quinta-feira, 10 de julho de 2014

Maceió sediará este mês seminário sobre mulheres negras

Evento marcará passagem do Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha


Por: Marcos Jorge

Encontro que definiu a realização do seminário (Foto: Ascom)


Maceió sediará no próximo dia 29 o Seminário “Mulheres Negras: Realidade e Desafios”. O evento será realizado das 8h30 às 14 horas, no auditório da Secretaria de Estado do Desenvolvimento e da Assistência Social (Seades). Ele terá como objetivo marcar a passagem do Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho.

O encontro terá ainda a finalidade de iniciar a construção da Marcha das Mulheres Negras 2015 em Alagoas, que está sendo organizada pela sociedade civil e discutida em várias cidades brasileiras.

O evento foi definido durante reunião do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir), realizada na manhã desta quarta-feira (9) no auditório da Superintendência de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos.

Trará como palestrante Valdecir Pedreira do Nascimento, que é membro do Odara - Instituto da Mulher Negra, da Bahia, e integrante do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial.  

O seminário contará ainda com a participação da professora da Universidade Federal de Alagoas e integrante do Conselho Estadual  dos Direitos da Mulher  (Cedim) Cida Batista de Oliveira.

Na pauta do evento também estará a realidade que a mulher negra vive no Brasil no tocante à falta de políticas públicas e o que pode ser feito para tenham seus direitos garantidos.


Instituído 


O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana.

Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade civil e governo têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem estas mulheres, explícita em muitas situações cotidianas.

Já a Marcha tem como objetivo levar a discussão sobre o racismo e a reação das mulheres negras Brasil afora: nas comunidades, nos municípios do interior, nos quilombos, nas capitais e nos estados.

A reunião foi conduzida pela presidente do colegiado, jornalista Valdice Gomes, e contou com a participação da superintendente de Direitos Humanos, Lilian Lamenha.


Fonte: Ascom - Secretaria Estadual da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos

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