Por: Dorgival Junior
A secretária de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Marluce Caldas, participou sábado passado, dia 29, da comemoração dos três anos de criação da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de Alagoas (Cojira- AL).
Em um café da manhã regional, realizado no salão de festas do Sindicato dos Bancários, no Centro de Maceió, foram abordados temas sobre a comunidade negra de Alagoas, à cultura afro, além de ter sido feita uma reflexão sobre os termos racistas reproduzidos na mídia.
Na oportunidade, a secretária Marluce Caldas destacou o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Estado no combate a desigualdade racial em Alagoas e falou das políticas públicas direcionadas as comunidades quilombolas.
“Temos pessoas competentes e que são responsáveis por um trabalho extremamente organizado na defesa da igualdade racial e na assistência as comunidades quilombolas. O governo de Alagoas, por intermédio da secretaria da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, está de portas abertas para receber propostas e projetos que tenham a finalidade de contribuir para o crescimento das comunidades negras em Alagoas”, declarou a secretária de Estado.
Marluce Caldas lembrou ainda do trabalho desenvolvido em Muquém, em União dos Palmares, onde o arquiteto Mário Aluísio presentou a famílias quilombolas com um projeto arquitetônico de reconstrução de toda a comunidade atingida pela enchente do rio Mundaú em junho passado e que será executado pelo governo do Estado.
No mês da Consciência Negra, o terceiro aniversário da Cojira teve como objetivo contribuir para o engrandecimento da auto-estima da população afrodescendente, fortalecendo o movimento social negro e propagar os ideais dos guerreiros do Quilombo dos Palmares, além de reverenciar o herói nacional Zumbi dos Palmares.
A comissão, que foi a primeira a ser criada no Nordeste e o quinto do País, tem a finalidade de contribuir para a interlocução entre os meios de comunicação e os segmentos afros, incentivando a ampliação no número de pautas sobre a conjuntura da população afrodescendente e ações políticas e culturais.
De acordo com a presidente dos Sindicatos dos Jornalistas Profissionais de Alagoas, Valdice Gomes, a Corija tem se tornado uma referência nacional, em função da credibilidade adquirida junto ao movimento social negro e a mídia.
“Desde 2007 que a Cojira luta pela igualdade racial que é uma batalha de todos os negros, pardos e de toda a sociedade. Sem a igualdade racial, não há democracia. É um movimento que cresce a cada ano”, finalizou Valdice Gomes.
Fonte: Ascom - Secretaria Estadual da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos
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