domingo, 5 de julho de 2009

UNEGRO se desfilia da CONEN


São Paulo, 04 de julho de 2009



COMUNICADO DA UNEGRO



A União de Negros Pela Igualdade - UNEGRO desde sua fundação, em 14 de julho de 1988, nutre a forte convicção que a unidade do movimento negro brasileiro é fator fundamental para o fortalecimento e avanço da luta pela superação do racismo e promoção da igualdade social entre negros e brancos. Trata-se de uma herança da heróica luta da população negra originada nos navios negreiros, senzalas, quilombos e nas organizações políticas que surgem a partir das primeiras décadas do século passado.

Imbuídos do compromisso político em investir na unidade do movimento negro nacional, compomos todo processo de construção, consolidação, crescimento e fortalecimento da Coordenação Nacional de Entidades Negras - CONEN. Transformando- a num pólo plural de aglutinação das entidades/organizaçõ es da luta anti-racista, onde se estabelecia agenda política unitária, salvaguardando autonomia e considerando o pluralismo de ideias existentes no movimento negro, sem prejuízos aos projetos específicos das entidades vinculadas.

Firme na sua vocação para unidade, a UNEGRO envidará todos os esforços necessários para contribuir na viabilização de espaços com autoridade política para agregar as forças/entidades/ organizações para defesa da unidade do movimento negro na luta política contra o racismo e na promoção social da população negra. Em consonância com essa decisão e com a avaliação da emergência de estabelecimento de espaços de articulação amplos, formalizamos nosso afastamento da estrutura política e organizacional da CONEN.

Compreendemos que a CONEN está distante dos objetivos de sua fundação, por isso produziu resultado inverso. Hoje é composta e dirigida por uma cúpula de quadros pontualmente espalhados em alguns estados brasileiros. O caminho trilhado pelo grupo hegemônico que hoje atua na CONEN está levando-a a se distanciar ainda mais dos seus objetivos, e tem fragilizado sua estrutura organizativa, quebrando a frágil pluralidade e ensimesmando a CONEN em uma única força política.

Para um organismo garantir manutenção da unidade no movimento negro exige-se contínua busca de parcerias representativas, de convencimento no debate, amplitude política, democracia interna e institucionalidade, algo extinto na CONEN. Tomamos como exemplo a total desarticulação da coordenação eleita no Encontro Nacional da CONEN, realizado em Salvador nos dias 11, 12, 13 de maio de 2006, até a presente data não houve e não foi chamada nenhuma reunião. Esta é solenemente ignorada por um grupo que toma para si e apenas para si a tarefa de dirigir a CONEN sem o exercício do respeito às decisões coletivas.

Nosso afastamento da estrutura organizativa da CONEN não apaga o entendimento que esta importante articulação cumpriu um papel na história da luta contra o racismo no Brasil. Entretanto, abre-se um novo ciclo, com novas exigências, que requer um maior esforço de amadurecimento do movimento negro, de coesão em torno das nossas principais bandeiras de lutas nacionais, de identificação e combate aos reais inimigos da luta pela promoção da igualdade racial no país, como os latifundiários, os racistas que se sentem herdeiros naturais das estruturas de poder político e da academia.

A UNEGRO orgulha-se em ter compartilhado lutas, projetos e produzido resultados importantes para população negra brasileira, consideramos as organizações que compõe a CONEN comprometidas com a luta racial, merecedoras de confiança e respeito. Por fim, convidamos a militância, entidades e forças avançadas do movimento negro para a construção de um novo diálogo e pacto nacional, em que possamos secundarizar parte das nossas divergências em prol da luta em torno de grandes consensos, a exemplo da defesa da titulação das terras de quilombos, ampliação e consolidação das ações afirmativas nas universidades, da luta contra a intolerância religiosa, da defesa do trabalho e moradia digna nas cidades e no campo, de saúde e educação básica de qualidade, da implantação em todo território nacional da Lei 10.639, da construção de uma sociedade justa e igualitária.


Axé!

Edson França - Coordenador Geral da UNEGRO

2 comentários:

