Trata-se de uma
festa muçulmana em alusão à Grande Festa de Touba que dura em média 14 horas,
os senegaleses entoam orações do alcorão em forma de música e poemas,
distribuem comida entre os amigos e agradecem em nome do líder Ahmadou Bamba
que ficou sete anos exilado.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Bienal e negritude
Até o dia 29 de Novembro, acontece a 7ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió. Trata-se de um dos mais expressivos eventos no Estado e nesse ano tem como tema central: “Palavras, sons, imagens: universo de sentidos”.
Uma ótima oportunidade para ampliar os conhecimentos e estimular o intercâmbio sociocultural nas palestras, debates, oficinas; dialogar com escritores e adquirir livros das mais diversas editoras nacionais. Também tem apresentações culturais, recital, exposição e contação de histórias.
Em relação à temática étnicorracial e direitos humanos, nesse fim de semana ocorreu o XI- ÌGBÀ-UBUNTU seminário afro internacional, com o tema “O universo das palavras pretas, culturas e ancestralidades”; e o Fórum Mestre Zumba: Pensamentos Afro-Ameríndios.
Uma ótima oportunidade para ampliar os conhecimentos e estimular o intercâmbio sociocultural nas palestras, debates, oficinas; dialogar com escritores e adquirir livros das mais diversas editoras nacionais. Também tem apresentações culturais, recital, exposição e contação de histórias.
Em relação à temática étnicorracial e direitos humanos, nesse fim de semana ocorreu o XI- ÌGBÀ-UBUNTU seminário afro internacional, com o tema “O universo das palavras pretas, culturas e ancestralidades”; e o Fórum Mestre Zumba: Pensamentos Afro-Ameríndios.
Em relação aos livros lançados, destacamos: “Determinantes sociais da saúde: um olhar para a questão étnico-racial” – Prêmio Gilberto de Macedo – escrito por Daniel Antunes Freitas, Maria das Graças Monte Mello Taveira (Org); “Educação e Diversidades – Um diálogo necessário na Educação Básica”, organizado por Gilberto Geraldo Ferreira, Edson Hely Silva e José Ivanilson Silva Barbalho.
(24) às 15h, na Sala Rosália das Visões, terá a mesa redonda com o tema “A Educação Para As Relações Étnico-Raciais”. Na quinta(25) às 16h, na mesma sala, acontecerá uma oficina sobre o Teatro Experimental do Negro. Já no sábado(28), às 10h no Auditório Massayok B, a mesa redonda sobre “Gênero, Diversidade e Direitos Humanos no Enfrentamento da Cultura da Violência”.
A Bienal é uma realização da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio de sua editora, a Edufal, e conta com o apoio da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu), da Câmara Brasileira do Livro (CBL), da Prefeitura de Maceió, do Governo do Estado de Alagoas e demais parceiros de instituições públicas e privadas.
As atividades são gratuitas, realizadas de 10h às 22h, confira a programação completa no site: http://bienalalagoas.com/. Programe-se e prestigie!
Fonte: Coluna Axé – 368ª edição – Jornal Tribuna Independente (24 a 30/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
(24) às 15h, na Sala Rosália das Visões, terá a mesa redonda com o tema “A Educação Para As Relações Étnico-Raciais”. Na quinta(25) às 16h, na mesma sala, acontecerá uma oficina sobre o Teatro Experimental do Negro. Já no sábado(28), às 10h no Auditório Massayok B, a mesa redonda sobre “Gênero, Diversidade e Direitos Humanos no Enfrentamento da Cultura da Violência”.
A Bienal é uma realização da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio de sua editora, a Edufal, e conta com o apoio da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu), da Câmara Brasileira do Livro (CBL), da Prefeitura de Maceió, do Governo do Estado de Alagoas e demais parceiros de instituições públicas e privadas.
As atividades são gratuitas, realizadas de 10h às 22h, confira a programação completa no site: http://bienalalagoas.com/. Programe-se e prestigie!
Fonte: Coluna Axé – 368ª edição – Jornal Tribuna Independente (24 a 30/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Câmara homenageia luta contra o racismo e em defesa da identidade negra
Dando continuidade às comemorações do Dia da Consciência Negra, celebrado em todo País no dia 20 de novembro, a Câmara Municipal de Maceió iniciou a semana prestando homenagens a instituições e personalidades com histórico de luta contra o preconceito racial e em defesa da afirmação da identidade negra na cidade de Maceió.
Presidida pela vereadora Fátima Santiago (PP), a sessão solene reuniu militantes, estudiosos, músicos, entre outros convidados que prestigiaram a entrega da Comenda Dandara para a banda Afoxé Oju Omin Omorewá; para a professora Fátima Viana; para a militante Silvete Galdino e para a jornalista Luila de Paula e Lima.
Na solenidade, que contou também com a presença da vereadora Tereza Nelma (PSDB), a Comenda Zumbi dos Palmares foi entregue a Banda Afro Mandela; ao secretário municipal de Comunicação Social, Clayton Santos; e ao presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural, Vinícius Palmeira.
O professor, bailarino e coreógrafo Eduardo Passos, ainda na sessão solene, recebeu o Título de Cidadão Honorário de Maceió por indicação da vereadora Fátima Santiago. Edu Passos, como é mais conhecido, nasceu em Minas Gerais, mas desde 1985 mora em Maceió, onde ensina a dança afro no Centro de Belas Artes de Alagoas (Cenarte).
Fátima Santiago também foi proponente das homenagens feitas às bandas Afro Mandela e Afoxé Oju Omin Omorewá. “Estas comendas são entregues a pessoas que lutam diariamente em defesa da vida, sem olhar para cor, sexo e religião”, afirmou a vereadora, acrescentando que o Afoxé Oju valoriza a cultura negra há 12 anos na capital e a banda Afro Mandela está prestes a completar 30 anos de trabalho.
Nane Moreno recebeu a Comenda Dandara em nome do Afoxé e falou do preconceito que o grupo enfrentou no início. “Há 12 anos, criamos o grupo. As pessoas diziam que era coisa de maloqueiro. Hoje estamos aqui, recebendo esta honraria”. A Comenda Zumbi dos Palmares foi entregue a Filomena Felix, que representou a Banda Afro Mandela. “Dedico esta comenda ao povo negro de Alagoas”, disse ela.
CULTURA AFRO - Cidadão honorário de Maceió, Edu Passos ressaltou que a maior conquista do movimento negro foi modificar o currículo escolar e incluir a cultura afro nos livros de história. “E graças a alteração da lei, através da dança afro consigo levar para meus alunos a riqueza da cultura negra em aulas regulares”, explicou o homenageado.
A jornalista Luíla de Paula se emocionou ao lembrar dos preconceitos que ainda sofre por ser negra e falou que seu maior desafio é educar os filhos para manterem a auto estima sempre elevada apesar do racismo. “Muitas vezes abri a porta da minha casa e tive que ouvir as pessoas perguntarem pela patroa. É triste, mas sigo em frente ensinando meus filhos a nunca desistirem da Justiça”.
A professora Fátima Viana falou do orgulho de receber a Comenda Dandara, que leva o nome de uma guerreira quilombola como foi Zumbi. “É preciso continuar a luta. A discriminação e a violência ainda marcam profundamente a vida da população negra”. Silvete Galdino também fez um pronunciamento emocionado, compartilhando os questionamentos acerca do racismo que marcou sua infância.
