terça-feira, 1 de novembro de 2011

Prêmio Abdias Nascimento – valorização da mídia étnica

Na próxima segunda-feira (07.11), terá a grande cerimônia de entrega do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento,no Teatro Oi Casa Grande, localizado no Leblon (RJ). Após mais de 150 inscrições vindas de todo o Brasil, serão apresentados os finalistas das sete categorias (Mídia Impressa, Televisão, Rádio, Internet, Mídia Alternativa ou Comunitária, Fotografia e Especial de Gênero Jornalista Antonieta de Barros), e os vencedores receberão R$7.000,00, mais um troféu na noite de premiação.

A novidade são os quatro finalistas que concorrem na categoria Internet em razão de empate na avaliação da Comissão Julgadora. As reportagens e fotografias foram avaliadas segundo os critérios de originalidade da pauta, pertinência, criatividade, linguagem, fontes, caráter investigativo e repercussão obtida.

A TV Educativa de Alagoas (TVE), emissora do Instituto Zumbi dos Palmares (IZP), é finalista na categoria Televisão do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento, com a matéria Quilombola, exibida no programa Página Aberta. É a única representante de Alagoas entre os finalistas e concorre com a TV Brasil e com a TV Câmara, ambas do Distrito Federal, respectivamente, com os trabalhos Grupo Teatral Caixa Preta e Raça Humana.

O Prêmio é promovido pela Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-Rio), vinculada ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e conta com a parceria da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) e do Centro de Informações das Nações Unidas no Brasil (Unic-Rio) e do CULTNE Acervo Digital da Cultura Negra. Tem ainda o apoio da Superintendência de Igualdade Racial do Estado do Rio de Janeiro (SUPIR) e do Conselho Estadual dos Direitos dos Negros (CEDINE); além do patrocínio da Fundação Ford, Fundação W. K. Kellogg e da Oi.

É uma iniciativa que está se tornando um marco para o desenvolvimento da mídia étnica, na sensibilização de profissionais para que produzam reportagens sobre as questões étnicorraciais durante todo o ano, e, que realmente contemple essa parcela da população brasileira que na maioria das vezes é tratada como inferior, marginalizada, ou é estigmatizada. Povo negro existe, tem seu valor, e não existe apenas no mês de novembro. Merecemos respeito!


Fonte: Coluna Axé - nº174 - Jornal Tribuna Independente (01.11.11)
Com informações do site oficial: www.premioabdiasnascimento.org.br

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