terça-feira, 10 de maio de 2011

Concursos públicos no estado do Rio deverão reservar vagas para negros

10/05/2011 - 14h29
Cidadania
Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro- Os próximos concursos públicos para o estado do Rio de Janeiro deverão contar com reserva de vagas para a população negra, segundo informou hoje (10) a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros. A medida deve ser adotada por meio de decreto do governador Sérgio Cabral.

Durante uma visita à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência, no centro da capital fluminense, a ministra disse que a decisão foi anunciada ontem (9) pelo governador, no Palácio Laranjeiras. Na ocasião, eles conversaram sobre a criação de um plano estadual de promoção da igualdade racial.

"Na parte que se refere ao mercado de trabalho, o governador propôs que seja editado um decreto introduzindo, em todos os concursos públicos, a cota para negros", afirmou Bairros. "O que falta é um estudo para se chegar a um percentual que seja razoável, considerando a presença negra na população do estado".

O estudo deve ser desenvolvido pela Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Assistência Social com outros órgãos de governo, como a Procuradoria-Geral do Estado. Se for atender à proporção de negros na população fluminense verificada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as cotas raciais devem reservar mais da metade das vagas ofertadas em cada concurso.

Os dados do Censo de 2010 mostram que 51,7% da população fluminense são negros, sendo 12,4% pretos e 43,1% pardos. No Brasil, a proporção é 7,6% de pretos e 39,3% de pardos.

Na opinião da ministra Luiza Bairros, as cotas raciais nos concursos darão continuidade à política de ações afirmativas no estado, que começou de forma pioneira em 2003, quando a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) adotou o critério para selecionar vestibulandos.

Edição: Vinicius Doria

Mais um 13 de maio

Por: Helciane Angélica


O 13 de maio, é uma data emblemática no Brasil devido a possível libertação das negras e negros escravizados no período colonial. Porém, é na verdade mais um dia para ampliar as discussões e reflexões sobre os 123 anos da Abolição da Escravatura e o Dia Nacional de Combate ao Racismo. Nesta sexta-feira pela manhã, terão ao mesmo tempo, duas sessões públicas na capital alagoana.

Na Câmara Municipal de Vereadores de Maceió, em frente à Praça Deodoro no Centro de Maceió, será abordada a importância do Programa Nacional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) intitulada “Por uma infância sem racismo”, que foi lançada no Estado de Alagoas em dezembro de 2010, na Serra da Barriga em União dos Palmares. Essa atividade é uma realização das vereadoras Fátima Santiago (PP) e Heloisa Helena (Psol), em conjunto com a Assembleia Legislativa de Alagoas representada pelo Deputado Estadual Judson Cabral (PT). Já confirmaram presença: coordenadores do UNICEF, a exemplo de Salvador Soler (coordenador nos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba); ativistas do movimento negro alagoano; representantes das entidades parcerias em vários setores e municípios com selo UNICEF.

Já na Assembleia Legislativa, ao lado da Catedral Metropolitana, o Deputado João Henrique Caldas (PTN) realiza em parceria com o projeto Raízes de África – coordenado pela professora e publicitária Arísia Barros – uma sessão com o tema “Dia Nacional de Combate ao Racismo” e contará com a participação do cubano e cientista político Charles Moore Wedderburn (Carlos Moore), que falará sobre os “Antecedentes históricos e problematização contemporânea do racismo” e também lançará o seu livro “A África que incomoda”. E à noite, a partir das 18h, terá o 4º Festival de Palavras Pretas no SESC Poço.

Independente de qual seja a programação, é sempre bom alertar a sociedade sobre os impactos do racismo em todo o país, nas mais diversas esferas sócio-culturais e econômicas, e lutar por mudanças. Esperamos, sinceramente, que as discussões resultem em compromisso e no investimento de políticas públicas para fortalecer a consciência étnica, garantir que o crime de racismo seja realmente cumprido, e o respeito entre as pessoas de todas as cores, credos e diversidade sexual torne-se realidade. A luta continua, sempre! Axé!