“Meu professor ensinava que os índios não se adaptaram à escravidão. Questionei se os negros haviam se adaptado. Não me conformava com este ensinamento. Após muita luta do movimento negro, temos Zumbi como herói nas escolas, sendo inclusive tema de redação entre as crianças”, afirmou Silvete, que recebeu a Comenda Dandara.
INTOLERÂNCIA - Os secretários municipais Clayton Santos e Vinicius Palmeira foram agraciados com a Comenda Zumbi dos Palmares. Vinicius fez um relato histórico sobre a origem negra de Maceió e cobrou dos movimentos, vigilância para que as comemorações do dia 8 de dezembro, em homenagem a Iemanjá, ocorram sem intolerância religiosa. Clayton chamou atenção para a necessidade de combater o racismo nas relações interpessoais, dizendo que o poder se estabelece entre as pessoas antes de chegar às instituições.
A vereadora Tereza Nelma, proponente das homenagens feitas a Luila de Paula, Silvete Galdino e aos gestores da prefeitura, frisou que a entrega de comendas pela Câmara tem o intuito de valorizar os serviços prestados na capital. “Com elas, queremos empoderar a população para que sigam transformando a realidade na busca por uma sociedade mais justa e igualitária”, disse a parlamentar, fazendo questão de informar ser católica e uma defensora da tolerância religiosa.
Fonte: Ascom - CMM
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Saurê Palmares celebra a cultura negra em Maceió
O Centro de Maceió vai ficar mais movimentado na semana em que se comemora o Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro. Nesta quarta e quinta-feira, 18 e 19 de
novembro, as ruas do centro comercial e a Praça Deodoro viram cenário para o Saurê Palmares, projeto realizado pela Prefeitura de Maceió por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), em homenagem à memória e a herança da negritude na cidade.
Na quarta-feira a comunidade de matriz africana e toda população de Maceió estão convidadas para participar da Roda de Diálogos com o diplomata alagoano Miguel Gustavo de Paiva Torres. O evento vai discutir as conexões entre os saberes tradicionais das comunidades afro-alagoanas e as tradições vivenciadas pelo embaixador em diversos países da África.
A Roda de Diálogos é a aberta ao público e acontece a partir das 20h, no Centro Cultural Arte Pajuçara, localizado na Avenida Dr. Antônio Gouveia, 1113, Pajuçara.
Giro de Matriz Africana
Na quinta-feira o Saurê Palmares ganha vida a partir das 15h, com apresentação de 40 grupos culturais no Giro de Folguedos de Matriz Africana, numa realização da FMAC em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), por meio do convênio nº 817572/2015.
Giro de Folguedos de Matriz Africana fará a Rota do Saurê percorrendo diversas ruas no centro comercial da cidade com apresentação de ligados a temática afro-brasileira.
Na Praça Deodoro será montado um palco onde vários grupos se apresentarão a partir das 17h. As atrações são Samba de Negro, Coletivo Afro Caeté, Orquestra de Tambores, Banda Afro Afoxé, Afoxé Odô Iyá e Banda Afro Mandela. No local, será possível conferir ainda oficina de turbantes e exposições de artesanato afro e instrumentos de capoeira.
Fonte: Ascom - FMAC
Vereadora Fátima Santiago homenageará grupos culturais afro-alagoanos
Sessão solene acontece na próxima segunda-feira (23), no plenário da Câmara
Municipal
Em sessão solene, às 9h da próxima segunda-feira (23.11), no plenário da
Câmara Municipal de Maceió, a Vereadora Fátima Santiago (PP), entregará as
comendas Dandara e Zumbi dos Palmares, ao grupo Afoxé Oju Omim Omorewá e a Banda Afro Mandela,
respectivamente.
A honraria é concedida pelos trabalhos desenvolvidos em prol da
igualdade racial e pela luta
em defesa de políticas públicas que dignificam a população afro-alagoana.
Na ocasião, a parlamentar também concederá o título de cidadão honorário de
Maceió ao bailarino, coreógrafo, professor de dança e arte educador, Eduardo
Xavier dos Passos.
A
vereadora afirma que as honrarias são concedidas as pessoas e entidades que
realizam relevantes trabalhos ou se destacam no combate a qualquer tipo de
discriminação ou preconceito. “Uma das melhores formas de vencermos o
preconceito é buscarmos exemplo de pessoas na sociedade. Pessoas que buscam a
defesa da vida, sem olhar para cor, sexo, religião. Este é o caso dos nossos
homenageados”, argumenta.
Sobre os homenageados:
Comenda Dandara - Grupo Afoxé Oju Omim Omorewá
Fundado em 2003 no bairro do Jacintinho, o Oju Omim Omorewá (que significa “olhos d’água dos filhos da beleza”), é coordenado por Nany Moreno e Isabel Caetano. Formado por adolescentes de comunidades, o grupo tem um trabalho social através da realização de oficinas de percussão, maquiagem e costura, além da confecção de bijuterias e colares africanos, alfaias (tambores) e oficinas de cabelos-afro como trançados e outros.
Comenda Zumbi dos Palmares – Banda Afro
Mandela
A Banda Afro Mandela é um ícone no segmento afro
cultural do Estado de Alagoas. Ao longo das quase três décadas de trajetória, o
grupo tem agregado pessoas de várias gerações, que através da dança, canto,
percussão e música, desenvolveram o seu pertencimento étnico. Promove à
inclusão social de crianças e adolescentes carentes, além de estimular a
integração sociocultural entre lideranças do Movimento Social Negro.
Título de Cidadão Honorário de
Maceió – Professor Eduardo Passos
Nascido em Minas
Gerais, Eduardo Passos mudou para Maceió em 1985. Bailarino,
coreógrafo, professor de dança e arte educador, atualmente ele ensina dança
afro e expressão corporal, no Centro de Belas Artes de Alagoas (CENARTE), instituição
vinculada a Secretaria da Cultura do Estado de Alagoas. Em 2010, foi o vencedor
do I Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras na categoria “dança
região nordeste”, com o Projeto Dança Afro-Brasileira nas Escolas.
Fonte: Ascom - Vereadora Fátima Santiago
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Palmares e Conepir discutem juventude e cultura afro-brasileira
A Fundação Cultural Palmares – FCP, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, em parceria com o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR), realizará no dia 19 de novembro, quinta-feira, às 14hs, no Colégio Princesa Isabel, localizado no Cepa, a roda de conversa “Diálogos Palmares: Juventude e Cultura Afro-brasileira na transformação da sociedade”. O evento integra as diversas atividades culturais comemorativas ao Dia Nacional da Consciência Negra - 20 de novembro, que acontecerão em Maceió e União dos Palmares.
O objetivo é debater sobre alternativas de trajetórias juvenis saudáveis e com perspectiva de vida positiva, por meio de políticas públicas voltadas para este propósito. Segundo a presidenta do Conepir, Valdice Gomes, a ideia de promover a atividade surgiu da necessidade urgente de se buscar alternativas de políticas públicas para o enfrentamento à violência que atinge a juventude negra no Brasil, especialmente em Alagoas, Estado que ocupa a segunda colocação em homicídios de jovens negros.
