampliar o processo de discussão da rede de matriz africana no enfrentamento da intolerância religiosa. Já o professor Allex Sander Porfírio, Coordenador Estadual do Fórum Permanente de Diversidade Étnicorracial na Educação, também defende como mais um instrumento de comprometimento com a implementação das leis 10.639/03 e 11.645/08 – inclusão da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena no currículo escolar – e representa mais uma vitória e um presente à sociedade negra alagoana. 

O sociólogo Carlos Martins, acredita que o conselho dará mais legitimidade as instâncias da sociedade civil ascendendo para a sociedade política. “Por ser um conselho misto, o Estado terá que incorporar todas as reivindicações da sociedade e transformá-las em políticas públicas que deverão ter um impacto na sociedade como um todo, e assim, o controle social estará agindo”.

Na área da comunicação, a jornalista Valdice Gomes – Presidenta do Sindjornal e integrante da Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira/Fenaj) – o conselho estadual também contribuirá no combate do racismo midiático. “Esse será um espaço democrático de participação social que atende vários segmentos historicamente discriminados na mídia, e que agora terão a oportunidade de fazer denúncias oficiais e cobrar ações afirmativas nos meios de comunicação”, exaltou.

E Elida Miranda, Secretária Estadual de Combate ao Racismo, da Central Única dos Trabalhadores (CUT-AL), acredita que trará avanços significativos no campo profissional. “É um espaço importante para alojar a indignação e produzir condições pedagógicas, pois, o que antes era um aconselhamento, agora, passa a ser um rigor e impõe respeito. É um instrumento para materializar, para impedir casos existentes de preconceito quanto à seleção de funcionários a partir do critério de ‘boa aparência’, dar um freio no racismo e no assédio moral que não é nada fácil, além de orientar os empresários e ampliar a inserção do negro no mercado de trabalho. Por isso, é preciso ser algo permanente e que tem muitas responsabilidades”.


Fonte: COJIRA-AL 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Que venha 2013!


Enfim, chegamos em mais um período de transição. É hora daquele momento inevitável, que é de relembrar os episódios que marcaram o ano e dedicar-se em traçar as metas para o novo ano. 

A Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL), vinculada ao Sindjornal, mantém o seu compromisso com a valorização dos fatos que enaltecem as questões étnicorraciais. Ao longo desses cinco anos de existência, temos cooperado com o fortalecimento da mídia étnica, estimulado a reflexão sobre o racismo midiático e na visibilidade das ações políticas-culturais dos segmentos afros. 

Em relação à imprensa mundial, de uma forma geral, existe a contribuição para a democracia e a valorização dos direitos humanos, é o que ressalta uma pesquisa lançada recentemente pela ANDI – Comunicação e Direitos, com apoio da Fundação Ford e da Fundação W. K. Kellogg. Porém, quando o assunto é racismo, os jornais brasileiros debatem sobre a problemática, mas negligenciam a relação entre a violência simbólica e o quadro de homicídios que vitima, principalmente, a população negra no País. 

A análise “Imprensa e racismo: uma análise das tendências da cobertura jornalística”, incidiu sobre 54 periódicos impressos das cinco regiões do Brasil, durante o período de 2007 a 2010, e identificou algumas peculiaridades no tratamento editorial dispensado à cobertura sobre a temática, como: "o noticiário sobre racismo é tecnicamente superior a muitas das coberturas analisadas ao longo dos anos pela ANDI". 

Diferentemente das narrativas sobre violências físicas, por exemplo, a maioria dos textos sobre racismo é contextualizada, reunindo elementos importantes à compreensão da problemática, no entanto, os pesquisadores alertam: "não significa dizer que o noticiário seja predominantemente favorável aos mecanismos de enfrentamento ao racismo. Destoando de outras coberturas temáticas avaliadas pela organização, esse tipo de texto é permeado por um volume significativo de conteúdos opinativos. E a maioria desses espaços, considerados ‘nobres’, comporta posicionamento contrário ao sistema de cotas raciais, por exemplo”. 

Quanto ao desempenho quantitativo: é um veículo regional/local, o jornal A Tarde (BA), que vem puxando o debate sobre racismo no País, seguido por um meio de comunicação de alcance nacional (O Estado de S.Paulo). E nós, não podemos deixar de ressaltar que no Estado de Alagoas, a valiosa parceria entre a Cojira-AL com o Jornal Tribuna Independente, garante há quatro anos a publicação semanal da COLUNA AXÉ que dar voz e valor ao povo afro-descendente. 