Fonte: Coluna Axé - Tribuna Independente - nº149 (10.05.11)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Imitando Aretha Franklin, Michele Mara vence concurso do "Domingão do Faustão"



A curitibana Michele Mara venceu por unanimidade o concurso "O Maior Imitador da América Latina", do "Domingão do Faustão". A cantora foi a favorita da plateia, dos telespectadores e dos jurados, entre eles a cantora Wanessa e os atores Jonatas Faro e Fernanda Souza.

Única brasileira na disputa, Michele, 30 anos, concorreu ao lado de imitadores de Eroz Rammazzotti, Lady Gaga e Justin Bieber. A artista levou para casa um carro no valor de R$ 100 mil. Cover de Aretha Franklin há três anos, Michele estuda musicoterapia e dá aulas de canto. A curitibana começou a cantar na igreja aos 10 anos.

O resultado do concurso foi o mesmo da enquete realizada pelo UOL. Entre os internautas, Michele era a favorita com 32,56%. Em segundo lugar ficou o colombiano José Manuel Ospina, imitador de Eroz Rammazzotti. A argentina Carly Cinotti, que incorpora a performance ousada de Lady Gaga, ficou com 22,87% dos votos do público. Já o peruano Omar Gironda, imitador do Justin Bieber, ficou com apenas 12,52% dos votos dos internautas.

Fonte: UOL

domingo, 8 de maio de 2011

Prêmio Jornalista Abdias Nascimento inaugura um novo marco no jornalismo brasileiro


Internado há um mês no Hospital Servidores do Estado, Abdias será representado no evento pela esposa Elisa Larkin Nascimento


No próximo dia 10/05, às 14h, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ) vai lançar a 1ª edição do Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento. O evento contará com a participação da jornalista Miriam Leitão e do professor Muniz Sodré que darão uma palestra sobre “A questão negra na mídia contemporânea”. Abdias Nascimento, 97 anos, será representado pela esposa Elisa Larkin Nascimento.

A programação inclui a apresentação dos vídeos “Acessando a História e a Cultura Afro-Brasileiras” e da mostra “Abdias 90 anos – Memória Viva”. Somente a exibição dos vídeos está prevista para começar as 13h15.

A data marcará ainda o lançamento oficial do site do prêmio (www.premioabdiasnascimento.org.br). “Além de informações sobre a premiação, o site será uma fonte para que jornalistas e a sociedade brasileira entendam a razão pela qual o Brasil precisa de uma premiação com este perfil”, explica Angélica Basthi, coordenadora do projeto.

Criado em homenagem ao ativista histórico dos direitos humanos – e no momento em que a ONU declara 2011 como o Ano Internacional do Afrodescendente – o Prêmio simboliza uma nova etapa do jornalismo. “Estamos na era da democratização da comunicação e atingir um jornalismo cada vez mais plural deve ser a nossa meta”, defende Angélica Basthi. O objetivo é estimular a produção de conteúdos jornalísticos sobre temas relacionados à população negra.

O Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento contempla sete categorias: mídia impressa; televisão; rádio; mídia alternativa ou comunitária; fotografia; Internet; e categoria especial de gênero.

Entre os assuntos sugeridos para concorrer ao Prêmio, estão: saúde da população negra, intolerância religiosa, juventude negra, ações afirmativas, empreendedorismo, desigualdades, direitos humanos, relações raciais, políticas públicas, populações/comunidades tradicionais e discriminação racial.

As inscrições começam no dia 11 de maio e seguem até 19 de agosto de 2011. O prêmio é uma iniciativa da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-Rio). O auditório do SJPMRJ fica na Rua Evaristo da Veiga, nº 16/ 17º andar - Centro (RJ).

