Segundo Odilon Rios e Ana Cláudia Laurindo, os 200 anos de Alagoas envolvem paixão, morte e muito a ser contado
Dentro das celebrações e eventos para marcar os 200 anos de
emancipação política de Alagoas, o jornalista Odilon Rios e a socióloga
Ana Cláudia Laurindo lançam, nesta sexta-feira (10), dois livros que
pretendem analisar mais que a história desses 200 anos, mas os laços
sociais, históricos e políticos que ainda tecem a trama da sociedade
alagoana.
O
lançamento duplo será no Memorial da República, na Praia da Avenida,
bairro do Jaraguá, a partir das 18h. Odilon ficou responsável por
“Alagoas, 200”, enquanto Ana Cláudia debruçou-se sobre o passado do
litoral norte em “200 anos de Alagoas – Análise Socioantropológica”.
Confira abaixo um convite especial enviado pelos próprios autores:
Duzentos anos. Tempo da emancipação de Alagoas do território pernambucano.
Dois livros procuram mostrar histórias dentro desta História.
Histórias mostrando a intencionalidade dos discursos do passado
influenciando o presente; nossa paixão pela morte, como diria Dirceu
Lindoso; os miseráveis em sua busca por espaço; e quem comanda sem
disposição de abrir estes espaços.
Ana Cláudia Laurindo e Odilon Rios abrem os 200 anos de Alagoas
mostrando que, apesar de tudo, há luz no fim do túnel. O mesmo túnel
onde percorreram os principais personagens da história brasileira pelas
matas fechadas, neutralizando movimentos sociais; o mesmo túnel onde
ideias circulam e o povo se reconstrói.
Laurindo
faz uma análise socioantropológica sobre a área norte alagoana,
diretamente ligada ao passado colonial do antigo sul de Pernambuco.
Rios entrevista 11 intelectuais da terra – Dirceu Lindoso, Sávio
de Almeida, Élcio Verçosa, Douglas Apratto, Francisco Sales, Golbery
Lessa, Osvaldo Maciel, Fábio Guedes, Ana Cláudia Laurindo, França Junior
e Jorge Vieira – que falam dos colonizadores aos índios; dos operários
aos canaviais; da paz à violência.
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