O sincretismo e o respeito pelo sagrado mostrou que Deus não escolhe credo. O Cristianismo Católico e os adeptos das religiões de Matriz Africana estavam em comunhão na pequenina e acolhedora Igreja de São Gonçalo. A missa foi celebrada pelo Arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz, acompanhado pelo Padre Africano José Mukassa, de Burkina Faso, país cujo nome significa lugar de homens livres e íntegros, de colonização francesa.
BABALORIXÁ COMUNGA E BEIJA A MÃO DE ARCEBISPO
Pai Maciel, um dos mais antigos Babalorixás de Maceió, participou da missa cantando, rezando e comungando. Num gesto de profundo respeito pediu a bênção ao Arcebispo. Todos estavam lá cantando e tocando atabaque, reverenciando a memória dos mártires negros da escravatura, em especial a Zumbi dos Palmares. Após Dom Antônio Muniz falar que Zumbi foi inspirado por Cristo os atabaques e os cânticos tomaram conta da missa. O simpático padre Mukassa dançava no ritmo africano identificando-se com suas raízes culturais.
Pai Maciel, um dos mais antigos Babalorixás de Maceió, participou da missa cantando, rezando e comungando. Num gesto de profundo respeito pediu a bênção ao Arcebispo. Todos estavam lá cantando e tocando atabaque, reverenciando a memória dos mártires negros da escravatura, em especial a Zumbi dos Palmares. Após Dom Antônio Muniz falar que Zumbi foi inspirado por Cristo os atabaques e os cânticos tomaram conta da missa. O simpático padre Mukassa dançava no ritmo africano identificando-se com suas raízes culturais.
ESPÍRITO SANTO E AMOR
Ás vésperas de Pentecostes quando a Igreja Católica celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, lia-se na oração da Assembléia: “Para que as diversas religiões criem laços de comunhão, rezemos”. As mães também foram lembradas: “ Para que as mães defendam com otimismo a vida gerada, rezemos.”
Pai Célio da Casa de Iemanjá ofereceu, no ofertório, ao Arcebispo o Pano da Costa ou Banté-um , sinal de respeito entre as religiões que foi posto na “Mesa da Palavra” no altar da onde é proclamado o evangelho. O clero estava todo paramentado de acordo com suas religiões (os sacerdotes católicos “Padres” e os Babalorixás e Ialorixás, “Pais” e “Mães” de Santo).
MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS PELA LIBERDADE DO POVO NEGRO
Na homilia, e em vários momentos da celebração, o Arcebispo de Maceió insistiu nas desculpas ao povo africano pela omissão e perseguição da Igreja durante a escravatura no Brasil. um resgate histórico e importante avanço para o verdadeiro diálogo inter-religioso. E disse que aquele ato era o começo de uma celebração com as religiões de matriz africana e que bastava que uma paróquia se candidatasse a liderar o movimento por missas afro, especialmente durante as festividades do Zumbi dos Palmares que Deu a vida pelo seu povo. Nossa ancestralidade de várias etnias estavam sendo recordadas no “Corpo Místico” da Igreja. No “Abraço da Paz”, a “Paz de Cristo e “Axé.
Ás vésperas de Pentecostes quando a Igreja Católica celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, lia-se na oração da Assembléia: “Para que as diversas religiões criem laços de comunhão, rezemos”. As mães também foram lembradas: “ Para que as mães defendam com otimismo a vida gerada, rezemos.”
Pai Célio da Casa de Iemanjá ofereceu, no ofertório, ao Arcebispo o Pano da Costa ou Banté-um , sinal de respeito entre as religiões que foi posto na “Mesa da Palavra” no altar da onde é proclamado o evangelho. O clero estava todo paramentado de acordo com suas religiões (os sacerdotes católicos “Padres” e os Babalorixás e Ialorixás, “Pais” e “Mães” de Santo).
MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS PELA LIBERDADE DO POVO NEGRO
Na homilia, e em vários momentos da celebração, o Arcebispo de Maceió insistiu nas desculpas ao povo africano pela omissão e perseguição da Igreja durante a escravatura no Brasil. um resgate histórico e importante avanço para o verdadeiro diálogo inter-religioso. E disse que aquele ato era o começo de uma celebração com as religiões de matriz africana e que bastava que uma paróquia se candidatasse a liderar o movimento por missas afro, especialmente durante as festividades do Zumbi dos Palmares que Deu a vida pelo seu povo. Nossa ancestralidade de várias etnias estavam sendo recordadas no “Corpo Místico” da Igreja. No “Abraço da Paz”, a “Paz de Cristo e “Axé.
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*Jornalista católico, militante do diálogo inter-religioso. Membro da SOTER-Sociedade de Teologia e Ciências da Religião e da COJIRA/AL- Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas, Pesquisador das religiões africanas como resistência, Doutor em Comunicaçâo e Cultura e Professor da UFAL onde coordenada a Cátedra FENAJ e o INTERMÍDIA – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Midiáticas
FOTOS: Kelly Baêta, Jornalista
FOTOS: Kelly Baêta, Jornalista
Cerimônia ecumênica realizada na Igreja de São Gonçalo, em Maceió, no dia 08 de maio de 2008.
Isso é uma verdadeira profação! O arcebispo entregando Nosso Senhor a um satanista!
ResponderExcluirDeus tenha piedade dele!
Que absurdo!
ResponderExcluirO braço de Cristo em breve pesará!
Querido Emerson, Satanás somos todos nós pecadores...
ResponderExcluirO que Deus Nosso Senhor pregou qdo da sua vinda na terra, foi simplesmente o amor, a caridade e acima de tudo a humildade e nenhuma religião sequer... aprenda de uma vez por todas. Todos estamos aqui apenas de passagem. Deus é amor.
Sim, Marcos, Deus é amor, mas Ele deixou bem claro que devemos nos converter ao Evangelho para sermos salvos. E esses atos de sincretismo religioso são totalmente condenáveis pois busca misturar a Verdade, que é Cristo, à mentira das seitas candomblecistas.
ResponderExcluirFaço das palavras do Fábio as minhas: "O braço de Cristo em breve pesará!"
Ao amoroso Marcos:
ResponderExcluirQuando você diz que Deus é amor, po que lhe vem à mente quando lê aquele trecho dos Evangelhos onde Cristo Senhor expulsa os vendilhões do Templo?
Não confundamos amor com passividade, ou se é cristão ou se é satanista, pois São Paulo nos diz na Palavra que os ídolos que os pagãos servem são demônios!
Ah, sim, antes que me entendam mal: não sou racista - até porque minha mulher tem feições africanas e a pele morena - mas não concordo com esse negócio de "pastoral afro" e coisas do gênero.
ResponderExcluirSe o princípio valesse também para os centros de candomblé e umbanda por exemplo, deveria ter também alguma "pastoral euro", já que não são só negros e pardos freqüentam esses cultos. Tem muitos brancos por lá.