Então, só queremos que 2013 seja um ano de mais conquistas, para todos que acreditam em um mundo sem injustiças, oportunidades iguais e o respeito. Seguiremos firmes na luta. Axé!


Fonte: Coluna Axé - nº231 - Jornal Tribuna Independente (25.12.12)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Ellen Oléria fala de carreira, desafios, sucesso e família




Por: Denise Porfírio
Guilherme Rocha / FCPUma das vozes mais marcantes de Brasília agora é conhecida no país inteiro. Ellen Oléria conquistou uma multidão de fãs com sua simpatia e seu tom inconfundível de cantar. Vencedora do programa The Voice Brasil exibido pela Rede Globo de Televisão, no último domingo (15), ela concedeu uma entrevista coletiva para jornalistas no foyer da Sala Villa Lobos e falou de carreira, planos futuros, sucesso e família.
Ellen Oléria relembrou o momento da audição para o programa e sua emoção ao interpretar Zumbi. “Achei a música bem bacana para compartilhar com o povo brasileiro”, afirma. “É um desafio interpretar a poesia de outra pessoa e deixar a nossa própria digital”.  Relembre a apresentação
A cantora é fruto da cidade satélite da Ceilândia e faz uma avaliação da identidade musical do Distrito Federal como um cenário muito rico e diversificado pelas múltiplas expressões culturais do hip-hop com a poesia das periferias, o samba, o rap, entre outros. “Artistas como Dhi Ribeiro, Renata Jambeiro e o GOG, precursor da mistura de ritmos brasileiros com a batida do rap, fortalecem o perfil do DF como força na música, nas artes e no teatro”.
Ela falou sobre a importância da família e da influência positiva e religiosa da sua mãe, Dona Eva. Ellen conta que em um primeiro momento não dividiu com ninguém sobre sua participação no programa, mas que sua mãe já prenunciava sua vitória. “Em um primeiro momento, compartilhei com minha ancestral primeira e ela profetizou de uma maneira tão poderosa que acabou dando certo”, emociona-se.
Sucesso - Ao longo do programa foram apresentadas sete músicas com duração média de um minuto e 40 segundos. Ellen relembra que desde as primeiras exibições, seu rosto já era reconhecido nas ruas. “Em tão curto espaço de tempo as pessoas querem tirar fotos, me identificam, chamam o meu nome. É muito intenso o carinho e amor do público comigo”, ressalta.
Em relação aos trabalhos futuros, a artista pretende proporcionar solidez para seus projetos profissionais. A partir da noção de economia solidária, em parceria com outros profissionais, o objetivo será construir uma rede que movimente a produção cultural e a economia local. “Que a nossa produção signifique uma revolução estética”, enfatiza.
Cultura Negra - Ellen declara sua admiração e respeito pela identidade negra caracterizada pela tradição de resistência e sobrevivência.   “A cultura negra sou eu”, diz. De acordo com ela, a cultura venceu as fronteiras linguísticas, religiosas e culturais para se agregar, criar um encontro de equidade independente da nação originária, se identificar com as diferenças e se unir para permanecer viva.
Sobre as experiências vividas a partir dessa cultura ela resume: “Esse é o melhor ensinamento dessa grande tradição que eu trago nas marcas do meu corpo. É muito lindo que a gente possa viver esses encontros étnico-raciais transformadores e que a cultura negra continue tão viva quanto os meus olhos”.
Ao final da coletiva, a cantora anunciou a produção de seu novo projeto/música intitulada A Nave, um documentário sobre encontros com os grandes mestres do carimbó, um disco em voz e violão e o fortalecimento da sua parceria com a empresa Universal Music. A expectativa é que ela se apresente nas festas de réveillon da Prainha em Brasília (veja a programação prévia) e no Rio de Janeiro, na praia de Copacabana.

Acompanhe o canal da cantora no Youtube no endereço EllenOleriaOficial
Curtam a artista nas páginas do Facebook Ellen Oleria e Latinidades Afrolatinas
Fonte: Fundação Cultural Palmares


domingo, 23 de dezembro de 2012

Ministro Carlos Alberto anuncia a ampliação da reserva de cotas para TST em 2013


O ministro Carlos Alberto Reis de Paula foi eleito presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), na última quarta-feira (12), e tomará posse no dia 5 de março de 2013, onde presidirá o órgão até o dia 26 de fevereiro de 2014, quando completará 70 anos. O novo presidente da Corte trabalhista é o segundo ministro negro eleito para o comando de uma corte superior neste ano – o primeiro foi Joaquim Barbosa, hoje presidente do Supremo Tribunal Federal.

