Por: Helciane Angélica
De 18 a 21 de março, o Observatório Negro e a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) realizarão o Seminário Mulheres Negras Nordestinas no combate à discriminação racial na mídia. A atividade acontecerá no Hotel Orange na Ilha de Itamaracá em Pernambuco e recebe o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Mulher (Unifem).
Cerca de 30 mulheres foram selecionadas para o evento, sendo oito representantes dos estados nordestinos e as demais participantes são do estado anfitrião. De Alagoas, estará presente a jornalista Helciane Angélica Santos Pereira, que é integrante da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-AL) e Diretora do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, que faz parte dos Agentes Pastoral Negros do Brasil (APN’s).
O seminário faz parte de uma das três etapas que compõem o projeto Mulheres Negras pelo Direito Humano à comunicação. Busca a integração entre lideranças negras oriundas de vários segmentos afros, com o objetivo de fortalecer uma ação articulada para combater todas as formas de preconceito e a vulgarização da mulher nos meios de comunicação.
Na programação, constam palestras, mesas-redondas, roda de diálogos e apresentações artísticas a exemplo do afoxé Oyá Alaxé de Recife e a Lia de Itamaracá, artista respeitada e considerada a mais famosa cirandeira do Brasil. Dentre os temas a serem discutidos estão: Mulher Negra e Comunicação; Democratização racial da Comunicação; Racismo na mídia e violência simbólica contra as mulheres negras; Direito humano à comunicação (rádio comunitária, TV, internet, direito de antena, produção da informação e destinatários).
Também serão apresentadas as experiências do Observatório Negro com as diversas mídias e a atuação da justiça brasileira, que irá discutir as ações da entidade no Ministério Público e fazer uma análise das respostas do Estado para os diversos casos. A entidade foi implantada no dia 04 de setembro de 2004, busca fortalecer a população negra enquanto sujeito político de direitos e na construção de uma sociedade radicalmente democrática, atuando no combate do racismo e o sexismo em parceria com outros segmentos da sociedade civil organizada.
A iniciativa faz parte da celebração do centenário do Dia Internacional da Mulher, é importantíssima e deveria ser difundida em todas as regiões do país. Acompanhe a cobertura do evento no blog da Cojira-AL, no twitter (@cojiraal e @obs_negro) e na próxima edição da coluna axé.
Fonte: Coluna Axé - Tribuna Independente (16.03.10)
De 18 a 21 de março, o Observatório Negro e a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) realizarão o Seminário Mulheres Negras Nordestinas no combate à discriminação racial na mídia. A atividade acontecerá no Hotel Orange na Ilha de Itamaracá em Pernambuco e recebe o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Mulher (Unifem).
Cerca de 30 mulheres foram selecionadas para o evento, sendo oito representantes dos estados nordestinos e as demais participantes são do estado anfitrião. De Alagoas, estará presente a jornalista Helciane Angélica Santos Pereira, que é integrante da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-AL) e Diretora do Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô, que faz parte dos Agentes Pastoral Negros do Brasil (APN’s).
O seminário faz parte de uma das três etapas que compõem o projeto Mulheres Negras pelo Direito Humano à comunicação. Busca a integração entre lideranças negras oriundas de vários segmentos afros, com o objetivo de fortalecer uma ação articulada para combater todas as formas de preconceito e a vulgarização da mulher nos meios de comunicação.
Na programação, constam palestras, mesas-redondas, roda de diálogos e apresentações artísticas a exemplo do afoxé Oyá Alaxé de Recife e a Lia de Itamaracá, artista respeitada e considerada a mais famosa cirandeira do Brasil. Dentre os temas a serem discutidos estão: Mulher Negra e Comunicação; Democratização racial da Comunicação; Racismo na mídia e violência simbólica contra as mulheres negras; Direito humano à comunicação (rádio comunitária, TV, internet, direito de antena, produção da informação e destinatários).
Também serão apresentadas as experiências do Observatório Negro com as diversas mídias e a atuação da justiça brasileira, que irá discutir as ações da entidade no Ministério Público e fazer uma análise das respostas do Estado para os diversos casos. A entidade foi implantada no dia 04 de setembro de 2004, busca fortalecer a população negra enquanto sujeito político de direitos e na construção de uma sociedade radicalmente democrática, atuando no combate do racismo e o sexismo em parceria com outros segmentos da sociedade civil organizada.
A iniciativa faz parte da celebração do centenário do Dia Internacional da Mulher, é importantíssima e deveria ser difundida em todas as regiões do país. Acompanhe a cobertura do evento no blog da Cojira-AL, no twitter (@cojiraal e @obs_negro) e na próxima edição da coluna axé.
Fonte: Coluna Axé - Tribuna Independente (16.03.10)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos sua mensagem!
Axé!