Passados onze dias do lançamento do Plano de Prevenção à violência contra a Juventude negra chamado de “Juventude Viva”, em Maceió pelo governo federal, a sociedade alagoana vive a expectativa da implementação, de fato, das anunciadas ações, tendo em vista, que os próprios representantes dos ministérios envolvidos, em todas as manifestações destacaram a importância da participação da sociedade civil para a eficácia do plano.
Segundo os responsáveis pelo plano, a capital alagoana foi escolhida para iniciar o programa por ocupar a segunda posição entre as 132 cidades onde se concentram 70% dos homicídios registrados no País. Mais do que isso, Alagoas é o estado com a maior taxa de homicídios do Brasil, sendo que os índices de vitimização do homem jovem e negro são maiores do que a média nacional.
Preocupados com a efetivação do Plano Juventude Viva, que representará investimentos de R$ 70 milhões em recursos novos nas cidades de Maceió, Arapiraca, União dos Palmares e Marechal Deodoro, considerados municípios prioritários, militantes do movimento negro de Alagoas se reuniram com a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, após o lançamento, e entregaram um manifesto onde apontam posicionamentos e propostas de ações que visam contribuir para a formação de um diálogo qualificado entre os três poderes e a sociedade civil, aqui ressaltando o movimento negro.
Entre as propostas estão: que os grupos sócio-culturais existentes na periferia e que já fazem trabalhos de inclusão dos jovens negros, sejam incluídos no Plano Juventude Viva; Instituição do comitê de monitoramento do plano Juventude Viva com a participação de governo e sociedade civil, garantindo inclusive a presença de entidades do movimento negro alagoano; criação do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, cuja minuta se encontra no Gabinete Civil do governo do Estado; aplicação da reserva de vagas com recorte étnicorracial nos concursos públicos do governo do Estado; criação de Conselhos municipais de Juventude e de Promoção da Igualdade Racial, para fiscalização e monitoramento das metas pactuadas sobre o Plano.
Estamos de olho e vamos cobrar. Axé!
Fonte: Coluna Axé - nº220 - Jornal Tribuna Independente (09.10.12) / Colaboração: Jornalista Valdice Gomes
Segundo os responsáveis pelo plano, a capital alagoana foi escolhida para iniciar o programa por ocupar a segunda posição entre as 132 cidades onde se concentram 70% dos homicídios registrados no País. Mais do que isso, Alagoas é o estado com a maior taxa de homicídios do Brasil, sendo que os índices de vitimização do homem jovem e negro são maiores do que a média nacional.
Preocupados com a efetivação do Plano Juventude Viva, que representará investimentos de R$ 70 milhões em recursos novos nas cidades de Maceió, Arapiraca, União dos Palmares e Marechal Deodoro, considerados municípios prioritários, militantes do movimento negro de Alagoas se reuniram com a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, após o lançamento, e entregaram um manifesto onde apontam posicionamentos e propostas de ações que visam contribuir para a formação de um diálogo qualificado entre os três poderes e a sociedade civil, aqui ressaltando o movimento negro.
Entre as propostas estão: que os grupos sócio-culturais existentes na periferia e que já fazem trabalhos de inclusão dos jovens negros, sejam incluídos no Plano Juventude Viva; Instituição do comitê de monitoramento do plano Juventude Viva com a participação de governo e sociedade civil, garantindo inclusive a presença de entidades do movimento negro alagoano; criação do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, cuja minuta se encontra no Gabinete Civil do governo do Estado; aplicação da reserva de vagas com recorte étnicorracial nos concursos públicos do governo do Estado; criação de Conselhos municipais de Juventude e de Promoção da Igualdade Racial, para fiscalização e monitoramento das metas pactuadas sobre o Plano.
Estamos de olho e vamos cobrar. Axé!
Fonte: Coluna Axé - nº220 - Jornal Tribuna Independente (09.10.12) / Colaboração: Jornalista Valdice Gomes
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