Reis de Paula foi eleito de forma unânime pelos 26 ministros que compõem a corte orientada por um sistema de rodízio que leva em conta a antiguidade no tribunal. O ministro agradeceu a confiança depositada pelos ministros e disse ter consciência dos desafios que o aguardam. O novo ministro anunciou que logo que assumir a presidência do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) se dedicará, integralmente, e ressaltou a importância do exercício do poder aliado a humildade. “O ser humano tem muito a dar. Mas, sobretudo, a capacidade de ouvir e entender o outro”, afirma.

Para o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, a eleição demonstra a grandeza, sabedoria e cordialidade. Ele felicitou os novos dirigentes, ressaltando que apesar de já iniciada, a transição deverá ser intensificada nos meses que se seguem até a posse.

A nova gestão terá ainda o ministro Barros Levenhagen, como vice-presidente, e o ministro Ives Gandra Martins Filho, que assumirá a função de corregedor-geral da Justiça do Trabalho.

Clique aqui para ler o discurso do ministro Carlos Alberto Reis de Paula.

Trajetória – Carlos Alberto Reis de Paula nasceu em Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais, é formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é mestre e doutor pela mesma faculdade. O ministro já foi professor de Direito do Trabalho e Direito Processual do Trabalho da UFMG, integrou o Conselho Superior da Justiça do Trabalho e de 2009 a 2011 foi corregedor-geral da Justiça do Trabalho e, desde 1999, é professor adjunto da Universidade de Brasília.

TST e as cotas – Em uma homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra, o presidente do TST, João Orestes Dalazen assinou um ato determinando que todos editais de licitação para a contratação de empresas de prestação de serviços continuados e terceirizados deverão reservar 5% das vagas para afrodescendentes. De acordo com Dalazen, a reserva de vagas se justifica já que pesquisas revelam que os afrodescendentes são excluídos de vários cenários sociais e ressalta o papel do Estado em assegurar a essa parcela da população a efetivação da igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, sobretudo, no setor público.

Em entrevista para o site da Palmares, o ministro fala de ações afirmativas, carreira, justiça e anuncia a ampliação da reserva de cotas para os serviços de terceirização do TST de 5% para 10%, em 2013.

Entrevista

Já são 14 anos dedicados à carreira de ministro. Para o senhor, qual é a importância de assumir o comando do órgão da jurisdição brasileira, cujo objetivo consiste em uniformizar a jurisprudência trabalhista?

Sob o ponto de vista histórico, atribuo o início de minha trajetória como ministro, em 1998, à três grandes fatores: a articulação do movimento Negro sob a coordenação do ex-presidente da Fundação Cultural Palmares, Carlos Alves Moura, a liderança do governador Eduardo Azeredo que endossou o apoio das lideranças políticas, sociais, econômicas e trabalhistas do estado de Minas Gerais e a atuação do então Ministro da Justiça, Nelson Jobim, do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, que acolheu a tese de que seria importante ter um negro no Tribunal Superior. Na época, eu era o único e o primeiro ministro negro. Ser presidente é a coroação de uma carreira. O TST é o órgão de cúpula do poder judiciário trabalhista. Quem é presidente é coordenador de toda justiça do trabalho.

O senhor é o primeiro negro a assumir a presidência do Tribunal Superior do Trabalho. Como a sua história pode influenciar positivamente a população negra brasileira?

Na história, nos orientamos por símbolos, assim como o ministro Joaquim Barbosa ocupou um cargo escolhido pelo Lula para o Supremo Tribunal Federal, em 2003, eu fui o primeiro negro dos tribunais superiores antes de Joaquim ser nomeado, em 1998. Temos que acreditar que isso é possível, principalmente, quando nos referimos aos jovens.

Quais serão os desafios para este novo mandato?

O presidente tem a tarefa de cuidar, implementar, valorizar e dar novos rumos à justiça, de acordo com a visão política que tem. A justiça tem que se desenvolver com a preocupação fundamental de servir a sociedade e ser transparente.

