No momento que todo o planeta encontra-se voltado para a maior conferência sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável do mundo, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), não podemos deixar de lado a discussão sobre o Racismo Ambiental. Esse termo se refere a qualquer política, prática ou diretiva que afete ou prejudique, de formas diferentes, voluntária ou involuntariamente, a pessoas, grupos ou comunidades por motivos de raça ou cor.
A Rede Brasileira de Justiça Ambiental criou em agosto de 2005, o Grupo de Trabalho (GT) sobre “Combate ao Racismo Ambiental” – disponível no site www.racismoambiental.net.br – com o objetivo de reunir denúncias, promover articulações, definir estratégias, campanhas e outras ações de luta contra as injustiças ambientais que recaem de forma implacável sobre grupos étnicos vulnerabilizados e sobre outras comunidades. É composto por várias entidades, também, funciona como um fórum de divulgação de informações sobre situações de conflitos e processos políticos de resistência.
De acordo com o artigo de Robert Bullard – Sociólogo e Diretor do Environmental Justice Resource Center (Revista Eco 21, em janeiro/2005) – “o racismo ambiental se manifesta no trato desigual que recebem os operários. Milhares de trabalhadores do campo e as suas famílias estão expostos a perigosos agrotóxicos nas terras onde laboram. Igualmente eles são obrigados a aceitar salários e condições de trabalho inferiores ao nível médio. O racismo ambiental também se expande pelo entorno das funções exploradoras e escravizantes das empresas manufatureiras de roupa, da indústria microeletrônica e das indústrias extrativistas. Uma percentagem desproporcionadamente elevada de trabalhadores que se defrontam a condições trabalhistas e de segurança mínimas são imigrantes, mulheres e pessoas de cor”.
Basta de invisibilidade e violação de Direitos Humanos, segregação e investimento de políticas públicas que beneficiam apenas um pequeno grupo. Enfim, não existe um planeta alto-sustentável, sem preservação do meio ambiente, qualidade de vida e respeito entre todos e todas. Axé!
A Rede Brasileira de Justiça Ambiental criou em agosto de 2005, o Grupo de Trabalho (GT) sobre “Combate ao Racismo Ambiental” – disponível no site www.racismoambiental.net.br – com o objetivo de reunir denúncias, promover articulações, definir estratégias, campanhas e outras ações de luta contra as injustiças ambientais que recaem de forma implacável sobre grupos étnicos vulnerabilizados e sobre outras comunidades. É composto por várias entidades, também, funciona como um fórum de divulgação de informações sobre situações de conflitos e processos políticos de resistência.
De acordo com o artigo de Robert Bullard – Sociólogo e Diretor do Environmental Justice Resource Center (Revista Eco 21, em janeiro/2005) – “o racismo ambiental se manifesta no trato desigual que recebem os operários. Milhares de trabalhadores do campo e as suas famílias estão expostos a perigosos agrotóxicos nas terras onde laboram. Igualmente eles são obrigados a aceitar salários e condições de trabalho inferiores ao nível médio. O racismo ambiental também se expande pelo entorno das funções exploradoras e escravizantes das empresas manufatureiras de roupa, da indústria microeletrônica e das indústrias extrativistas. Uma percentagem desproporcionadamente elevada de trabalhadores que se defrontam a condições trabalhistas e de segurança mínimas são imigrantes, mulheres e pessoas de cor”.
Basta de invisibilidade e violação de Direitos Humanos, segregação e investimento de políticas públicas que beneficiam apenas um pequeno grupo. Enfim, não existe um planeta alto-sustentável, sem preservação do meio ambiente, qualidade de vida e respeito entre todos e todas. Axé!
Fonte: Coluna Axé - nº205 -Jornal Tribuna Independente (19.06.12)
Com informações de sites nacionais
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