sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Mirante Cultural segue com 7ª edição

O Centro de Esudos e Pesquisas Afro-Alagoano Quilombo realiza hoje (29) à noite, das 19 às 23h, a 7ª edição do Mirante Cultural – “Um Quilombo Chamado Jacintinho”. A atividade acontece em parceria com Fundação de Ação Cultural (FMAC), Fórum de Entidades Negras de Alagoas (FENAL) e Associação Comunitária Cultural e Esportiva Juventude.

Realizado toda a última sexta-feira do mês, o projeto já se consolida como um espaço de disseminação e integração da cultura popular e afro. Já se apresentaram mais de 30 grupos no Mirante Cultural, e nas atividades tem um público médio de 300 pessoas entre componentes dos grupos, integrantes do Quilombo e a comunidade.

Veja as atrações:

BUMBA-MEU-BOI DIAMANTE NEGRO
GRUPO DE DANÇA MENINAS (Performance)
COCO-DE-RODA XIQUE XIQUE
COCO-DE-RODA REIS DO CANGAÇO
FEDERAÇÃO ALAGOANA DE CAPOEIRA - FALC E CONVIDADOS

Educação participa de Oficina Quilombola em Salvador

A Gerente de Educação Étnico-Racial da Secretaria de Estado de Educação e Esporte, professora Arísia Barros participa da III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio-Ambiente, no período de 29 a 31 de agosto, no Centro de Referência a Cultura Afro-Brasileira em Lauro de Freitas (BA). Na ocasião, será lançada a promoção da diversidade étnico-racial no âmbito da Conferência, com a realização da Oficina para as Escolas Quilombolas.

O convite para participação de Alagoas no evento surgiu da Coordenadora Geral de Educação Ambiental, do Ministério da Educação, Rachael Trajber que enfatiza a necessidade de uma maior mobilização e integração da escola. ”Estamos contando com o apoio dos professores nesse trabalho, que precisa ser de educação mesmo, de aprendizagem mais aprofundada, de pesquisa de conteúdos e de diálogo. Estamos enfatizando que a riqueza do processo de Conferência se dá no espaço escolar, com a comunidade em uma perspectiva de educação para a vida toda, tendo a escola como um local privilegiado”, afirmou.

A Conferência Nacional
A Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, criada no âmbito da Conferência Nacional do Meio Ambiente, envolve as escolas do segundo segmento do Ensino Fundamental. Nas duas versões (2003 e 2005/2006) a Conferência envolveu 26.927 escolas em todo o país, mobilizando 9.459.932 pessoas.

Em 2008/2009, a III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente debaterá a temática “Mudanças Ambientais Globais” em uma perspectiva sistêmica e integradora com uma ação afirmativa abrangente que contemplará a diversidade existente nas comunidades indígenas, quilombolas, meninos e meninas em situação de rua e assentamentos rurais, dentro das ciências, história, geografia e linguagens.

A Diversidade na Educação de Alagoas
Alagoas é o estado referência em aplicabilidade de políticas públicas na educação. Pioneiro na estadualização da Lei Federal nº 10.639/03. A educação de Alagoas possui uma legislação própria a lei nº 6.814/07, sancionada pelo governador Theotonio Vilela Filho.

De acordo com Arísia, “A ação étnica da educação em Alagoas é focada no princípio da igualdade, de modo que enxergamos o respeito às diferenças como a ação ampla do fazer educação, com auto-estima, cidadania e consciência racial. E essa ação tem rendido dividendos", destacou.

Após a exposição do trabalho étnico da Secretaria de Estado da Educação, no Encontro Nacional dos Secretários de Educação, ocorrido em Porto Alegre, no dia 1º de agosto de 2008, Alagoas foi escolhido por unanimidade pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação para ser a representante do mesmo, no Grupo Interministerial, criado pelo Ministério da Educação, para a implementação da Lei nº 10.639/03”.

A Secretaria de Educação do estado de Alagoas é a única do Brasil a fazer parte do referido GT.
Com informações da Gerência.

Michael Jackson completa 50 anos

O cantor Michael Joseph Jackson, Rei do Pop, completou 50 anos hoje (29.08). Começou a cantar aos cinco anos de idade quando liderava o grupo Jackson 5, formado junto com os irmãos. A carreira solo veio em 1978 e não demorou muito para conquistar o mundo: gravou o álbum mais vendido da história, Thriller; conquistou vários recordes e prêmios; e colocou um total de vinte canções no topo das paradas de sucesso.

Thriller foi também um marco na luta contra a discriminação racial na indústria fonográfica. Jackson tornou-se o primeiro artista negro cuja música estava no ar na MTV, com o videoclipe de "Billie Jean", dirigido por Steve Baron. A canção "Beat It", que tinha participação do guitarrista Eddie Van Halen, fez rádios de rock, na época orientadas a um público essencialmente branco, tocarem a canção de um negro; e fez rádios de black music tocarem rock. Um feito inédito até então.


Nos anos 80, foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Nos anos 90 se envolveu em escândalos de abuso sexual de menores. Por isso, interrompeu a carreira em duas ocasiões: em 1993 e em 2003, quando foi indiciado por sete crimes, julgado e inocentado perante júri popular. Atualmente, o ídolo que já reuniu multidões no mundo inteiro prefere o anonimato.

Durante a sua trajetória também chamou atenção o seu visual, alvo de várias críticas do público e da mídia. Especulam-se a realização de várias cirurgias plásticas, mas o astro confirma apenas duas. Sobre a mudança na cor da pele dele, especialistas acreditavam que Michael teria se submetido a um tratamento intensivo com hidroquinona (composto orgânico), uma substância capaz de clarear a pele. Em 1993, durante entrevista à famosa apresentadora Oprah Winfrey, ele afirmou sofrer de vitiligo, uma doença autoimune não contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação.


As especulações ainda continuam, principalmente, como seria o rosto de Michael Jackson sem as transformações. Numa projeção feita pelo jornal britânico Daily Mail, ele estaria com uma aparência que lembra bem o menino talentoso, quando nem imaginava que chegaria tão longe.



Com informações da Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Jackson
Fotos: Google Imagens

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Seminário de Cultura Negra e Psicanálise

Das Caravelas e Tumbeiros ao Hip-Hop (31 de agosto a 4 de setembro de 2008)

Sede do IPDH - Espaço Abdias Nascimento - Av. Mem de Sá, 39 - Arcos da Lapa, Rio de Janeiro
O seminário tem por objetivo a construção de um novo canal de interlocução entre áreas de conhecimentos que, ao produzir um diálogo, possibilitem a abertura de novos campos de reflexões, de formulações e de pensamentos para a cultura afrobrasileira.
O seminário será realizado do dia 31 de agosto, domingo, das 18:00 às 22:00 horas, a 4 de setembro, de segunda a quinta-feira, das 20:00 às 22:00 horas. As inscrições são necessárias em razão da limitação de vagas.

ENTRADA FRANCA
As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas. Para efetivar sua inscrição, favor preencher a ficha no verso e encaminhar para: contato@institutooc a.org.br, ou entregar na sede do IPDH.
PROGRAMA
31/08 – domingo, de 18:00 às 18:30 hs.

Abertura - Zezé Motta - SUPIR > Maritza Garcia - OCA > Nayara Mallon - OCA > Maria Catarina de Paula - IPDH


MESA 1: Subjetividade, Resistência e Discursos <>

Jairo Gerbase - Psicanalista, AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano – Brasil – Fórum Salvador.
Vanda Ferreira - Professora, Ouvidora da Petros, Militante do Movimento Negro.
Debatedores > Carlos Alberto Medeiros - Jornalista, Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFF.
> Graça Pamplona - Psicanalista, AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano-Brasil/ Fórum de Petrópolis, Supervisora Clínica do Instituto OCA.

O sujeito, o sujeito da psicanálise, o cidadão e o desejo, o desejo o mal-estar e a civilização, a resistência subjetiva e a resistência no campo social, o mal-estar e as identificações do sujeito. Quais diálogos permitem pensar a cultura e as culturas em sua relação com o sujeito do desejo e os direitos dos sujeitos/cidadã os? Os discursos correntes e a construção de novos discursos, entre os quais o discurso da psicanálise, permitem reinterpretar o campo social contemporâneo de forma inovadora? O que pode fazer corte em paradigmas sócio-culturais estruturados? Racismo, exclusão, dor de existir?

20:30 hs. > Coquetel de Confraternizacã o, com lançamento e venda de livros

MESA 2 - A infância da Dor e a Dor da Gente

01/09 <>

Nayara Mallon - Psicanalista, Presidente do Instituto OCA.
Marícia Ciscato - Membro do Digaí-Maré, Correspondente da Escola Brasileira de Psicanálise-Seçã o Rio.
Ivanir dos Santos - Pedagogo, Secretário Executivo do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas- CEAP.
Debatedora > Lúcia Xavier - Assistente social, Coordenadora de Criola.