O artigo 56 do Estatuto da Igualdade Racial prevê que nos programas e ações dos planos e dos orçamentos anuais da União, devem ser observadas as políticas de ação afirmativa que promovam a inclusão social da população negra. Que contribuições o TST oferece na promoção da igualdade de oportunidades na área do trabalho e emprego?

O TST é um órgão julgador que pode ajudar a criar uma cultura em que se desenvolva um sentimento a começar no Executivo e no Legislativo que deve saber ler e a aplicar o que escreve. Porque se isto está estabelecido, no Estatuto da Igualdade Racial, significa que os poderes devem criar condições para a efetiva inclusão social, deixar de ser apenas uma afirmativa teórica e programática. Podemos internamente adotar uma política de valorização ao sistema de igualdade racial. No dia 1º de maio de 2013, em comemoração ao Dia do Trabalho, vou ampliar a nossa reserva de cotas para o serviço de terceirização de 5% para 10%, a política de cotas há de ser respeitada.

O Brasil apresenta um novo cenário de reflexão às transformações raciais. Na opinião do senhor, o que ainda pode ser feito para que os negros brasileiros tenham um maior acesso aos bens sociais e econômicos?

A sociedade tem que aceitar que o negro integra os espaços sociais como protagonista da história e os negros nunca devem perder de vista o caráter de luta, nós não podemos ficar de braços cruzados esperando as coisas. Como professor universitário, ajudei na elaboração de políticas de cotas na Universidade de Brasília. Só seremos capazes de escrever a história, a medida que formos qualificados.

A Organização das Nações Unidas está trabalhando na ratificação da Década dos Povos Afrodescendentes (2013-2023). Como o senhor acredita que esta resolução pode impactar no aprofundamento do debate e implementação dos direitos da população afrodescendente no Brasil?

Essa iniciativa se tornando realidade evidenciará o debate da questão racial sob o ponto de vista mundial. Só é possível caminhar, a partir do momento que começarmos a refletir as condições de acolhimento desta proposta.  

Fonte: Fundação Cultural Palmares
Foto: Divulgação / TST

sábado, 22 de dezembro de 2012

Capoeristas se confraternizam no domingo


ATENÇÃO, FAMÍLIA E AMIGOS DO MESTRE CLAUDIO

Nesse domingo (23.12)às 8h, estaremos realizando um Encontro de formação na Barra de Santo Antônio com palestras interessantes que abrirão novas possibilidades nas mentes dos Capoeiristas, com base na Lei 10.639 e do Estatuto da Igualdade Racial.

Além da formação teremos um momento de lazer na praia, com um futebol de Mestres e Contra Mestres X Professores e Monitores, terminando com uma feijoada. A taxa de participação será de R$ 20 (vinte reais), com direito a café da manhã de frutas na chegada. 

Os palestrantes são pessoas engajadas no reconhecimento da Capoeira em diversos segmentos sociais, tais como Turismo Étnico (Mestra Sâmea Rocha), Comunidades Remanescentes de Quilombos (Berenita Melo), na minimização da Violência contra a Juventude negra (Geraldo de Majella) e sobre o Estatuto da Igualdade Racial (Helcias Pereira), com Certificado de participação, o que terá um peso no Currículo dos participantes. 

Um abraço a tod@s e fiquem na paz de Deus.


Mestre Claudio dos Palmares
(82) 9917-0517 / 8736-0743



OBSERVAÇÃO: Estou aguardando a resposta da SEE em cessão de transporte Escolar Maceió-Barra, caso não consigamos esse apoio, a passagem no ônibus de linha é R$ 3,00.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Imprensa e Racismo: Pesquisa da ANDI revela tendências do noticiário sobre racismo


Os jornais brasileiros debatem sobre a problemática do racismo, mas negligenciam a relação entre esta violência simbólica e o quadro de homicídios que vitima, principalmente, a população negra no País. A avaliação consta da pesquisa Imprensa e racismo: uma análise das tendências da cobertura jornalística, lançada recentemente pela ANDI – Comunicação e Direitos, com apoio da Fundação Ford e da Fundação W. K. Kellogg.

A análise incidiu sobre 54 periódicos impressos das cinco regiões do Brasil, durante o período de 2007 a 2010, e identificou algumas peculiaridades no tratamento editorial dispensado à cobertura sobre a temática. Dentre elas, "a clara desvinculação entre as violências físicas praticadas contra a população negra e o debate sobre seu contexto primordial de produção – ou seja, o racismo".