Breve biografia Abdias Nascimento: O ex-senador Abdias Nascimento é um ícone no combate ao racismo no país. Nascido em 1914, desenvolveu vasta produção intelectual como ativista, político, pintor, escritor, poeta, dramaturgo. Natural de São Paulo, participou dos primeiros congressos de negros no país. Já no Rio de Janeiro, criou o Teatro Experimental do Negro (TEN) na década de 1940. Como jornalista, foi repórter do Jornal Diário, além de ter trabalhado em vários periódicos. Fundou o Jornal Quilombo e também é filiado no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro desde 1947. Pressionado pela ditadura, se exilou nos Estados Unidos durante 13 anos. De volta ao Brasil, ocupou os cargos de Depu tado Feder al e Sena dor da República. Hoje, aos 97 anos, é professor emérito da Universidade de Nova York e Doutor Honoris Causa por várias instituições de ensino superior, entre elas, a Universidade de Brasília e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Cojira-Rio: Desde 2003, a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Rio de Janeiro lida com questões relacionadas a discriminação racial no mundo do trabalho secundada pela educação. Atualmente, a equipe é formada por Angélica Basthi (coordenação), Sandra Martins (coordenação), Miro Nunes (coordenação), Isabela Vieira (integrante) e Camila Marins (integrante). Acesse
http://pt-br.facebook.com/people/Cojira-Rio/100001842288734


Fonte: Cojira-RJ

sexta-feira, 6 de maio de 2011

JARAGUÁ TEM VILA CULTURAL

A Associação dos Moradores e Amigos do Bairro de Jaraguá (AMAJAR), com sede na Vila de Pescadores de Jaraguá, em parceria com o Ponto de Cultura Enseada das Canoas: Yar-á-guá Cultural estará realizando nos dias 05, 06 e 07 de maio o II Vila Cultural.
O evento tem como objetivo criar um permanente espaço de expressão artistico/cultural e de entretenimento na comunidade, animando a cultura local, valorizando e estabelecendo diálogos, a troca de experiências e saberes com outras localidades e grupos culturais da cidade de Maceió.
Durante o evento haverá palestra com o tema Comunidade Tradicional de Pesca, mini-ciclos de debates e oficinas de Educação Ambiental, exibição de curtas, exposições  de fotografias,  tambores artesanais e  pinturas com o  materiais  confeccionado pelas crianças   que participam das oficinas do Ponto de Cultura. Dentro do Vila uma importante ação da AMAJAR, junto com a Universidade Federal de Alagoas, será a entrega de documentos históricos da Vila de Pescadores de Jaraguá, vídeos com entrevistas, fotografias, produções acadêmicas, e texto com justificativa para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN – reconheça,  registre e dê proteção ao Patrimônio Cultural Imaterial da mesma.
Este II Vila é um convite a todas as pessoas e instituições que defendem a diversidade cultural, e entendem a importância das famílias pescadoras continuarem no território onde seus iguais deram origem a Vila de Maceió. Mude-se a paisagem, a história não.
Vila Cultural é luta e defesa da Cultura Viva!!

PROGRAMAÇÃO:
Dia 05/05/2011 (quinta-feria) – 18:00h.
Apresentação do Maracatu Mirin da Vila dos Pescadores
Mesa  de abertura - Instituições convidadas: ( UFAL / SECULT/ IPHAN / MINISTERIO PÚBLICO /DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL / SECRETARIA DE PATRIMONIO DA UNIÃO /IBAMA / REPRESENTANTE ESTADUAL DOS PONTOS DE CULTURA)
 Palestra: Comunidade Tradicional de Pesca (Antropóloga  Raquel Rocha/Ufal

DIA:  06/05/2001 (sexta-feira - ) 09:00 ás 12:00h.
Educação Ambiental  (Rodas de conversas e oficinas com a Comunidade)
Cinema na Vila  -18:00 ás 20:00h.
Vídeo: O LIXO  SAI  E A COMUNIDADE FICA

