A participação dos negros no mercado de trabalho encontra-se em expansão a cada dia, mas as dificuldades ainda são muitas e as disparidades também. De acordo com o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2007-2008, elaborado pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cerca de 20,6 milhões de pessoas ingressaram no mercado de trabalho de 1995 a 2006.
Desse número, apenas 7,7 milhões eram brancos e o restante, 12,6 milhões eram pardas e pretas. Porém, quando o assunto é o rendimento mensal, as diferenças quanto à raça e o gênero são gritantes. Em 2006, os homens brancos em todo país recebiam em média R$1.164,00, 53% maior do que a remuneração obtida pelas mulheres brancas com R$ 744,71. Em relação à população afro-descendente, o rendimento dos homens brancos era 98,5% superior ao dos homens negros e pardos, que recebiam R$ 586,26; e ainda 200% superior ao rendimento das mulheres negras.
Atualmente, os afro-descendentes representam um pouco mais da metade da população brasileira, mas as desigualdades existem e refletem inclusive na dificuldade de termos um número maior de negros e negras em cargos de chefia e de confiança, são as consequências da ideologia do branqueamento camuflada na sociedade e a farsa implantada da inexistência do racismo no País.
O 1º de maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, é comemorado mundialmente desde 1889. Valoriza a luta diária de homens e mulheres que buscam melhores condições de vida e mais oportunidades para sustentar suas famílias. A data foi escolhida durante um congresso socialista realizado em Paris, quando ficou decidido homenagear uma greve geral realizada no dia 1º de maio de 1886 no principal centro industrial dos EUA, Chicago. Na ocasião, os trabalhadores foram às ruas protestar contra as condições de trabalho desumanas e em defesa da redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias, porém a manifestação teve como resultado, algumas mortes e várias pessoas feridas.
Desejamos às empregadas domésticas, professores, garçons, caminhoneiros, garis, catadores de resíduos sólidos, comerciários, profissionais da saúde, jornalistas e todas as profissões existentes por esse mundo afora, muita saúde e condições iguais no mercado de trabalho, além da maior adesão dos negros e negras nos mais diversos setores da sociedade. Axé!
Desse número, apenas 7,7 milhões eram brancos e o restante, 12,6 milhões eram pardas e pretas. Porém, quando o assunto é o rendimento mensal, as diferenças quanto à raça e o gênero são gritantes. Em 2006, os homens brancos em todo país recebiam em média R$1.164,00, 53% maior do que a remuneração obtida pelas mulheres brancas com R$ 744,71. Em relação à população afro-descendente, o rendimento dos homens brancos era 98,5% superior ao dos homens negros e pardos, que recebiam R$ 586,26; e ainda 200% superior ao rendimento das mulheres negras.
Atualmente, os afro-descendentes representam um pouco mais da metade da população brasileira, mas as desigualdades existem e refletem inclusive na dificuldade de termos um número maior de negros e negras em cargos de chefia e de confiança, são as consequências da ideologia do branqueamento camuflada na sociedade e a farsa implantada da inexistência do racismo no País.
O 1º de maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, é comemorado mundialmente desde 1889. Valoriza a luta diária de homens e mulheres que buscam melhores condições de vida e mais oportunidades para sustentar suas famílias. A data foi escolhida durante um congresso socialista realizado em Paris, quando ficou decidido homenagear uma greve geral realizada no dia 1º de maio de 1886 no principal centro industrial dos EUA, Chicago. Na ocasião, os trabalhadores foram às ruas protestar contra as condições de trabalho desumanas e em defesa da redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias, porém a manifestação teve como resultado, algumas mortes e várias pessoas feridas.
Desejamos às empregadas domésticas, professores, garçons, caminhoneiros, garis, catadores de resíduos sólidos, comerciários, profissionais da saúde, jornalistas e todas as profissões existentes por esse mundo afora, muita saúde e condições iguais no mercado de trabalho, além da maior adesão dos negros e negras nos mais diversos setores da sociedade. Axé!
Fonte: Coluna Axé - Tribuna Independente (04.05.10)
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