Escrito por: Marieta Borges Lins e Silva*
O Maracatu Baque Solto, também denominado “Maracatu Rural”, se caracteriza pela presença dos Caboclos de Lança, personagem-símbolo da cultura pernambucana, com suas golas profundamente bordadas e chocalhos colocados nas costas, sob a gola, dançando de forma rápida, ao som de chocalhos, surdos, cuícas e instrumentos de sopro.
* É educadora, poeta, historiadora e pesquisadora. Contato: marietaborges@uol.com.br
Fonte: http://www.marietaborges.com/2008/08/dia-estadual-do-maracatu.html
1º de agosto: nascia Luiz de França, o lendário Mestre do Maracatu Leão Coroado, eleito pelo Governo como “Patrimônio Vivo de Pernambuco”... Em sua homenagem, a Lei nº 11.506, de 22/12/1997 instituiu esse dia como o DIA ESTADUAL DO MARACATU. São 10 anos de valorização da cultura do Estado, conferindo ao maracatu, o direito de ter uma data especial para celebrar.
O MARACATU é uma das expressões artísticas mais antigas e tradicionais de Pernambuco, repassado pelos mais velhos para as gerações que vão surgindo, garantindo sua sobrevivência através dos tempos. Dizem os estudiosos que o registro mais antigo sobre ele data de 1711 e fala de uma apresentação artística de escravos, expressando-se em linguagem de teatro, música e dança.
Manifestação cultural afro-indígena nascida em Pernambuco, o Maracatu celebra os séqüitos dos Reis africanos, arrancados de sua terra para viverem na condição de escravos no novo mundo. Dançando, os negros cultuavam seu povo e suas crenças. É, portanto, uma manifestação religiosa e profana dos rituais africanos.
Existem dois tipos de MARACATU, classificados de acordo com o ritmo que produzem e a forma como se vestem:
O Maracatu de Baque Virado, também chamado de “Maracatu Nação”, que tem uma forte percussão, produzida por alfaias, caixas, taróis, ganzás e gonguês e segue um séqüito real, com o Rei e a Rainha abrigados sob o pálio, a Dama-do-Paço e as baianas formando o cortejo.
O MARACATU é uma das expressões artísticas mais antigas e tradicionais de Pernambuco, repassado pelos mais velhos para as gerações que vão surgindo, garantindo sua sobrevivência através dos tempos. Dizem os estudiosos que o registro mais antigo sobre ele data de 1711 e fala de uma apresentação artística de escravos, expressando-se em linguagem de teatro, música e dança.
Manifestação cultural afro-indígena nascida em Pernambuco, o Maracatu celebra os séqüitos dos Reis africanos, arrancados de sua terra para viverem na condição de escravos no novo mundo. Dançando, os negros cultuavam seu povo e suas crenças. É, portanto, uma manifestação religiosa e profana dos rituais africanos.
Existem dois tipos de MARACATU, classificados de acordo com o ritmo que produzem e a forma como se vestem:
O Maracatu de Baque Virado, também chamado de “Maracatu Nação”, que tem uma forte percussão, produzida por alfaias, caixas, taróis, ganzás e gonguês e segue um séqüito real, com o Rei e a Rainha abrigados sob o pálio, a Dama-do-Paço e as baianas formando o cortejo.
O Maracatu Baque Solto, também denominado “Maracatu Rural”, se caracteriza pela presença dos Caboclos de Lança, personagem-símbolo da cultura pernambucana, com suas golas profundamente bordadas e chocalhos colocados nas costas, sob a gola, dançando de forma rápida, ao som de chocalhos, surdos, cuícas e instrumentos de sopro.
Por muitas épocas o MARACATU foi rejeitado pelas classes média e alta. Havia preconceito contra a manifestação carnavalesca, algo que foi sendo superado. Hoje é admirado e valorizado nas suas apresentações, sendo inclusive incluído nos conteúdos escolares, com orgulho dessa tradição tão bonita.
Saudemos o MARACATU, neste dia a ele dedicado!
* É educadora, poeta, historiadora e pesquisadora. Contato: marietaborges@uol.com.br
Fonte: http://www.marietaborges.com/2008/08/dia-estadual-do-maracatu.html
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