terça-feira, 17 de novembro de 2015

Palmares e Conepir discutem juventude e cultura afro-brasileira

A Fundação Cultural Palmares – FCP, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, em parceria com o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR), realizará no dia 19 de novembro, quinta-feira, às 14hs, no Colégio Princesa Isabel, localizado no Cepa, a roda de conversa “Diálogos Palmares: Juventude e Cultura Afro-brasileira na transformação da sociedade”. O evento integra as diversas atividades culturais comemorativas ao Dia Nacional da Consciência Negra - 20 de novembro, que acontecerão em Maceió e União dos Palmares.

O objetivo é debater sobre alternativas de trajetórias juvenis saudáveis e com perspectiva de vida positiva, por meio de políticas públicas voltadas para este propósito. Segundo a presidenta do Conepir, Valdice Gomes, a ideia de promover a atividade surgiu da necessidade urgente de se buscar alternativas de políticas públicas para o enfrentamento à violência que atinge a juventude negra no Brasil, especialmente em Alagoas, Estado que ocupa a segunda colocação em homicídios de jovens negros.

O evento terá a presença de conhecedores sobre o assunto, além de uma performance com o grupo “Os Crespos”. Entre os participantes da Roda de Diálogos estão Dudu de Morro Agudo, rapper, produtor cultural e empreendedor; Átila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional Brasil, especialista e militante do campo dos direitos humanos, justiça social e segurança pública, com ênfase nos temas raciais; Flávia Oliveira, jornalista, ganhadora do Prêmio Jornalismo para Tolerância 2003, da Federação Internacional de Jornalistas, pela coedição do suplemento “A Cor do Brasil”, sobre desigualdade racial, e o Prêmio Elizabeth Neuffer da Associação dos Correspondentes da ONU por reportagens sobre o Índice de Desenvolvimento Humano.

Também contará com a presença do deputado federal Paulão, integrante da CPI da Violência contra Jovens Negros, e de Flávio Renegado, artista nascido e criado na comunidade do Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte, que tem se destacado no cenário artístico nacional e internacional mostrando sua mistura de hip hop com ritmos brasileiros, latinos e jamaicanos. Para os organizadores, a atividade serve como um momento de reflexão e conscientização sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional, valorizando a cultura afro-brasileira.


Fonte: Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira/AL)

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