OUTRAS TENDÊNCIAS – A pesquisa, que evidencia também perspectivas positivas da cobertura, sublinha que, não obstante essa grave lacuna, "o noticiário sobre racismo é tecnicamente superior a muitas das coberturas analisadas ao longo dos anos pela ANDI". Diferentemente das narrativas sobre violências físicas, por exemplo, a maioria dos textos sobre racismo é contextualizada, reunindo elementos importantes à compreensão da problemática.

"Não significa dizer que o noticiário seja predominantemente favorável aos mecanismos de enfrentamento ao racismo" – alertam os pesquisadores. Destoando de outras coberturas temáticas avaliadas pela organização, esse tipo de texto é permeado por um volume significativo de conteúdos opinativos. E a maioria desses espaços, considerados "nobres", comporta posicionamento contrário ao sistema de cotas raciais, por exemplo.

Outra das conclusões do estudo refere-se ao desempenho quantitativo dos veículos analisados. De acordo com os pesquisadores, "contrariando a tendência geral da cobertura, e diferentemente do verificado nas séries histórias da ANDI, é um veículo regional/local que vem puxando o debate sobre racismo no País": o jornal A Tarde (BA), seguido por um meio de comunicação de alcance nacional (O Estado de S.Paulo).

A publicação está disponível no página da ANDI.

Fonte: ANDI - Comunicações e Direitos

Situação de Mandela era "grave", diz presidente sul-africano


Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, em foto de agosto de 2012 Foto: AP
Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, em foto de agosto de 2012
Foto: AP
O estado de saúde de Nelson Mandela era "grave" quando foi internado no hospital há 13 dias, mas tem melhorado a cada dia, informou nesta quinta-feira o presidente sul-africano Jacob Zuma. "Sua condição era grave, mas ele responde bem ao tratamento e tem ficando cada vez melhor nos últimos dias", afirmou Jacob Zuma aos membros do ANC, durante o encerramento de uma conferência do partido no poder em Bloemfontein (centro).
O herói da luta anti-apartheid de 94 anos deu entrada em um hospital de Pretória em 8 de dezembro e foi tratado por uma infecção pulmonar antes de ser submetido a uma endoscopia para a retirada de cálculos biliares.
"Fui informado que, devido à sua idade, os médicos devem intervir de forma suave e gradual para maximizar as chances de uma recuperação completa", disse Zuma. "Madiba é, e sempre foi, um guerreiro como nenhum outro. Ele enfrentou todas essas provações com coragem e uma elegância incrível", acrescentou o presidente, usando o nome de clã de Nelson Mandela, carinhosamente adotado pela maior parte dos sul-africanos.
Nelson Mandela já havia sido hospitalizado em janeiro de 2011 devido a uma infecção pulmonar, provavelmente causada por sequelas de uma tuberculose contraída durante a sua estadia na prisão da ilha de Robben Island, ao largo Cidade do Cabo, onde passou 18 dos 27 anos de cativeiro nos calabouços do regime racista do apartheid.

Fonte: Terra Brasil

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Votação do Conselho Estadual de Igualdade Racial é adiado

Informamos que nessa quinta-feira (20.12) não entrou em pauta, na Assembleia Legislativa de Alagoas, a votação sobre projeto de lei referente ao Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir). Porém, a expectativa é que seja lido e aprovado, em caráter de urgência,  pelos parlamentares nessa quarta-feira (26.12) à tarde. 

E mais uma vez a Cojira-AL convoca: lideranças do movimento negro, representantes das casas de axé, integrantes de grupos afro-culturais e atividades dos outros segmentos sociais que defendem a igualdade e o respeito em todas as áreas, para se fazerem presentes e acompanhar a sessão.

Rumo a vitória!

Conselho da Igualdade Racial em Alagoas pode ser aprovado hoje

Na sessão ordinária dessa quinta-feira (20.12) a partir das 15h, na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, existe a possibilidade de ser lido e aprovado em caráter de urgência o projeto de lei que dispõe sobre a criação, composição e competências do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir).

