No dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional de Luta das Mulheres. Porém, o Movimento Nacional de Mulheres realiza durante todo o mês, em diversos locais, uma ampla programação sociopolítica: palestras, ciclo de debates, exibição de filmes e manifestações.
Em Alagoas, a representação da Marcha Mundial das Mulheres convoca toda sociedade para participar hoje de um ato público “Mulheres em luta contra a violência, pela igualdade, liberdade e autonomia”, cuja concentração será às 8h na Praça Centenário em Maceió. No local, terá café da manhã para as mulheres, atividades culturais e caminhada até o Palácio do Governo República dos Palmares.
A Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio da Gerência de Qualidade de Vida no Trabalho (GQVT), da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (Progep), também realiza hoje no auditório Nabuco Lopes (prédio da Reitoria em Maceió) o seminário com o tema central “Mulheres, Universidade e Diversidade: Violência Contra as Mulheres em Alagoas”. Serão discutidos os temas: “Mulheres e Cultura: Violência em Foco” sobre mulheres quilombolas, negras, a interculturalidade e a violência da mulher indígena; e “A Diversidade Nossa de Cada Dia” sobre mulher e saúde, maternidade em situação prisional, mulheres transexuais e deficientes. Amanhã (9), das 9h e às 14h, terá roda de conversa sobre Violência Obstétrica no Hospital Universitário (HU - 6º andar). E no dia 10, performance especial sobre Violência contra a Mulher no Restaurante Universitário (RU) no Campus A.C. Simões.
Também no dia 09 de março, às 8h30, no Museu da Imagem e do Som de Alagoas (MISA), terá o seminário sobre “Empoderamento feminino através da cultura como geração de renda”, que é uma organização do Governo de Alagoas por meio da Secretaria de Estado de Cultura.
Já o Sesc Alagoas promoverá várias ações em parceria com a Secretaria Estadual da Mulher e Direitos Humanos e as Secretárias Municipais de Saúde dos municípios de Maceió e Arapiraca. Serão ofertados testes de glicemia, aferição de peso, altura e pressão, serviços de beleza nas Unidades Sesc; orientações coletivas no Shopping Pátio Maceió; palestra sobre Saúde da Mulher com Idosas do TSI; Sessão Pipoca - Exibição de vídeos sobre temas relacionados à Mulher e atividades educativas para as funcionárias do Sesc; e no dia 28, seminário sobre Saúde, violência e protagonismo da mulher.
Atividades alusivas à data não faltam, porém, não se trata de festa e sim momento de reflexão sobre as conquistas e desigualdades enfrentadas pelas mulheres independente de classe social, raça, crença e local onde mora. Não queremos só flores e bombons... e sim, respeito todo dia!
Mulher e publicidade
Em recente pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), intitulada “O Perfil de Consumo das Mulheres Brasileiras”, foi verificada que 64,8% das brasileiras entrevistadas admitem que já mudaram seus hábitos de compra por causa das redes sociais, ao acompanhar posts, dicas e comentários. Para 58,5% das entrevistadas, as propagandas não refletem suas atitudes e quem elas são; e as principais justificativas são: que elas são muito diferentes fisicamente das mulheres reais (59,6%); que elas se sentem incomodadas pela propaganda que as apresenta como objetos sexuais (32,1%); e que as mulheres são sempre mostradas como sendo felizes em famílias perfeitas, e isto não reflete a vida real (29,5%). E como gostariam de ser retratadas: mulheres guerreiras (49,2%); reais e sem o padrão de beleza inatingível dos filmes e da TV (46,6%); dinâmicas (33,0%); e independentes (32,7%). A amostra abrange 810 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
Coluna Axé – 381ª edição – Jornal Tribuna Independente (08 a 14/03/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
Mulher e publicidade
Em recente pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), intitulada “O Perfil de Consumo das Mulheres Brasileiras”, foi verificada que 64,8% das brasileiras entrevistadas admitem que já mudaram seus hábitos de compra por causa das redes sociais, ao acompanhar posts, dicas e comentários. Para 58,5% das entrevistadas, as propagandas não refletem suas atitudes e quem elas são; e as principais justificativas são: que elas são muito diferentes fisicamente das mulheres reais (59,6%); que elas se sentem incomodadas pela propaganda que as apresenta como objetos sexuais (32,1%); e que as mulheres são sempre mostradas como sendo felizes em famílias perfeitas, e isto não reflete a vida real (29,5%). E como gostariam de ser retratadas: mulheres guerreiras (49,2%); reais e sem o padrão de beleza inatingível dos filmes e da TV (46,6%); dinâmicas (33,0%); e independentes (32,7%). A amostra abrange 810 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
Coluna Axé – 381ª edição – Jornal Tribuna Independente (08 a 14/03/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos sua mensagem!
Axé!