Esta mesa considera os recentes trabalhos e pesquisas vinculados ao atendimento de crianças e adolescentes, moradores de comunidades periféricas, com alto grau de violência social e familiar. Quais são as implicações decorrentes do modo como as próprias crianças e adolescentes interpretam a realidade em que vivem? Como comparece e quais são as propostas da psicanálise no tratamento da angústia desses meninos e meninas que vivem nessas comunidades? São estas angústias diferentes das experimentadas por qualquer criança ou adolescente? Quais são as implicações das formas de interpretação e aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente? Quais seriam as perspectivas da infância brasileira do ponto de vista sócio-cultural?

MESA 3 - Do Martírio à Malandragem: os mitos Saci Pererê e Negrinho do Pastoreio

02/09 <>

Lara Pamplona - Professora de Literatura Brasileira do Instituto Luso-Brasileiro da Universidade de Colônia (Alemanha).
Conceição Evaristo - Escritora, Doutoranda em Literatura Comparada - UFF.
Eliane Schermann - Psicanalista. AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano. Doutora pelo Instituto de Psicologia da UFRJ.
Debatedor > Guilherme Gutman - Psicanalista, Professor Adjunto do Departamento de Psicologia da PUC-Rio.

Foco no imaginário popular desses mitos e a correlação entre as malandragens e os dramas sociais vividos por nossa gente, em qualquer idade. Esta mesa toma como referência esses dois mitos populares dos séculos XVIII e XIX, onde num se identifica a picardia, a pilhéria e no outro o drama, a tragédia, e busca relacioná-los com a dinâmica de inúmeros e anônimos protagonistas do cotidiano da cidade, que se expressam no nosso dia a dia..

MESA 4 – Literatura Afrobrasileira e Pulsão

03/09 <>

Lia Vieira - Escritora, Autora de Chica da Silva - A mulher que inventou o mar.
Éle Semog - Escritor, Conselheiro Executivo do IPDH.
Clarice Gatto - Psicanalista, Responsável pelo Serviço de Psicanálise do Centro de Estudos de Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana - ENSP/FIOCRUZ.
Debatedoras > Denise Barata - Historiadora, Professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da UERJ.
Olympio Xavier - Médico, Psicanalista, Membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano.

A proposta desta mesa é de estabelecer uma relação entre a pulsão expressa por autores afro-brasileiros clássicos como Cruz e Sousa, Lima Barreto, Machado de Assis, dentre outros, e a geração de escritores negros que surgiu nos anos 70, com a proposição de insurgência estética e política, utilizando o texto como meio de militância de combate ao racismo.

MESA 5 - Das Caravelas e Tumbeiros ao Hip-Hop

04/09

Julio Cesar de Tavares - Professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFF, Diretor da Associação para o Estudo da Diáspora Africana no Mundo - ASWAD, Fundador da CUFA.
Marcus André Vieira - Psicanalista, AME da Escola Brasileira de Psicanálise, Membro do Digaí-Maré, Professor da PUC-Rio.
Re.Fem - Rapper, Documentarista, Estudante de Comunicação Social da UVA, Coordenadora do Núcleo Jovem Coisa de Mulher e Coordenadora da Ong Estimativa.
Debatedor > Romildo do Rêgo Barros - Psicanalista, Membro da Escola Brasileira de Psicanálise e Diretor do Instituto de Clínica Psicanalítica do Rio de Janeiro - ICP.

A mesa pretende discutir as expressões de júbilo e riqueza e de aniquilamento e de resistência decorrentes das relações vividas no período da escravidão, desde a fragmentação do indivíduo ao embarcar nos tumbeiros à sua redenção como sujeito, ainda hoje em ambiente social adverso. Daquela condição de escravo, hoje a população afrobrasileira busca expressar-se das mais diversas formas e uma das mais insurgentes, críticas, pragmáticas e produtivas, é o Hip Hop. Como poderíamos pensar a especificidade, o lugar e o impacto da intervenção proposta pelo Movimento Hip Hop?

22:00 às 22:10 > Encerramento > Éle Semog – IPDH

Realização
Instituto Palmares de Direitos Humanos
Instituto OCA

Apoio
Associação Digaí-Maré

IV Semana da Visibilidade Lésbica

PROGRAMAÇÃO
TEMA: A MINHA FAMÍLIA TAMBÉM TEM DIREITOS!!!!

29/08 - sexta-feira
09h - Sessão de abertura na Assembléia Legislativa
18h30 - Performance: Eu,tu e ela - Sophia e Mary Vaz no Espaço Cultural da UFAL - Praça Sinimbu - Centro
19h - Mesa Redonda: A minha família também tem direitos!
20h30 - Encerramento cultural com a banda afro Arerê.

30/08 - sábado
09:00h - Oficinas Simultâneas:
*Lesbianidade e Mídia
*Lesbianidade e Saúde
*Lesbianidade e juventude na periferia
14:00h - Roda de conversa: Diálogos estratégicos para o enfrentamento a lesbofobia e garantia dos direitos civis.
16:00h - Filme: A minha mãe gosta de mulheres.
18:30h - FESTA CULTURAL, SHOW COM MICHELINE E BANDA

Contatos: (82) 9141-8114

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Baque Alagoano realiza oficina de Maracatu


O grupo percussivo Baque Alagoano realizará uma oficina de maracatu, nos dias 30 e 31, no Museu Théo Brandão em Maceió (AL). Essa é uma ótima oportunidade para aprender a tocar alfaia, agogô, gonguê, caixa e o xequerê (agbê).

As atividades acontecem no sábado das 8 às 12h, e das 14 às 17h. No domingo começa um pouco mais tarde, das 9 às 12h e no período da tarde no mesmo horário do dia anterior.

Os interessados devem pagar a taxa de R$20 + 1kg de alimento não-perecível. As Pré-inscrições podem ser feitas com Rômulo Fernandes (9997-4515) ou Pablo Young (8801-4763), outras informações pelo email baquealagoano@gmail.com. Vagas limitadas!

Negro e Bíblia


No sábado (23) a Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro iniciou o ciclo de estudos bíblicos sobre o negro na Bíblia, que contou com o subsídio do Centro de Estudos Bíblicos (Cebi) - grupo ligado à Igreja Católica. Busca desenvolver a releitura da bíblia partindo da ótica étnico-racial, além de intensificar e ampliar o conhecimento sobre o negro na sociedade contemporânea.

A atividade é aberta ao público, destina-se para ativistas e religiosos de outras comunidades de fé. O próximo encontro será no dia 06 de setembro, a partir das 17h30.

Mais informações: (82) 9119-5730 ou pelo email pastoraldanegritudeibp@yahoo.com.br.

domingo, 24 de agosto de 2008

Sérvia inaugura a primeira estátua de Bob Marley na Europa


Um monumento em memória de Bob Marley, apresentado como a primeira estátua do ícone do reggae jamaicano na Europa, foi descoberto na noite de sábado diante de milhares de pessoas em Banatski Sokolac, um pequeno povoado nos confins da Sérvia, perto da fronteira com a Romênia.

A estátua, que mede quase dois metros, representa Bob Marley com sua guitarra, seu gorro "rasta" e o punho direito apontado para o céu.

"Bob Marley combatendo pela liberdade armado com uma guitarra", lê-se na base do monumento.

A estátua foi erguida perto de uma escola primária, em frente ao local onde há quatro anos é realizado o festival de música "Rock Village".

A inauguração atraiu para o povoado de Banatski Sokolac milhares de fãs do "reggae" vindos de todos os cantos da Sérvia, muitos deles agitando bandeiras jamaicanas e retratos do artista.

A noite foi dedicada a ritmos caribenhos e reuniu várias gerações. O evento foi animado por uma das bandas locais mais conhecidas de "reggae", Del Arno Band, e pelos jamaicanos Ras Abraham & The Irie Vibes, convidados especialmente para a ocasião.

Fonte: Yahoo Brasil Notícias (24.08.08)
Foto tirada por Alexa Stankovic.

Fundação Cultural Palmares inaugura nova sede

A celebração dos 20 anos reúne cerca de 200 pessoas na nova sede da Fundação. Marcada pela presença de importantes figuras nacionais e internacionais e pela confirmação de Juca Ferreira como novo ministro da Cultura, a Fundação Cultural Palmares abriu as comemorações do seu 20º aniversário com a inauguração da nova sede. A festa começou às 10h com um café da manhã para os convidados, preparado com comidas típicas afro-brasileiras, e encerrou-se no auditório, lotado por cerca de 200 pessoas.



Compuseram a mesa da cerimônia, além do presidente da Fundação, Zulu Araújo, o ministro interino da Cultura, Juca Ferreira, a embaixadora do Marrocos e o de Cabo Verde, Farida Jaidi e Daniel Antônio Pereira, o ministro interino da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Elói Ferreira, a deputada distrital Erika Kokay e a ialorixá Mãe Railda Rocha Pitta. Também estavam presentes no auditório, o primeiro presidente da Fundação Cultural Palmares, Carlos Moura, o presidente do bloco afro Olodum, João Jorge, o secretário da Identidade e Diversidade Cultural, Sérgio Mamberti, os embaixadores do Benin, de Moçambique, do Senegal, de Angola, da Namíbia e representantes do Zimbábue e da Costa do Marfim.

