Por: Valdice Gomes - Cojira/AL
Para marcar a passagem de 25 de julho - Dia da Mulher Negra
Latino-americana e Caribenha, um coletivo de entidades que atuam na defesa dos
direitos da Mulher, no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial em
Alagoas estará realizando de 23 a 25 deste mês o evento “Fala Preta! #Tireavendadoracismo”,
das 13h às 17hs, no Museu da Imagem e do Som (Misa), em Jaraguá.
O evento constará de rodas de conversa sobre institucionalização
do racismo e as consequências para a mulher negra, além de apresentações
artístico-culturais. A abertura será neste sábado, 23, às 13hs, com um debate sobre
“Juventude e Feminismo das Pretas”. Em seguida apresentação do Coletivo Afro
Caeté.
Domingo, 24, a partir das 13h, o tema será “Estética negra e
moda afro”, seguido de apresentação de Mel Nascimento, Batuque Yá e Naná
Martins. Segunda-feira (25), no mesmo horário, bate-papo com as pretas
colaboradoras sobre “Descompassos da violência e das políticas públicas no
campo da saúde da mulher negra”. Logo após, apresentação de
Arafunfun Omanngerê, encerrando com Igbonan Rocha.
Participam da organização do “Fala Preta”, o Instituto
Feminista Jarede Viana, Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim),
Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir), Marcha Nacional
das Mulheres Negras em Alagoas e Projeto Inaê, com apoio da Fundação Municipal
de Ação Cultural (FMAC) e da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos
Humanos (Semudh).
Segundo a presidente do Cedim e uma das organizadoras do
evento, Ana Pereira, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha,
comemorado em 25 de julho, é um marco internacional da luta e resistência da
mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe.
Foi instituído, em 1992, no I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e
Afro-caribenhas, para dar visibilidade e reconhecimento a presença e a luta das
mulheres negras nesse continente.
Entre as palestrantes do Fala Preta estão Márcia Regina,
consultora do MEC sobre educação inclusiva e enfrentamento ao racismo na
escola; Verônica Lourenço, da Rede Lai Lai (Pb), ex-conselheira nacional de
Saúde; Larisse Pontes, mestranda em Antropologia Social pela UFSC e
pesquisadora do Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas – NUER;
Marli Araújo, doutoranda, pesquisadora em violência, gênero e raça e Vitória
Santiago, integrante do Conselho Estadual de Juventude.
Contatos: (82) 98878-7484 / 99655-4405
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