No dia 25 de julho, é celebrado o Dia Internacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher Negra e o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
Foi instituído em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, e busca dar visibilidade e reconhecimento a presença e a luta das mulheres negras nesse continente; também é o Dia Nacional da Mulher Negra e da quilombola Tereza de Benguela (Projeto de Lei do Senado nº 23, de 2009, de autoria da Senadora Serys Slhessarenko).
De acordo Ana Pereira – presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) em Alagoas – o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, é um marco internacional da luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe.
Para marcar a data em Alagoas, foi realizada a discussão sobre “Empoderamento Feminino no século XXI” no dia 23 de julho, no SESC Centro em Maceió, uma ação promovida pelo Grupo Percussivo BATUQUE YÀ formado somente por mulheres, que tem o objetivo refletir sobre as lutas, como expressão maior, das mulheres, em busca da igualdade, direitos, identidade, de pertencimento e de respeito às diferenças, naturalmente, existentes entre homens e mulheres. Já nos dias 23 a 25, no Museu da Imagem e do Som (MISA) em Maceió, o evento “Fala Preta! #Tireavendadoracismo”, promovido por um coletivo de entidades que atuam na defesa dos direitos da Mulher, no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial.
Essa é mais uma data para a reflexão e discutir o protagonismo político contra o racismo e o machismo. As mulheres negras são as maiores vítimas da violência doméstica e feminicídio, é o que demonstram os números do Mapa da Violência de 2015: em 10 anos o número de mulheres negras mortas subiu 54% enquanto o de mulheres brancas caiu 9,8%. Também é que possui menor escolaridade, são as maiores vítimas de mortalidade materna (60% dos casos) e encontram mais dificuldades no acesso aos serviços de saúde. Eis mais um dia de luta!
Fonte: Coluna Axé – 401ª edição – Jornal Tribuna Independente (26/07 a 01/08/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
Foi instituído em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, e busca dar visibilidade e reconhecimento a presença e a luta das mulheres negras nesse continente; também é o Dia Nacional da Mulher Negra e da quilombola Tereza de Benguela (Projeto de Lei do Senado nº 23, de 2009, de autoria da Senadora Serys Slhessarenko).
De acordo Ana Pereira – presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) em Alagoas – o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, é um marco internacional da luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe.
Para marcar a data em Alagoas, foi realizada a discussão sobre “Empoderamento Feminino no século XXI” no dia 23 de julho, no SESC Centro em Maceió, uma ação promovida pelo Grupo Percussivo BATUQUE YÀ formado somente por mulheres, que tem o objetivo refletir sobre as lutas, como expressão maior, das mulheres, em busca da igualdade, direitos, identidade, de pertencimento e de respeito às diferenças, naturalmente, existentes entre homens e mulheres. Já nos dias 23 a 25, no Museu da Imagem e do Som (MISA) em Maceió, o evento “Fala Preta! #Tireavendadoracismo”, promovido por um coletivo de entidades que atuam na defesa dos direitos da Mulher, no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial.
Essa é mais uma data para a reflexão e discutir o protagonismo político contra o racismo e o machismo. As mulheres negras são as maiores vítimas da violência doméstica e feminicídio, é o que demonstram os números do Mapa da Violência de 2015: em 10 anos o número de mulheres negras mortas subiu 54% enquanto o de mulheres brancas caiu 9,8%. Também é que possui menor escolaridade, são as maiores vítimas de mortalidade materna (60% dos casos) e encontram mais dificuldades no acesso aos serviços de saúde. Eis mais um dia de luta!
Fonte: Coluna Axé – 401ª edição – Jornal Tribuna Independente (26/07 a 01/08/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
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