Será um órgão colegiado paritário, de caráter deliberativo e integrante da estrutura básica da Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos – composto por 22 membros titulares e respectivos suplentes. Tem como finalidade propor, em âmbito estadual, políticas de promoção da igualdade racial com ênfase na população negra, das comunidades quilombolas, comunidades indígenas, das religiões de matriz africana e outros segmentos étnicos.

A criação do Conepir representa um grande avanço no Estado de Alagoas, para garantir a igualdade racial nos aspectos econômico e financeiro, educacional, histórico-cultural, social e político; além do combate do racismo institucional e a prática da intolerância religiosa.

Então, a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas (Cojira-AL/Sindjornal) ressalta a importância de estarmos presentes nesse momento de extrema importância para o povo afro-ameríndio. Compareçam lideranças do movimento negro alagoano, representantes de casas de axé, integrantes de grupos afro-culturais e todos os/as ativistas que lutam por respeito e igualdade nos mais diversos setores.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Vila Emater, a vitória do povo!





O sábado, 22 de dezembro, será de festa para as 241 famílias da Vila Emater localizada no sítio São Jorge, periferia de Maceió, ao lado do antigo lixão da capital alagoana. 

A partir das 15h, no campo de futebol da comunidade o Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb), a Associação de Moradores da Vila Emanter (Asmove) e a Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila) realizarão uma grande celebração aberta ao público. 

Na programação cultural, terá a participação especial do Coro Juvenil “Os Canarinhos” oriundos de Aracaju (SE), a apresentação do coral infantil “Criança Alegria” composto por crianças do Pontinho de Cultura Baú dos Guerreirinhos e da Escola Municipal Audival Amélio; e ainda, o samba do cantor Igbonan Rocha e as emboladas do Rogério Dias. E os motivos para tanta felicidade são: as grandes vitórias da comunidade nesse ano, principalmente, a conquista da terra que foi oficializada na última sexta-feira (14.12). 

Depois de muitos anos de luta e resistência, os moradores receberam o documento de doação do terreno entregue pela Procuradoria Geral do Estado de Alagoas. A ocupação da Vila Emater começou no início dos anos 90, e, em 2004 os moradores encaminharam a Petição para Concessão Especial para fins de moradia e construção de conjunto habitacional, com saneamento e urbanização da área, com base no Estatuto das Cidades. 

O movimento dos moradores contou com a assessoria da Universidade Federal de Alagoas, Departamento de Arquitetura e Urbanismo e do Ceasb. E em 2010, o Governo de Alagoas por meio da Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social e pela SEINFRA anunciou a decisão de doar a área aos moradores, também teve a articulação com o programa federal Minha Casa, Minha Vida, sob a coordenação da Caixa Econômica. Ainda receberam da SEGESP a concessão de uso por 30 anos de área onde funcionará o galpão de triagem e reforma da sede da Coopvila.

O projeto urbanístico terá além das residências, equipamentos sociais como: espaço de convivência (cultural), posto de saúde, creche, ciclovia, quadra poliesportiva e um mirante na encosta. Sem dúvidas, essa nova era, elevará a autoestima e dará mais dignidade a essa população, que sofreu por muito tempo embaixo de barracos produzidos com lona e material retirado do antigo lixão. Enfim, essa conquista é um exemplo nacional e merece os nossos aplausos. 

Parabéns guerreiros e guerreiras! Axé!


Fonte: Coluna Axé - nº230 - Jornal Tribuna Independente (18.12.12)
Foto: Divulgação

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Wozniacki é acusada de racismo após imitar Serena Williams


Uma brincadeira se transformou em polêmica nos Estados Unidos. Durante o jogo de exibição de tênis, em São Paulo, Caroline Wozniacki imitou Serena Williams em um dos últimos pontos da partida contra Sharapova. Wozniacki usou toalhas por dentro do top e debaixo da saia, para forjar um corpo parecido com a da tenista americana. (assista a brincadeira ao final da matéria) A crítica julgou o ato como racista e que estaria definindo a atleta, considerada a melhor tenista de 2012 pela WTA, apenas pelo seu corpo. 
Na partida, a dinamarquesa gritou e comemorou o ponto, vencido por ela, como se fosse Serena. O público riu e aplaudiu. Ninguém no ginásio do Ibirapuera pareceu se importar com a imitação. Sharapova, adversária no confronto, se divertiu também. A brincadeira é comum nas exibições. Porém, dessa vez, a atitude da tenista virou uma bola de neve de críticas nos Estados Unidos. 
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As acusações começaram em um blog feminista de nome Jezebel, passou para uma revista chamada "Ebony" e alcançou o programa "The View", da ABC. Eles questionam o fato de Serena, uma das melhores tenistas do mundo, ter sua importância reduzida ao seu corpo. "Não é engraçado e talvez seja um pouco racista", definiu a autora do blog que começou a discussão. Ela ainda destaca o fato de Sharapova e Wozniacki serem duas tenistas "brancas, loiras e magras". Para a revista "Ebony", "não há graça em fazer piada com o corpo cheio de curvas de uma mulher negra".

