Povos Xucurus Cariris, de Alagoas, e Xavantes, do Mato Grosso, desfilam neste sábado (18), no Bloco do Bicentenário
Graciliana Wakaña afirma que a interação entre os povos
promove a respeitabilidade das diferenças (Foto: Agência Alagoas)
Texto de Tais Albino
No ano em que se comera o bicentenário da emancipação política de
Alagoas, as prévias carnavalescas de Maceió contarão com uma atração à
parte. Pela primeira vez, povos indígenas vão participar dos festejos.
Entre jovens e anciãos, são cerca de 30 pessoas que participarão do
‘Bloco do Bicentenário’, neste sábado (18), na orla da Pajuçara.
Oriundos de Palmeira dos Índios, os Xucurus Cariris vão celebrar os festejos carnavalescos, junto aos foliões tradicionais, trazendo interculturalidade ao Carnaval do Bicentenário. Além dos povos indígenas do Estado, os Xavantes, do Mato Grosso, também estarão presentes.
Graciliana Wakaña, do Comitê Intertribal de Mulheres Indígenas do Nordeste e conselheira estadual da Promoção da Igualdade Racial, explica a importância da representatividade do ato para os povos indígenas.
“Quando passamos essa ideia para o cacique, ele ficou espantado, assim como a maioria dos anciãos. Não é comum nos proporem uma interação assim. Precisamos louvar o apoio do Governo de Alagoas nesse sentido, e dos próprios indígenas por aceitarem. Não é normal os índios participarem do Carnaval”, disse a conselheira.
A ideia surgiu durante as conversações da Comissão Mista do Bicentenário, que foi instituída para realizar estudos e propor ao Governo do Estado ações para a programação dos 200 anos de emancipação. Para Graciliana Wakaña, a interação promove a respeitabilidade das diferenças.
“A intenção é promover o intercâmbio de experiências nesse momento festivo que só o Carnaval trás, e o bicentenário tá envolvendo todos os povos e raízes alagoanas; não só os indígenas, mas os negros também”, disse a representante.
Oriundos de Palmeira dos Índios, os Xucurus Cariris vão celebrar os festejos carnavalescos, junto aos foliões tradicionais, trazendo interculturalidade ao Carnaval do Bicentenário. Além dos povos indígenas do Estado, os Xavantes, do Mato Grosso, também estarão presentes.
Graciliana Wakaña, do Comitê Intertribal de Mulheres Indígenas do Nordeste e conselheira estadual da Promoção da Igualdade Racial, explica a importância da representatividade do ato para os povos indígenas.
“Quando passamos essa ideia para o cacique, ele ficou espantado, assim como a maioria dos anciãos. Não é comum nos proporem uma interação assim. Precisamos louvar o apoio do Governo de Alagoas nesse sentido, e dos próprios indígenas por aceitarem. Não é normal os índios participarem do Carnaval”, disse a conselheira.
A ideia surgiu durante as conversações da Comissão Mista do Bicentenário, que foi instituída para realizar estudos e propor ao Governo do Estado ações para a programação dos 200 anos de emancipação. Para Graciliana Wakaña, a interação promove a respeitabilidade das diferenças.
“A intenção é promover o intercâmbio de experiências nesse momento festivo que só o Carnaval trás, e o bicentenário tá envolvendo todos os povos e raízes alagoanas; não só os indígenas, mas os negros também”, disse a representante.
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