O Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô – instituição vinculada aos Agentes de Pastoral Negro do Brasil (APNs) – desenvolve desde a sua fundação em dezembro de 2005, atividades de formação e que promovam a reflexão sobre racismo, várias formas de preconceito e intolerância; pertencimento étnico; além da vulnerabilidade social em Alagoas.
Nesse segundo semestre, a instituição retomará o projeto "TAMBOR FALANTE: Refletindo, Debatendo e Transformando Realidades" que foi um dos selecionados no Prêmio Eris Maximiniano 2015, desenvolvido pela Prefeitura de Maceió, por intermédio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC).
A próxima etapa acontecerá no sábado (08/07), a partir das 15h, no auditório do Estádio Rei Pelé localizado no bairro Trapiche da Barra em Maceió, com o tema: “Os desafios na atual conjuntura dos povos tradicionais”. O encontro contará com as intervenções dos facilitadores Zezito Araújo (Mestre em História do Brasil e Professor de História da Secretaria de Educação de Alagoas) e Edenilsa Lima (Gerente de Articulação Social do Gabinete Civil e Coordenadora do Comitê Institucional de Políticas para as Comunidades Tradicionais de Alagoas).
Segundo o Decreto Nº 6.040, de 7 e Fevereiro de 2007 que criou a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, define os povos tradicionais como: “são grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”.
São exemplos de povos ou comunidades tradicionais: Povos Indígenas, Quilombolas, Seringueiros, Castanheiros, Quebradeiras de coco-de-babaçu, Comunidades de Fundo de Pasto, Catadoras de mangaba, Faxinalenses, Pescadores Artesanais, Marisqueiras, Ribeirinhos, Varjeiros, Caiçaras, Povos de terreiro, Praieiros, Sertanejos, Jangadeiros, Ciganos, Pomeranos, Açorianos, Campeiros, Varzanteiros, Pantaneiros, Geraizeiros, Veredeiros, Caatingueiros, Retireiros do Araguaia, dentre outros.
No Estado de Alagoas, foi instituído no ano de 2016 um comitê para tratar de políticas de desenvolvimento para povos tradicionais, os quilombolas, ciganos e índios; além de ficar responsável por articular e integrar as políticas públicas intersetoriais, elaborar e desenvolver projetos para o fortalecimento de suas culturas, além de implementar e monitorar o Plano Estadual de Desenvolvimento dos Povos Tradicionais e de Matriz Africana. O Tambor Falante é aberto ao público, sendo destinado aos ativistas dos segmentos afros, lideranças de movimentos sociais, além de pesquisadores e estudantes; e no encerramento terá a apresentação artística da banda Afro Afoxé.
Essa é a oportunidade de aprofundar e compartilhar conhecimentos sobre as ações desenvolvidas em Alagoas. Participe!
Nesse segundo semestre, a instituição retomará o projeto "TAMBOR FALANTE: Refletindo, Debatendo e Transformando Realidades" que foi um dos selecionados no Prêmio Eris Maximiniano 2015, desenvolvido pela Prefeitura de Maceió, por intermédio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC).
A próxima etapa acontecerá no sábado (08/07), a partir das 15h, no auditório do Estádio Rei Pelé localizado no bairro Trapiche da Barra em Maceió, com o tema: “Os desafios na atual conjuntura dos povos tradicionais”. O encontro contará com as intervenções dos facilitadores Zezito Araújo (Mestre em História do Brasil e Professor de História da Secretaria de Educação de Alagoas) e Edenilsa Lima (Gerente de Articulação Social do Gabinete Civil e Coordenadora do Comitê Institucional de Políticas para as Comunidades Tradicionais de Alagoas).
Segundo o Decreto Nº 6.040, de 7 e Fevereiro de 2007 que criou a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, define os povos tradicionais como: “são grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição”.
São exemplos de povos ou comunidades tradicionais: Povos Indígenas, Quilombolas, Seringueiros, Castanheiros, Quebradeiras de coco-de-babaçu, Comunidades de Fundo de Pasto, Catadoras de mangaba, Faxinalenses, Pescadores Artesanais, Marisqueiras, Ribeirinhos, Varjeiros, Caiçaras, Povos de terreiro, Praieiros, Sertanejos, Jangadeiros, Ciganos, Pomeranos, Açorianos, Campeiros, Varzanteiros, Pantaneiros, Geraizeiros, Veredeiros, Caatingueiros, Retireiros do Araguaia, dentre outros.
No Estado de Alagoas, foi instituído no ano de 2016 um comitê para tratar de políticas de desenvolvimento para povos tradicionais, os quilombolas, ciganos e índios; além de ficar responsável por articular e integrar as políticas públicas intersetoriais, elaborar e desenvolver projetos para o fortalecimento de suas culturas, além de implementar e monitorar o Plano Estadual de Desenvolvimento dos Povos Tradicionais e de Matriz Africana. O Tambor Falante é aberto ao público, sendo destinado aos ativistas dos segmentos afros, lideranças de movimentos sociais, além de pesquisadores e estudantes; e no encerramento terá a apresentação artística da banda Afro Afoxé.
Essa é a oportunidade de aprofundar e compartilhar conhecimentos sobre as ações desenvolvidas em Alagoas. Participe!
Fonte: Coluna Axé – 448ª edição – Jornal Tribuna Independente (04 a 10/07/17) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
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