O evento terá a presença de conhecedores sobre o assunto, além de uma performance com o grupo “Os Crespos”. Entre os participantes da Roda de Diálogos estão Dudu de Morro Agudo, rapper, produtor cultural e empreendedor; Átila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional Brasil, especialista e militante do campo dos direitos humanos, justiça social e segurança pública, com ênfase nos temas raciais; Flávia Oliveira, jornalista, ganhadora do Prêmio Jornalismo para Tolerância 2003, da Federação Internacional de Jornalistas, pela coedição do suplemento “A Cor do Brasil”, sobre desigualdade racial, e o Prêmio Elizabeth Neuffer da Associação dos Correspondentes da ONU por reportagens sobre o Índice de Desenvolvimento Humano.
Também contará com a presença do deputado federal Paulão, integrante da CPI da Violência contra Jovens Negros, e de Flávio Renegado, artista nascido e criado na comunidade do Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte, que tem se destacado no cenário artístico nacional e internacional mostrando sua mistura de hip hop com ritmos brasileiros, latinos e jamaicanos. Para os organizadores, a atividade serve como um momento de reflexão e conscientização sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional, valorizando a cultura afro-brasileira.
Fonte: Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira/AL)
O objetivo é debater sobre alternativas de trajetórias juvenis saudáveis e com perspectiva de vida positiva, por meio de políticas públicas voltadas para este propósito. Segundo a presidenta do Conepir, Valdice Gomes, a ideia de promover a atividade surgiu da necessidade urgente de se buscar alternativas de políticas públicas para o enfrentamento à violência que atinge a juventude negra no Brasil, especialmente em Alagoas, Estado que ocupa a segunda colocação em homicídios de jovens negros.
O evento terá a presença de conhecedores sobre o assunto, além de uma performance com o grupo “Os Crespos”. Entre os participantes da Roda de Diálogos estão Dudu de Morro Agudo, rapper, produtor cultural e empreendedor; Átila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional Brasil, especialista e militante do campo dos direitos humanos, justiça social e segurança pública, com ênfase nos temas raciais; Flávia Oliveira, jornalista, ganhadora do Prêmio Jornalismo para Tolerância 2003, da Federação Internacional de Jornalistas, pela coedição do suplemento “A Cor do Brasil”, sobre desigualdade racial, e o Prêmio Elizabeth Neuffer da Associação dos Correspondentes da ONU por reportagens sobre o Índice de Desenvolvimento Humano.
Também contará com a presença do deputado federal Paulão, integrante da CPI da Violência contra Jovens Negros, e de Flávio Renegado, artista nascido e criado na comunidade do Alto Vera Cruz, em Belo Horizonte, que tem se destacado no cenário artístico nacional e internacional mostrando sua mistura de hip hop com ritmos brasileiros, latinos e jamaicanos. Para os organizadores, a atividade serve como um momento de reflexão e conscientização sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional, valorizando a cultura afro-brasileira.
Fonte: Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira/AL)
Festa e reflexão
O Dia da Consciência Negra e de Zumbi dos Palmares é celebrado no dia 20 de novembro, em todas as regiões do Brasil, sendo em muitos municípios ponto facultativo. A data faz alusão ao grande líder negro e a importância da organização do Quilombo dos Palmares – símbolo de resistência e luta por justiça social. Porém, durante todo o mês de novembro, são realizadas várias atividades de formação, conscientização e valorização da cultura afro-brasileira; além de refletir sobre o papel do povo africano na formação sociocultural desse País.
Nesse ano, o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos encabeçou a campanha “Novembro pela Igualdade Racial” e foi compartilhado nas suas redes sociais o vídeo #LugarDoNegro, com colaboração de personalidades negras, onde destacam o papel dos negros e negras na sociedade. Visite o site https://www.brasil.gov.br/igualdaderacial para assistir ao vídeo e conhecer os programas sociais destinado ao desenvolvimento dessa parcela da população.
Em Alagoas, buscando ampliar a reflexão sobre o combate do racismo e a importância do mês da consciência negra, a Fundação Cultural Palmares (FCP), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, realizarão várias ações. Amanhã (18), às 9h terá uma visita guiada à Serra da Barriga em União dos Palmares, que iniciará o Seminário “O Turismo Cultural Étnico sob a perspectiva da Economia da Cultura”, fruto de uma parceria entre a Fundação Cultural Palmares; o Governo do Estado de Alagoas, por meio da Secretaria Extraordinária do Desenvolvimento Econômico (Sedet), com o apoio do Ministério do Turismo. Na quinta-feira (19), terá o Encontro Preparatório para o Seminário Internacional da Capoeira 2016; reunião e Posse do Grupo de Trabalho Ministerial da Capoeira.
A FCP também realizará na quinta-feira, em parceria com o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR-AL), a Roda de Conversa “Diálogos Palmares: Juventude e Cultura Afro-brasileira na transformação da sociedade” – às 14hs, no Colégio Princesa Isabel localizado no CEPA, bairro do Farol em Maceió. O objetivo é debater sobre alternativas de trajetórias juvenis saudáveis e com perspectiva de vida positiva, por meio de políticas públicas, para o enfrentamento à violência que atinge a juventude negra.
Dando continuidade no sábado (21), terá o Seminário Afro Internacional: O universo das palavras pretas, culturas e ancestralidade; casamento Quilombola em Santana do Mundaú; festa na Comunidade Quilombola em Poço do Sal, Pão de Açúcar; nos dias 27, 28 e 29, o Projeto Viva Zumbi dos Palmares e Mumbaça Cultural. Enfim, tem programação para todos os públicos e gostos, é importante prestigiar e fortalecer a luta por igualdade! O respeito à nossa história e cultura tem que ser diário!
Nesse ano, o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos encabeçou a campanha “Novembro pela Igualdade Racial” e foi compartilhado nas suas redes sociais o vídeo #LugarDoNegro, com colaboração de personalidades negras, onde destacam o papel dos negros e negras na sociedade. Visite o site https://www.brasil.gov.br/igualdaderacial para assistir ao vídeo e conhecer os programas sociais destinado ao desenvolvimento dessa parcela da população.
Em Alagoas, buscando ampliar a reflexão sobre o combate do racismo e a importância do mês da consciência negra, a Fundação Cultural Palmares (FCP), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, realizarão várias ações. Amanhã (18), às 9h terá uma visita guiada à Serra da Barriga em União dos Palmares, que iniciará o Seminário “O Turismo Cultural Étnico sob a perspectiva da Economia da Cultura”, fruto de uma parceria entre a Fundação Cultural Palmares; o Governo do Estado de Alagoas, por meio da Secretaria Extraordinária do Desenvolvimento Econômico (Sedet), com o apoio do Ministério do Turismo. Na quinta-feira (19), terá o Encontro Preparatório para o Seminário Internacional da Capoeira 2016; reunião e Posse do Grupo de Trabalho Ministerial da Capoeira.
A FCP também realizará na quinta-feira, em parceria com o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CONEPIR-AL), a Roda de Conversa “Diálogos Palmares: Juventude e Cultura Afro-brasileira na transformação da sociedade” – às 14hs, no Colégio Princesa Isabel localizado no CEPA, bairro do Farol em Maceió. O objetivo é debater sobre alternativas de trajetórias juvenis saudáveis e com perspectiva de vida positiva, por meio de políticas públicas, para o enfrentamento à violência que atinge a juventude negra.
