Diana Monteiro - jornalista
Com o objetivo de capacitar professores da rede pública municipal e estadual de Alagoas, o Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (Neab), vem promovendo às sextas-feiras, no horário das 8 às 12 horas, o Curso de Capacitação “Formação Histórica e Culturas Africana e Afro-Brasileira”. O curso é realizado no Espaço Cultural e conta também com participação de docentes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
A coordenadora do Neab, Clara Suassuna, que integra também o corpo docente responsável pela capacitação, explica que a atividade de extensão atende a Lei Federal 10.639/03 que obriga o ensino da História da África e dos Afrodescendentes a alunos do Ensino Fundamental e Médio. “Essa é mais uma ação de trabalho do Neab e vem sendo promovida pela importância de um debate teórico mais dinâmico que a temática requer”, diz Clara. Ela informa que em 2011 o Núcleo deverá encaminhar à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep), o primeiro projeto de Especialização na área.
Clara acrescenta que a capacitação atende à uma necessidade dos professores. “A capacitação tem também a finalidade de preparar o público-alvo para reflexão e administração de temáticas relativas à disciplina ministrada em sala de aula. Os participantes têm acesso a textos básicos e materiais didáticos que lhes permitem desenvolver, em suas práticas cotidianas, os temas relacionados ao curso, estimulando-os continuadamente ao estudo e a produção do conhecimento”, diz a coordenadora.
Abordando Políticas Afirmativas, História da África, História Afrobrasileira, Cultura Afrobrasileira, Escravismo no Brasil e a Lei 10.639/03, o curso tem carga horária de 60 horas e envolve uma equipe de professores do curso de História da Ufal.
Para a Universidade Federal de Alagoas, discutir e promover ações voltadas à temática sobre as culturas africana e afrobrasileira já integram a rotina de atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na instituição. “O Curso de Medicina tem uma disciplina que trata da “Saúde da População Negra”. Na grade curricular do curso de Nutrição há também uma disciplina denominada de “História e Alimentação da População Negra” e o curso de História dispõe das disciplinas que tratam da”História da África” e da “ Lei Federal 10.639/03”, informa Clara Suassuna.
Militância Social
Com 30 anos de militância em movimentos sociais mais direcionados às questões étnicas raciais, Fátima Viana, docente do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e é uma das participantes do curso. Atualmente ela coordena o Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (Neab/Ifal), criado em 2008, ligado à Pró-reitoria de Extensão do Instituto.
Fátima informa que em 2010 o Ifal fez 101 anos e foi criado inicialmente para formar recursos humanos em diversas profissões consideradas mais elementares, tem como público-alvo a população de baixa renda. “O Neab surgiu para incrementar as ações políticas das Políticas Afirmativas que estão sendo implantadas no país e que devem ser vinculadas ao ensino técnico. O conhecimento é fundamental para professores e alunos até porque o Ifal é um instituto de educação, e que precisa do ensino de História da África para a formação profissional e cidadã”, enfatiza Fátima Viana.
A coordenadora diz ainda que as ações da Pró-reitoria de Extensão do Ifal, na área pela qual está responsável, objetiva desenvolver projetos em diversas áreas. “ Um dos projetos destina-se a crianças carentes na faixa etária de 8 a 12 anos com atividades de práticas esportivas e informática. Desenvolveremos projetos de reflorestamento, hortas comunitárias, música destinados à comunidade em geral e as nossas ações serão extensivas também todos os campi do Instituto Federal de Alagoas instalados no interior do Estado”, afirma Fátima Viana.
Fonte: UFAL
Com o objetivo de capacitar professores da rede pública municipal e estadual de Alagoas, o Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (Neab), vem promovendo às sextas-feiras, no horário das 8 às 12 horas, o Curso de Capacitação “Formação Histórica e Culturas Africana e Afro-Brasileira”. O curso é realizado no Espaço Cultural e conta também com participação de docentes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
A coordenadora do Neab, Clara Suassuna, que integra também o corpo docente responsável pela capacitação, explica que a atividade de extensão atende a Lei Federal 10.639/03 que obriga o ensino da História da África e dos Afrodescendentes a alunos do Ensino Fundamental e Médio. “Essa é mais uma ação de trabalho do Neab e vem sendo promovida pela importância de um debate teórico mais dinâmico que a temática requer”, diz Clara. Ela informa que em 2011 o Núcleo deverá encaminhar à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep), o primeiro projeto de Especialização na área.
Clara acrescenta que a capacitação atende à uma necessidade dos professores. “A capacitação tem também a finalidade de preparar o público-alvo para reflexão e administração de temáticas relativas à disciplina ministrada em sala de aula. Os participantes têm acesso a textos básicos e materiais didáticos que lhes permitem desenvolver, em suas práticas cotidianas, os temas relacionados ao curso, estimulando-os continuadamente ao estudo e a produção do conhecimento”, diz a coordenadora.
Abordando Políticas Afirmativas, História da África, História Afrobrasileira, Cultura Afrobrasileira, Escravismo no Brasil e a Lei 10.639/03, o curso tem carga horária de 60 horas e envolve uma equipe de professores do curso de História da Ufal.
Para a Universidade Federal de Alagoas, discutir e promover ações voltadas à temática sobre as culturas africana e afrobrasileira já integram a rotina de atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na instituição. “O Curso de Medicina tem uma disciplina que trata da “Saúde da População Negra”. Na grade curricular do curso de Nutrição há também uma disciplina denominada de “História e Alimentação da População Negra” e o curso de História dispõe das disciplinas que tratam da”História da África” e da “ Lei Federal 10.639/03”, informa Clara Suassuna.
Militância Social
Com 30 anos de militância em movimentos sociais mais direcionados às questões étnicas raciais, Fátima Viana, docente do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e é uma das participantes do curso. Atualmente ela coordena o Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (Neab/Ifal), criado em 2008, ligado à Pró-reitoria de Extensão do Instituto.
Fátima informa que em 2010 o Ifal fez 101 anos e foi criado inicialmente para formar recursos humanos em diversas profissões consideradas mais elementares, tem como público-alvo a população de baixa renda. “O Neab surgiu para incrementar as ações políticas das Políticas Afirmativas que estão sendo implantadas no país e que devem ser vinculadas ao ensino técnico. O conhecimento é fundamental para professores e alunos até porque o Ifal é um instituto de educação, e que precisa do ensino de História da África para a formação profissional e cidadã”, enfatiza Fátima Viana.
A coordenadora diz ainda que as ações da Pró-reitoria de Extensão do Ifal, na área pela qual está responsável, objetiva desenvolver projetos em diversas áreas. “ Um dos projetos destina-se a crianças carentes na faixa etária de 8 a 12 anos com atividades de práticas esportivas e informática. Desenvolveremos projetos de reflorestamento, hortas comunitárias, música destinados à comunidade em geral e as nossas ações serão extensivas também todos os campi do Instituto Federal de Alagoas instalados no interior do Estado”, afirma Fátima Viana.
Fonte: UFAL
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