Zulu Araújo abriu os discursos, agradecendo a presença de todos e falou sobre a importância da Fundação Cultural Palmares para a divulgação, promoção e preservação da cultura afro-brasileira. O presidente defendeu o processo de certificação das comunidades quilombolas, que tem sido criticado pela mídia. "Hoje, nós temos mais de 1.200 comunidades remanescentes de quilombos reconhecidas e certificadas, apesar de parte da sociedade brasileira tratar essa ação de uma maneira incorreta", afirmou Zulu. Ele ressaltou que a situação das comunidades quilombolas é uma conseqüência do processo dos quatrocentos anos de escravidão na sociedade brasileira.

A liderança da Fundação Cultural Palmares na implantação do sistema de cotas nas universidades também foi lembrado por Zulu. "Os 200 mil jovens que ingressaram nas universidades pelas cotas não vão contribuir apenas com a comunidade negra, mas vão contribuir para o desenvolvimento do nosso país", afirmou. Zulu destacou ainda as ações da Palmares no campo internacional, por meio do diálogo cultural com as comunidades negras da África e da América Latina. "A Fundação Palmares compreende que a cultura pode ser um belíssimo instrumento para esse diálogo", disse ele, lembrando do próximo Festival Mundial de Arte Negra que acontecerá em 2009 no Senegal.



O presidente agradeceu ainda o apoio do ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, que havia garantido tirar a Fundação Cultural Palmares do "porão" (referindo-se ao local da antiga sede). Zulu fez questão de ressaltar a importância de todos os que lutaram pela conquista da nova sede. "Essa conquista não é desta gestão, é de todos os que passaram pela Fundação Palmares", afirmou ele. Ao final de seu discurso, Zulu disse ainda que a igualdade racial no Brasil não pode ser considerada coisa de negro, mas deve ser uma conquista da sociedade brasileira.

Após a fala do presidente da Fundação, a ialorixá Mãe Railda cantou uma reza aos orixás e pediu a bênção de Xangô para a nova sede da instituição. A deputada Érika Kokay falou que o Brasil vive uma crise de identidade cultural ao negar sua negritude. "A cultura que a Fundação Palmares exala é a construção de identidade com toda a diversidade e com a toda a inclusão que faz de nós esse povo brasileiro, mestiço e diverso", disse a deputada. A embaixadora do Marrocos, Farida Jaidi, agradeceu Zulu por ter falado das raízes do Marrocos, enfatizando que 50% dos marroquinos são negros. O embaixador de Cabo Verde, Daniel Pereira, falou da importância de se celebrar o passado e de olhar para trás para se avaliar o percurso. O ministro interino da Seppir, Elói Ferreira, falou que a Fundação Cultural Palmares é uma referência para todas as pessoas que trabalham pela igualdade racial.

Antes da fala do ministro interino Juca Ferreira, foi lido um poema em comemoração dos cem anos de Solano Trindade. O ministro interino da Cultura anunciou que estava em uma reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que enviou saudações pelos 20 anos da instituição. Juca disse que o presidente confirmou a sua escolha como ministro e que será empossado na próxima quinta-feira. "Conseguimos construir no ministério uma equipe e Lula reconheceu isso", afirmou o ministro. Além disso, Juca afirmou que haverá um compromisso de reforço maior à Fundação Cultural Palmares, podendo, inclusive, aumentar o orçamento. "Quem sabe se a gente antes de sair do governo já não deixa a Fundação Cultural Palmares na sede própria", disse Juca.

O presidente da Fundação Cultural Palmares encerrou a cerimônia de inauguração da nova sede, agradecendo também aos diretores da Fundação, Antônio Pompêo e Maria Bernadete Lopes, e aos funcionários. A partir das 20h, no Teatro Nacional, a Fundação Cultural Palmares deu continuidade à comemoração dos 20 anos, com a entrega de prêmios a personalidades que contribuíram com sua trajetória e com o show da cantora Margareth Menezes.

Fonte: www.palmares.gov.br (22.08.08)

sábado, 23 de agosto de 2008

FENAJ intensifica a luta pela igualdade racial

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) realizará no segundo semestre de 2009 um seminário que reunirá jornalistas afro-brasileiros sob a organização das Comissões de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojiras) do município do Rio de Janeiro, dos Estados de São Paulo, Bahia e Alagoas, do Distrito Federal em conjunto com o Núcleo de Jornalistas Afro-Brasileiros do Rio Grande do Sul. A coordenação do evento será da Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial, órgão consultivo de assessoramento da Fenaj, criado como uma das decisões do II Encontro Nacional das Cojiras e do Núcleo (RS) incluído na programação oficial do 33º Congresso Nacional dos Jornalistas (de 20 a 24 de agosto), que acontece em São Paulo, capital.

Os representantes das Cojiras e do Núcleo indicaram a jornalista Valdice Gomes (foto), presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas, para estar à frente da coordenação da Comissão Nacional.

O presidente da Fenaj, Sergio Murillo, aprovou a criação da Comissão Nacional e afirmou que a Federação tem como um de seus objetivos estratégicos a produção do Seminário. Ele participou ativamente do II Encontro dialogando com os representantes das Cojiras e do Núcleo e, mais uma vez, se comprometeu a continuar incentivando o surgimento de outros grupos em todos os sindicatos filiados a Fenaj.

Participaram do II Encontro como representantes das Cojiras e do Núcleo gaúcho os jornalistas Flavio Carrança, Paulo Vieira Lima, Osvaldo Faustino e Rosane Borges (São Paulo); Valdice Gomes (Alagoas); Ana Alakija (Bahia); Sionei Leão (Distrito Federal); Miro Nunes (município do Rio de Janeiro);Vera Daisy Barcellos (Rio Grande do Sul) e Dalmo Oliveira, que está incentivando o processo de organização semelhante na discussão étnico-racial no Sindicato da Paraíba.


Fonte: Miro Nunes (Cojira-Rio/SJPMRJ) do 33º Congresso Nacional de Jornalistas em São Paulo
Publicado no Jornal Ìrohín online - 22/08/2008

Inauguração da Sala Abdias do Nascimento na UERJ

O DeNegrir - Coletivo de Estudantes Negros e Negras da UERJ convida para a inauguração da sala 9061 F, que ganha o nome de Abdias do Nascimento, homenageando-o por desempenhar papel relevante na construção de um novo paradigma afrodiaspórico.

Na ocasião, será feita leitura dramatizada da peça "Sortilégio", de autoria de Abdias do Nascimento. A leitura é parte do projeto "Um Jeito Negro de Olhar", idealizado por Tatiana Tibúrcio, atriz, produtora e membro do DeNegrir. O projeto visa dar visibilidade a produções cênicas de artistas e autores negros.

Serviços:
Data: 27 de agosto de 2008
Local: Auditório 91 - UERJ - R. São Francisco Xavier, 524 - Maracanã - Rio de Janeiro/RJ
Horário: 18 horas


Contatos: DeNegrir - Coletivo de Estudantes Negros/as da UERJ
http://br.groups.yahoo.com/group/denegrir_ uerj2005
http://www.denegrir.cjb.net/

Sessão Especial em homenagem aos 30 anos do MNU


Acontece no dia 27 de agosto (quarta-feira), às 19 h, no Plenário Cosme de Farias, Paço da Câmara Municipal de Salvador, uma Sessão Especial em homenagem aos "30 anos do Movimento Negro Unificado – MNU"

O MNU, fundado em 18 de junho de 1978, é uma entidade de âmbito nacional, sem fins lucrativos, democrática e autônoma. Tem por objetivo combater o racismo, o preconceito de cor e as práticas de discriminação racial. Em sua trajetória de 30 anos na luta contra o racismo busca construir com outras entidades e pessoas sensíveis a construção de uma sociedade sem racismo, mais humana, da qual sejam eliminadas todas as formas de opressão e exploração, de raça, classe e de sexo, de que é alvo a maioria da população brasileira, descendentes de povos africanos.


Contatos:
Sede: Rua do Curuzu – 101 – 1º andar - Liberdade – Salvador – Bahia
Marcus Alessandro - coordenador nacional: (71) 9144 2889

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

20 anos da Fundação Cultural Palmares

A cantora baiana Margareth Menezes se apresenta nesta sexta-feira, 22 de agosto, no Teatro Nacional em Brasília (DF). O show "Brasileira" está marcado para começar às 20h. O show de Margareth Menezes inicia a programação dos vinte anos da Fundação Cultural Palmares/ Ministério da Cultura, que se estende até o mês de setembro.
A entrada é gratuita, os interessados têm que solicitar o ingresso pelo e-mail palmares20anos@palmares.gov.br e a retirada deverá ser efetuada até às 18h do dia 21 de agosto, na nova sede da Fundação Palmares, no SBS, Q. 2, lote 11.

