domingo, 20 de julho de 2014

Conepir AL realiza Seminário Mulheres Negras: realidade e desafios


Evento marca também início da construção da Marcha das Mulheres Negras 2015 contra o racismo e pelo bem viver em Alagoas


O Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Conepir-AL) realizará, no próximo dia 29, o Seminário “Mulheres Negras: Realidade e Desafios”. O evento acontecerá das 8h30 às 14 horas, no auditório da Escola de Magistratura de Alagoas (Esmal), situada na rua Cônego Machado, no Farol. O objetivo é marcar a passagem do Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho.

O encontro terá ainda a finalidade de iniciar a construção da Marcha das Mulheres Negras 2015 em Alagoas, que está sendo organizada pela sociedade civil e discutida em várias cidades brasileiras.

O evento foi definido durante reunião do Conepir, realizada na manhã de quarta-feira (9) no auditório da Superintendência de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos. A reunião foi conduzida pela presidente do colegiado, jornalista Valdice Gomes, e contou com a participação da superintendente de Direitos Humanos, Lilian Lamenha.

O Seminário terá como palestrantes, Valdecir Pedreira do Nascimento, integrante do Odara Instituto da Mulher Negra, da Bahia, e conselheira do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Cnpir), que vai expor sobre a Marcha das Mulheres Negras 2015; Isabel Clavelin, jornalista da Assessoria de Comunicação da ONU Mulheres, que vai falar sobre Mulher Negra e Comunicação, com foco na Década dos Povos Afrodescendentes e Pequim + 20.

O seminário contará ainda com a participação da coordenadora do Núcleo Temático Mulher e Cidadania da Ufal e integrante do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim), Cida Batista de Oliveira, abordando o tema “Violência contra mulheres”, bem como da socióloga e pesquisadora do Núcleo Temático Mulher e Cidadania da Ufal, Regina Trindade, com o tema “Racismo institucional”.

Na pauta do evento também estará a realidade que a mulher negra vive no Brasil no tocante à falta de políticas públicas e o que pode ser feito para que tenham seus direitos garantidos.

25 de julho
O Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana.

Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade civil e governo têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem estas mulheres, explícita em muitas situações cotidianas.

Já a Marcha tem como objetivo levar a discussão sobre o racismo e a reação das mulheres negras Brasil afora: nas comunidades, nos municípios do interior, nos quilombos, nas capitais e nos estados.

Inscrições
As pessoas interessadas em participar podem enviar os dados (nome, contatos e órgão ou entidade que representa) para o e-mail conepir.al@gmail.com

As inscrições também poderão ser feitas no ato do credenciamento.


Fonte: Divulgação

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