quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Ufal inscreve para formação continuada em Educação, Pobreza e Desigualdade Social



A Universidade Federal de Alagoas, por meio da Pró-reitoria de Extensão (Proex)  publicou edital de seleção de candidatos para o curso de aperfeiçoamento em Educação, Pobreza e Desigualdade Social (EPDS).  Serão ofertadas 360 vagas, distribuídas em seis municípios polos de Alagoas: Arapiraca, Delmiro Gouveia, Maceió, Penedo, Maragogi e Santana do Ipanema.

As inscrições devem ser feitas pela internet após preenchimento de um formulário eletrônico, até o dia 18 de outubro.

Confira aqui o edital completo.

O curso, na modalidade a distância, destina-se à formação continuada de profissionais que atuam na educação básica que estabelecem relações com a educação em contextos empobrecidos. Coordenadores e auxiliares estaduais e municipais; operadores; equipe gestora e professores de escolas que já informam a frequência escolar dos beneficiários do Programa Bolsa Família atendem aos pré-requisitos de ingresso no curso.

De acordo com o edital o aperfeiçoamento dos profissionais é “com vistas ao desenvolvimento de práticas que possibilitem a transformação das condições de pobreza e de extrema pobreza de crianças, adolescentes e jovens e, consequentemente, promovam condições objetivas que viabilizem um justo e digno viver definido socialmente”.

Com duração de seis meses e 160 horas, o curso é uma iniciativa do Ministério da Educação numa parceria local da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secadi) e o Centro de Educação da Ufal (Cedu).


Fonte: Ascom Ufal

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Grupo Resgate Crew leva dança de rua ao Teatro Deodoro é o Maior Barato



 
Texto de Hannah Copertino


A dança está de volta ao palco do Teatro Deodoro com o Grupo Resgate Crew que apresenta o espetáculo Hope, nesta quarta-feira (27/9), às 19h30, no projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato. O ingresso custa R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 a meia entrada e pode ser comprado na bilheteria do teatro, a partir das 14h, e pelo site http://www.compreingressos.com/espetaculos/8730-resgate-crew-hope, sem cobrança de taxa de conveniência.

Com coreografias de Wallace Procópio, Jamerson Carvalho, Fernando Silva e Djamyson Olimpio, direção geral de Jamerson Carvalho, que também assina a direção artística com Fernando Silva, Hope traz em cena os dançarinos Wallace Procópio, Jamerson Carvalho, Fernando Silva, Djamyson Olimpio, Givaldo Santos, Karolayne Nepomuceno, Maria Tereza, Carla Rayane, Elias Rodrigues, Leandro Silva, Levy Silva, Dayanne Mendes, Mateus Lima e Daniele Figueirêdo.

Hope aborda questões como a violência, problemas financeiro e estrutural do país, conta a história do personagem bíblico Jó e fala sobre a esperança. O processo de criação do espetáculo começou com o texto bíblico: “Quero trazer à memória o que pode me dar esperança”. A partir desse versículo, eles passaram a trabalhar o tema esperança, que em inglês é hope, refletindo sobre o que tira e o que dá esperança ao grupo e construindo o espetáculo com a coreografia.

Resgate Crew é um grupo de danças urbanas do Ministério Betel de São Miguel dos Campos. Os dançarinos usam técnicas de estilos como o hip-hop, break e house. Fundado em 1997, Resgate Crew ganhou o prêmio de melhor espetáculo de dança do Estado, concedido pelo Sindicato dos Artistas do Estado de Alagoas, com Nas Batidas do Coração, em 2013.

O grupo já participou de outras edições do projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato com a dança de rua. “Apresentar o espetáculo Hope no Teatro Deodoro é algo muito especial pra gente, é uma grande oportunidade, principalmente para o crescimento e desenvolvimento da nossa equipe. O projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato tem contribuído bastante para o nosso trabalho porque, além de nos motivar a crescer e estudar mais, tem trazido valorização maior na nossa equipe. Depois que começamos a participar do projeto, mais portas se abriram pra gente”, afirmou o diretor geral, Jamerson Carvalho.