Edital Ação Griô Prorrogado

Prorrogadas, até 8 de setembro, as inscrições para o 2° Edital da Ação Griô Nacional. O edital objetiva a seleção mínima de 100 projetos pedagógicos que desenvolvam trabalhos com a tradição oral em comunidades e escolas. 75 serão iniciativas de Pontos de Cultura e 25 de outras entidades privadas, sem fins lucrativos e de natureza cultural. Edital e outras informações: www.cultura.gov.br/site/2008/07/01/bolsas-de-incentivo-grio/.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Bienal do Livro discute Diversidade e Intolerância


Presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, participa do debate na 20ª Bienal do Livro em São Paulo



A 20ª Bienal do Livro, em São Paulo, abrirá espaço para um debate sobre diversidade e as diversas formas de intolerância. O presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, participará da mesa, no dia 20 de agosto, às 17h, no Salão de Idéias. Também estarão no debate a atriz Zezé Motta, o jornalista Andre Fischer, a escritora Myriam Chinalli, a professora Cida Bento, o diplomata e escritor Calvin Watlington e a missionária budista Monja Coen.

O debate durará uma hora e será mediado pelo cartunista Maurício Pestana. A mesa Diversidade x Intolerância - convivendo com o diferente englobará a discussão sobre a intolerância racial, de gênero, de opção sexual e religiosa.

A 20ª Bienal do Livro começou dia 14 de agosto e vai até o dia 24, no Parque de Exposições Anhembi, em São Paulo. A entrada custa R$ 10,00 para o público geral e R$ 5,00 para estudantes. Mais informações estão no site www.bienaldolivrosp.com.br.


Fonte: Assessoria FCP

Nota Pública do Conselho Estadual de Cultura acerca da demolição do Terreiro Oyá Onipo Neto

O Conselho Estadual de Cultura da Bahia - reunido no dia 6 de agosto de 2008, depois de ouvir e analisar detidamente os graves acontecimentos que envolveram a demolição do Terreiro Oyá Onipo Neto, de Mãe Rosa, efetuada pelo poder público municipal de Salvador - vem tornar pública sua posição acerca do tema.

O Conselho Estadual de Cultura da Bahia entende que as religiões possuem uma relevante dimensão cultural, inclusive para aqueles que não professam nenhuma fé religiosa.

O Conselho Estadual de Cultura da Bahia entende também que o poder público deve se guiar sempre por princípios, tais como a defesa do seu caráter laico e o respeito à liberdade religiosa.
Nesta perspectiva, o Conselho Estadual de Cultura da Bahia, que não pode se omitir frente a este grave acontecimento, propõe que:

1. Seja reconstruída o mais rápido possível a infra-estrutura material do templo religioso, dado que o mesmo não pode acontecer com sua dimensão nitidamente sacra;

2. Sejam imediatamente ressarcidos os prejuízos materiais de Mãe Rosa, que neste momento se encontra com enormes dificuldades;

3. Seja regularizada a situação fundiária deste e de todos os templos, independentes de credo religioso.

Antonio Albino Canelas Rubim
Presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia
Fonte: www.palmares.gov.br (19.08.2008)

Negros e Olimpíadas


As Olimpíadas são consideradas o espaço de integração internacional, onde em um mesmo local, reúnem-se os melhores atletas do mundo. Os campos, quadras, piscinas, tatames, pistas, rings se transformam em palcos da superação dos limites.

Para quem não sabe, o primeiro negro a ganhar uma medalha olímpica foi o norte-americano George Poage em 1904, que conquistou o bronze nos 400 metros com barreiras nos Jogos Saint Louis (EUA). Essa foi a terceira edição dos Jogos Olímpicos Modernos, a qual também contou com a participação de Len Tau e Jan Mashiani, os primeiros africanos a competir em Olimpíadas.

Não é fácil participar de um evento como esse, a maioria dos competidores tem que vencer a briga desgastante entre o vigor físico e o equilíbrio emocional aliados às dificuldades financeiras, porém aspectos políticos também podem interferir nos resultados.

Na trajetória dos Jogos Olímpicos, destaca-se o ano de 1968, na Olimpíada da Cidade do México, quando os atletas Tommie Smith e John Carlos (ambos dos Estados Unidos) fizeram a saudação "black power" – braço estendido com o punho enluvado e fechado – durante a cerimônia de premiação. Esse ato histórico serviu para protestar contra a opressão e o racismo que os afro-americanos passavam, mas como punição, o Comitê Olímpico Internacional (COI) baniu-os dos jogos.

O fato é que vários atletas ultrapassam inúmeros obstáculos durante a vida toda para obter sonho olímpico. Quanto ao Brasil, mesmo não sendo uma potência esportiva, amplia o número de participantes e obtém resultados inéditos. Os negros já foram muito hostilizados, hoje, quebram recordes e são considerados heróis.



Comentário publicado na Coluna Axé do jornal Tribuna Independente. (19.08.08)
Texto revisado pela professora Socorro Porciúncula.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Orquestra de Tambores na Feira da Música

Acontece em Fortaleza, de 20 a 23 de agosto, a 7ª edição da Feira da Música. Um dos mais importantes eventos do setor, que reúne músicos, produtores, empresários e estudiosos de todo o país e do exterior.

Cerca de 80 grupos musicais estarão presentes, dentre eles, a Orquestra de Tambores de Alagoas, que participa pela segunda vez. O nosso representante da cultura afro se apresenta no dia 23, no Centro Dragão do Mar e também foi convidado para compor a coletânea Instrumental Nordeste (junto com outros 11 grupos), CD oficial de divulgação da feira.

Veja a programação completa no site www.feiramusica.com.br.

Teatro Lusófono

Acontece entre os dias 24 e 30 de agosto, o Festival de Teatro Lusófono em Teresina (PI). Traz espetáculos do Brasil, Portugal e de países africanos: Angola; Moçambique; Cabo Verde; São Tomé e Príncipe. Além da mostra de teatro serão realizadas oficinas de artes cênicas, além de mesas-redondas e palestras. Os espetáculos e as oficinas acontecem no Theatro 4 de Setembro, no Teatro Municipal João Paulo II (Dirceu) e na Escola Técnica de Teatro Gomes Campos. Programação e outras informações: (86) 8803.2203.

Convite


Contatos: (82) 8845-4068 / 8844-1340 / baquealagoano@gmail.com

Cinema Negro

Até o dia 21, estão abertas as inscrições para o seminário “Cinema Negro em Discussão”, que será realizado na cidade de Salvador em setembro. Promoção: Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia.
Mais informações: (71) 3322-6742 ou pelo email ceao@ufba.br.

Instituto Steve Biko comemora 16 anos


O Instituto Cultural Steve Biko (ICSB) referência educacional para a comunidade negra baiana e brasileira, completou ontem 16 anos promovendo ações afirmativas. Fundada em 31 de julho de 1992 por militantes do movimento negro baiano, o Instituto é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como objetivo promover a ascensão da população negra, através da educação.

As ações da Biko visam fomentar a inserção da juventude negra no ensino superior, e para isso realizam projetos pioneiros no Brasil, como: o Pré-Vestibular oferecido para jovens de baixa renda, que possui além das disciplinas obrigatórias, curso de formação política e cidadania; o OGUNTEC, programa de fomento à Ciência e à Tecnologia; o Projeto de Formação de Jovens em Direitos Humanos na Luta Anti-racista, formação de agentes multiplicadores na luta contra o racismo na Bahia; o Projeto Mentes e Portas Abertas (POMPA), que visa promover a entrada de jovens negros(as) universitários em carreiras no setor público, dentre outros.

Em seus 16 anos de existência o Instituto Steve Biko já promoveu o acesso ao ensino superior de mais de 800 jovens, é com este intuito de continuar promovendo ações afirmativas que, a Biko lançou no ano passado a proposta da criação de uma faculdade que contemple a diversidade étnico-racial.


Comemoração com Defesa de Monografia


No mesmo dia em que o Instituto Steve Biko celebra o seu aniversário, George Oliveira ex-aluno da Biko e estudante de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia, apresentou e defendeu seu Trabalho de Conclusão de Curso, para cerca de 50 pessoas, dentre professores, alunos, funcionário e a banca examinadora, formada por: MSc. Miguel Vergara (UESC), MSc. Antônio Pádua (UFBA) e o seu orientador Prof. Dr. Henrique Tomé (UFBA).

Com o tema "Análise dos Impactos Sócio-Econômicos e Culturais das Ações do Instituto Steve Biko no Vestibular da UFBA", George afirma o quanto o ICSB foi importante para a sua formação acadêmica e profissional. "Os conhecimentos e as experiências que me foram proporcionadas na organização contribuíram bastante para a minha trajetória. Um economista que passa pela Biko tem outras visões, não fica restrito apenas às questões sociais, mas compreende a de raça e a de gênero", destacou o estudante, que atualmente é assistente financeiro do Instituto.


Fonte: Correio Nagô

sábado, 16 de agosto de 2008

Humor Crítico


Curso da Unegro-AL adiado

Oi companheiros!

Infelizmente, por motivos operacionais e de outras naturezas o curso de formação da Unegro-AL foi adiado para uma outra data a ser definida pela diretoria da entidade. Porém gostaríamos de tranqüilizá-los com relação ao local, pois o adiantamento do curso não acarretará em prejuízos as finanças do evento, pois como já está pago é só fazermos um novo agendamento, como disse antes, a diretoria estará estudando uma nova data.

Espero a compreensão de todos e que isso não seja considerado um fator de desânimo, mas sim uma nova chance para grandes realizações.

Mais informações liguem para mim.

