Diante da grave crise econômica, política, ambiental, humanitária e moral, cresce consequentemente as crises sociais manifestadas pelo racismo, a xenofobia, a violência, e várias formas de intolerância. O pensamento conservador e retrocesso das políticas públicas tornam-se mais evidentes. Porém, lideranças do Movimento Social Negro estão fortalecendo o diálogo sobre os desafios da conjuntura e o futuro da luta negra no Brasil e encontra-se em intensa articulação sócio-política.
Já foram realizados dois grandes momentos de discussões, em Salvador/BA (Novembro/2015) e no Fórum Social Mundial em Porto Alegre/RS (Janeiro/2016), que resultou na constituição da plataforma política e o plano de lutas – comum e unitário – contendo dez (10) pontos de referência, são eles: Contra a redução da maioridade penal; Combater o extermínio/genocídio da juventude negra; Aprofundar as políticas e ações afirmativas no país, com destaque nas mulheres negras; Autonomia das mulheres negras e participação nos espaços de poder público e privado; Lutar pela efetivação das leis 10.639/03 e 11.645/08; Avançar na pauta quilombola, nenhum quilombo sem suas terras regularizadas e tituladas e com políticas públicas para melhoria da qualidade de vida; Combater a intolerância e violência religiosa, garantir a laicidade do estado e proteger a liberdade de culto; Criminalizar a homofobia; Pela aprovação da PL 4471/12, que põe fim aos autos de resistência; Democratização dos meios de comunicação; A cultura afro brasileira como parte fundamental da cultura geral no Brasil, neste sentido luta-se pela ampliação da sua inclusão nas políticas públicas, bem como, em toda e qualquer discussão do movimento negro brasileiro, enquanto instrumento de transformação social.
Atualmente, integram a Convergência Negra, as organizações brasileiras: Agentes de Pastoral Negros (APNs); Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN); Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB); Coletivo de Ativistas Anti-Racistas (QUILOMBAÇÃO); Coletivo de Entidades Negras (CEN); Coletivo Nacional de Juventude Negra (ENEGRECER); Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ); Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN); Fórum Nacional de Juventude Negra (FONAJUNE); Fórum Nacional de Mulheres Negras (FNMN); Movimento Negro Unificado (MNU); Rede Nacional de Negras e Negros, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AFRO LGBT); e União de Negros pela Igualdade Racial (UNEGRO).
No último sábado(16.07), na cidade de Aracaju(SE), foi promovida mais uma importante reunião nacional e o Ato Público “Negr@s não Temer”; além de debater as próximas agendas de atuação: Mobilização nos Estados contra o Impeachment (12 de agosto); Plenária Nacional da Convergência em Salvador (10 de setembro); e a Marcha “Um milhão de Negros e Negras nas ruas por nenhum direito a menos para todos e todas nós” (20 de novembro).
Eis um grande momento de fortalecimento da luta por justiça social!
Fonte: Coluna Axé – 400ª edição – Jornal Tribuna Independente (19 a 25/07/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
Já foram realizados dois grandes momentos de discussões, em Salvador/BA (Novembro/2015) e no Fórum Social Mundial em Porto Alegre/RS (Janeiro/2016), que resultou na constituição da plataforma política e o plano de lutas – comum e unitário – contendo dez (10) pontos de referência, são eles: Contra a redução da maioridade penal; Combater o extermínio/genocídio da juventude negra; Aprofundar as políticas e ações afirmativas no país, com destaque nas mulheres negras; Autonomia das mulheres negras e participação nos espaços de poder público e privado; Lutar pela efetivação das leis 10.639/03 e 11.645/08; Avançar na pauta quilombola, nenhum quilombo sem suas terras regularizadas e tituladas e com políticas públicas para melhoria da qualidade de vida; Combater a intolerância e violência religiosa, garantir a laicidade do estado e proteger a liberdade de culto; Criminalizar a homofobia; Pela aprovação da PL 4471/12, que põe fim aos autos de resistência; Democratização dos meios de comunicação; A cultura afro brasileira como parte fundamental da cultura geral no Brasil, neste sentido luta-se pela ampliação da sua inclusão nas políticas públicas, bem como, em toda e qualquer discussão do movimento negro brasileiro, enquanto instrumento de transformação social.
Atualmente, integram a Convergência Negra, as organizações brasileiras: Agentes de Pastoral Negros (APNs); Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN); Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB); Coletivo de Ativistas Anti-Racistas (QUILOMBAÇÃO); Coletivo de Entidades Negras (CEN); Coletivo Nacional de Juventude Negra (ENEGRECER); Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ); Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN); Fórum Nacional de Juventude Negra (FONAJUNE); Fórum Nacional de Mulheres Negras (FNMN); Movimento Negro Unificado (MNU); Rede Nacional de Negras e Negros, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AFRO LGBT); e União de Negros pela Igualdade Racial (UNEGRO).
No último sábado(16.07), na cidade de Aracaju(SE), foi promovida mais uma importante reunião nacional e o Ato Público “Negr@s não Temer”; além de debater as próximas agendas de atuação: Mobilização nos Estados contra o Impeachment (12 de agosto); Plenária Nacional da Convergência em Salvador (10 de setembro); e a Marcha “Um milhão de Negros e Negras nas ruas por nenhum direito a menos para todos e todas nós” (20 de novembro).
Eis um grande momento de fortalecimento da luta por justiça social!
Fonte: Coluna Axé – 400ª edição – Jornal Tribuna Independente (19 a 25/07/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
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