terça-feira, 28 de outubro de 2008

Tese de Mestrado é defendida no Sindjornal

Texto: Helciane Angélica
(Jornalista / Cojira-AL)


A cientista social Ana Cláudia Laurindo defendeu ontem (27), na sede do Sindjornal, a sua tese de mestrado “O ponto de parada: racismo na escola, alunos negros na EJA". Produzida em dois anos e dividida em três capítulos: 1. Algumas considerações históricas sobre o Hibridismo Cultural e as facetas do racismo no Brasil; 2. Rostos Negros no Ensino Noturno e o Porto de Chegada no Mercado de Trabalho; 3. Onde estão aqueles rostos: O campo da pesquisa e suas complexidades.

O principais objetivos eram: detectar o racismo institucional no ambiente escolar; avaliar a relação entre professores e alunos; além de perceber se é possível o preconceito racial atuar como um elemento ativo de exclusão dos alunos negros e mestiços nas séries iniciais. Segundo a pesquisadora, “o racismo existe, está na escola e pode interferir decisivamente na trajetória escolar. Só aquele que sente pode dimensionar”, afirmou.

Representantes da comunidade acadêmica e convidados prestigiaram os resultados da pesquisa, além das indagações da banca examinadora composta pelo orientador, Prof. Dr. Moisés de Melo Santana (Ufal) e as titulares, Prof. PhD Hulda Helena Stadler (Ufpe) e a Prof. Dr.Tânia Maria de Melo Moura (Ufal).

O trabalho que dialogou, principalmente, com a ideologia de Pic MacLaren foi aprovado por unanimidade. O orientador elogiou a escolha do tema e a importância de trabalhá-lo na esfera educacional, uma vez que, "o racismo, muitas vezes, é retratado separadamente, como se fosse uma linha apenas culturalista", disse Moisés.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecemos sua mensagem!
Axé!