Adriano José (82 – 9114-3560)
Comunicado enviado por email.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Curso de Formação da Unegro-AL

A União de Negros pela Igualdade em Alagoas (Unegro-AL) promove neste final de semana na Barra de São Miguel, um Curso de Formação da entidade. A atividade reuniná pessoas de vários municípios, dentre eles: Maceió, União dos Palmares, Delmiro Gouveia, Viçosa, Major Isidoro, Água Branca e Matriz de Camaragibe. Na programação, temas que estão em evidência e de grande importância para a população afrodescendente. Contatos: (82) 9114-3560 e 9111-7790.



I curso de formação da Unegro-AL
16 e 17 de Agosto de 2008
Centro de formação do Colégio Marista - Barra de São Miguel (AL)


Sábado


8h – Acolhida
8h30-Abertura
9h – Palestra:Origens,modalidades e formas de racismo
11h- Debate:Estatuto da Igualdade Racial -Um projeto político para o povo negro.
13h-Almoço
14h-Palestra:História da África
16h-Palestra:A lei 10.639/03
18h-Jantar
19h30-Documentário sobre a temática
21h-Confraternização com luau


Domingo

07h-Café da manhã
08h-Livre
12h-Almoço

Quilombolas

Até 25 de agosto, estão abertas as inscrições no programa de financiamento para comunidades quilombolas, que visa implantar projetos de geração de renda, igualdade de gênero e fortalecimento de organizações sociais em comunidades quilombolas de 22 estados.
As entidades interessadas devem ter pelo menos três anos de funcionamento e experiência em projetos implantados nas áreas onde vivem remanescentes de quilombos. Edital, inscrições e outras informações no site da Fundação Cultural Palmares (www.palmares.gov.br).

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Primeiro cavaleiro negro do Brasil em Olimpíada chora por não poder competir

Sem ressentimento dos juizes, Clementino se conforma: "esse tipo de julgamento acontece. É do esporte. Não acho que teve preconceito"


Rogério Clementino, o primeiro cavaleiro negro classificado para competir em uma prova Olímpica de hipismo pelo Brasil, disse que ainda não parou de chorar desde que viu seu sonho de participar dos Jogos acabar às vésperas da competição.

O cavalo Nilo, que seria montado por Clementino na prova de adestramento, foi desclassificado na segunda-feira, por apresentar um trote irregular. Com isso, Clementino ficará de fora das provas de adestramento, cuja final será na próxima semana.

"Ainda não parei de chorar até agora", disse ele em entrevista à BBC Brasil nesta terça-feira. "É um choque muito grande ficar assim de fora das Olimpíadas na véspera", lamenta Clementino.

Impossibilitado de montar, Clementino acabou não conseguindo entrar para a história como o primeiro cavaleiro negro do Brasil a competir em uma Olimpíada.


Origem humilde


A equipe brasileira discordou da decisão dos juízes sobre o cavalo Nilo e acredita que o animal tinha condições de competir.

Em comunicado à imprensa, o veterinário Thomas Wolff afirmou que "a decisão surpreendeu não apenas a nós brasileiros, mas também a outras delegações".


"Ninguém esperava que o Nilo fosse reprovado, mas os juízes alegaram que ele apresentou uma andadura irregular. Infelizmente a decisão deles é definitiva", escreveu Wolff.

Sem ressentimento dos juizes, Clementino se conforma: "esse tipo de julgamento acontece. É do esporte. Não acho que teve preconceito".

Clementino conquistou a medalha de bronze por adestramento em equipe nos Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007 e era a esperança brasileira ao lado dos companheiros de equipe Luiza Almeida e Leandro Aparecido.

O atleta de origem humilde também é admirado pelos fãs pela sua difícil história neste esporte, considerado de elite.

Ex-peão de rodeio, Clementino não vem de uma família rica como no caso dos outros atletas. Ele trabalha como professor de equitação no haras do empresário Victor Oliva em Araiçoaba da Serra, no interior de São Paulo, e se desdobra para treinar nas horas livres entre as aulas.


Otimismo

Mas apesar de abalado por ter a participação nestes jogos frustrada, Clementino demonstra forte determinação e otimismo para o futuro.

"De uma derrota (como essa) nasce uma grande vitória. Deus sabe o que faz e eu tenho fé. Se não era para ser dessa vez, paciência", disse.

"Não dá para ficar se lamentando, o negócio é erguer a cabeça e trabalhar. Aproveitar a oportunidade de estar aqui para observar e aprender com os feras do esporte e melhorar daqui pra frente", se motiva.

Clementino só pensa em treinar e preparar mais cavalos para ter uma estrutura melhor nos Jogos de Londres em 2012.

"Vou voltar ao Brasil e já pôr em prática uma tática para conquistar as próximas medalhas no Pan e nas Olimpíadas", promete.

O atleta conta que falou por telefone com a esposa, que está dando "muito apoio" e "orando muito" por ele.

Ele ressalta também o apoio recebido de seus colegas de equipe – a quem chama de "companheirões".

Para fomentar as esperanças na longa campanha olímpica que ainda tem pela frente até 2012, Clementino disse se inspirar no jogador de futebol Ronaldo Fenômeno.

"Ele teve o problema no joelho e deu a volta por cima na Copa do Mundo quando ninguém acreditava nele. Isso é que é exemplo de superação", diz..

"Creio muito em Deus. O sonho Olímpico não acabou. Isso aqui é apenas o começo", afirma com convicção.


Fonte: JL/BBCBrasil (12.08.08)
Fotos: Google Imagens

Só talento não dá!



Por: Juliana Costa
Jornalista - MTE 1090/AL
julianacosta.jornalista@gmail.com




Lido o artigo da jornalista Helciane Angélica, me senti na obrigação de manifestar meu apoio e minha opinião a respeito do assunto.

Sempre acreditei que para o exercício de qualquer profissão, antes de tudo, é preciso talento. O que, numa tradução bem simples, significa dizer que desde pequena acho que todo mundo nasce com um dom específico e que é este dom que vai fazer a diferença entre um profissional ruim, médio, bom ou ótimo. Hoje, não tenho mais a inocência dos meus 10 anos e enxergo as coisas de uma maneira um pouco mais complexa...

Continuo com minha tese de que o talento continua sendo um ótimo diferencial na carreira de alguém, mas não é tudo. Confiar só no talento não basta, por um motivo bem simples: se você acredita que o talento é tudo, você admite que não precisa de mais nada. Está subentendido. E se você não precisa de mais nada, está livre de correr atrás de qualquer coisa que te acrescente algo naquilo para o qual você se revela um talentoso exemplar da espécie.

Imagine aquele seu coleguinha de turma, que só tirava dez em matemática. No ensino médio, descobriu que tinha um talento gigantesco para contabilidade. Ainda no colégio, conseguiu estágio numa empresa e depois de alguns anos, foi contratado como contador em outra firma. A vida ia muito bem, obrigado, e ele dispensou a faculdade. Belo dia, sem ninguém esperar, bum!!! - a empresa quebra porque aquele seu colega se atrapalhou um pouco com os balancetes, trocou o lugar de uns míseros zerinhos e a coisa toda desandou...

Vamos então pensar em alguém com talento para psicologia, mas que nunca foi a uma aula da graduação e acha que tudo se resume à exclamação “Freud explica!”. Ou então, vamos imaginar um engenheiro "leigo", fascinado por aquelas estruturas metálicas e pelas construções, mas sem a mínima noção dos preceitos teóricos fundamentais pra erguer um prédio sem oferecer riscos a segurança de ninguém. Em resumo, profissionais talentosíssimos, mas sem o conhecimento acadêmico necessário para desempenhar satisfatoriamente suas atividades. Se só o talento bastasse, nenhuma dessas hipóteses seria possível, certo?!

Sou jornalista. Estudei quatro anos numa universidade para exercer a profissão. Vou fazer uma pós, em breve. Sonho com pesquisa, mestrado e doutorado na área. Já vi erros grotescos cometidos por pessoas que, às vezes talentosas, às vezes não, não tinham se preparado para exercer o jornalismo. Informações imprecisas, a mídia de responsabilidade social transformada em arena de egos - e a sociedade, o público do jornalismo feito com preparação e seriedade, saindo prejudicado por causa disso.

A mídia tem um poder que extrapola o nível pessoal. É inegável que é preciso o dom, mas trabalhar com algo tão delicado e ao mesmo tempo tão forte exige uma preparação densa e reconhecida pela sociedade que vai, sim, ser a maior beneficiada.

Ser a favor da desregulamentação da profissão de jornalista é sinônimo de irresponsabilidade e ignorância diante de uma atividade profissional que, tal como qualquer outra, deve contar com profissionais preparados para seu exercício e ter o devido reconhecimento da sociedade. É retroceder, esquecendo que o jornalismo tem um papel inegável na construção da democracia e um peso sem precedentes nas decisões dos cidadãos em seu cotidiano, além de olhar com leviandade para o exercício da profissão.

Conferir o devido reconhecimento das instituições sociais é uma prioridade dentro da sociedade democrática. Não podemos calar nossas vozes diante do absurdo que representa o Recurso Extraordinário (RE) 511961, que está prestes a ser votado no Supremo Tribunal Federal (STF). Além de reconhecer o esforço da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e dos Sindicatos dos Jornalistas afiliados, precisamos afirmar a importância da categoria profissional e manifestar apoio à não-desregulamentaçã o da profissão.