Dando continuidade no sábado (21), terá o Seminário Afro Internacional: O universo das palavras pretas, culturas e ancestralidade; casamento Quilombola em Santana do Mundaú; festa na Comunidade Quilombola em Poço do Sal, Pão de Açúcar; nos dias 27, 28 e 29, o Projeto Viva Zumbi dos Palmares e Mumbaça Cultural. Enfim, tem programação para todos os públicos e gostos, é importante prestigiar e fortalecer a luta por igualdade! O respeito à nossa história e cultura tem que ser diário!

No dia 20, centenas de pessoas subirão a Serra da Barriga para visitar o Parque Memorial Quilombo dos Palmares em União dos Palmares. Serão realizadas várias rodas de capoeira e as homenagens para o herói negro nacional. A partir das 16h, na praça central Basiliano Sarmento, iniciam as apresentações dos grupos culturais locais: Coletivo Afro Caeté, União de MCs, Banda Afro Afoxé, Inaê, Grupo Arafunfun, Igbonan Rocha, Mel Nascimento, Janaína Martins, Afro Nação Dandara, Afro Mandela, além de Afro Contos Afro Cantos. Às 20h, terá o grande show da carioca Mart’nália: cantora, compositora, percussionista brasileira e atriz. Ela iniciou sua carreira aos 16 anos sendo backing vocal de seu pai, o sambista Martinho da Vila, junto com seus irmãos. Atualmente, possui doze álbuns na sua discografia. Confira o site oficial: http://martnalia.com.br/ (Crédito da foto: Divulgação)
Fonte: Coluna Axé – 367ª edição – Jornal Tribuna Independente (17 a 23/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
FMAC realiza roda de diálogos
A Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) promoverá, no dia 18 de novembro, uma RODA DE DIÁLOGOS, com o diplomata MIGUEL GUSTAVO DE PAIVA TORRES, às 20h, no Centro Cultural Arte Pajuçara, localizado na Avenida Dr. Antônio Gouveia, 1113, Pajuçara.
O evento integra a programação do Saurê Palmares 2015, que em sua terceira edição celebra as tradições de matriz africana em Maceió, durante o Mês da Consciência Negra.
O diplomata alagoano MIGUEL GUSTAVO DE PAIVA TORRES atuou em embaixadas de países africanos e ao longo de sua vida diplomática reuniu experiências que colaboram para a construção de uma memória da presença negra em Alagoas.
Na conversa, vamos poder fazer conexões entre os saberes tradicionais das comunidades afro-alagoanas e as tradições vivenciadas pelo embaixador na África.
A sua presença é muito importante para essa troca de experiências. Venha, participe!
Fonte: Ascom/FMAC
domingo, 15 de novembro de 2015
sábado, 14 de novembro de 2015
Uenal realiza X Seminário Negritude e Resistência
A Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) realizará de 16 a 18 de novembro, em Arapiraca, o X Seminário Negritude e Resistência. Há 10 anos, a temática ganhou visibilidade na instituição por meio da atuação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab), com a promoção de debates e intercâmbio de questões envolvendo as culturas de matriz africana no Brasil e em Alagoas. Mais informações: http://www.uneal.edu.br/
Maceió abre a programação do mês da Consciência Negra do herói nacional Zumbi dos Palmares
Memória,
Consciência e Patrimônio de Resistência
Na
quarta-feira (11), ocorreu a abertura do mês da Consciência Negra, com a Festa de Ijexá
em Maceió. De forma inédita, a Fundação Cultural Palmares (FCP); gestores;
artistas; fazedores da cultura e o movimento negro, definiram a programação,
que consta de Seminários, palestras, rodas de conversa, lançamento de livro,
oficinas de literatura, contação de história; teatro; break; feira de
artesanatos, apresentações culturais. O objetivo é reverenciar a memória do
líder e herói nacional Zumbi dos Palmares, debater ações para a revitalização
do Parque Memorial da Serra da Barriga, o primeiro território de resistência
cultural Afro-brasileira no País.
Além do Ministro da Cultura,
Juca Ferreira, participam o Governador de Alagoas, Renan Filho; a presidenta da
Fundação Cultural Palmares, Cida Abreu; representante do Ministério do Turismo,
da Universidade de Alagoas; o Prefeito de União dos Palmares, Eduardo Pedrosa;
o Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura/MinC, Carlos Beyrodt Paiva Neto e
Elida Miranda, representante Regional da Fundação Palmares no estado; artistas,
fazedores da cultura negra, afro-brasileira, representantes das comunidades
tradicionais de matriz africana, quilombolas e indígenas.
Homenagens
ao líder e herói nacional Zumbi dos Palmares
A partir das 8h30 da
sexta-feira (20), no Parque Memorial da Serra da Barriga, acontece a posse dos
membros do Conselho Curador; coroação do Busto de Zumbi; reverência à
ancestralidade de matriz africana; cortejo das Yabás e o lançamento da Campanha
“Filhos do Brasil”, em defesa e garantia da liberdade religiosa e contra a
intolerância, com a participação de artistas, personalidades públicas e
lideranças de várias denominações religiosas, credos, ateus e agnósticos.
O
Conselho Curador
O Ministro da Cultura nomeou
os membros do Conselho Curador, que será presidido pela presidenta da Fundação
Cultural Palmares, Cida Abreu, por um mandato de três anos; composto pelos
representantes da cultura Afro-brasileira, Maria Stella de Azevedo Santos (Mãe
Stella de Oxóssi); Ivo Fonseca Silva; Giane Vargas Escobar; Jeferson Rodrigues
de Rezende; Nelson Inocêncio; Jorge Coutinho;; indígena, Welton Jhon Oliveira
Suruir; do governo, Gabriel de Carvalho Sampaio, Emília Maria Ribeiro Curi e
Rodrigo Ednilson de Jesus.
Programas
e ações para comunidades quilombolas
Um protocolo de intensões
com a Google Earth Solidário possibilitará o georreferenciamento das 2.607
comunidades tradicionais quilombolas certificadas pela Fundação Palmares.
Possibilitando mapear e divulgar as manifestações culturais e de
sustentabilidade. Esta parceria desenvolverá um aplicativo desenvolvimento de
um aplicativo, onde o envolvimento da juventude com os quilombolas
tradicionais, constituirá novos disseminadores da transmissão oral.
Potencializar
o Turismo Cultural Étnico
As 9h da quarta-feira (18),
uma visita guiada à Serra da Barriga, dá início ao Seminário “O Turismo
Cultural Étnico sob a perspectiva da Economia da Cultura”, fruto de uma
parceria entre a Fundação Cultural Palmares; o Governo do Estado de Alagoas,
por meio da Secretaria Extraordinária do Desenvolvimento Econômico (Sedet), com
o apoio do Ministério do Turismo.
O Seminário acontece durante
todo dia, no auditório da secretaria de educação de União dos Palmares. O
Programa Turismo Cultural Étnico, faz parte de uma das metas do Plano Nacional
de Cultura, consiste no reconhecimento; na valorização; promoção e na difusão
das artes e expressões culturais afro-brasileiras, urbana e de periferia;
proteção das comunidades tradicionais quilombolas, de matriz africana e
indígena; e o fomento para a economia da cultura e audiovisual. Um das metas
será um estudo sobre possíveis intervenções junto ao Parque Nacional Serra da
Barriga; ciar um Catálogo com Selo de Reconhecimento de Territórios como
espaços de resistência e referência da cultura Afro-brasileira.
