terça-feira, 10 de abril de 2012

Saúde = qualidade de vida

Por: Helciane Angélica


A palavra saúde, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem como definição: “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade”.

No dia 07 de abril é celebrado o Dia Mundial da Saúde que se tornou oficial no ano de 1950, mas também, marca a realização da primeira Assembleia da OMS em 1948. Ao longo desses 64 anos de trajetória, a Organização enfrentou vários desafios na área da saúde pública e no combate de doenças como: tuberculose, tétano, poliomielite, HIV e a luta contra o tabaco.

Todos os anos, a OMS aproveita esse período, para fomentar a consciência crítica sobre temas relacionados à saúde mundial e, neste ano foi “Envelhecimento e Saúde”. As recomendações são que as autoridades de saúde precisam conter as doenças crônicas não transmissíveis que mais atacam os idosos, como ataque cardíaco, câncer, diabetes e doenças pulmonares. Segundo a diretora-geral da OMS, Margareth Chan, as pessoas em países pobres têm risco, quatro vezes maior, de morrer ou sofrer alguma deficiência por causa de uma doença crônica em comparação as que vivem em nações ricas.

Até a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em consonância com o debate mundial, escolheu “Fraternidade e Saúde Pública” como o tema da Campanha da Fraternidade 2012, e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (Cf. Eclo, 38,8).

Então, vamos ampliar as discussões nas famílias, paróquias, centros comunitários, parlamentos, faculdades e nos movimentos sociais sobre os clamores da sociedade referentes às atividades de promoção à saúde, infraestrutura das unidades de saúde, capacitação dos profissionais e a necessidade de ampliar o investimento em políticas públicas.

A população encontra-se cansada diante de tanto descaso, até mesmo, quem tem condições de ter um plano de saúde passa por problemas na marcação de consultas e agilidade nos tratamentos... o que dizer dos moradores nas periferias que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS); e das pessoas nas comunidades remanescentes de quilombo e nações indígenas, que encontram-se marginalizadas, com a cidadania abalada e ainda são vítimas do racismo institucional?!

Diante disso, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em parceria com a ONG Criola, e o apoio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal de Alagoas realizarão uma reunião nessa sexta-feira (13.04) – às 9h, na sala do Neab no espaço Cultural da Ufal, na Praça Visconde de Sinimbú, Centro em Maceió – que servirá de preparação para a mobilização de promoção dos direitos reprodutivos e a redução da morte materna.

A atividade estar prevista para ocorrer no dia 28 de maio de 2012, Dia Internacional de luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna – visa construir, coletivamente, em todo Brasil, a promoção da inclusão, do diálogo e o respeito pelos direitos humanos. Contatos: 3336-3885 / angelabahia@yahoo.com.br.

Esse é um período ímpar e precisamos nos organizar, para que todas as pessoas, independente, da cor, etnia, gênero, credo, faixa etária e condição social sejam respeitadas!


Fonte: Coluna Axé - nº196 - jornal Tribuna Indepedente (10.04.12)

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