O talento pode até não ser o suficiente, mas o diploma é fundamental.

Convite da Unegro-AL

Contato: (82) 9114-3560

Em defesa do Diploma de Jornalismo

Por: Helciane Angélica
Jornalista (1102 - MTE/AL); Presidente do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô; integrante da COJIRA-AL; e editora da Coluna Axé, jornal Tribuna Independente.
helci_angel@hotmail.com



A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e os 31 sindicatos filiados realizam de 11 a 17 de agosto, a Semana Nacional de Luta em defesa da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. E essa articulação não é por acaso, já que está prestes a ser julgado o Recurso Extraordinário (RE) 511961, no Supremo Tribunal Federal (STF), e se for aprovado irá desregulamentar a profissão de jornalista.

Trata-se de um momento extremamente importante e de alerta para jornalistas, acadêmicos e a sociedade. Caso isso aconteça será um tremendo retrocesso, e sem dúvidas, todos sairão prejudicados! É fato, que precisa investir mais na formação com qualidade para os futuros profissionais e lutar por uma comunicação, verdadeiramente, a favor da população. E outro desafio a ser conquistado é o processo de democratização nos meios de comunicação, porém nem adianta dizer que isso deve-se a forças ocultas, sabemos do fervoroso jogo de interesse.

Lembro que logo no início da Faculdade (não faz tanto tempo), ouvi a expressão: "Mídia, 4º poder"... Aff, realmente é! Uma informação pode enaltecer ou destruir indivíduos e nações inteiras, transformando realidades em questões de segundos. Portanto, não é uma função para qualquer pessoa. Trata-se de uma profissão tão essencial quanto o ramo da Medicina, já pensou um leigo na sala cirúrgica?!

A formação do jornalista (assim como de outros profissionais) não equivale apenas aos quatro anos de aprendizado, e sim, toda a experiência adquirida ao ultrapassar as fronteiras das salas de aula (pesquisa, extensão e estágio). O diploma simboliza toda a trajetória acadêmica, afirma que o indivíduo recebeu os conteúdos essenciais para execução do seu trabalho, então, não podemos aceitar mais as inúmeras irregularidades nos meios de comunicação. Pessoas desabilitadas estão ocupando o espaço de quem realmente merece, além de prejudicar a qualidade da informação que você ouve no rádio, ver na TV e acessa na Internet.

É bom lembrar que a desregulamentação prejudicará sensivelmente os jornalistas negros, mesmo com diploma, enfrentam dificuldades de espaços no mercado de trabalho. E não é uma questão de capacidade, e sim de oportunidade, uma herança fétida da escravidão e do racismo camuflado existente em nossa sociedade – muitas pessoas podem até discordar, então, sugiro que mentalmente conte o número de jornalistas negros no seu Estado. Bom, isso já seria tema de outro artigo, e não me prolongarei.

Precisamos realmente de um jornalismo comprometido com a verdade, que garanta a transformação sócio-político-cultural, respeite às diversidades (raça, credo e de gênero), com responsabilidade teórica e técnica. O diploma não é meramente um pedaço de papel, é o critério mais democrático de acesso à profissão!

A Semana Nacional de Luta em Alagoas foi lançada no sábado (09), com o Bar da Comunicação, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal). O Comitê Estadual em Defesa do Diploma amplia a mobilização com visitas as redações de jornais, TVs e assessorias; planfetagem nas faculdades de jornalismo (Ufal, Cesmac e a FITS) do Estado; e encerrará no dia 15, a partir das 14h, com um grande ato público em frente à OAB-AL, no Centro de Maceió. Com certeza devemos fortalecer esse movimento, pois essa não é uma luta apenas da categoria!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Olubajé: o Banquete dos Deuses

A Casa de Iemanjá realizará no sábado (16), às 19h, a saída de um iniciado na religião de matriz africana e uma celebração chamada Olubajé: o Banquete dos Deuses, ritual específico para o orixá Obaluaiê.

No terreiro, as baianas cantam, dançam trazendo consigo os alimentos sagrados de todos os orixás: amalá, acarajé, ejá, omolocum, são algumas das especiarias compatilhadas entre os participantes e convidados. Forma-se um grande círculo, onde todos podem receber um pouco de cada alimento depositados sobre folhas de mamona.

De acordo com o Babalorixá Célio Rodrigues, “o olubajé é indispensável nos terreiros de candomblé, no sentido de prolongar a vida e trazer saúde a todos os filhos e participantes do axé. O ritual segue com os orixás abençoando a todos os presentes”, afirma.

Obaluaiê está relacionado a terra, é ele que nos dá todo tipo de alimento. A saudação é ATOTÔ e o odoboru é o alimento sagrado do orixá.

Atuações

O Núcleo de Cultura Afro Brasileira Ilê Axé Iyá Ogun-té, mais conhecido como Casa de Iemanjá, foi fundado em 19 de fevereiro de 1984. Entidade filantrópica sem fins lucrativos, de utilidade pública estadual e municipal. É uma casa religiosa ligada ao Candomblé, que trabalha a integração entre a religião, com atividades sócio-culturais.

Estabeleceu no Brasil o primeiro ponto de cultura voltado para a religião de matriz africana, intitulado Quilombo Cultural dos Orixás. Busca o resgate da cidadania e a valorização da auto estima da comunidade afrodescendente, principalmente, de jovens e adultos. Dentre as ações desenvolvidas destacam-se: dança-afro; capoeira; afoxé; bumba-meu-boi e o Jornal Odô Iyá.

Serviços:
Núcleo de Cultura Afro Ilê Axé Iyá Ogun-té / Casa de Iemanjá
Rua Dona Alzira Aguiar, 429, no bairro da Ponta da Terra. Cep: 57.030-270. Maceió-AL
Contatos: (82) 3231-0064 e 8819-6762. E-mail: casadeiemanja@ig.com.br

Mais informações: http://www.ileaxeiyaogunte.hpgvip.ig.com.br


Com informações dos organizadores.

Show

No sábado (16), às 22h, na Orákulo Chopperia no bairro do Jaraguá, terá o lançamento do 1° CD da banda Reação e a volta do grupo alagoano Alma Rasta. Também participam Nhandeara, o VJ Resistência, afoxé Ojum Omim Omorewá, Dj Barão e o percussionista Luciano Rasta. Ingressos antecipados por R$15, nos stands do site Viva Alagoas, no Iguatemi e Hiper Farol.

Cotas raciais: entidade vai ao STF contra 17 ministros


O Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) entrou com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) para que 17 ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva respondam por não cumprirem metas de inclusão racial em gabinetes e secretarias


Laryssa Borges, direto de Brasília



A entidade se baseia em um decreto do governo Fernando Henrique Cardoso, assinado em 2002, que prevê, no âmbito do Programa Nacional de Ações Afirmativas, mecanismos que garantam a realização de metas percentuais de participação de afrodescendentes, mulheres e pessoas portadoras de deficiência no preenchimento de cargos em comissão, como os chamados DAS (Grupo-Direção e Assessoramento Superiores).

Na última semana, por exemplo, o presidente Lula criou por medida provisória e sem concurso quase 300 novos cargos públicos, com salários que variam de R$ 1.977,31 a R$ 10.448. Em nenhum dos casos, no entanto, foi fixada qualquer meta de inclusão racial, social ou de gênero.

"Não é cota, mas tem que incluir (os afrodescendentes). Só por descumprir a lei já é improbidade (administrativa)", explicou o advogado do Iara, Humberto Adami. Segundo ele, o presidente Lula anunciou publicamente junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT) o "compromisso pessoal" de combater o racismo no ambiente de trabalho. O Palácio do Planalto não comentou o caso. Procurada, a Secretaria Especial de Promoção de Igualdade Racial (Seppir) informou que iria se inteirar da ação antes de se manifestar. São citados no processo os ministros Fernando Haddad (Educação), Celso Amorim (Relações Exteriores), José Gomes Temporão (Saúde), Tarso Genro (Justiça), Guido Mantega (Fazenda), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social), Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia), Carlos Lupi (Trabalho), Alfredo Nascimento (Transportes), Edison Lobão (Minas e Energia), Paulo Bernardo (Planejamento), Hélio Costa (Comunicações), Miguel Jorge (Desenvolvimento), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Nelson Jobim (Defesa), Geddel Vieira Lima (Integração) e Márcio Fortes (Cidades). Também estão elencados no processo os ex-ministros Gilberto Gil (Cultura), Marina Silva (Meio Ambiente), Luiz Marinho (Previdência) e Marta Suplicy (Turismo). Por decisão da ministra Ellen Gracie, do STF, nenhum dos ministros ainda foi notificado, o que juridicamente significa que não se pode considerar que haja um processo contra cada um deles. Os ministros da Justiça, Saúde e Trabalho confirmaram não terem sido notificados.