Capoeira
Patrimônio Cultural e Imaterial brasileiro
Na quinta-feira (19),
acontece o Encontro Preparatório para o Seminário Internacional da Capoeira;
reunião e Posse do Grupo de Trabalho Ministerial da Capoeira. Com objetivo de
deliberar sobre a elaboração do Plano de Ações para a Capoeira 2016/2019;
organizar e realizar o Seminário Internacional da Capoeira, em 2016.
O GT é composto por
representantes do sistema MinC; FCP; IPHAN; SE; SPC; SEFIC; SCDC e SEFAC; 15
integrantes de Conselhos Estaduais de Salvaguarda da Capoeira, (Amapá, Pará,
Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do
Sul, Bahia, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro,
Espírito Santo); 01 integrante do CNPC; 01 integrante do Colegiado Setorial de
Cultura Afro-brasileira; 03 integrantes indicados pelo IPHAN; 03 indicações do
Gabinete do Ministro, além de 12 integrantes dos estados que não possuem
Conselho Estadual de Salvaguarda, indicados pela FCP (Amazonas, Acre, Maranhão,
Tocantins, Brasília, Sergipe, Rondônia, Pernambuco, Paraíba Goiás e São Paulo).
O Seminário acontece durante todo dia, no auditório da secretaria de educação
de União dos Palmares.
Juventude
Negra e Cultura
A partir das 9h da
quinta-feira (19), acontece a roda de conversa “Juventude e Cultura
Afro-brasileira com forças de transformação”, com a participação de Valdice
Gomes, presidenta do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial de
Alagoas (Conepir); Atila Roque, Diretor Executivo da Anistia Internacional
Brasil, especialista e militante do campo dos direitos humanos, justiça social
e segurança pública, com ênfase nos temas raciais; Flávia Oliveira, colunista
na Editoria Sociedade do jornal "O Globo" e comentarista do
"Estúdio i", telejornal da "GloboNews"; Dudu de Morro
Agudo, rapper, produtor cultural e empreendedor; Fávio Renegado e o deputado
federal Paulão (PT), relator da CPI do extermínio da juventude negra e pobre. A
atividade acontece no Colégio Fantástico, Rua Afra Pereira Lima, em Maceió.
Seminário
Afro-Internacional
Dando continuidade no sábado
(21), o Seminário Afro Internacional: O universo das palavras pretas, culturas
e ancestralidade; casamento Quilombola em Santana do Mundaú; festa na
Comunidade Quilombola em Poço do Sal, Pão de Açúcar; nos dias 27, 28 e 29, o
Projeto Viva Zumbi dos Palmares e Mumbaça Cultural.
Valorizando
artistas negros e grupos da cultura Afro-brasileira
Mais de 40 atrações, entre
artistas e grupos locais, Airê Orum; Afoxé Ofá Omin; Grupo Ganga Zumba; Posse
Atitude Periférica; Civilização Negra; Nação Palmares; Reggae Muquém; Coco de
Roda Alto do Cruzeiro; Love Jah; Coletivo Maracatod@s; Povo de Exu; Maracatu
Raízes da Tradição; Afro Dorá Aiyê; Tiago Correia; França do Reggae; Ilê
Dandara; Capoeira Quilombo dos Palmares; Maracatu Baque Alagoano; Rogério Dias;
Orquestra de Tambores; Raízes de Zumbi; Um Reino Chamado Muquém; Afro Gurgumba;
Time da Quebra; Luana e 7 Flechas; Gustavo Gomes; Afro Zumbi; Coletivo Afro
Caeté; União de Mc’s; Banda Afro Afoxé; Ara Fum-Fum; Zeza do Coco; Igbonan
Rocha; Mel Nascimento; Janaína Martins; Coco de Roda Muquém; Samba de Coco
Muquém; Dança Afro Muquém; Afro Nação Dandara; Afoxé Ofá Omin; Grupo Ganga
Zumba; Posse Atitude Periférica; Civilização Negra; Nação Palmares; Vibrações;
Os Crespos; Flávio Renegado e Mart´nália.
Observação: Credenciamento
dos veículos para cobertura e entrevistas:
E-mail: fundacaopalmares@gmail.com
(61)
3424-0165 | 9831-0215
Assessoria de Comunicação
FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES/MinC
Fone: (61) 3424-0165 | 9831-0215
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Anajô realiza Xirê de Malung@s na sede da Coopvila
Durante o mês da consciência negra 2015, o Centro de Cultura e
Estudos Étnicos Anajô realiza um importante momento de integração,
formação e sensibilização por meio do Xirê de Malung@s (Roda/Encontro de
Companheiros/as de Luta) sobre o tema Pertencimento Étnico.
Nesse sábado(14.11), a atividade acontecerá na sede da Cooperativa Dos Catadores Da Vila Emater na Vila Emater II em Jacarecica, sendo destinada para: catadores(as) de materiais recicláveis, jovens e moradores da comunidade que se constituiu há mais de 30 anos, ao lado do antigo lixão de Maceió (desativado em 2010.)
Os parceiros são: Coopvila, Associação dos Moradores da Vila Emater II (Asmove) e o Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb).
O Anajô é uma organização não governamental sediada em Maceió(AL), fundada em 2005, e vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs).
Saiba mais: https://anajoalagoas.wordpress.com/
Nesse sábado(14.11), a atividade acontecerá na sede da Cooperativa Dos Catadores Da Vila Emater na Vila Emater II em Jacarecica, sendo destinada para: catadores(as) de materiais recicláveis, jovens e moradores da comunidade que se constituiu há mais de 30 anos, ao lado do antigo lixão de Maceió (desativado em 2010.)
Os parceiros são: Coopvila, Associação dos Moradores da Vila Emater II (Asmove) e o Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (Ceasb).
O Anajô é uma organização não governamental sediada em Maceió(AL), fundada em 2005, e vinculada aos Agentes de Pastoral Negros do Brasil (APNs).
Saiba mais: https://anajoalagoas.wordpress.com/
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Coletivo AfroCaeté realiza domingo afrocultural
Nesse domingo(15.11) às 14h, o Coletivo AfroCaeté realizará um ensaio aberto para comemorar o mês da consciência negra em sua sede (Rua Barão de Jaraguá, 381, Jaraguá, Maceió). Também terá roda de capoeira (Grupo Abadá Capoeira), a apresentação dos batuqueiros mirins do Afro Afoxé, Afoxé Oju Omim Omorewá, Bloco Maracutaia e Segura o Coco. Entrada gratuita!
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Bandas afros alagoanas
Durante a década de 1990, elas eram uma sensação em Alagoas! Todo mundo queria participar, imitar e prestigiar as bandas afros inspiradas nos grupos afrobaianos.