Novak Djokovic também gosta das imitações. Em seus jogos, ele não perdoa Rafael Nadal, Maria Sharapova e vários outros tenistas. Recentemente, em duelo contra Gustavo Kuerten, no Rio de Janeiro, ele divertiu o público presente ao jogar com peruca e fazer trejeitos bem típicos do tenista brasileiro. Guga adorou a homenagem. Outros tenistas também costumam curtir a brincadeira. Os norte-americanos parecem que não. 

28° SALÃO DE ARTE DE ALAGOAS 2012‏



Cerca de 70 artistas promovem a arte visual com lançamento de exposição em Maceió


Texto: Jeann Marques
Fotos: Elsa Ligia 


Teve início nessa sexta-feira, dia 14, às 20hs, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro do Jaraguá, mais uma edição anual do Salão de Artes de Alagoas, com a exposição de trabalhos de artistas visuais alagoanos e de representantes de outros estados do Brasil.

O evento, que completa sua 28ª edição, conta com o patrocínio da Marinha do Brasil, Petrobrás, Braskem, Conexão, em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado, reunirá os trabalhos de 70 artistas, nas mais diversas formas de arte como pintura, fotografia, escultura, desenhos, design de móveis, entre outros.

A exposição terá duração de dez dias, sendo no dia 14 a abertura e a visitação à partir do dia  15 das 14:00 ás 21:00hs, com entrada franca e funcionando todos os dias.

Nomes consagrados através da arte estarão presentes na exposição como Cris Campana e Juliana Campana, de São Paulo, Andresa Debessa, de Brasília, Jota Maciel, de Pernambuco e os alagoanos Delson Uchôa, Didha Lira, Rogério Gomes, Fredy Correia, Lula Nogueira, Jocelene Souza, Pedro Cabral, Rosa Maria Piatti, Suel Damaceno, Veronica Inojosa, Felipe Camelo, Percivaldo Figueroa, Ulisses Locicks, Pedro Caetano, Rodrigo Ambrosio, Zita Soares, Maria Lúcia, Paulo Caldas, Paulo de Tarço, Layla Vilela, Deinha, Renata Voss, Gustavo Costa, Alex Barbosa, Beatriz de Gusmão, Ana Luíza Barghau, Jordelle Ferro, Lais Lima, Gorette Brandão, Claudia Gordon, Daniela Fonseca, Beth Melro, Camila Moreira, Julia Nogueira, Cida Vieira, Daniel Melro, Dalton Costa, Ruth Quintela, Jota Vanderson, Demuriez Júnior, Beta Bastos, Pablo de Luca, entre outros nomes conhecidos.

Antigo “Salão da Marinha” como era chamada antes essa exposição, pois era promovida na semana de aniversário da Marinha do Brasil, mudou de nome este ano para Salão de Arte de Alagoas, pois vem crescendo a cada ano que passa  e ganhou o respeito não só dos artistas do nosso país, mas do governo do Estado e entidades culturais que reconhecem a importância do evento.

O Salão de Artes de Alagoas foi criado em 1984 com o nome de Salão Pancetti pelo artista plástico e professor de artes Osvaldo Cruz, dentro da Capitania dos Portos de Alagoas reunindo alunos de sua escola e artistas convidados. Com o passar do tempo, o Salão foi denominado de Salão da Marinha, e hoje, devido ao seu crescimento e sua importância como o maior evento das Artes Visuais do Estado, foi transformado no Salão de Artes de Alagoas.

Sob a curadoria de Fredy Correia há seis anos, o Salão vem crescendo e ganhando importância a cada edição, abrindo portas e dando oportunidade aos novos artistas de expor com artistas já consagrados, com o propósito de acelerar a renovação da classe artística.

