segunda-feira, 14 de julho de 2008

Em movimento

Muitas pessoas quando pensam em Movimento Negro, na maioria das vezes, associam ao Dia Nacional da Consciência Negra e as manifestações artísticas-culturais. Porém, mal sabem elas que as ações acontecem durante o ano todo, nas salas de aula, Universidades, casas de axé, praças e escritórios.
O Movimento Negro do Brasil tem 25 anos de lutas e contribuições, como: a implantação de políticas afirmativas; investimento na saúde da população negra; registro de comunidades remanescentes de quilombo, e outros.
Heterogêneo e forte, ramifica-se em vários setores como: capoeira, dança-afro, banda percussiva, teatro popular, religiosos de matriz africana, escolas de samba, grupos políticos e instituições comprometidas com as questões étnicos-raciais. Porém, não é preciso ser filiado a uma entidade, muito menos ter melanina (pigmento que colore a pele) acentuada, para defender os afro-descendentes.
Desde o Quilombo dos Palmares luta-se não só por liberdade, e sim, por justiça, oportunidades e respeito à diversidade. O movimento social negro é composto por pessoas das mais diferentes comunidades de fé, etnias e opções sexuais, que vêm abrindo os “olhos” da população brasileira para as desigualdades geradas pela discriminação e o racismo.
Os grupos enfrentam inúmeras dificuldades financeiras e almejam mais visibilidade na mídia para divulgar a História e a riqueza afro-cultural. É chegada a hora de esquecer as desavenças pessoais e políticas, pois novos desafios surgem a todo instante.
E a palavra de ordem continua sendo: União!
Comentário publicado na COLUNA AXÉ (Tribuna Independente) - 08.07.08

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