O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) divulgou na semana passada, que a Organização das Nações Unidas (ONU) aponta o Brasil como referência na luta contra a fome e a pobreza no mundo. O Brasil é o país, entre os mais populosos, que teve a maior queda de subalimentados entre 2002 e 2014, que foi de 82,1%. No mesmo período, a América Latina reduziu em 43,1% esta quantidade.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, entre 2002 e 2013, a pobreza crônica foi reduzida de 12,6% para 1,7%. Já o percentual da população negra de baixa renda caiu 86%, destacando-se os critérios como baixa escolaridade e acesso restrito a serviços e bens. Paralelamente, cresceu a participação dos negros (pretos e pardos) em programas inclusivos como: Pronatec, Micro Empreendedor Individual (MEI) e o Fomento às Atividades Produtivas Rurais. Outro dado importante, é que o maior acesso dos negros a políticas públicas do governo federal também se reflete no setor de habitação.
De acordo com o levantamento do ministério, 68% das unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida, cerca de 497,3 mil foram entregues a famílias chefiadas por negros, entre 2011 e 2014. Em relação beneficiários do Bolsa Família, os negros representam 75% dos cerca de 10,3 milhões de pessoas; e 64% das crianças e frequentam creches são de famílias de negros.
Essas informações também foram divulgadas pela ministra do MDS, Tereza Campello, durante a reunião do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) vinculado à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). “Ainda há muito trabalho pela frente, mas já temos um País menos desigual”, observou Tereza Campello. Esperamos que os avanços multipliquem e atendam a todas as famílias, independente de cor e etnia, em todas as regiões do país.
O combate da desigualdade é a estratégia eficaz para garantir o desenvolvimento do país. Axé! (Com informações do Portal Brasil)
Fonte: Coluna Axé – 345ª edição – Jornal Tribuna Independente (02 a 08/06/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
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