Professora, Publicitária, ativista negra e coordenadora do Projeto Raízes de Àfrica da ONG Maria Mariá.
Mulheres negras têm fome plural. A fome por uma cidadania completa, verdadeira. Cidadania carregada de dignidade e oportunidades igualitárias. Cidadania que cotidianamente é estuprada pelo racismo metódico e intransigente.
Mulheres negras exigem muito mais do que uma cidadania ficcional.
Mulheres negras contemporâneas buscam a partir da geração de uma memória visceral, a legitimidade de ser pessoa, no país encrespado por uma miscigenação utópica.
Mulheres negras vão bem mais além do universo internalizado da mucama, da negra boazuda, da mulher parruda e de tantos outros axiomas sociais. O Brasil consolida imagens reprodutoras de uma existência colonizadora, de uma a sociedade eurocêntrica e de relações pessoais de submissão: Õ essa nega fulô!
Mulheres negras trazem na alma a geografia da luta delineada pela fome voraz da conquista. Sem fronteiras!
Mulheres negras vivem grávidas da experiência que combina existência humana com resistência. Resistir a dura e rígida hierarquia da sociedade escravista, machista e patrimonial.
Mulheres negras são guardiãs de segredos ancestrais!
Somos mais de 41 milhões de mulheres que se auto-declararam negras, aproximadamente a metade da população negra brasileira é composta de mulheres.
O registro da pele preta é o renascimento da consciência étnico-político de um gênero muitas vezes sem rosto, inominável, com traços semi-invisíveis, coadjuvantes no protagonismo social, subalternizadas no universo feminino.
Mulheres negras são mais fortes que seus destinos traçados na cartilha das perversas teorias do eugenismo social.
Mulheres negras são sinônimos de ruptura e antônimos das muitas e diversas possibilidades humanas.
Mulheres negras ainda são donas de uma cidadania inconclusa.
Esse é o caráter mal disfarçado do racismo brasileiro nos cem anos do dia internacional das muitas mulheres.
Fonte: www.cadaminuto.com.br/blog/blog-raizes-da-africa
Mulheres negras exigem muito mais do que uma cidadania ficcional.
Mulheres negras contemporâneas buscam a partir da geração de uma memória visceral, a legitimidade de ser pessoa, no país encrespado por uma miscigenação utópica.
Mulheres negras vão bem mais além do universo internalizado da mucama, da negra boazuda, da mulher parruda e de tantos outros axiomas sociais. O Brasil consolida imagens reprodutoras de uma existência colonizadora, de uma a sociedade eurocêntrica e de relações pessoais de submissão: Õ essa nega fulô!
Mulheres negras trazem na alma a geografia da luta delineada pela fome voraz da conquista. Sem fronteiras!
Mulheres negras vivem grávidas da experiência que combina existência humana com resistência. Resistir a dura e rígida hierarquia da sociedade escravista, machista e patrimonial.
Mulheres negras são guardiãs de segredos ancestrais!
Somos mais de 41 milhões de mulheres que se auto-declararam negras, aproximadamente a metade da população negra brasileira é composta de mulheres.
O registro da pele preta é o renascimento da consciência étnico-político de um gênero muitas vezes sem rosto, inominável, com traços semi-invisíveis, coadjuvantes no protagonismo social, subalternizadas no universo feminino.
Mulheres negras são mais fortes que seus destinos traçados na cartilha das perversas teorias do eugenismo social.
Mulheres negras são sinônimos de ruptura e antônimos das muitas e diversas possibilidades humanas.
Mulheres negras ainda são donas de uma cidadania inconclusa.
Esse é o caráter mal disfarçado do racismo brasileiro nos cem anos do dia internacional das muitas mulheres.
Fonte: www.cadaminuto.com.br/blog/blog-raizes-da-africa
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