De acordo com o Iara, caso o Plenário do STF rejeite dar seguimento ao processo, o caso poderá ser encaminhado à Organização dos Estados Americanos (OEA), que, ao julgar a questão, pode estabelecer multa à União por descumprimento do decreto e aos próprios ministros do STF por omissão. "Com o nosso processo o ministro vai ficar pessoalmente responsável, e não a União, que é um saco sem fundo e não paga nunca", avalia Humberto Adami, que informa que a própria OEA já considerou o Poder Judiciário e o Ministério Público brasileiros "racistas institucionais".

"Esse descumprimento é prejudicial ao País, não só pela visão política que passa a ter, mas também porque acaba por transferir para o contribuinte o custo da eventual penalidade", disse o advogado.


Fonte: Redação Terra

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Orgulho Olímpico

A brasiliense Ketleyn Quadros, 20, entrou para a história do judô e do esporte brasileiro, foi a primeira atleta a conquistar uma medalha para o Brasil nas Olimpíadas 2008, nesta segunda-feira (11) na China. Após cinco lutas na categoria leve, ela garantiu o bronze e também, tornou-se a primeira mulher do país a obter uma medalha olímpica em esportes individuais.


Ketleyn iniciou sua campanha com uma vitória sobre a sul-coreana Sin-Young Kang. Depois, encarou a holandesa Deborah Gravenstijn e esteve muito próxima de atingir as quartas-de-final, mas perdeu por um koka (a menor pontuação do judô).


Já na repescagem, a brasileira despachou no golden score ninguém menos do que a campeã olímpica de Sydney-2000 e mundial em Paris-1997, a espanhola Isabel Fernandez. Na luta que lhe garantiu vaga na decisão da repescagem, Ketleyn deu um belo ippon na japonesa Aiko Sato. Por fim, o bronze veio em combate truncado e difícil com a australiana Maria Pekli. A brasileira liderava o confronto com um koka, mas a australiana empatou a 13 segundos do final, e no golden score, a menos de dois minutos do final aplicou um golpe e venceu.


A judoca demonstrou grande forma física, concentração e disciplina. Mas, a bela campanha em Pequim começou meses antes dos Jogos. No processo seletivo olímpico, ela disputou a vaga na seleção brasileira com Danielle Zangrando, a primeira brasileira medalhista em campeonatos mundiais. A disputa prometia ser acirrada, mas ficou apenas na promessa. Zangrando se machucou às vésperas de suas competições na Europa, não venceu nenhuma luta e viu a vaga cair no colo da rival.

Trajetória

Ketleyn começou a praticar o judô na infância, no Sesi de Ceilândia, onde morava. Ela foi matriculada por sua mãe para as aulas de natação, pórem, com a grande quantidade de faltas, o professor chamou a mãe da garota para conversar. "Minha mãe não entendia nada. Ela me deixava na porta do Sesi antes de cada aula. Mas eu fugia e ficava assistindo às aulas de judô. Foi aí que minha mãe resolveu perguntar o que eu queria fazer. E eu escolhi o judô", conta a garota.

Com informações da UOL Notícias.

Lula indica 1º negro para o STJ


O desembargador federal carioca, Benedito Gonçalves, poderá se tornar o primeiro negro a integrar os quadros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segunda mais alta corte da Justiça no Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez a indicação do desembargador para o lugar do ministro José Delgado, que se aposentou. A nomeação de Gonçalves agora só depende da aprovação pelo Senado. Lula já indicou o primeiro negro a integrar o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa.

O desembargador carioca terá de ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aprovado pelo plenário do Senado para, depois, ser nomeado.

Nascido no Rio de Janeiro, Benedito Gonçalves é juiz do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que abrange o Rio e o Espírito Santo. A indicação já foi publicada no Diário Oficial da União.


Fonte: Afropress

domingo, 10 de agosto de 2008

Edital do CNPIR: inscrições prorrogadas até 11 de agosto

Foi prorrogado, até o dia 11 de agosto, o prazo para inscrição de entidades que pretendam integrar o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR). O CNPIR é um órgão colegiado de caráter consultivo e integrante da estrutura básica da SEPPIR. Tem como finalidade propor, em âmbito nacional, políticas de promoção da Igualdade Racial com ênfase na população negra e outros segmentos raciais e étnicos da população brasileira. Além de combater o racismo, o CNPIR tem por missão propor alternativas para superar as desigualdades raciais, tanto do ponto de vista econômico quanto social, político e cultural, ampliando, assim, os processos de controle social sobre as referidas políticas.

O CNPIR é constituído por 44 membros, dentre entidades da sociedade civil e representantes do Poder Público.

Ficou assim o calendário da Seleção Pública:
Até 11/08/2008 – Inscrição de candidaturas junto à Secretaria Executiva do CNPIR (postagem dos documentos)
11/08 a 15/08 – Avaliação das candidaturas pela Comissão Interna
18/08 – Divulgação da lista das entidades selecionadas
19/08 a 22/08 – Prazo para recursos
25/08 – Publicação dos nomes dos conselheiros(as) representantes das entidades selecionadas na página da SEPPIR na internet.
26/08 – Publicação dos nomes dos(as) integrantes do CNPIR no Diário Oficial da União.

Outras informações poderão ser obtidas diretamente na Secretaria do CNPIR pelo telefone (61) 3411-4942 ou pelo endereço de correio eletrônico cnpir@planalto.gov.br
Confira o edital no link abaixo:
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seppir/.arquivos/edital_cnpir1.pdf

Atividade adiada

A Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro adiou para o dia 23, o ciclo de estudos bíblicos sobre o negro na Bíblia. No primeiro encontro, terá como facilitadora Franqueline Terto, componente da pastoral e mestranda de sociologia. A atividade conta com o subsídio do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI) - grupo ligado à Igreja Católica, e será quinzenal. Mais informações: pastoraldanegritudeibp@yahoo.com.br.

sábado, 9 de agosto de 2008

Olimpíadas e as trancinhas

O Brasil estreou nas Olimpíadas com o futebol, esporte mais popular do país. O carinho e a admiração dos chineses pelas seleções, feminina e masculina, não foram as únicas coisas que chamaram a atenção. Além do desejo incontrolável de trazer uma medalha de ouro inédita na modalidade, também, estar na cabeça dos jogadores o penteado afro. As trancinhas roubaram a cena, vários atletas aderiram ao novo visual, que elas tragam sorte... né Ronaldinho?!

Manifesto à Nação: Defesa ao Diploma de Jornalismo

Em defesa do Jornalismo, da Sociedade e da Democracia no Brasil



A sociedade brasileira está ameaçada numa de suas mais expressivas conquistas: o direito à informação independente e plural, condição indispensável para a verdadeira democracia.

O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a julgar o Recurso Extraordinário (RE) 511961 que, se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista, porque elimina um dos seus pilares: a obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o seu exercício. Vai tornar possível que qualquer pessoa, mesmo a que não tenha concluído nem o ensino fundamental, exerça as atividades jornalísticas.

A exigência da formação superior é uma conquista histórica dos jornalistas e da sociedade, que modificou profundamente a qualidade do Jornalismo brasileiro.

Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.

É direito da sociedade receber informação apurada por profissionais com formação teórica, técnica e ética, capacitados a exercer um jornalismo que efetivamente dê visibilidade pública aos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas. Os brasileiros merecem um jornalista que seja, de fato e de direito, profissional, que esteja em constante aperfeiçoamento e que assuma responsabilidades no cumprimento de seu papel social.

É falacioso o argumento de que a obrigatoriedade do diploma ameaça as liberdades de expressão e de imprensa, como apregoam os que tentam derrubá-la. A profissão regulamentada não é impedimento para que pessoas – especialistas, notáveis ou anônimos – se expressem por meio dos veículos de comunicação. O exercício profissional do Jornalismo é, na verdade, a garantia de que a diversidade de pensamento e opinião presentes na sociedade esteja também presente na mídia.

A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.

Não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos destes interesses particulares. Os brasileiros e, neste momento específico, os Ministros do STF, não podem permitir que se volte a um período obscuro em que existiam donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, de todos os cidadãos!


FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas
Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil

Anotações sobre um gesto pós-racial

Artigo de Muniz Sodré


Nunca a grande imprensa brasileira falou tanto sobre a questão racial quanto agora. De algum tempo para cá, o tema comparece em editoriais, artigos, crônicas, reportagens, dando ou não seguimento a acontecimentos significativos, como a ida de um grupo de intelectuais ao Supremo Tribunal Federal para entregar um manifesto contra as cotas que favorecem negros nas universidades.

As posições favoráveis e contrárias já são mais ou menos conhecidas (embora não tanto as motivações profundas dos opositores). Mas uma notícia que pode ter passado despercebida é capaz de lançar uma luz nova sobre o assunto: a atriz Marília Pera convidou o ator negro Lázaro Ramos para um dos papéis principais da peça The Vortex, que será encenada no Rio. O personagem a ser vivido por Lázaro é, no texto, branco, de família tradicional inglesa (O Globo, 9/6).

O notável do fato é que, até agora, o universo ficcional brasileiro tem obedecido ao cânone da verossimilhança sócio-histórica. Este pode ser exemplificado da seguinte forma: um fictício presidente da República não seria jamais interpretado por um negro (em peça, drama televisivo, cinema, filme etc.) por infringir a regra do verossímil, que apontaria para a evidência (meia-evidência, na verdade...) de que nunca houve um primeiro mandatário negro no Brasil. Ora, se se trata de ficção, por que atender aos requisitos da realidade histórica? A televisão norte-americana tem dado uma resposta singular à questão, ao colocar um negro como presidente da República numa série policial (24 Horas). Agora, é a vez de Marília Pera romper o cânone.

