sábado, 25 de julho de 2009

Palestra marca passagem do Dia da Mulher Negra


Encontro presta homenegam a Tereza de Benguela, líder da resistência negra no MT


O Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra no Brasil foi comemorado em Alagoas nesta sexta-feira (24) pela manhã, durante o III Encontro Etnicidades Brasil: Cidadania em gênero, Raça e Resistência, realizado pelo Projeto Raízes da África, da ONG Maria Mariá, no auditório Industrial Antônio Cansanção, na Federação das Indústrias.

O encontro teve o objetivo de construir diálogos sobre o dia 25 de julho — Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, e de homenagear mulheres empreendedoras sociais, negras, alagoanas das bases populares com o certificado Tereza de Benguela.

A gerente do Núcleo Afroquilombola, da Secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Elis Lopes, proferiu palestra sobre “A situação política da mulher quilombola nos quilombos contemporâneos”, tendo em vista que em Alagoas, das 23 comunidades reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares, 14 são presididas por mulheres.

“Fiz um paralelo da luta das mulheres quilombolas contemporâneas com a época de Tereza de Benguela, coloquei questões que envolvem a saúde, trabalho e educação dessas mulheres, com alguns dados estatísticos da Unife, e seu papel na organização social”, afirmou Elis Lopes.

História — Teresa de Benguela chefiou o Quilombo do Piolho ou Quariterê, em Guaporé, Mato Grosso. Ela assumiu o comando do local após a morte de seu marido, José Piolho. Líder guerreira no comando de um quilombo com mais de três mil pessoas, sua vida foi marcada por muita luta, inclusive por ter sido presa e se suicidado. Como uma homenagem do País a essa negra guerreira, em 1994 sua história virou samba enredo da escola de samba Unidos de Viradouro, de autoria de Joãzinho Trinta, com o título Teresa de Benguela — Uma Raínha Negra no Pantanal.

Fonte: Agência Alagoas

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