A Associação Cultural Agentes de Pastoral Negros, uma referência no movimento social negro, teve quatro dias de renovação e integração. Cerca de 300 pessoas entre delegados e convidados participaram do 1º Congresso Nacional com o tema “APNs: Olhando a história e projetando o futuro” nos dias 21 a 24 de abril, em Goiânia (GO). A entidade nacional possui 27 anos de existência e reuniu representantes dos seus mocambos que estão espalhados em treze estados de norte ao sul do País, que juntos, discutiram um novo projeto político para os próximos dez anos.
Durante toda a programação, várias autoridades políticas, como gestores do Governo de Goiás, deputados, vereadores e até o novo Ministro Eloi Ferreira, da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) prestigiaram o evento que teve: quatro seminários “Racismo e Democracia: Característi¬cas, Enfrentamento e Ações Governamentais”, “APNs e Diálogo Interreligioso”, “Um Quilombo Chamado Brasil: “Do Sonho a Realidade”, Racismo. Machismo e Sociedade”; 10 grupos de trabalho; Ato Político em favor do Estatuto da Igualdade Racial; a 14ª Assembleia Geral, que também foi eletiva e a posse da nova Direção Nacional dos APNs.
Sem sombras de dúvidas, o momento mais marcante foi quando os participantes foram às ruas na sexta-feira e realizaram um ato público em defesa do Estatuto da Igualdade Racial e contra o senador Demóstenes Torres (DEM), que durante a audiência sobre as cotas raciais na educação teve a audácia de anunciar seu pronunciamento machista e altamente racista – afirmou que os estupros praticados pelos senhores de engenho durante o escravismo eram consensuais e responsabilizou os negros pela própria escravidão. Na manifestação, homens, mulheres e crianças de vários segmentos afros e credos se uniram para transmitir à sociedade a indignação da população afro-brasileira por meio dos discursos fervorosos e cânticos afros.
Outro destaque, foi a riqueza de propostas deliberadas nos grupos de trabalhos, dentre elas a criação de um GT sobre “Mídia e Racismo” e o monitoramento dos termos racistas utilizados nos veículos de comunicação. Também promover estratégias de comunicação para informar a sociedade sobre os atos racistas nos diversos setores denunciando e executando campanhas de valorização étnicorracial, e a interlocução entre os APNs e as Comissões de Jornalistas pela Igualdade Racial (COJIRAS) que são vinculadas aos sindicatos, inclusive, estimular a adesão dos jornalistas que fazem parte do movimento social negro a participarem. Muito bom, que outros movimentos possam executar atividades tão enriquecedoras como essa. Axé!
Durante toda a programação, várias autoridades políticas, como gestores do Governo de Goiás, deputados, vereadores e até o novo Ministro Eloi Ferreira, da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) prestigiaram o evento que teve: quatro seminários “Racismo e Democracia: Característi¬cas, Enfrentamento e Ações Governamentais”, “APNs e Diálogo Interreligioso”, “Um Quilombo Chamado Brasil: “Do Sonho a Realidade”, Racismo. Machismo e Sociedade”; 10 grupos de trabalho; Ato Político em favor do Estatuto da Igualdade Racial; a 14ª Assembleia Geral, que também foi eletiva e a posse da nova Direção Nacional dos APNs.
Sem sombras de dúvidas, o momento mais marcante foi quando os participantes foram às ruas na sexta-feira e realizaram um ato público em defesa do Estatuto da Igualdade Racial e contra o senador Demóstenes Torres (DEM), que durante a audiência sobre as cotas raciais na educação teve a audácia de anunciar seu pronunciamento machista e altamente racista – afirmou que os estupros praticados pelos senhores de engenho durante o escravismo eram consensuais e responsabilizou os negros pela própria escravidão. Na manifestação, homens, mulheres e crianças de vários segmentos afros e credos se uniram para transmitir à sociedade a indignação da população afro-brasileira por meio dos discursos fervorosos e cânticos afros.
Outro destaque, foi a riqueza de propostas deliberadas nos grupos de trabalhos, dentre elas a criação de um GT sobre “Mídia e Racismo” e o monitoramento dos termos racistas utilizados nos veículos de comunicação. Também promover estratégias de comunicação para informar a sociedade sobre os atos racistas nos diversos setores denunciando e executando campanhas de valorização étnicorracial, e a interlocução entre os APNs e as Comissões de Jornalistas pela Igualdade Racial (COJIRAS) que são vinculadas aos sindicatos, inclusive, estimular a adesão dos jornalistas que fazem parte do movimento social negro a participarem. Muito bom, que outros movimentos possam executar atividades tão enriquecedoras como essa. Axé!
Fonte: Coluna Axé - Tribuna Independente (27/04/10)
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