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Serviço:
Projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato –Espetáculo Hope, do Grupo Resgate Crew.
Quando – Quarta-feira (27/9), às 19h30.
Onde- Teatro Deodoro, Centro de Maceió.
Ingresso – R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 a meia entrada e pode ser comprado na bilheteria do teatro, a partir das 14h, e pelo site http://www.compreingressos.com/espetaculos/8730-resgate-crew-hope, sem cobrança de taxa de conveniência.


Fonte: Ascom/Diteal

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Exposições retratam povos indígenas e negros no Complexo Cultural Teatro Deodoro

Texto de Hannah Copertino

Dois artistas, referências na fotografia alagoana, estão apresentando seus trabalhos em exposições simultâneas, no Complexo Cultural Teatro Deodoro. Ailton Cruz revela seu olhar sobre povos africanos em Angola: viajando com os olhos. Já Siloé Amorim, expõe sua visão sobre tribos indígenas em Memórias: narrativas em preto e branco. As mostras trazem culturas distintas, peculiares, mas dialogam ao trazer à tona traços de povos marcados pela luta e resistência. As visitas podem ser feitas até 17/10; de segunda a sábado, das 8h às 18h, exceto às quartas quando o horário se estende até 20h, e, aos domingos e feriados, das 14h às 17h. A entrada é gratuita. Grupos de escolas e instituições devem agendar a visita pelo e-mail: escolasditeal@gmail.com ou por telefone (82) 98884-6885 e (82) 98819-5010.

A exposição Angola: viajando com os olhos traz 49 fotografias coloridas captadas por Ailton Cruz em sua viagem ao país africano como consultor do primeiro jornal de economia e finanças de lá. O lugar vivia um período de pós-guerra, era proibido fotografar, mas Ailton conseguiu fazer seus registros e, mesmo tendo sido preso por isso, continuou seu ofício, trazendo um enorme e belo acervo. A mostra Memórias: narrativas em preto e branco apresenta 30 fotografias feitas com câmera analógica em preto e branco, reveladas com nitrato de prata sobre gelatina, impressas sobre papel fotográfico ILFORD de fibra. As imagens são fruto de um trabalho de pesquisa do antropólogo.
Exposição Angola: viajando com os olhos, de Ailton Cruz. Foto: Adalberto Farias.
Exposição Angola: viajando com os olhos, de Ailton Cruz.
Foto: Adalberto Farias.

Ailton Cruz comparou a experiência ao Prêmio Esso de Jornalismo. “Para mim, foi como ganhar o prêmio Esso, ir para Angola e ter acesso à cultura, à esse material todo aqui. Foi uma experiência cultural e antropológica. Fui para trabalhar em Angola, aproveitei para conhecer Angola a fundo, não os pontos turísticos, fui para as tribos, onde tinha a pobreza. Lá, só tem duas classes: o pobre e o rico, e o pobre é muito pobre e o rico é muito rico, mas a cultura é riquíssima, o povo é alegre… É a minha segunda pátria ali. Há oito anos, as fotos estavam prontas e, agora, pela primeira vez, chegar e ver a exposição aqui, me emociono. Eu quero que o público veja e viaje com os olhos”, afirmou o fotógrafo Ailton Cruz.

Siloé Amorim iniciou a pesquisa de mestrado com os índios do Sertão apresentados na mostra em 1999 e terminou dez anos depois. “Espero, com a exposição, que a população reconheça que nós temos uma população indígena forte, que reconheça neles uma humanidade, uma luta, uma busca de território, e que o público se veja diante dessa situação. É a primeira vez que estou expondo no Complexo Cultural Teatro Deodoro, é um espaço importante, que vêm muitos artistas, é do Estado, que tem que se comprometer com essa causa. E que o público venha, é bem importante”, disse Siloé Amorim.
Exposição Memórias: narrativas em preto e branco, de Siloé Amorim. Foto: Adalberto Farias.
Exposição Memórias: narrativas em preto e branco, de Siloé Amorim.
Foto: Adalberto Farias.

A diretora presidente da Diteal, Sheila Maluf, ressaltou a excelente qualidade dos trabalhos dos fotógrafos e a relevância dos temas abordados na mostra. “É fundamental dar visibilidade a esses povos. A mostra promove um aprendizado, um circuito cultural, são duas produções independentes, mas que dialogam entre si. Então, vale a pena conferir, estão todos convidados”, acrescentou Sheila Maluf.