Através de um trabalho minucioso de pesquisa e catalogação, chegou-se ao número de 1.380 artistas participantes com mais de duas mil obras expostas ao longo desses 28 anos. O Salão é hoje um marco na história da Arte Contemporânea Alagoana, servindo de objeto de pesquisa devido sua diversidade de estilos, abrigando fotografias, pinturas, desenhos, esculturas, instalações e design de móveis.
Em 2009, foi instituído o prêmio Osvaldo Cruz de Artes em homenagem ao criador, o artista plástico Osvaldo Cruz, premiando a cada ano seis personalidades ou empresas que contribuíram de forma significativa com o evento.

Segundo o curador Fredy Correia, “a maior dificuldade da curadoria, é a mistura de estilos e vertentes da arte dos artistas novos em começo de carreira com os de carreira já consolidada. Essa mistura proposital visa à oxigenação do mercado e da produção das Artes Visuais Alagoanas”, disse ele.


Fredy Correia – curador - (82) 8879-4460 / 9984-9444 / 3031-2786 fredynox@yahoo.com.br
Jeann Marques – jornalista e assessor de imprensa do evento – 8809-4546 facebook: jeannmarques@hotmail.com

Ellen Oléria é a grande vencedora do The Voice Brasil


Brasiliense vence o programa pela votação do público

Ellen Final 590x346 (Foto: The Voice Brasil / TV Globo)
Ellen Oléria conquista o país e vence a final do The Voice Brasil (Foto: The Voice Brasil / TV Globo)
É campeã! A brasiliense conquistou o público na grande final do The Voice Brasil ao conseguir atingir 39 % dos votos populares. Além do prêmio de R$ 500 mil, um contrato com a Universal Music, a nova voz do Brasil se apresentará na famosa festa de Reveillón em Copacabana, Rio de Janeiro. Tem maneira melhor de começar 2013?
Para chegar à grande final, Ellen Oléria venceu Ludmillah Anjos na primeira parte da final. A brasiliense cantou "Anunciação", de Alceu Valença, e foi escolhida pelo técnico Carlinhos Brown para ir à fase da disputa popular. Em sua segunda apresentação Ellen incendiou o palco com "Taj Mahal" e conquistou de vez o grande prêmio!Veja no vídeo ao lado o momento da vitória!
A vitoriosa voz do time de Carlinhos Brown disputou a preferência do público com três finalistas de peso: Maria Christina, de Lulu Santos; Ju Moraes, de Claudia Leitte; eLiah Soares, de Daniel. No primeiro bloco da final, cada técnico escolheu um participante para a grande decisão. Reveja como foi que Késia EstácioDanilo Dyba,Thalita Pertuzatti e Ludmillah Anjos deixaram a disputa.
TIME LULU SANTOS

Na primeira disputa do dia, Maria Christina cantou "A namorada" eKésia Estácio aqueceu a plateia com "Sinais de Fogo". O técnico Lulu Santos escolheu levar a paulista para representá-lo na finalíssima. "Se a Késia Estácio não tivesse me segurado eu tinha caído no chão", brincou Maria.
 
TIME DANIEL

Ao som de "Pra ser sincero", Liah Soares encantou a plateia para disputar um lugar na final com Danilo Dyba. O cantarinense também arrasou no palco com sucesso de Luan Santana, mas o sertanejo escolheu ficar com a paraense. "É um sonho. Alguém me belisca?", disse Liah, emocionada
 
TIME CLAUDIA LEITTE
 A terceira participante a garantir um lugar na final foi Ju Moraes. A baiana arrasou com música dos Novos Baianos e foi a escolhida por Claudia Leitte. "Na hora em que Claudia falou meu nome só consegui pensar que vou subir no palco novamente", disse Ju.Thalita Pertuzatti interpretou "Quem de nós dois" se despediu do programa recebendo elogios da técnica.
TIME CARLINHOS BROWN
A última vaga ficou entre Ludmillah Anjos e Ellen Oléria. A baiana arretada levantou a plateia com "O canto da cidade", mas após a impecável "Anunciação" de Ellen, Carlinhos Brown optou levar a brasiliense para a disputa contra Liah Soares, Maria Christina e Ju Moraes. "Ela é o meu estilo. mas como estamos falando em voz, ela não é apenas uma voz. Ela é uma voz que cura. Vocês queriam uma voz que cura? Está aí: Ellen Oléria", diz Carlinhos Brown.

Fonte: The Voice Brasil