  1. REVOLUÇÃO QUILOMBOLIVARIANA!1 PARTE
    Viva Zumbi! Viva Che!Viva Hugo Chávez! Feliz 2010!
    Conscientização Justiça Prosperidade Solidariedade
    Fraternidade Amor Paz. Socialismo Quilombolivariano
    Ao Nosso Povo Viva Brasil! Venceremos Feliz 2010!
    Manifesto em solidariedade, liberdade e desenvolvimento dos povos afro-ameríndio latinos, no dia 01 de maio dia do trabalhador foi lançado o manifesto da Revolução Quilombolivariana fruto de inúmeras discussões que questionavam a situação dos negros, índios da América Latina, que apesar de estarmos no 3º milênio em pleno avanço tecnológico, o nosso coletivo se encontra a margem e marginalizados de todos de todos os benefícios da sociedade capitalista euro-americano, que em pese que esse grupo de países a pirâmide do topo da sociedade mundial e que ditam o que e certo e o que é errado, determinando as linhas de comportamento dos povos comandando pelo imperialismo norte-americano, que decide quem é do bem e quem do mal, quem é aliado e quem é inimigo, sendo que essas diretrizes da colonização do 3º Mundo, Ásia, África e em nosso caso América Latina, tendo como exemplo o nosso Brasil, que alias é uma força de expressão, pois quem nos domina é a elite associada a elite mundial, é de conhecimento que no Brasil que hoje nos temos mais de 30 bilionários, sendo que a alguns destes dessas fortunas foram formadas como um passe de mágica em menos de trinta anos, e até casos de em menos de 10 anos, sendo que algumas dessas fortunas vieram do tempo da escravidão, e outras pessoas que fugidas do nazismo que vieram para cá sem nada, e hoje são donos deste país, ocupando posições estratégicas na sociedade civil e pública, tomando para si todos os canais de comunicação uma das mais perversas mediáticas do Mundo. A exclusão dos negros e a usurpação das terras indígenas criaram-se mais e 100 milhões de brasileiros sendo este afro-ameríndio descendente vivendo num patamar de escravidão, vivendo no desemprego e no subemprego com um dos piores salários mínimos do Mundo, e milhões vivendo abaixo da linha de pobreza, sendo as maiores vitimas da violência social, o sucateamento da saúde publica e o péssimo sistema de ensino, onde milhões de alunos tem dificuldades de uma simples soma ou leitura, dando argumentos demagógicos de sustentação a vários políticos que o problema do Brasil e a educação, sendo que na realidade o problema do Brasil são as péssimas condições de vida das dezenas de milhões dos excluídos e alienados pelo sistema capitalista oligárquico que faz da elite do Brasil tão poderosas quantos as do 1º Mundo. É inadmissível o salário dos professores, dos assistentes de saúde, até mesmo da policia e os trabalhadores de uma forma geral, vemos o surrealismo de dezenas de salários pagos pelos sistemas de televisão Globo, SBT e outros aos seus artistas, jornalistas, apresentadores e diretores e etc.
    Movimento Revolucionário Socialista QUILOMBOLIVARIANO

    vivachavezviva.blogspot.com/

    quilombonnq@bol.com.br
    Organização Negra Nacional Quilombo
    O.N.N.Q. Brasil fundação 20/11/1970
    por Secretário Geral Antonio Jesus Silva

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  2. REVOLUÇÃO QUILOMBOLIVARIANA!
    2PARTE
    Manifesto da Revolução Quilombolivariana vem ocupar os nossos direito e anseios com os movimentos negros afro-ameríndios e simpatizantes para a grande tomada da conscientização que este país e os países irmãos não podem mais viver no inferno, sustentando o paraíso da elite dominante este manifesto Quilombolivariano é a unificação e redenção dos ideais do grande líder Zumbi do Quilombo dos Palmares a 1º Republica feita por negros e índios iguais, sentimento este do grande líder libertador e construí dor Simon Bolívar que em sua luta de liberdade e justiça das Américas se tornou um mártir vivo dentro desses ideais e princípios vamos lutar pelos nossos direitos e resgatar as histórias dos nossos heróis mártires como Che Guevara, o Gigante Oswaldão líder da Guerrilha do Araguaia. São dezenas de histórias que o Imperialismo e Ditadura esconderam.Há mais de 160 anos houve o Massacre de Porongos os lanceiros negros da Farroupilha o que aconteceu com as mulheres da praça de 1º de maio? O que aconteceu com diversos povos indígenas da nossa América Latina, o que aconteceu com tantos homens e mulheres que foram martirizados, por desejarem liberdade e justiça? Existem muitas barreiras uma ocultas e outras declaradamente que nos excluem dos conhecimentos gerais infelizmente o negro brasileiro não conhece a riqueza cultural social de um irmão Colombiano, Uruguaio, Argentina, Boliviana, Peruana, Venezuelano, Argentino, Porto-Riquenho ou Cubano. Há uma presença física e espiritual em nossa história os mesmos que nos cerceiam de nossos valores são os mesmos que atacam os estadistas Hugo Chávez e Evo Morales Ayma,não admitem que esses lideres de origem nativa e afro-descendente busquem e tomem a autonomia para seus iguais, são esses mesmos que no discriminam e que nos oprime de nossa liberdade de nossas expressões que não seculares, e sim milenares. Neste 1º de maio de diversas capitais e centenas de cidades e milhares de pessoas em sua maioria jovem afro-ameríndio descendente e simpatizante leram o manifesto Revolução Quilombolivariana e bradaram Viva a,Viva Simon Bolívar Viva Zumbi, Viva Che, Viva Martin Luther King,Malcolm X Viva Oswaldão, Viva Mandela, Viva Chávez, Viva Evo Ayma,Rafael Correa, Fernando Lugo, Viva a União dos Povos Latinos afro-ameríndios, Viva 1º de maio, Viva os Trabalhadores do Brasil e de todos os povos irmanados.
    Movimento Revolucionário Socialista QUILOMBOLIVARIANO

    vivachavezviva.blogspot.com/

    quilombonnq@bol.com.br
    Organização Negra Nacional Quilombo
    O.N.N.Q. Brasil fundação 20/11/1970
    por Secretário Geral Antonio Jesus Silva

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