O jornalista e professor, Cícero Rogério, que esteve na abertura da mostra, destacou a importância das exposições. “Eu acho de extrema importância poder retratar nas imagens fotográficas, tanto a questão dos povos indígenas alagoanos, quanto também o povo negro, especificamente de Angola, porque são duas etnias, dois povos, que embora pareçam povos distintos, claro, cada um dentro da sua particularidade, mas que eles se juntam pela resistência, são dois povos que resistem até hoje para serem reconhecidos como cidadãos, trabalhadores, para participar desse mundo e isso significa ter seus direitos respeitados. No caso dos índios, ter acesso à terra e, dos negros, combater toda a espécie de racismo. A importância dessa exposição é essa: o olhar do outro para esses povos, para que a gente lute cada vez mais por respeito, por dignidade, para que quem sofre mais socialmente falando, tenha condições de viver e ser feliz. E a arte tem esse papel”, ressaltou Cícero Rogério.

Sobre os artistas:
Ailton Cruz é de Utinga, em Rio Largo, iniciou sua carreira em 1976. Formado em Jornalismo pelo Centro de Ensino Superior de Maceió (Cesmac), com extensão em Antropologia Visual pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), descobriu a paixão pela fotografia ainda na infância, quando aprendeu a retratar imagens com filmes em preto e branco.

Siloé Amorim, de Palmeira dos Índios, é professor no curso de Ciências Sociais na Universidade Federal de Alagoas. Formado em Antropologia Social pela Escola Nacional de Antropologia e História/ENAH, mestre em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas e doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia visual, atuando principalmente nos temas: antropologia, imagem, comunicação e identidade, antropologia indígena e antropologia social.

Serviço:
Exposições Angola – Viajando com os olhos, do fotógrafo Ailton Cruz, e Memórias – Narrativas em Preto e Branco, do antropólogo e artista visual Siloé Amorim.
Visitação – Até 17/10.
Horários – Às segundas, terças, quintas e sábados, das 8h às 18h; às quartas, das 8h às 20h; e, aos domingos e feriados, das 14h às 17h.
Local – Complexo Cultural Teatro Deodoro, vizinho ao Teatro Deodoro, Centro de Maceió.
A entrada é gratuita.
Grupos de escolas e instituições devem agendar a visita pelo e-mail: escolas@gmail.com ou por telefone (82) 98884-6885 e (82) 98819-5010.


Fonte: Ascom/Diteal

Conferência de Promoção da Igualdade Racial chega a Região Metropolitana


terça-feira, 19 de setembro de 2017

Alagoas: 200 anos

O Estado de Alagoas celebrou no último sábado, 16 de setembro, 200 anos de Emancipação Política, histórias e conquistas.

Constantemente lembrado pelas paisagens paradisíacas do litoral ao sertão; riqueza gastronômica; cidades tombadas e territórios reconhecidos como patrimônios mundiais a exemplo da Serra da Barriga onde se articulou o maior quilombo de resistência e luta por liberdade tendo como grande líder negro Zumbi dos Palmares.

Infelizmente, também, é muitas vezes hostilizado na grande mídia diante dos casos de corrupção e atuação dos representantes políticos; o analfabetismo; o caos nos serviços públicos e os índices alarmantes de violência, especialmente, contra a juventude. Porém, o grande potencial deste Estado encontra-se no seu próprio povo, que é trabalhador, alegre e acolhedor.

E não podemos esquecer da diversidade cultural, sendo detentor do maior número de manifestações folclóricas com vários folguedos e danças; além dos ícones nacionais na música, literatura, artes, esportes e nas áreas do conhecimento, como: Graciliano Ramos, Aurélio Buarque de Holanda, Lêdo Ivo, Théo Brandão, Djavan, Hermeto Pascoal, Nise da Silveira, Kaká Diegues, Linda Mascarenhas, Marta Vieira da Silva, entre outros.