Esses grupos se espalharam em vários bairros da capital alagoana: a pioneira foi a banda afro Mandela (Jatiúca), Zumbi (Jacintinho), Afoxé (Trapiche), Tambores do Trapiche (Trapiche), Timbatuque (Trapiche), Ilê Axé (Feitosa), Axé Zumbi (Vergel), Civilização Negra (Vergel), e ainda, foram criadas a banda Afrolozzi (Associação Pestalozzi de Maceió) e a banda afro Meninos da Praça, um projeto de inclusão social integrado ao Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua. Também foram promovidas várias oficinas de percussão, dança afro e expressão corporal em União dos Palmares, Viçosa e Pilar, que desencadearam a criação das bandas: Afro Revolução, Afro Dandara, Afro Zumba, Afro Gurgumba, dentre outras.
Todas, utilizaram as cores da identidade africana (preto, verde, vermelho e amarelo) nos instrumentos e para caracterizar seus figurinos; as canções destacavam a ancestralidade, a negritude, a beleza do nosso povo, história e riquezas culturais.
Esses grupos se espalharam em vários bairros da capital alagoana: a pioneira foi a banda afro Mandela (Jatiúca), Zumbi (Jacintinho), Afoxé (Trapiche), Tambores do Trapiche (Trapiche), Timbatuque (Trapiche), Ilê Axé (Feitosa), Axé Zumbi (Vergel), Civilização Negra (Vergel), e ainda, foram criadas a banda Afrolozzi (Associação Pestalozzi de Maceió) e a banda afro Meninos da Praça, um projeto de inclusão social integrado ao Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua. Também foram promovidas várias oficinas de percussão, dança afro e expressão corporal em União dos Palmares, Viçosa e Pilar, que desencadearam a criação das bandas: Afro Revolução, Afro Dandara, Afro Zumba, Afro Gurgumba, dentre outras.
Todas, utilizaram as cores da identidade africana (preto, verde, vermelho e amarelo) nos instrumentos e para caracterizar seus figurinos; as canções destacavam a ancestralidade, a negritude, a beleza do nosso povo, história e riquezas culturais.
O objetivo era cantar, dançar, batucar e espalhar o axé por onde passavam, seja nas festas particulares, shows ou até mesmo arrastões culturais que reuniam centenas de pessoas pelas ruas das periferias. Após a efervescência, boa parte dos grupos suspenderam suas apresentações ou concentraram suas ações no mês da consciência negra.
Há um ano, os tambores voltaram a entoar, os antigos percussionistas se reencontraram para relembrar a fase de ouro e como uma grande brincadeira retomaram os ensaios. A partir de setembro de 2015, as bandas afros Mandela, Zumbi e Afoxé protagonizaram o projeto Juntos & Misturados, um espaço de entretenimento e valorização da cultura alagoana.
Nesses encontros mensais realizados nos seus bairros de origem, puderam contar com a parceria do Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano Quilombo (CEPA Quilombo), boi Cobra Negra, grupo de capoeira Filhos de Angola, movimento hip hop, Zona Norte, Coletivo AfroCaeté e o Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô/APNs. De acordo com os próprios organizadores, isso foi um fato inédito e ousado, já que no passado a rivalidade criativa impedia a integração e o principal objetivo era superar uma as outras.
No próximo ano, a proposta é fortalecer os grupos e participar das prévias carnavalescas e contribuir nos blocos afros, e quem sabe, as três estarão juntas novamente para celebrar a união, o pertencimento étnico e animar o movimento negro alagoano. Axé!
Fonte: Coluna Axé – 366ª edição – Jornal Tribuna Independente (10 a 16/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
Há um ano, os tambores voltaram a entoar, os antigos percussionistas se reencontraram para relembrar a fase de ouro e como uma grande brincadeira retomaram os ensaios. A partir de setembro de 2015, as bandas afros Mandela, Zumbi e Afoxé protagonizaram o projeto Juntos & Misturados, um espaço de entretenimento e valorização da cultura alagoana.
Nesses encontros mensais realizados nos seus bairros de origem, puderam contar com a parceria do Centro de Estudos e Pesquisas Afro Alagoano Quilombo (CEPA Quilombo), boi Cobra Negra, grupo de capoeira Filhos de Angola, movimento hip hop, Zona Norte, Coletivo AfroCaeté e o Centro de Cultura e Estudos Étnicos Anajô/APNs. De acordo com os próprios organizadores, isso foi um fato inédito e ousado, já que no passado a rivalidade criativa impedia a integração e o principal objetivo era superar uma as outras.
No próximo ano, a proposta é fortalecer os grupos e participar das prévias carnavalescas e contribuir nos blocos afros, e quem sabe, as três estarão juntas novamente para celebrar a união, o pertencimento étnico e animar o movimento negro alagoano. Axé!
Fonte: Coluna Axé – 366ª edição – Jornal Tribuna Independente (10 a 16/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
domingo, 8 de novembro de 2015
Sesc promove Oficina: Capoeira, Dança e Processo Criativo
O Sesc Alagoas, através da Coordenação Artístico Cultural (CARC), realiza nos dias 13, 20 e 27/11 a oficina “Capoeira, Dança e Processo Criativo”, com os professores Jailton Oliveira e Denis Angola, na Sala multieventos da Unidade Sesc Poço.
Serão ofertadas 10 vagas e as inscrições devem ser feitas através do e-mail: denisangola@gmail.com
Sobre a Oficina
Um espaço de pesquisa para articular dança em processo é a Capoeira. Na oficina serão abordados alguns elementos do jogo da capoeira, são a “Ginga”, a “Chamada”, que é um fragmento do jogo da capoeira angola, assim como o “Jogo de Dentro”.
Também será investigada a parte corporal, a partir da improvisação de contato, elemento que influencia o corpo a produzir diálogos em composições e que será forte referência para o processo criativo proposto na oficina.
Serviço:
Oficina: Capoeira, Dança e Processo Criativo
Local: Unidade Sesc Poço
Data: 13, 20 e 27/11/2015
Informações: 3326-3133
Fonte: Ascom/Sesc-AL
sábado, 7 de novembro de 2015
Cepec realiza oficina de elaboração de projetos sociais
No período de 9 a 12 de novembro, o Centro de Educação Popular e Cidadania (Cepec) realizará a oficina de Elaboração de Projetos Sociais e Captação de Recursos. Será no Instituto de Ensino de Alagoas – ITEAL (Rua Paraguassú, 244, Farol, por trás da Igreja dos Capuchinhos em Maceió)das 14 às 18h.
A atividade tem como objetivo capacitar profissionais de instituições do terceiro setor, empreendedores e gestores sociais, assistentes sociais, lideranças comunitárias, psicólogos, religiosos e outros profissionais que desejem escrever projetos.
A programação será dividida em cinco etapas, confira abaixo:
1º Momento:
- Introdução ao Projeto Social
- Diferenças entre Projetos Sociais e Projetos Empresariais.
- Passos metodológicos para elaboração de projetos sociais.
- Conceitos de Projeto Social
- Conceitos de Gestão Social
- O Gestor
- Ciclo de Vida de Projetos Sociais
2º Momento:
- Definição das necessidades, problemas e carências
- Análise de viabilidade – seleção de alternativas
- Metas e objetivos do projeto
- Escopo do projeto
3º Momento:
- Detalhamento dos recursos
- Cronograma
- Orçamento
- Riscos do projeto
- Elaboração da proposta do projeto – roteiro
4º Momento:
- Exercício Prática de Elaboração de projetos Sociais
5º Momento:
- Detalhamento do Projeto
- Estruturação
- Execução
- Encerramento do projeto
- Captação e Fontes de Recursos
- A visão do financiador
- Pesquisa sobre os principais fundos financiadores
A inscrição custa R$100 e dar direito a certificação.
