O senator Eric Adams segura uma cópia da charge em frente ao prédio do New York Post (Foto: AP)
Na terça-feira, Obama sancionou um pacote de estímulo econômico de US$ 787 bilhões, por cuja aprovação ele havia se empenhado diretamente. Críticos da charge interpretaram o chimpanzé morto como uma referência a Obama, que se tornou o primeiro presidente negro dos EUA em 20 de janeiro.
O vereador Leroy Comrie disse ter recebido numerosos telefonemas de cidadãos indignados. "Publicar uma charge tão violenta e racista é um insulto a todos os nova-iorquinos. (O caso real) foi um incidente lamentável no qual um ser humano ficou gravemente ferido, não uma oportunidade para lançar uma retórica perigosa", disse Comrie em nota.
O chimpanzé de 90 kg foi morto por policiais na segunda-feira em Stamford depois de ferir gravemente uma amiga de sua dona e atacar um carro da polícia. O animal, chamado Travis, chegou a estrelar comerciais de TV e atualmente tomava uma medicação.
Em nota, o editor-chefe do Post, Col Allan, disse que a charge era "uma clara paródia". "Ela zomba em termos gerais dos esforços de Washington para ressuscitar a economia. Novamente, Al Sharpton se revela como nada mais do que um oportunista (em busca de) publicidade" , disse Allan.
Mas a Associação Nacional dos Jornalistas Negros disse que o desenho é "o mínimo denominador comum em termos de gosto e classe". "O 'publisher' e os editores do New York Post devem uma explicação aos seus leitores", disse a presidente da entidade, Barbara Ciara, em nota.
Afro-americanos qualificaram na quarta-feira (18.02) de racista uma charge do jornal New York Post que teria comparado o presidente Barack Obama a um macaco - uma imagem forte em meio a uma longa história de racismo contra os negros.
A charge, que o jornal disse ser uma paródia da política norte-americana, mostra um policial baleando um macaco - aludindo ao caso real de um chimpanzé de estimação que foi abatido a tiros nesta semana em Connecticut após atacar uma mulher. Na versão do Post, um dos policiais envolvidos diz: "terão de encontrar outra pessoa para escrever a próxima lei de estímulo econômico".
Na terça-feira, Obama sancionou um pacote de estímulo econômico de US$ 787 bilhões, por cuja aprovação ele havia se empenhado diretamente. Críticos da charge interpretaram o chimpanzé morto como uma referência a Obama, que se tornou o primeiro presidente negro dos EUA em 20 de janeiro.
"A charge no New York Post de hoje é na melhor das hipóteses perturbadora dado o histórico de ataques racistas nos quais os afro-americanos são sinônimos de macacos", disse o ativista dos direitos humanos Al Sharpton.
Qualificando o desenho como "ofensivo e divisivo", ele prometeu realizar uma manifestação na quinta-feira diante da redação do Post.
O vereador Leroy Comrie disse ter recebido numerosos telefonemas de cidadãos indignados. "Publicar uma charge tão violenta e racista é um insulto a todos os nova-iorquinos. (O caso real) foi um incidente lamentável no qual um ser humano ficou gravemente ferido, não uma oportunidade para lançar uma retórica perigosa", disse Comrie em nota.
O chimpanzé de 90 kg foi morto por policiais na segunda-feira em Stamford depois de ferir gravemente uma amiga de sua dona e atacar um carro da polícia. O animal, chamado Travis, chegou a estrelar comerciais de TV e atualmente tomava uma medicação.
Em nota, o editor-chefe do Post, Col Allan, disse que a charge era "uma clara paródia". "Ela zomba em termos gerais dos esforços de Washington para ressuscitar a economia. Novamente, Al Sharpton se revela como nada mais do que um oportunista (em busca de) publicidade" , disse Allan.
Mas a Associação Nacional dos Jornalistas Negros disse que o desenho é "o mínimo denominador comum em termos de gosto e classe". "O 'publisher' e os editores do New York Post devem uma explicação aos seus leitores", disse a presidente da entidade, Barbara Ciara, em nota.
O Post, de tendências direitistas, pertence ao conglomerado internacional da mídia News Corp, propriedade do magnata Rupert Murdoch.
Fonte: Reuters
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