DIA 07/07/2011 (sábado) -  08:00  ás  12:00 h.
Mutirão de Limpeza – (Moradores, lideranças e crianças da Comunidade)

Apresentações Culturais, exposições  - 18:00 ás 21:00h.
Grupos Convidados:

Maracatu Baque Alagoano
Maracatu Mirin da Vila dos Pescadores
Roda de Capoeira (Águia  Negra e convidados)
Grupo de Dança Afro Dandalunda
Apresentação de Karatê
Coco de Roda

Contatos e Informações:
Maria Enaura – Presidenta da AMAJAR   (082) 93043797
Sirlene Gomes – Agente de Informação Cultural do Ponto de Cultura Enseadas das Canoas (082) 8701-6490

LOCAL: Sede da Associação dos Moradores do Jaraguá – Vila dos Pescadores
 Av. Industrial Cícero Toledo – Jaraguá – Maceió/AL

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Coordenador Regional do Unicef participa de reunião em Alagoas

Nesta sexta-feira serão discutidas as estratégias de ação para o segundo semestre para dar visibilidade ao Programa “Por uma infância sem racismo”


Texto e foto: Helciane Angélica – Jornalista


O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) convocou todas as instituições parceiras no Estado de Alagoas para uma reunião especial nesta sexta-feira, 06 de maio, às 9h no auditório do Instituto de Terras e Reforma Agrária em Alagoas (Iteral). O coordenador Salvador Soler – que atua nos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba – vem a Maceió participar das discussões sobre o desenvolvimento das ações para dar visibilidade ao programa nacional “Por uma infância sem racismo”.

O Programa “Por uma infância sem racismo” foi oficialmente lançado em Alagoas no dia 03 de dezembro de 2010, na Serra da Barriga em União dos Palmares. Agora, as entidades parceiras devem socializar as atividades executadas e destacar quais integrarão o planejamento estratégico de ações para abarcar todo o Estado, principalmente, as cidades que possuem o selo Unicef. Também estar previsto para acontecer um grande seminário no início de setembro destinado principalmente para educadores, lideranças comunitárias e representantes da sociedade civil.

Para ampliar as discussões, no próximo dia 13 de maio – Dia Nacional de Combate ao Racismo e quando completa-se 123 anos da Abolição da Escravatura, que deixou efeitos danosos até os dias atuais – terá às 9h uma sessão pública na Câmara Municipal de Maceió sobre os impactos do racismo na infância em todo o país. A atividade é uma realização das vereadoras Fátima Santiago (PP) e Heloisa Helena (Psol), em parceria com a Assembleia Legislativa de Alagoas representada pelo Deputado Estadual Judson Cabral (PT).

Atuação

O UNICEF está comemorando 60 anos de atuação e sempre monitora os indicadores sociais relacionadas à saúde, educação, moradia, segurança e em outros segmentos; além de buscar o empoderamento das crianças para que conheçam seus direitos e sejam protagonistas das ações. De acordo com dados estatísticos do IBGE e do PNAD, no Brasil vivem 31 milhões de crianças negras e 150 mil crianças indígenas, onde cerca de 26 milhões das crianças brasileiras vivem em condições de pobreza e 17 milhões são negras.


SERVIÇO
Reunião entre as instituições parceiras do Unicef – “Por uma infância sem racismo”
Dia /Hora: 06 de maio de 2011 (sexta-feira) às 9h
Local: Auditório do Instituto de Terras e Reforma Agrária em Alagoas (Iteral) localizado na Avenida da Paz, nº 1200, Centro, Maceió-Alagoas.
Mais informações: (82) 8708-1568 / 9600-9941 / 9937-7359 /8831-3231

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fenal: o recomeço

Por: Helciane Angélica - Jornalista



Acontece hoje, 03 de maio, às 8h30 no auditório da Superintendência de Direitos Humanos – antigo Hotel Beiriz no Centro de Maceió – uma Assembleia Geral Extraordinária do Fórum de Entidades Negras de Alagoas (Fenal). Todas as entidades que estavam filiadas devem enviar dois representantes para debater sobre a atual conjuntura do Fórum, reestruturar as ações, elaborar um planejamento, entre outras propostas das representações.