Desejamos uma nova Alagoas, com mais oportunidades, economia forte e justiça social. Para isso, é necessário conhecer mais a nossa terra, valorizar as raízes e continuar lutando por políticas públicas! Axé!


Fonte: Coluna Axé – 459ª edição – Jornal Tribuna Independente (19 a 25/09/17) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Cabelos enrolados...

Meu cabelo enrolado, todos querem imitar, eles estão baratinados, também querem enrolar... A canção foi escrita por Macau na década de 1970, consagrada na voz da cantora Sandra de Sá é considerada um símbolo do orgulho negro e uma das mais conhecidas na música popular brasileira.

Já foi o tempo que os cabelos cacheados, crespos e ondulados eram considerados feios, sujos, bagunçados e outros inúmeros estereótipos negativos. Os conceitos se inverteram, virou tendência, e ampliou-se o interesse por esse tipo de beleza natural.

Atualmente, a busca por informações sobre os cabelos cacheados no Google ultrapassou a pesquisa por cabelos lisos. De acordo com o levantamento realizado pelo Google BrandLab, indica que a procura por dicas relacionadas aos cachos cresceu 232%; outro número animador são as buscas sobre transição capilar - procedimento em que a mulher retira a química dos cabelos com um grande corte para assumir seus cachos - subiu 55%, em dois anos.

Esse tipo de cabelo é volumoso, bastante frágil e assimétrico, porém, os/as especialistas de plantão afirmam que existem pelo menos dez versões para a estrutura dos fios: Tipo 2 - Cabelo ondulado: não é realmente cacheado, mas ondulações variam de leves a intensas e os fios nascem em "S"; 2A: é o cabelo levemente ondulado, fácil de mexer, inclusive de alisar ou enrolar; 2B: Nesse tipo de cabelo, as ondas se formam em todo o cabelo como se fossem uma letra S, é um poucos mais difícil de modelar; 2C: As ondas são bem definidas e apresentam mais volume; Tipo 3 – Cabelo Cacheado: cachos bem definidos; 3A: os cachos são grandes e abertos; 3B: Cachos menores e mais bem definidos, os fios são mais ásperos ao toque; 3C: O fio é mais grosso, praticamente crespo, e os cachos são bem apertados (têm a circunferência aproximada de um lápis), ressecados e armam com facilidade; Tipo 4 – Cabelo Crespo: os fios são mais rijos e ásperos e crescem paralelamente à raiz; 4A: O diâmetro desse cacho é próximo à uma agulha de crochê e retém melhor a umidade; 4B: tem características parecidas com o 4A, mas a mecha esticada é angulosa e fica em forma de "Z", e ainda, pode encolher em até 75% do tamanho natural; 4C: os fios parecem crescer para cima e ele também pode encolher em até 75% do tamanho natural. 

Para atender toda essa diversidade, as indústrias de cosméticos estão investindo em linhas específicas de shampoo, condicionador, cremes e óleos de hidratação, cremes de pentear para modelar os cachos, ampliar ou controlar o volume, reduz o frizz, proporcionar o efeito molhado, etc e tal. 

Nas redes sociais, são cada vez mais frequentes os grupos de amizade para pessoas que possuam esse tipo de cabelo ou simplesmente querem compartilhar receitas caseiras de tratamento, tutoriais de penteados, dicas no combate do ressecamento e informações sobre os maiores erros nos cuidados como pentear os cabelos quando estão secos danifica a estrutura dos fios e o fato de mantê-los presos o dia todo favorece a quebra.

O que pode parecer modismo ou futilidade, na verdade, transformou-se em sinônimo de pertencimento étnico, autoestima e empoderamento feminino.


Fonte: Coluna Axé – 458ª edição – Jornal Tribuna Independente (12 a 18/09/17) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Grito dos Excluíd@s 2017

No dia 7 de setembro, em contraponto ao Dia da Independência do Brasil, terá mais a 23ª edição do Grito dos/as Excluídos/as em Maceió. A concentração está marcada para às 9 horas, na Praça Sinimbu. 

A ação busca chamar a atenção da sociedade e do Poder Público sobre as injustiças e a exclusão social, sendo organizada por lideranças de vários movimentos sociais e as pastorais sociais da Igreja Católica.

