terça-feira, 5 de janeiro de 2010

América Negra

Por: Helciane Angélica


Até o dia 22 de janeiro, encontra-se em evidência a série denominada “As Américas têm cor: Afrodescendentes nos Censos do Século XXI", uma parceria entre o Canal Integración/Empresa Brasil de Comunicação, Grupo de Trabalho Afrodescendentes das Américas Censos de 2010, Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem Brasil) e Cone Sul.

As reportagens bilíngues (Português-Espanhol) apresentam os laços da diáspora negra na América Latina para a tela da televisão, ou seja, destacam a diversidade, tons de peles, denúncias e estratégias para superar o racismo em muitas histórias especiais. Dentre os entrevistados estão ativistas negros, governos nacionais, poder público, instituto de estatística e Nações Unidas, além de homens e mulheres negras simples que apresentarão seu cotidiano e dificuldades enfrentadas.

Produzida no período de 17 de novembro a 15 de dezembro de 2009, a série que tem um formato de documentário percorreu sete países: Uruguai, Paraguai, Bolívia, Equador, Panamá, Guatemala e Brasil; busca informar a população das Américas sobre a rodada dos censos 2010-2012 e serão exibidas no sistema público de televisão e também em uma rede de emissoras associadas de televisões privadas de 19 países da América Latina e Caribe. No Brasil passará na NBr, TV Brasil, TV Câmara e TV Senado - mas, existe o interesse em ampliar a estratégia de veiculação em emissoras de televisão comunitárias, legislativas, culturais, educativas e universitárias, além de disponibilizar o conteúdo na internet.

A
pesquisa demográfica que acontece a cada 10 anos é essencial para conhecer a realidade da população e as mudanças de hábitos e comportamentos, e os dados deverão contribuir para a execução de políticas públicas. Os recenseadores terão que passar em aproximadamente 60 milhões de domicílios, onde implantarão um questionário com perguntas diversas, destacando: a posse do registro de nascimento; união entre pessoas do mesmo sexo; computadores domiciliares com acesso à Internet; emigração internacional; e o acesso aos programas de transferência de renda do Governo.

Outro item de extrema importância será a definição quanto a “etnia, raça, cor e crença religiosa”, permitindo a auto-identificação dos indivíduos. Devemos ficar atentos a todas as informações repassadas e principalmente ter responsabilidade no que será respondido. Axé!


Fonte: Coluna Axé - Tribuna Independente (05.01.10)

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