O Fenal foi fundado em outubro de 2005, tem como principal objetivo organizar a comunidade negra para reivindicar a concretização de políticas públicas no Estado e combater o racismo e a intolerância religiosa, além de propagar a consciência étnicorracial. Chegou a ter mais de 30 entidades filiadas em diversos segmentos afros: capoeira, banda afro, teatro, dança, religiosos de matrizes africanas, organizações político-culturais, estudantes e pesquisadores que trabalham com a questão negra.

Igualmente ao pássaro mitológico Fênix, o Fenal quer renascer das suas próprias cinzas, visto que a última eleição ocorreu no dia 15 de março de 2008, os diretores da gestão Resistência Negra (2008-2010) nunca tomou posse e as articulações foram diminuindo ao longo de 2009 até cair no esquecimento.

Enfim, apesar de todas as dificuldades, os grupos continuam ativos e executam suas ações em várias partes do Estado, principalmente, nas periferias. Desejamos sucesso na rearticulação e que o movimento negro alagoano seja fortalecido. Axé!


Fonte: Coluna Axé - Jornal Tribuna Independente - nº148 (03.05.11)

domingo, 1 de maio de 2011

Cultura popular de Alagoas em destaque



Mais uma vez a história vem comprovar que só com a UNIÃO, ORGANIZAÇÃO E PRESSÃO POPULAR a sociedade terá direitos às políticas públicas e inclusão social.

A aplicação da Lei Municipal de Incentivo a Cultura na Cidade de Maceió pelo atual prefeito Cícero Almeida é fruto da pressão de diversos segmentos culturais em nossa cidade. Segmentos que representam as linguagens de artes visuais, teatro, dança, música, cultura popular e afro.

A referida lei foi criada em 1997, sancionada e publicada no Diário Oficial do Municipal após receber pareceres favoráveis do MINISTERIO PÚBLICO, SECRETARIA DA FAZENDA E SECRETARIA DE PATRIMONIO DA PREFEITURA DE MACEIÓ.

Depois de mais de dez anos de descaso do poder público (diversos prefeitos) com os artistas, produtores culturais e a sociedade em geral, o prefeito anuncia a "APLICAÇÃO" da LEI EM CLIMA DE FESTA, para em momento de grande crise política (denúncias de mau uso do dinheiro público) aparecer de "BOM MOÇO".

Conforme a Lei, as verbas pra cultura serão destinadas dos valores do IPTU e do ISS (Imposto Sobre Serviço) arrecadado anualmente pela prefeitura de Maceió e seus percentuais ficarão entre 1% a 2% da arrecadação. Se a Lei estivesse funcionando em 2011 os artistas teriam acesso a aproximadamente um milhão e meio de reais para fazer cullura nessa cidade

Quantos milhões deixaram de ser investidos na area de cultura em nossa cidade desde a aprovação dessa Lei?

Até quando vamos suportar tanto desrespeito?


O FÓRUM PERMANENTE PELA CULTURA/AL e a ARTICULAÇÃO PELA CULTURA POPULAR E AFRO se farão presentes para continuar pressionando e cobrando responsabilidade social e política da atual gestão; cobrar cursos de formação para conhecimento e melhor aplicabilidade da Lei e cobrar principalmente respeito a cultura do nosso povo.

Gostaríamos de convocar todos os fóruns e demais segmentos interessados a fortalecer a luta a também se fazer presentes!

Por: Sirlene Gomes (082) 8701-6490

Representante do Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano - Quilombo no Fórum Permanente de Cultura de Alagoas e na Articulação Pela Cultura Popular / Afro Produtora Cultural / Educadora Popular