Nesse domingo(06.11), o grande assunto nas redes sociais e que ficou ecoando nas mentes dos/das estudantes, foi o tema da redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2016): “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.
O Brasil é um país laico, ou seja, o poder do Estado deve ser oficialmente imparcial em relação às questões religiosas, não apoia nem se opõe a nenhuma religião. E de acordo com a Constituição Federal de 1988 está prevista a liberdade de cultos, no Art. 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, onde destacamos o inciso VI “inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.
A população brasileira é majoritariamente cristã (87%), sendo sua maior parte católico-romana. Dentre as religiões praticadas em todo território nacional, estão: protestantismo (adventismo, batistas, evangelicalismo, luteranos, metodismo e presbiterianismo); espíritas (ou kardecistas); o animismo (dividindo-se em candomblé, umbanda, esoterismo, santo daime e tradições indígenas); muçulmanos, budistas, judeus e neopagãos; além das pessoas que se declaram sem religião (agnósticos, ateus ou deístas).
No dia 21 de janeiro, é a data utilizada como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa para a realização de ações que promovam a conscientização e denúncias. Porém, infelizmente, os casos de intolerância religiosa acontecem diariamente e tem ganhado proporções assustadoras.
No Brasil, os adeptos das religiões de matrizes africanas são associadas como “feiticeiros” e “demônios”; além de serem as principais vítimas dos insultos contra suas vestimentas, guias e turbantes; são hostilizados nas mídias e em programas de humor; casas de axé são invadidas e objetos destruídos, ou recebem pichações e sujeiras; dentre outros. Também há registros de ameaças à integridade física e até mortes. Em junho de 2015, a população brasileira ficou estarrecida com a notícia que uma menina de 11 anos, praticante do Candomblé no Rio de Janeiro, foi apedrejada na cabeça e insultada por dois homens que portavam uma Bíblia.
A intolerância religiosa e o racismo são as chagas do século XXI, violam os direitos humanos e têm contribuído para a propagação de conflitos armados em todo o mundo, a exemplo, do que ocorre no Oriente Médio e Índia. Religião deveria ser amor, companheirismo e caridade. A verdadeira paz só será possível quando o “Axé!”, a “Aleluia”, o “Namastê” ou qualquer outro tipo de saudação seja livremente pronunciada/escrita, e principalmente, respeitada em todos os ambientes. Assim seja!
O Brasil é um país laico, ou seja, o poder do Estado deve ser oficialmente imparcial em relação às questões religiosas, não apoia nem se opõe a nenhuma religião. E de acordo com a Constituição Federal de 1988 está prevista a liberdade de cultos, no Art. 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, onde destacamos o inciso VI “inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.
A população brasileira é majoritariamente cristã (87%), sendo sua maior parte católico-romana. Dentre as religiões praticadas em todo território nacional, estão: protestantismo (adventismo, batistas, evangelicalismo, luteranos, metodismo e presbiterianismo); espíritas (ou kardecistas); o animismo (dividindo-se em candomblé, umbanda, esoterismo, santo daime e tradições indígenas); muçulmanos, budistas, judeus e neopagãos; além das pessoas que se declaram sem religião (agnósticos, ateus ou deístas).
No dia 21 de janeiro, é a data utilizada como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa para a realização de ações que promovam a conscientização e denúncias. Porém, infelizmente, os casos de intolerância religiosa acontecem diariamente e tem ganhado proporções assustadoras.
No Brasil, os adeptos das religiões de matrizes africanas são associadas como “feiticeiros” e “demônios”; além de serem as principais vítimas dos insultos contra suas vestimentas, guias e turbantes; são hostilizados nas mídias e em programas de humor; casas de axé são invadidas e objetos destruídos, ou recebem pichações e sujeiras; dentre outros. Também há registros de ameaças à integridade física e até mortes. Em junho de 2015, a população brasileira ficou estarrecida com a notícia que uma menina de 11 anos, praticante do Candomblé no Rio de Janeiro, foi apedrejada na cabeça e insultada por dois homens que portavam uma Bíblia.
A intolerância religiosa e o racismo são as chagas do século XXI, violam os direitos humanos e têm contribuído para a propagação de conflitos armados em todo o mundo, a exemplo, do que ocorre no Oriente Médio e Índia. Religião deveria ser amor, companheirismo e caridade. A verdadeira paz só será possível quando o “Axé!”, a “Aleluia”, o “Namastê” ou qualquer outro tipo de saudação seja livremente pronunciada/escrita, e principalmente, respeitada em todos os ambientes. Assim seja!
Fonte: Coluna Axé – 416ª edição – Jornal Tribuna Independente (08 a 14/11/16) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
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