Mais informações: cepec_al@yahoo.com.br / (82) 98885-2096 / 99304-0351.
Fonte: CEPEC
A atividade tem como objetivo capacitar profissionais de instituições do terceiro setor, empreendedores e gestores sociais, assistentes sociais, lideranças comunitárias, psicólogos, religiosos e outros profissionais que desejem escrever projetos.
A programação será dividida em cinco etapas, confira abaixo:
1º Momento:
- Introdução ao Projeto Social
- Diferenças entre Projetos Sociais e Projetos Empresariais.
- Passos metodológicos para elaboração de projetos sociais.
- Conceitos de Projeto Social
- Conceitos de Gestão Social
- O Gestor
- Ciclo de Vida de Projetos Sociais
2º Momento:
- Definição das necessidades, problemas e carências
- Análise de viabilidade – seleção de alternativas
- Metas e objetivos do projeto
- Escopo do projeto
3º Momento:
- Detalhamento dos recursos
- Cronograma
- Orçamento
- Riscos do projeto
- Elaboração da proposta do projeto – roteiro
4º Momento:
- Exercício Prática de Elaboração de projetos Sociais
5º Momento:
- Detalhamento do Projeto
- Estruturação
- Execução
- Encerramento do projeto
- Captação e Fontes de Recursos
- A visão do financiador
- Pesquisa sobre os principais fundos financiadores
A inscrição custa R$100 e dar direito a certificação.
Mais informações: cepec_al@yahoo.com.br / (82) 98885-2096 / 99304-0351.
Fonte: CEPEC
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Saurê Palmares: inscrições abertas para atrações culturais
Estão abertas as inscrições para grupos culturais e artísticos, oficineiros e expositores interessados em participar do Saurê Palmares 2015. A proposta de participação deve ser apresentada até o dia 10 de novembro em formulário padrão disponível na sede da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), na Avenida da Paz, 900, Jaraguá, entre 8h e 14h.
Para se inscrever, o proponente vai informar dados básicos do grupo e de seu representante, bem como oferecer informações sobre o espetáculo ou ação proposta, como histórico, número de componentes, release, fotos e sugestão de cachê para a apresentação.
Para se inscrever, o proponente vai informar dados básicos do grupo e de seu representante, bem como oferecer informações sobre o espetáculo ou ação proposta, como histórico, número de componentes, release, fotos e sugestão de cachê para a apresentação.
A seleção contemplará iniciativas voltadas para produção de objetos artesanais e comidas típicas, rodas de capoeira, oficinas de indumentária, penteados e beleza afro, além de apresentações artístico-culturais diversas, como danças, folguedos, música e teatro.
Sobre o Saurê
O Saurê Palmares chega a sua terceira edição e mais uma vez celebra a cultura afro-brasileira no mês da Consciência Negra. Este ano, a programação integra o calendário oficial em comemoração pelos 200 Anos de Maceió e acontecerá durante os dias 18 e 19 de novembro.
Em 2015, o projeto Saurê Palmares volta a agregar às suas atividades o exitoso projeto Giro dos Folguedos, que no mês da Consciência Negra contempla apenas grupos culturais de matriz africana e percorre uma rota de apresentações especial, a Rota do Saurê.
Para isso, a Fundação conta com o apoio do Ministério da Cultura (MinC), por meio do convênio nº 817572/2015, que prevê um investimento de R$ 201 mil para 100 apresentações de grupos de cultura popular, dentro da programação do projeto Giro dos Folguedos até dezembro de 2015. O convênio é fruto de emenda do senador Benedito de Lira (PP).
Fonte: Ascom/FMAC
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Afoxé Povo de Exu lança vídeo clipe
O Afoxé Povo de Exu convida a imprensa alagoana para a divulgação do seu segundo vídeo clipe produzido pela Panan Films. O almoço de lançamento acontecerá no domingo (08.11) às 14h, na sede do grupo localizado na Rua do Xangô nº 118 – Loteamento Bela Vista 2, Benedito Bentes 2, em Maceió. Será uma tarde agradável com apresentações culturais e muito axé.
Contatos: (82) 98866-7196 / 98866-5678.
Sobre o grupo:
___________________________________
O Afoxé Povo de Exu se apresenta com uma linguagem de revolução cultural introduzindo a dança, a música e as culturas populares do povo de terreiro para os palcos e ruas maceioenses de forma ousada, legitimamente alagoana. Também traz como foco desmistificar o preconceito, a intolerância racial, religiosa e ainda mais: espalhar a alegria do orixá Exu em suas danças, batuques, cantos, e santos.
Trajetória:
Em meados de 2013, o Afoxé Povo De Exu começou suas atividades com as oficinas de percussão no Ilê Axé Legionirê; casa religiosa de matriz africana que fica em uma das maiores periferias de Maceió, o Benedito Bentes.
As primeiras oficinas tiveram tanto êxito que em pouco tempo o afoxé já estava pronto pra ir às ruas com uma percussão originalmente afro, vinda dos tambores sagrados dos terreiros bantus.
O repertório do grupo é formado por músicas tradicionais e por músicas próprias, compostas, em sua maioria, pela artista Luana Costa Obá Orun Aràn, filha do terreiro, e moradora da comunidade.
O Afoxé Povo de Exu também oferece aulas de percussão voltadas à comunidade de forma gratuita, agrupadora, e são ministradas pela monitora de percussão, cantora, e compositora do grupo Luana Costa Obá Orun Aràn.
O nosso corpo de dança tem é formado pela dançarina, coreógrafa, educadora popular e especialista em dança afro Leide Serafim.
Nossos ensaios acontecem as terças e quintas a partir das 18h em nossa sede, e o nosso grupo está aberto a todos os que estiverem abertos a celebrações.
O grupo possui em média 35 componentes, duas músicas gravadas, um clipe lançado pela Panan Filmes, e várias apresentações em sua bagagem.
No momento, o grupo está em processo de gravação do segundo vídeo clipe. A produção audiovisual dá cor e imagem à música Povo de Exu que é a música carro chefe do grupo.
Fonte: Divulgação
(Foto: Jéssica Conceição / Texto: Luana Costa Obá Orun Aràn)
Fonte: Divulgação
(Foto: Jéssica Conceição / Texto: Luana Costa Obá Orun Aràn)
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Consciência negra x racismo
Novembro chegou e com ele o mês da consciência negra. O período faz alusão ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011.
Em julho desse ano, a Comissão de Cultura da Câmara Federal aprovou o projeto de lei 296/2015 que transforma a data em feriado em todo o País. A relatora na comissão, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) defendeu a aprovação da proposta, e agora, é aguardado o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). A data faz referência à morte de Zumbi em 1695, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil.
Trata-se de um momento estratégico para enaltecer a história e cultura afro-brasileira; exaltar o trabalho sociocultural desenvolvido pelos grupos afros e instituições do Movimento Social Negro; e principalmente despertar a reflexão sobre a realidade da população negra e dar visibilidade aos casos de racismo, injúria e intolerância religiosa. A prática desrespeitosa e criminosa é cotidiana, ocorre em diversos locais e atinge todo tipo de pessoa independente de classe social, gênero, idade e crença.
