Ocorreu no domingo, 19 de setembro, a 3ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa que teve como tema “Caminhando a gente se entende”. A atividade reuniu cerca de 100 mil participantes – católicos, judeus, ciganos, seguidores do candomblé e umbandistas – na Praia da Copacabana no Rio de Janeiro, e teve como principal missão chamar a atenção da sociedade sobre as formas de discriminação relacionadas às diversas crenças que sofrem cotidianamente em todo o mundo e com casos bem expressivos no Brasil.
Fundado em março de 2008, o movimento sem fins lucrativos é coordenado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), conta com a parceria de diversas organizações religiosas, instituições estatais e vítimas de intolerância religiosa de vários Estados.
Dentre os avanços adquiridos até agora estão: a Polícia Civil do Rio de Janeiro transformou-se em modelo para o resto do país, quando atualizou o sistema de registro de ocorrências com a Lei 7716/89 (Lei Caó), que prevê pena de 1 a 5 anos de reclusão para crimes praticados contra religiosos; e foi criado o Fórum de Diálogo Interreligioso, que conta com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Presbiterianos, Batistas, Kardecistas, Ciganos e minorias étnicas que elaboraram a base do Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa e entregou as propostas ao presidente da República.
A CCIR vem contribuindo para denunciar os inúmeros casos, inclusive, os praticados até mesmo pelos veículos de comunicação que demonizam ou permitem a prática de piadas preconceituosas executadas por seus profissionais. Uma das suas metas é distribuir nas delegacias, igrejas, templos, centros e terreiros o Guia de Luta contra a Intolerância Religiosa e o Racismo em todo o território nacional – a cartilha está sendo elaborada pelo professor e coronel da Reserva da PM Jorge da Silva, com a finalidade de orientar a sociedade civil diante de um caso de Intolerância Religiosa.
As formas de violência são diversas e os religiosos de matrizes africanas são um dos mais afetados com perseguição, termos pejorativos, a invasão nos barracões e destruição de imagens, repressão e aos trajes típicos em ambientes públicos, abordagem policial nas casas de axé alegando perturbação do sossego alheio, etc. Não podemos permitir que práticas abomináveis a exemplo do Quebra de Xangô de 1912 ocorrido em Alagoas retornem no Brasil... as pessoas merecem respeito e tem o direito de manifestar a sua crença. Axé!
Fundado em março de 2008, o movimento sem fins lucrativos é coordenado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), conta com a parceria de diversas organizações religiosas, instituições estatais e vítimas de intolerância religiosa de vários Estados.
Dentre os avanços adquiridos até agora estão: a Polícia Civil do Rio de Janeiro transformou-se em modelo para o resto do país, quando atualizou o sistema de registro de ocorrências com a Lei 7716/89 (Lei Caó), que prevê pena de 1 a 5 anos de reclusão para crimes praticados contra religiosos; e foi criado o Fórum de Diálogo Interreligioso, que conta com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Presbiterianos, Batistas, Kardecistas, Ciganos e minorias étnicas que elaboraram a base do Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa e entregou as propostas ao presidente da República.
A CCIR vem contribuindo para denunciar os inúmeros casos, inclusive, os praticados até mesmo pelos veículos de comunicação que demonizam ou permitem a prática de piadas preconceituosas executadas por seus profissionais. Uma das suas metas é distribuir nas delegacias, igrejas, templos, centros e terreiros o Guia de Luta contra a Intolerância Religiosa e o Racismo em todo o território nacional – a cartilha está sendo elaborada pelo professor e coronel da Reserva da PM Jorge da Silva, com a finalidade de orientar a sociedade civil diante de um caso de Intolerância Religiosa.
As formas de violência são diversas e os religiosos de matrizes africanas são um dos mais afetados com perseguição, termos pejorativos, a invasão nos barracões e destruição de imagens, repressão e aos trajes típicos em ambientes públicos, abordagem policial nas casas de axé alegando perturbação do sossego alheio, etc. Não podemos permitir que práticas abomináveis a exemplo do Quebra de Xangô de 1912 ocorrido em Alagoas retornem no Brasil... as pessoas merecem respeito e tem o direito de manifestar a sua crença. Axé!
Fonte: Coluna Axé - Jornal Tribuna Independente (21.09.10)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos sua mensagem!
Axé!