Neste ano, os trabalhadores do campo e da cidade refletem sobre o tema “Vida em Primeiro Lugar” e o lema “Por direitos e democracia, a luta é todo dia”; a marcha ocorrerá na Avenida da Paz, perfazendo o mesmo trajeto do desfile militar, e retornará à Praça Sinimbu. A expectativa é que a atividade reúna de 1500 a 2 mil pessoas, agregando diversos movimentos que lutam contra as injustiças.

Com este chamado, os movimentos pretendem denunciar a exclusão provocada pelas reformas do governo Temer, a privatização do patrimônio nacional e a consolidação do golpe contra a classe trabalhadora. Em Alagoas, também denunciarão a privatização do Governo Renan e os assassinatos da população de rua, negra, pobre e periférica.

O Grito dos Excluídos/as surgiu no Brasil, em 1994, e se consolidou como um espaço sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. E o objetivo é valorizar a vida e anunciar a esperança de um mundo melhor, construindo ações a fim de fortalecer e mobilizar pessoas para atuar nas lutas populares e denunciar as injustiças e os males causados por este modelo econômico liberal e excludente, ocupando ruas e praças por liberdade e direitos.


Fonte: Coluna Axé – 457ª edição – Jornal Tribuna Independente (05 a 11/09/17) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Tambor Falante discute Racismo Institucional e o Estatuto da Igualdade Racial

Na Década Afrodescendente em que se faz necessário ampliar o diálogo a respeito das mudanças de conceitos e a legitimação pela ocupação de espaços na sociedade, o Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô realizará o projeto TAMBOR FALANTE sobre o tema RACISMO INSTITUCIONAL E ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL”. O evento será neste sábado (02/09), às 15h, no Ilé N’ifé Omi Omo Posú Betá (Casa de Axé coordenada por Mãe Miriam), localizado na Rua Dr. Luiz Campos de Teixeira, 290 – Ponta da Terra – em Maceió.  

O diálogo será conduzido por facilitadores ativistas do movimento negro: o jornalista Nuno Coelho, Coordenador de Relações Institucionais dos APNs e Conselheiro Titular do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania. E a psicóloga Vanda Menezes, feminista, perita criminal e ex-secretária da Mulher do Estado de Alagoas.

Para abrilhantar ainda mais o evento, seguindo a proposta de prestigiar a cultura afro-brasileira, o encerramento terá performance artística do grupo Samba de Roda Posú Betá. Com entrada franca, o encontro visa trabalhar as questões do pertencimento étnico racial e reúne ativistas dos segmentos afros, integrantes de grupos artísticos, produtores culturais, lideranças de movimentos sociais, povos tradicionais, religiosos de matrizes africanas, pesquisadores, estudantes e simpatizantes da causa. 

O projeto – “TAMBOR FALANTE: Refletindo, Debatendo e Transformando Realidades” foi selecionado no Prêmio Eris Maximiniano 2015, na categoria Cultura Afrobrasileira, uma realização da Prefeitura de Maceió por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac).   Com este encontro, chegamos a última edição, da proposta de realizar cinco (5) encontros de formação/debates utilizando os aspectos culturais na formação sociopolítica da população afrodescendente, que desencadeará a produção de um livro e DVD sobre os temas discutidos.

O Anajô é uma organização não-governamental fundada em dezembro de 2005, vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs), instituição nacional do Movimento Negro que encontra-se presente em 14 estados brasileiros. Promove atividades de formação sobre a história do Quilombo dos Palmares; pertencimento étnico; conjuntura sociopolítica da população afro-brasileira; ações de combate ao racismo e preconceitos correlatos.

SERVIÇO:

Tambor Falante sobre RACISMO INSTITUCIONAL E ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL”
Data: 02/09/2017 (Sábado)
Hora: 15h
Local: Ilé N’ifé Omi Omo Posú Betá (Coordenada por Mãe Miriam) 
Rua Dr. Luiz Campos de Teixeira, 290 – Ponta da Terra (Mesma Rua da Escola Estadual Luiz Campos de Teixeira).                                 
Contatos: (82) 98878-7484 / 99905-3515

ENTRADA FRANCA! 


Fonte: Ascom