Na internet, os covardes destilam o seu veneno por meio de ofensas e piadas, para humilhar e intimidar de todas as formas. Infelizmente, os casos são recorrentes apesar das investigações, e ganham repercussão quando atingem artistas, jogadores de futebol e personalidades. Enquanto isso, cidadãos comuns tem sua autoestima destruída e muitas vezes não sabem como agir e se defender.
Diante da grande incidência dos crimes na internet, o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos encomendou a criação do “Monitor de Direitos Humanos”, é como ficou denominado o aplicativo criado pelo Laboratório de Estudos em Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O aplicativo foi lançado nesse mês, busca monitorar as postagens nas redes sociais que reproduzam mensagens de ódio, racismo, intolerância e que promovam a violência. Serão registradas as palavras-chaves em conversas que estimulem violência sexual contra mulheres, racismo e discriminação contra negros, índios, imigrantes, gays, lésbicas, travestis e transexuais. A medida permitirá que usuários sejam identificados e denunciados; e os dados ficarão disponíveis online.
Essa é mais uma importante iniciativa que fortalece a efetividade da Lei nº 7.716 de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. É importante ressaltar que os acusados(as) de injúria racial podem pegar até três anos de prisão, e o racismo considerado pode desencadear pena de até cinco anos.
Em julho desse ano, a Comissão de Cultura da Câmara Federal aprovou o projeto de lei 296/2015 que transforma a data em feriado em todo o País. A relatora na comissão, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) defendeu a aprovação da proposta, e agora, é aguardado o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). A data faz referência à morte de Zumbi em 1695, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil.
Trata-se de um momento estratégico para enaltecer a história e cultura afro-brasileira; exaltar o trabalho sociocultural desenvolvido pelos grupos afros e instituições do Movimento Social Negro; e principalmente despertar a reflexão sobre a realidade da população negra e dar visibilidade aos casos de racismo, injúria e intolerância religiosa. A prática desrespeitosa e criminosa é cotidiana, ocorre em diversos locais e atinge todo tipo de pessoa independente de classe social, gênero, idade e crença.
Na internet, os covardes destilam o seu veneno por meio de ofensas e piadas, para humilhar e intimidar de todas as formas. Infelizmente, os casos são recorrentes apesar das investigações, e ganham repercussão quando atingem artistas, jogadores de futebol e personalidades. Enquanto isso, cidadãos comuns tem sua autoestima destruída e muitas vezes não sabem como agir e se defender.
Diante da grande incidência dos crimes na internet, o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos encomendou a criação do “Monitor de Direitos Humanos”, é como ficou denominado o aplicativo criado pelo Laboratório de Estudos em Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O aplicativo foi lançado nesse mês, busca monitorar as postagens nas redes sociais que reproduzam mensagens de ódio, racismo, intolerância e que promovam a violência. Serão registradas as palavras-chaves em conversas que estimulem violência sexual contra mulheres, racismo e discriminação contra negros, índios, imigrantes, gays, lésbicas, travestis e transexuais. A medida permitirá que usuários sejam identificados e denunciados; e os dados ficarão disponíveis online.
Essa é mais uma importante iniciativa que fortalece a efetividade da Lei nº 7.716 de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. É importante ressaltar que os acusados(as) de injúria racial podem pegar até três anos de prisão, e o racismo considerado pode desencadear pena de até cinco anos.
Não podemos nos calar! Precisamos nos valorizar, lutar pelos nossos direitos e denunciar sempre!
Fonte: Coluna Axé – 365ª edição – Jornal Tribuna Independente (03 a 09/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
Fonte: Coluna Axé – 365ª edição – Jornal Tribuna Independente (03 a 09/11/15) / COJIRA-AL / Editora: Helciane Angélica / Contato: cojira.al@gmail.com
terça-feira, 3 de novembro de 2015
10º Seminário Negritude e Resistência da Uneal acontece em novembro
Evento terá palestras, atividades culturais e cortejo em Arapiraca
Foto: Ascom Uneal (Arquivo)
Carlos Alberto Jr.
Em novembro comemora-se no Brasil o Mês
da Consciência Negra. No âmbito da Universidade Estadual de Alagoas, a
temática ganhou espaço há exatos 10 anos, com a realização da primeira
edição do Seminário Negritude e Resistência. Neste ano, o evento
acontecerá entre os dias 16 e 18 próximos, em Arapiraca.
Organizado pelo Núcleo de Estudos
Afro-Brasileiros (Neab), o seminário tem como finalidade principal
promover o debate e intercâmbio de questões envolvendo as culturas de
matriz africana no Brasil e em Alagoas. A iniciativa pioneira tornou-se
ao longo desses 10 anos, a mais importante do interior do Estado e uma
das mais conceituadas da região Nordeste.
Nesses 10 anos, o Seminário Negritude e
Resistência já recebeu verdadeiros ícones da questão negra contemporânea
no Brasil, como ministros de Estado e pensadores. O coordenador do
Neab/Uneal, professor Clébio Correia de Araújo, pontua que o evento é
uma referência para os movimentos sociais negros.
“Temos orgulho de ter aberto espaço para
a temática negra dentro e fora da Uneal. Conseguimos dar abertura para
religiosos, capoeiristas, quilombolas de Arapiraca e de outras
localidades. Antes da realização do seminário, essas questões não eram
debatidas na Universidade”, destacou o coordenador.
PROGRAMAÇÃO DIVERSIFICADA
Neste ano, o 10º Seminário Negritude e Resistência terá uma programação diversificada. No dia 18, por exemplo, haverá um cortejo contra a intolerância racial em Arapiraca que irá percorrer ruas centrais da cidade, com saída da Feira de Artesanato Margarida Gonçalves, no Parque Ceci Cunha.
Neste ano, o 10º Seminário Negritude e Resistência terá uma programação diversificada. No dia 18, por exemplo, haverá um cortejo contra a intolerância racial em Arapiraca que irá percorrer ruas centrais da cidade, com saída da Feira de Artesanato Margarida Gonçalves, no Parque Ceci Cunha.
Na abertura que acontecerá no Auditório
Dona Bezinha, em Arapiraca, a partir das 19 horas, haverá a palestra
“Negro, Cultura e Poder”, com o antropólogo social pela Universidade de
São Paulo (USP), Jocélio Teles, que atualmente é professor da
Universidade Federal da Bahia. O estudioso também é coordenador o
Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos da UFBA e edita
a revista “Afro-Ásia”.
No dia 17, nos mesmos local e horário, a
Doutora em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp), Djamila Ribeiro fará a palestra “Feminismo Negro e
Intolerância Religiosa”. A também blogueira, é a maior referência atual
na temática negra no Brasil.
A programação ainda consta das
participações da pesquisadora pela Universidade Federal de Alagoas
(Ufal), Mônica Carvalho, e do estudioso carioca e representante do
Movimento de Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, Marcelo
Monteiro.
Além das palestras, na parte cultural,
haverá apresentações de diversos grupos culturais, como o Inaê, no dia
16; Arte Brasil de Capoeira, dia 17 e, encerrando, na última noite, o
Afoxé Povo de Exu.
Fonte: Ascom Uneal
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