domingo, 15 de março de 2009

Diagnóstico das comunidades quilombolas alagoanas será apresentado na AMA

Reuniões entre Estado e quilombolas resultou em levantamentos sobre dificuldades e saídas para o desenvolvimento socioeconômico dos quilombolas

A Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, em parceria com o deputado federal Joaquim Beltrão, e a Secretaria Especial de Políticas da Igualdade Racial (SEPPIR) vão apresentar nesta segunda-feira (16), às 9h, na sede da Associação dos Municípios de Alagoas (AMA), o Diagnóstico das Comunidades Remanescentes de Quilombos de Alagoas reconhecidos.

O diagnóstico foi feito pela Gerência Afro-Quilombola da Secretaria a partir de reuniões com representantes do governo do Estado e dos quilombolas, através de oficinas propositivas das demandas estruturais de cada comunidade. O trabalho foi baseado em uma análise crítica das reais necessidades das comunidades. Ao mesmo tempo que foram elaboradas propostas de projetos nas áreas de infraestrutura, saúde, educação, saneamento básico e habitação.

As propostas serão apresentadas aos representantes das secretarias de Estado de Assistência Social, Educação e Esporte, Cultura, Saúde, Agricultura, além das autarquias governamentais como Casal, Iteral; e aos 16 prefeitos que têm em seus municípios comunidades quilombolas. As secretarias terão o papel de orientar os mecanismos financeiros necessários para que estes gestores encaminhem os projetos estruturantes de cada segmento.

Segundo a gerente do Núcleo Afro-quilombola, Elis Lopes, essa atividade é muito importante para orientação e proposição de projetos estruturais das comunidades reconhecidas. Ela reforça que o grande diferencial é que esse diagnóstico foi construído a partir das carências e das necessidades de cada comunidade.

Alagoas possui hoje 23 comunidades reconhecidas, distribuídas em 16 municípios, dentro as quais três estão em situação de emergência. “As comunidades Filus (Santana do Mundaú), Jacumoco (Poço das Trincheiras) e Tabacaria (Palmeira dos Índios) se encontram atualmente em pior situação socioeconômica, precisando de atenção emergencial”, declarou.

Confirmaram presença na apresentação, a sub-secretária de Comunidades Tradicionais da SEPPIR, Ivonete Carvalho; o coordenador estadual de Quilombos de Alagoas, José Petrúcio dos Santos; e os representantes das comunidades quilombolas.

O governo do Estado através da Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos não está medindo esforços para elucidar todas as problemáticas levantadas. “Estamos trazendo todas as secretarias de Estado e representantes da SEPPIR, no sentindo de viabilizar e implementar a agenda social quilombola, englobando todas as ações no sentindo de estruturar essas comunidades nas áreas socioeconômica”, afirmou Wedna Miranda, secretária da Mulher.

Fonte: Agência Alagoas

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