O corner do binarismo

A iniciativa da atriz é de natureza "pós-racial". Primeiro, tem implícito o pressuposto - corretíssimo - de que raça só existe uma: a humana, distribuída numa miríade de cores ou fenótipos, dos claros aos escuros. Depois, a escolha obedece apenas a critérios técnicos de adequação do ator ao personagem, e não à verossimilhança fenotípica. Um ser humano de carne e osso vai viver um outro, feito de imaginação e papel, no teatro. Lázaro Ramos já havia sido protagonista do filme O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, sem que tenha sido levantada em qualquer passagem do roteiro a questão da cor da pele. Aos olhos do espectador, um homem, simplesmente um homem, relaciona-se com outros em proximidade, desracializado.

Há uma coincidência singular entre o fato referente à peça inglesa e o momento histórico em que o negro-mestiço Barack Obama é indicado como candidato do Partido Democrata à presidência da República dos Estados Unidos. "Negro-mestiço" para nós, "negro" para o sistema classificatório norte-americano (onde vige a one drop rule, ou seja, uma gota de sangue negro define racialmente o sujeito), Obama merece, assim como Lázaro Ramos, o epíteto de "pós-racial". Isto quer dizer que não racializou a sua campanha, apesar das tentativas dos adversários no ring das primárias, de levá-lo ao corner do binarismo racial.

Análises e soluções diferenciadas

Tudo isso pode soar aos desavisados como base argumentativa contra as cotas no Brasil. Não é bem assim. Um artigo do cantor e compositor Martinho da Vila (O Globo, 10/6) no dia seguinte ao da notícia da peça também traz luz para o assunto. Martinho conta de seu espanto, na primeira viagem aos Estados Unidos, ao ver estampados em cartazes, nas ruas e em lugares de destaque, as imagens de negros socialmente proeminentes. Espantava-o o grau de visibilidade pública de cidadãos uma vez descritos pelo escritor Ralph Ellison como "homens invisíveis". Isto não se dá por acaso, nem por pura e simples graça do poder: os negros, com todas as suas contradições internas, empenharam-se durante gerações na luta por direitos civis igualitários.

Ora, dirão, esse binarismo radical que ensejou a luta por direitos mais civis nos Estados Unidos não é o caso brasileiro. O que é a mais absoluta verdade e contraria a que se apliquem aqui, sem mais nem menos, critérios válidos para a realidade norte-americana, tal como a "regra da gota única de sangue". Mas da mesma maneira não se pode invocar o "pós-racialismo" de Obama para dizer que o Brasil já dispõe há muito da fórmula agora encontrada pelo candidato democrata. São realidades diferentes, que induzem a análises e soluções diferenciadas. A boa saúde mental e cívica recomenda uma pausa nos reflexos especulares do centro do Império.
"Relação social de raça"

Uma pausa dessas pode servir para pensar que possivelmente o gesto pós-racial da atriz Marília Pera tenha sido "sobredeterminado" (uma múltipla determinação, em que o fenômeno Obama pode até ter tido algum peso) pela conjuntura sócio-político-cultural que a temática das cotas suscitou no Brasil.

Desde o Prouni, ganhou foro público a questão da cidadania de segunda classe, de sua exclusão sistemática das oportunidades historicamente concedidas aos que já nascem "cotados" ou "patrimonializados" pela cor socialmente valorizada. Mas as cotas de agora - recurso, para mim, provisório - representam uma estratégia de visibilidade mais forte, esta que os Estados Unidos de algum modo já obtiveram, sem, entretanto, resgatar a maioria negra de seus bolsões de pobreza, nem diminuir esse mal-estar civilizatório que é a discriminação racial. O conceito científico de raça acabou, mas não acabou a "relação social de raça", isto é, o senso comum atravessado pelo imaginário racialista.

Visibilidade valorizada

Os intelectuais que, em jornais ou na academia, formaram um ativo bloco orgânico para pregar contra as cotas, não desconhecem o fato de que a cidadania, conceito eminentemente político, nasce no solo da visibilidade dos membros de uma comunidade: o sujeito visível tem voz pública; o invisível, não. O escravo grego não podia ser cidadão porque não dispunha do "capital" de visibilidade suficiente (naturalidade da língua, da fratria etc.) para falar na ágora.

A decisão sobre quem pode ou não falar, ser visto e ocupar os lugares do privilégio, é de natureza estética, no sentido radical desta palavra. Na raiz, estética e política coincidem. Uma política de cotas não implica que se acredite na existência de raças, e sim que as diferenças estético-fenotípicas têm conseqüências para a igualdade dos cidadãos. Sobre a branquitude da paisagem eurocêntrica projeta-se alguma "colorização" de espaços - fonte do espanto de Martinho da Vila, ponto de partida de uma visibilidade valorizada.

Não se pode realmente acreditar que as cotas venham resgatar a situação socioeconômica dos escuros e desfavorecidos, nem resolver o problema da introjeção histórica dos estereótipos racistas. O exemplo do pós-racialismo é algo de fato desejável, pode ser uma meta. Mas não é algo que esteja aí à disposição dos interessados, como uma espécie de fruto natural gerado pela suposta boa consciência daqueles que dizem temer a "racialização" da sociedade brasileira. Em termos coletivos, será o resultado de lutas e cotas em que venham a envolver-se também empresas e outras instituições pertinentes, além do Estado. A visibilidade valorizada é um começo razoável.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ciclo de Estudos aborda Bíblia e negritude


Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro promove ciclo de estudos bíblicos com fiéis e ativistas


Por: Helciane Angélica
(Jornalista – 1102 MTE/AL)



A Pastoral da Negritude da Igreja Batista do Pinheiro realiza neste sábado (09), às 17h30, o ciclo de estudos bíblicos sobre o negro na Bíblia. No primeiro encontro, terá como facilitadora Franqueline Terto, componente da pastoral e mestranda de sociologia. A atividade conta com o subsídio do Centro de Estudos Bíblicos (CEBI) - grupo ligado à Igreja Católica.

Os encontros serão quinzenais e a cada dia terá um facilitador para a explanação do tema. Busca desenvolver a releitura da bíblia partindo da ótica étnica-racial, além de intensificar e ampliar o conhecimento sobre o negro na sociedade contemporânea. Aberto ao público será extensivo para ativistas e religiosos de outras comunidades de fé.

Segundo Benedito Jorge da Silva Filho, membro-fundador da Pastoral, o grupo já vem estimulando a temática afro há algum tempo e destaca a importância desse momento. “Já estava na nossa agenda fazer um estudo junto com o CEBI, por estar sempre bebendo da sua fonte de conhecimento, e segundo porque víamos que a nossa comunidade esta sentindo falta de um estudo mais aprofundado na temática do negro na igreja atual e na bíblia”, afirmou.

A Pastoral foi criada no dia 15 de novembro de 2005, tem como missão promover a auto-estima dos afros-descendentes e o diálogo inter-religioso. É a única em Alagoas, vinculada a uma igreja evangélica. Ao longo da sua trajetória vem participando da Escola Dominical abordando a temática negra, nas atividades do Conselho Nacional de Negras e Negros Cristãos (CNNC) e nas ações do movimento negro alagoano.


Serviços:
Igreja Batista do Pinheiro
Endereço: Rua Miguel Palmeira, 1300, Pinheiro. Cep: 57055-330 Maceió-AL
Contatos: (82) 9119-5730 / 8814-6084 / 3241-9402 / 3032-5505
E-mails: pastoraldanegritudeibp@yahoo.com.br / bjorgefilho@bol.com.br

Em defesa do diploma


Neste sábado (9) será lançada a Semana Nacional de Luta em Defesa do Diploma de Jornalismo, às 12h, no Bar da Comunicação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal). A campanha será intensificada com panfletagem em redações, mobilização nas faculdades, e encerra com ato público em frente à OAB-AL no dia 15.
O objetivo é mobilizar informalmente a categoria para ampliar a luta em defesa da formação e da regulamentação profissional, ameaçadas pelos grandes veículos de comunicação e pela liminar do ministro Gilmar Mendes.
Como sempre acontece no funcionamento do Bar, o Sindicato estará promovendo no sábado a distribuição gratuita de petisco. Desta vez, será servida uma feijoada. Quanto às bebidas, será cobrado o valor de custo por unidade: R$ 1,00. A música ao vivo ficará por conta do cantor Júlio Sá (voz, violão e percussão).
A Cojira-AL apóia a causa e acredita na capacitação de profissionais, principalmente, no comprometimento com a causa negra.



Mais informações:

(82) 3326-9168 / sindjornal@uol.com.br

Casa da Comunicação: Rua Sargento Jaime, 370 - Prado (esquina com a Av. Assis Chateaubriand). Cep: 57010-200 Maceió-AL

Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal): http://www.sindjornal.org.br/

Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) : http://www.fenaj.org.br/