quarta-feira, 11 de junho de 2008

Direito de Resposta: Ufal

Em defesa das professoras Dra. Nara Salles e Ms. Cícera Coimbra, é que vimos, com base no art. 5º, V, da nossa Constituição Federal, exercitar o fundamental direito de resposta em face das acusações infundadas feitas pela Sra. Piedade Videira.


“Em primeiro lugar, é preciso esclarecer à sociedade alagoana que toda exploração do caso – que se fez do dia para a noite, com a distribuição de cartas, e-mails, releases em jornal etc. – consiste em uma ação de natureza política, que busca desestabilizar a atual gestão da Ufal, tomando como vítimas pessoas inocentes. Todos aqueles que conhecem o caso de perto, sabem disso.
Com relação ao suposto crime de racismo, este que sofre o repúdio de todos nós, temos a dizer que tão grave quanto sua prática é o beneficiamento indevido daquele que se vale da condição de negro para tirar proveito e obter vantagem pessoal. Negros somos todos nós, brasileiros miscigenados. Também somos índios, somos pardos, somos caboclos, somos brancos, somos amarelos: somos seres humanos.
Naquele concurso não houve qualquer menção, sequer implícita, à cor, opção sexual, religiosa, política etc. Isso não fosse verdade, o NEAB – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFAL não estaria prestando apoio à professora Nara Salles.
Se a Sra. Piedade Videira de fato estivesse se sentindo injustiçada, deveria se ater tão-somente a analisar o edital do concurso e dele deduzir as incoerências que supõe existirem. Daí a criar factóides, se colocar na posição de vítima e fugir da verdade dos fatos existe longa distância.
Argüir o fato de que o título de professora substituta retira da Professora Ms. Cícera Coimbra a legitimidade para concorrer ao cargo de professora efetiva é apostar na falta de inteligência das pessoas.
Pedimos à Sra. Piedade Videira que nos aponte, em todo Brasil, uma Universidade Federal em que professores substitutos não possam concorrer à vaga de professor efetivo.
Enfim, a atitude irresponsável da Sra. Piedade Videira e do grupo político a que pertence, que, para proveito próprio, expõe e coloca em cheque a dignidade e a honra de pessoas inocentes e de caráter não pode e não deve ficar impune.
Sendo assim, exigimos que respeitem essas duas mulheres, que não vitimem pessoas inocentes em nome de tacanhos interesses políticos, porque a exposição na mídia é agora um capítulo superado e a luta pelo Direito está apenas começando”.

Lucas Almeida e Advogados do Escritório Jurídico Tutmés Airan

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